História My Sweet First Love - O Bilhete

Narração Diana 

Uma correria sem tamanho resume o dia de hoje, minha mãe faz aniversário, e eu com a ajuda da Susan estamos preparando uma festinha, está mais pra uma reunião pra amigos próximos e alguns parentes, caramba mas  não achei que isso dava tanto trabalho!

   Susan me ajudou na decoração que estava muito linda, Susan tem diversos talentos e esse um deles. O pior de tudo foi manter minha mãe fora de casa, tivemos que inventar um programa pra ela fazer com o papai na cidade e mesmo assim tivemos que convencer ela a ir.

- Diana corre aqui – Me grita da cozinha.

Saio da sala e vou até Susan, da porta já dava pra sentir um cheiro de queimado horrível.

- Quer colocar fogo na casa ? - Me aproximo dela

- Acho que a receita de torta de maçã não ficou muito boa – Puxa o tabuleiro.

- Você me disse que era a chef cuca, não sabe nem olhar uma torta no forno – Deboxo.

- Não sei o que pode ter acontecido - Pega o tabuleiro e põe sobre a mesma.

- Você é  muito ruim na cozinha Susan.

- Pode parar ou se não eu faço você comer essa torta queimada – Aponta o dedo pra mim.

- Você nem é doida - Ri.

- A não experimenta – Tira um pedaço.

-  Para – empurro a mão dela – Agora vamos ter que ver o que vamos por no lugar –  Escorei na mesa olhando  pra ela.

- Hum... eu posso sair e compra uma na padaria é o melhor que podemos fazer já são quase 8h.

- É, vai ser o jeito. Você paga, você que queimou- Dei de ombros e ri.

- E assim, deixa você sua folgada – Escora do meu lado.

- Não sou folgada, é justo!

- Eu vou – Aponta o dedo pra mim – Mas eu vou voltar .

- Aí  meu Deus , enlouqueceu de vez - Gargalhei.

Voltei pra sala e fui ajeitar algumas coisas, já são 7h30 e daqui a pouco alguns amigos dos meus pais vão estar aqui e eu ainda nem me arrumei, estou com uma blusa preta surrada, uma calça rasgada, cabelos presos, um verdadeiro show de horror.

   Estava tudo pronto e só a  Susan ainda não voltou, agora não sei se ela foi comprar a torta  ou plantar as maçãs, caramba que demora!

Limpo algumas coisas na cozinha até escutar alguém bater na porta.

- Aí Susan , por favor e só você abrir a porta – Grito enxaguando alguns copos.

Ouço  a porta sendo aberta e depois alguns passos vindo em direção à cozinha. Continuei lavando os copos e senti quando os passos cessaram parando bem perto de mim.

- Você demorou Susan, foi buscar a torta ou colher a maçã no jardim do éden? Já tem mais de meia hora que você saiu – Guardo os copos.

- Olha eu espero que não, por que tô faminto.

Parei e  virei, meus olhos encontraram com os do Mike e ele estava lindo, fiquei embasbacada, admirando aquela obra esculpida por Deus.

- Nossa... me desculpa achei que fosse a doida da Susan.

- Não tem problema – Piscou pra mim.

- Quantas horas são?

- Hum ...  - Olha o relógio no pulso - São 8 em ponto.

- Nossa mais e você é pontual ein - Brinquei.

- Não vou poder ficar muito tempo, então vim bem na hora pra poder aproveitar mais.

- Ah que pena ! - Digo com pesar.

- E realmente uma pena. O que é isso ? – Olha e aponta pra torta.

-  Essa é a torta que Susan fez, só não tá mais queimada por falta de espaço - Gargalhei .

- Meu Deus - Riu parando ao meu lado - Isso está horrível.

-  Não deixa ela ouvir você dizer isso, ela queria me forçar a comer só por que eu ri dela.

- Ela e má assim ? - Ri.

- Sim, muito má!

- Nem tanto né  acho que você mais que ela.

- por que ? - Olhei pra ele, virando um pouco o corpo.

- por que você está sendo má em ficar nessa bobagem e não voltar pra mim.

- Michael...

- Você sabe que é  verdade. Não tem nem pena de mim - Sorri e faz cara de deboche.

- Você está brincando?

- Não em relação de te querer de volta, isso não é novidade também pra você – Chega cada vez mais perto.

- Não faz isso - Digo sentindo o calor do seu corpo.

- Eu ainda não fiz nada, ainda – Me prendeu contra a pia.

- E o  que você está pensando em fazer? – Morde os lábios.

- Você gosta de me provocar não é? Mordendo essa boca gostosa ... Sabe como eu fico vendo isso ?

- Como ? – Suspirei sentindo um calor subir pelo meu corpo.

Me pressiona mais contra a pia e agora dava pra sentir o membro dele duro rocar na minha barriga.

Porra de homem gostoso!

- Está sentindo? – Sussurra no meu ouvido.

- Uhum – Fechei os olhos e responde perdida em sensações.

- Me dá sua mão - Segura meu braço - Pega ... – Leva a minha mão até seu membro exposto pelo pano da sua calça.

- Para Michael, daqui a pouco a Susan está  aí – Olhei por cima do ombro dele.

- Hum – Virou o rosto olhando por toda a cozinha – Não estou  vendo ninguém aqui – Volta olhar pra mim – segura com vontade amor.

Olhei pra ele  com aqueles olhos perversos,  já estava nessa altura totalmente excitada, minha calcinha molhada, então peguei e apertei pelo pano da calça e ele se escorou mais no meu corpo e gemeu contra o meu ouvido.

- Aaaah porra assim – Me pegou pela cintura e me pôs sobre a pia.

Começamos a nos agarrar e droga mais uma vez estou prestes a fazer sexo com ele, por que é tão difícil me manter sã perto dele, ele sempre me provoca com esses joguinhos e eu caio, ele sabe dar as cartas, sabe como me ganhar. E como um estopim,  um gatilho, uma granada prestes a explodir, era só ele encostar que já pegava fogo. Era combustão pura nos dois perto um do outro.

Narração Susan

Droga de fila de padaria tem uma hora que eu estou tentando pagar essa torta, não faz sentido nenhum uma fila na padaria, também era a única aberta a essa hora, tive que esperar, fazer o que né.

  Empurro a porta da casa de Diana com o pé por que segurava a torta com as duas mãos, ando até a cozinha e escuto uns barulhos, Diana desastrada chega ser uma calamidade. Escuto um outro barulho, e se a tia Rose estivesse aqui eu juro que ela já estava dando aqueles sermões dela. Caminho com cuidado até a cozinha por conta do meu salto e da casa de Diana ter  pisos escorregadios, do jeito que eu sou e capaz de  cair de cara nessa torta.

- Ah tia Rose aqui agora vendo você quebrar a cozinha dela, ela ia te matar ... – Paro com a torta nas mãos – Eita caralho!

  A cozinha parecia que tinha passado um tsunami, Diana e o Michael na maior pegação, nem ouviram eu falar e acho que não me viram também. A coisa está tão quente que eu teria que passar protetor solar pra fica ali. Gente esses dois são fogo mesmo. Ainda bem que cheguei agora mais dois minutos e, sei lá, o que eu ia ver. Diana se fingindo de santa, sabia que essa historinha dela de ficar com o  Michael só na amizade não ia rolar, ainda mais depois das coisas que eles viveram juntos, me conta outra essa não cola. Queria mais e que eles ficassem juntos definitivamente  e parasse com essas besteiras deles, que casal difícil, se ama e fica nessa porra toda hora. Virei saindo de mansinho, eu sou tudo, mais empata foda não.

Horas depois....

  Caramba, acho que agora já está bom ne, ninguém fode tanto assim. Caminhei e abri a porta, peguei Diana arrumando a blusa e Michael encostado na bancada.

-  Susan você demorou- Ri sem graça.

- É, demorei, estava uma fila lá você nem faz ideia – Pus a torta sobre a mesa – Boa noite Michael.

- Olá Susan – Ri – Como vai ?

- Bem , não igual a vocês mais bem – Gargalhei.

- Vou ao banheiro – Passa por mim e sorri pra Diana.

Ficamos eu e Diana na cozinha enquanto via Michael virar no corredor.

-  Sua danada.

- Ah? Que foi agora? – Faz cara de Sonsa.

- Depois fala que agora são só amigos, papinho furado.

- Do que você está falando?

- Da pegação que eu vi aqui na cozinha - Gargalhei alto.

- O que você viu? – Arregala os olhos espantada.
- Calma, não vi nada além de beijos e mãos quentes, mais ainda bem que era eu e não o tio John, vocês são loucos.

- Nossa não quero nem pensar se fosse papai.

- Safada, pegando o gato na cozinha  – Cutuco ela.

- Não sou safada, só que ele me provoca. Caramba está difícil.

- Diana fica logo com esse homem, você ama ele, olha a química de vocês isso não se ver em qualquer lugar , vocês se completam. Deixa se ser besta e mergulha logo de cabeça e fodas o resto.

- Susan não começa - Me repreende

- Garota para de ser teimosa - Bufei.

- Anda me ajuda a ajeitar a mesa – Vira  indo em direção à sala de estar.

   Diana acabou ajeitando a mesa sozinha enquanto eu ia atendendo as pessoas. São todos ótimas pessoas, familiares e amigos de John e Rose, estava tudo muito bom, muito maravilhoso até chegar a chata da prima da Diana, garotinha insuportável, seu nome e Julie.

- Diana a sem sal da sua prima está aí- Vou até ela e pego um doce sobre a mesa.

- Hum ... – revira os olhos – Tive que convidar ela  era isso  ou papai me matava.

- Vou fazer uma abaixo assinado pra remover esse entojo da sua família, garota chata.

- Oque seria de mim sem você? - Ri.

- Nada, eu sou sua alegria amor - Ri também-  Agora vai lá cumprimentar a chata de galocha.

- Eu vou e você se comporta – Aponta o dedo pra mim e sai.

As horas passaram e tudo estava correndo bem, até a sem sal da Julie começar a dar em cima do Michael, os olhos da Diana estão fuzilando a menina e não para de beber da vodka que eu trouxe,  estou vendo a merda feita.

Narração Diana

Não sei se eu estou louca, vendo coisas, mais  podia jurar que Julie está dando em cima do Michael.

- Diana você não quer parar de beber não amiga, já chega.

- Que porra é  aquela Susan ?

- E o que você está vendo, sua prima se atirando em cima do seu homem.

- Ela é uma vagabunda - Esbravejo.

- Ela é, agora chega de vodka – Puxa o copo da minha mão.

- Olha lá Susan,  ele até parece que está adorando, eu mato essa...

- Calma Diana, você já bebeu demais, se controla... 

Estavam sentados um ao lado do outro, eu e Susan a alguns metros de distancia, não consigo nem piscar, quem essa daí  acha que é. Continuei observando pra ver até onde ia a audácia dessa menina. Começou a falar no ouvido dele ate suas mãos começarem a passar no seu peitoral.

Ah isso não da pra aceitar!

- Diana não vai fazer nenhuma bobagem, Diana ...

Tenta me segurar, mas me solto e caminho até lá pisando firme, espumando de raiva.

- Aqui você não sabe que é feio dar em cima do namorado dos outros não? – Disse em alto e bom som e ela se espantou olhando pra mim.

- Não estou  vendo ele com ninguém aqui, Diana querida- Debocha.

- Ah não, eu vou te mostrar então- Fui pra cima dela e o Mike me segurou.

- Para Diana, vem vamos pra outro lugar.

- Você cala a boca e me solta que  vou dar na cara dela.

Digo nervosa com ele e com ela, olhei ao redor e a minha mãe estava prestes a me matar, percebo apenas no olhar de repreensão que ela me lança.

- Chega Diana – Me puxa pelo braço até meu quarto.

- Me solta- Entro emburrada no quarto.

- O que deu em você ? Enlouqueceu?

- E enlouqueci, vendo aquela.. aquela... aquela lá dando em cima de você- Gritei.

- Para de ciúme bobo.

- Vai defender ela agora? Você estava adorando né?

- Que? Pronto agora vai sobrar pra mim ? só acho que não era pra tanto, não precisava daquele escândalo em frente a sua família.

- Fodas,  não tenho que aceitar uma mulher dando em cima do meu homem.

- Seu homem é ? – Me puxa pela cintura.

- É , meu – Encarei seus olhos – Não chega perto dela.

- Eu não, vai que você me bate - Riu -  nervosinha.

- Idiota - Revirei os olhos.

- Mas sou seu idiota preferido né?

-  Sempre - Ri e encostei minha cabeça no seu peito.

- Vem, você está bêbada, vou dar um banho em você.

- Hum... só vai me dar banho ou vai tomar junto comigo?

- Olha eu acho que prefiro a segunda opção.

  Rimos um pro outro,  ele me pegou no colo até o banheiro, entramos debaixo da água de roupa e tudo, depois dele me despir  e me dar banho mesmo, fizemos amor , saímos ele me ajudou a vestir  minhas roupas, tambem a secar meus cabelos e no fim acabei adormecendo nos seus braços.

Acordei no  dia seguinte de ressaca e pronta pro esporro que ia levar dos meus pais, quando vi um bilhete do Mike na minha mesa.

“ Bom dia minha nervosinha. Eu queria ter visto você acordar mas não pude. Adorei saber que ainda sou o seu homem, mesmo que você negue hoje quando o efeito da bebida tiver passado, eu sei que era verdade. É uma pena que vou ter que ficar 5 semanas sem te ver, é  eu tive que vim pra Los Angeles, resolver algumas coisas e fazer alguns shows com meus irmãos. Espero que passe logo esses dias pequena , já estou  com saudade. Eu te amo!

                                  Michael. “

Se eu pudesse controlar o tempo pularia já pra daqui 5 semanas. Vai ser a 5 piores semanas das minha vida de novo ele longe de mim. Não sei o que era pior, mas com certeza as broncas dos meus pais não passavam nem perto de ter que ficar longe do homem que eu amo outra vez.