1. Spirit Fanfics >
  2. My Sweet Omega! >
  3. No.30

História My Sweet Omega! - No.30


Escrita por: Martin_Nunes

Notas do Autor


EU NÃO TINHA COLOCADO CAPA KKKKKK

* Couro de Anjos cantando *
É pessoal, o último capítulo chegou ಥ_ಥ
* música triste do Naruto *

Beijinhos e boa leitura!!

Capítulo 34 - No.30


Fanfic / Fanfiction My Sweet Omega! - No.30

–Será que já podemos pensar em um nome?– Leo perguntou.

O casal estava deitado na cama, naquela noite, a pedido do Ômega, eles se deitaram mais cedo, havia quase um mês que Adrian não dava aulas, visto que sua barriga já estava bem aparente, ele estava no quarto para o quinto mês de gestação, e mesmo que seus alunos insistissem para que ele, pelo menos, aparecesse para ver os ensaios, ele se sentia inseguro. 

Adrian estava usando um moletom de Leo, que era maior, além de ter o cheirinho do Alfa; estava deitado de barriga para cima e Leo ao seu lado, acariciando a barriga de seu parceiro. 

–Talvez, mas haha, não sabemos se vai ser menino ou menina.

–Porque você não quis. Haha, mas podemos pensar. Se for uma menina... poderia ser... Lily, ou Sophie, Abigail?

O ruivo riu.

–Abigail?

–Eu tinha uma vizinha com esse nome. Oh! Você sentiu?– Leo olhou sorrindo e com os olhinhos brilhando para seu Ômega.

–Sim... haha... Está desconfortável, meu amor?– Adrian passou suavemente a mão sobre onde sentiu a movimentação do bebê.

Por conta das mutações que foram feitas no DNA dos humanos, a gestação dos ômegas teve seu tempo reduzido de nove, para seis, no máximo sete, meses. Então o bebê daquele casal já estava bem desenvolvido, tanto que começou a se mover, fazendo a alegria dos pais.

–Mas e se for um menino?– Adrian perguntou olhando seu Alfa.

–Hm... estive pensando em Lucas, Hugo ou Noah. O que você acha?

–Hm... Sophie. É um nome bonito... Então Sophie se for menina e, haha, desculpa, mas estive pensando em Adam, ou Thomas, se for um menino.

–São bonitos. Adam, Sophie. Já imaginou se forem gêmeos?

–Não, por favor! Já estou com receio de criar um único filho, não me venha querer outro.– Adrian repreendeu a ideia, mas logo o casal riu. –É sério, um filho já vai dar bastante trabalho.

–Foi só uma suposição, eu sei que só há um neném aqui.– Leo ditou e então se sentou na cama, curvando o corpo e beijando a barriga de Adrian. 

–Desculpe não poder te ajudar com o teu Rut.

–Está tudo bem. Já estou acostumado. Mas olha, quando tivermos um tempo, eu não vou te deixar escapar.– O sorriso do Alfa passou a transmitir uma malícia que o ruivo conhecia muito bem.

–Leo...! Que pervertido! Haha!

O loiro então se aproximou do rosto de seu Ômega e o beijou, um beijo calmo, que logo se tornou mais intenso, com as línguas se envolvendo e Leo sugando com leveza o lábio de seu amante.

–Leo... Hah... não podemos.

–Não pretendo fazer nada, relaxe. Mas se ficar excitado, estaria tudo bem em te masturbar?

–Nh... A-acho que sim...

Adrian sorriu envergonhado e Leo o beijou novamente, algo calmo, Adrian subiu suas mãos para o rosto do amante e logo desceu para o tronco desnudo.

–Uh! Suas mãos estão geladas.

–Hehe, desculpe.– Adrian sorriu e Leo segurou as mãos alheias, deixando um beijo sobre a aliança que usavam na mão esquerda e um nas costas.

–Eu te amo.

–Eu também te amo. Ah!– Adrian sentiu seu bebê se mover novamente.

–O que foi?– Leo ergueu o corpo preocupado.

–Nada, só o bebê se mexendo. Acho que não quer que façamos isso. Haha.

–Nem veio ao mundo e já está interrompendo esses momentos?

–Leo! Haha! Não diga isso! 

Era engraçado ver que qualquer movimento desconfortável que Adrian desce, Leo já perguntava se deveria ligar para um médico. Era fofo vê-lo tão preocupado assim, mais ainda quando, em meados do sexto mês, o casal foi alertado de que uma cesariana deveria ser realizada, pois não havia como ser feito um parto natural, a data foi marcada e no dia vinte de março — esquecidos que só eles eram, perceberam mais tarde que era quando a primavera começava —, foram ao hospital, para que pudessem ter em seus braços aquela nova e frágil vida.

Apenas as mães do Alfa e do Ômega estavam no hospital quando o ruivinho foi para a sala de cirurgia; Leo permaneceu ao lado do ruivo durante todo o processo, conversando com ele e o fazendo respirar mais calmamente, o ruivo ria, pois via seu amante nervoso e quando escutaram o choro daquele tão pequenino bebê, tanto Adrian quanto Leo, começaram a chorar, chorar de alegria e alívio, tudo havia dado certo. Leo foi chamado para que segurasse o pequeno bebezinho.

–Meus parabéns– A obstetra que realizou a cesariana ditou segurando aquela pequenina criança nos braços, enroladinha em um paninho róseo, ainda com o corpinho sujo e bastante chorosa. –, é uma menina muito saudável.

Leo olhou surpreso para a médica ao escutar aquela frase.

–U-uma menina?! Haha! 

–Pode segurá-la.– A médica se aproximou do pai, estendendo o pequeno embrulho e deixando que o Lewis segurasse sua filha. 

–Uma menina...– Ele não parava de sorrir. –Oi, meu amor.– Segurou-a em seu braço esquerdo delicadamente tirou o paninho que lhe cobria o rosto, vendo ela soluçar por causa do choro, mas logo se acalmar. 

Leo olhou para a médica, como se pedisse para que mostrasse a pequena para seu Ômega. Ele então chegou perto de Adrian, que sorriu imensamente ao ver seu Alfa se aproximar com aquele bebê nos braços.

–É uma menininha, meu amor.– Leo voltou a chorar e inclinou minimamente o corpo, facilitando para que o ruivo visse a menina. 

–Ha...! Bem vinda ao mundo, minha princesa…– O ruivo ditou choroso.

–Vamos terminar os pontos e levaremos vocês para outro quarto, lá os avós poderão vê-la também, tudo bem?– A médica sorria também, eram raros os partos que fazia em ômegas machos e ver que aqueles pais estavam tão contentes a fazia sentir como se seu trabalho tivesse sido cumprido.

A bebezinha dormia serenamente nos braços do Alfa, que a balançava suavemente.

Minutos depois, o casal já estava no outro quarto, Adrian dava mamadeira para a bebezinha; a médica havia aconselhado que Adrian tivesse esse primeiro momento com ela, mas que ambos estivessem despidos, Adrian sem a camisa e a bebezinha apenas com um paninho sobre o corpo, aquele toque, pele com pele, era importante na recuperação pós parto, principalmente para Adrian, que não poderia amamentar sua bebezinha naturalmente. A menininha abria e fechava as mãozinhas, como se quisesse segurar algo. Leo estava sentado de lado na cama, então estendeu seu dedo destro para a menininha, que o segurou com força.

Leo olhou surpreso para seu Ômega, que não desgrudava os olhos da pequena.

–Ela é tão linda...– Adrian ditou por fim.

–Parece com você.

–O que?– Adrian perguntou risonho. –Ainda é muito nova para se dizer isso.

–Ela parece com você quando era bebê. 

–Ah. Haha. Bem, não posso falar nada contra.

–Filho?– A mãe de Adrian surgiu na porta, acompanhada da mãe de Leo. 

Ela entrou hesitante no quarto, seguindo para o lado esquerdo do, agora, pai; a mulher estava com uma face surpresa e ao se aproximar da cama, pôde vislumbrar a imagem de sua terceira netinha.

–Oh, meu amor... É... ela é linda.– A mãe do Bengtsson começou a chorar.

A mãe de Leo também se aproximou, mas ficando ao lado do filho. 

–Deuses...! Isso é... eu... nunca imaginei que vocês teriam filhos. Não assim, pelo menos!– A mulher está tão feliz e aliviada que tudo deu certo, ela sempre soube, pelo próprio Adrian, que eles pretendiam adotar! Mas uma criança, filha biológica de ambos! Nossa, aquilo chegou como uma bomba nas famílias! –Vocês já pensaram em um nome pra ela?

O casal mais novo se olhou e sorriu.

–Pensamos em Sophie.– Leo respondeu olhando para sua mãe. 

–Sophie Lewis Bengtsson.– O Ômega completou. 

–Onde está o pai?– Leo perguntou ao perceber que apenas as matriarcas estavam no quarto.

–Cuidando dos seus irmãos.– A Lewis respondeu.

–O seu pai está esperando por Ágda e Guto.– A mãe de Adrian respondeu acariciando as mechas vermelhas de seu filho.

O ruivo também logo percebeu que a bebezinha estava recusando a mamadeira, mas não sabia se poderia deixá-la arrotar, na verdade, não sabia exatamente o que fazer.

–Eu posso?– A mãe de Adrian pediu para cuidar dessa parte. Ela segurou a pequena nos braços e a deixou na vertical, segurando-a contra seu corpo e se balançando levemente. –Sei que não vai poder amamentar e como ela vai tomar muita mamadeira, vai precisar arrotar. Mas talvez ela vomite.

Ela explicou olhando o filho e o genro.

Aqueles primeiros momentos que os pais puderam ter com sua filha e com as avós foi extremamente agradável e tranquilizador, Adrian permitiu que a mãe de Leo também segurasse sua netinha, sua primeira neta, e a visse sorrir. Apenas após uns quatro dias, os mais novos pais puderam ir para casa, na qual uma surpresa lhes aguardava. 

Os pais, que chegaram mais tarde ao hospital, na verdade foram para a casa de Leo e Adrian e ajudaram Ágda a preparar um quartinho para o bebê, instalando um berço que ela havia comprado quando soube que seu irmão teria um filho, além de algumas coisinhas que o casal usaria com a bebê, claro que muitas eram da filha mais nova de Ágda, a qual já tinha dois anos e não usava metade das coisas.

Quando chegaram em casa, Leo e Adrian foram surpreendidos por Ágda e os irmãos de Leo, Emily e Jack, os quais estavam muito entusiasmados para ver a sobrinha. Ágda foi a primeira a segurar a menininha quando o casal chegou em casa, Sophie dormia calmamente e Ágda agiu com todo o cuidado para que não acordasse a menininha. 

Emily e Jack olhavam com encanto para a mais nova integrante da família e Jack fez birra quando soube que era uma menina. 

Ele queria um menino. Haha!

Aqueles primeiros meses foram os mais difíceis! Principalmente pelo casal estar aprendendo a como cuidar de um bebê, os choros durante a noite faziam ou Leo, ou Adrian, levantar para dar a mamadeiras ou trocar a fralda da pequena, além de terem que ligar para as avós, buscando meios de aliviar as cólicas de Sophie; eles dividiam bem as tarefas agora, e evitavam ao máximo brigar, algo normal entre eles, já que tinham visões bem diferentes um do outro. Adrian adorava ver Leo brincar com Sophie, principalmente quando ele a colocava sobre seu colo e segurava-lhe as perninhas e as balançava de um lado para o outro.

Algo que Adrian também descobriu foi o seguinte: Um dia, numa sexta-feira à tarde, ele estava olhando as correspondências e rasgava e punha no lixo aquilo que era inútil. Leo estava dormindo no sofá e a bebezinha estava deitada de barriguinha para cima no chão, chupando seu dedo e olhando curiosa o que seu pai fazia. Mas, ao Adrian rasgar outro papel, a bebezinha começou a rir, o que causou a mesma reação em Adrian.

Ele rasgou outro papel, Sophie riu novamente. 

–É engraçado quando o papai rasga os papéis?– Ele perguntou sorrindo e se levantou, pegou a bebê e se sentou na poltrona da sala, colocando a bebê sentada em seu colo, pegou outro papel e o rasgou, escutando ela rir. –O que é tão engraçado em papel rasgando?

Adrian ficou brincando com isso até a pequena ter soluços. 

Escutando as risadinhas de sua filha, Leo abriu os olhos, ainda sonolento, viu Adrian escorado na poltrona, Sophie estava escorada nele e soluçava com certa frequência.

–O que estão fazendo?– Leo perguntou esfregando o rosto amassado.

–Ela acha engraçado quando rasgo papéis. 

–O que?– Leo sorriu. –Ela está soluçando muito, dê um pouco de água pra ela.

Adrian olhou em volta, procurando pela mamadeira de Sophie, estava sobre a mesinha e ele pediu que Leo lhe alcançasse o objeto. Adrian logo estava com a bebê deitada em seus braços e quase deixando que ela segurasse a mamadeira sozinha.

–Talvez eu vá no estúdio hoje, quero ver como estão as aulas, Sanghee disse que os alunos estão sentindo minha falta.

–Eu tenho que dar aula hoje à noite.– Leo explicou se levantando e se espreguiçando. –Vou voltar só depois das sete.– Ele se aproximou de Adrian e deixou um beijo sobre a testa dele e um na de Sophie.

–Por que tão tarde?– Adrian perguntou tristonho.

–Apresentação dos seminários dos alunos e reposição dos dias em que fiquei em casa pra cuidar de vocês.– Ele explicou caminhando até a cozinha. –Vou fazer um café, você quer?

–Sim~!

Leo deixou o café passando, colocou uma camiseta e um tênis e desceu com seus pets por alguns minutos. Aliás, quando o casal chegou com a bebezinha, Sun e Moon estavam presos no quarto, os pais estavam com medo de que os pets acabassem machucando a bebezinha, mas na verdade eles a protegiam, eles serviam de apoio quando a pequena estava sentada, mas não era por falta de travesseiros ou almofadas, a verdade era que, sempre que os pais colocavam esses objetos perto de Sophie, Sun, ou Moon, apareciam, tiravam o objeto de perto e se deitavam a volta dela.

Quando voltou para o apartamento, Leo viu Adrian com a cabeça meio caída, o moreno estava quase dormindo e Sophie segurava a mamadeira sozinha.

O Lewis sorriu pela cena, tirou as coleiras dos pets e caminhou até Adrian, pegou Sophie e a levou até o quarto, deixou-a no berço e então voltou a sala, também pegando Adrian no colo e o levando até a cama. 

–Upa! Eu tenho que voltar pra academia.– Leo se sentou ao lado de seu namorado, ajeitando as madeixas que caíam-lhe sobre o rosto.

Leo sorriu e pensou novamente no dia em que se conheceram, poxa, Adrian era um garotinho tão frágil, tão amável e tímido. Se lembrou de quando eles estavam na sala da diretora e timidamente Adrian olhava para Leo, ele estava encantado com aquele rapaz de cabelos incomuns, mas quando Leo percebeu que era observado, ele também olhou para o Ômega, um pequeno, assustado e lindo Ômega. 

Se lembrou dos momentos mais felizes que passou com aquele rapaz, o primeiro abraço, o primeiro beijo, o primeiro 'eu te amo' e finalmente a primeira vez que fizeram sexo. Adrian estava tão envergonhado que sempre abafava seus gemidos, cobria o rosto e tentava esconder o corpo. Leo achava aquilo tudo tão fofo, que incentiva Adrian a se soltar mais, queria que aquele ruivinho lindo também aproveitasse.

–Eu te amo tanto...– Leo proferiu acariciando as madeixas alheias, se curvando e beijando a testa dele.

Aquele era o gesto mais puro que tinham entre si, um gesto que representava aquele eterno amor, proteção, carinho, cuidado e que a ligação deles era tão forte que nem mesmo a morte poderia os separar!


< ~ 🌨🌌🌨 ~ >


--/--/2200


–Isso...! Isso é incrível!! Como descobriu essas coisas, senhor Park?!– O Editor Chefe do Jornal elogia ao ler a parte da reportagem que falava da descendência de Gabriel. 

–A verdade é que realmente Gabriel Moraes é bisneto das cobaias Lúpus dos testes da Helix. Eu pedi uma entrevista com a mãe dele apenas para tirar isso a limpo, a verdade é que não somos assim porque quisemos, o Laboratório queria nos usar como testes, os Betas comuns que tem por aí são descendentes dos cientistas que monitoram as primeiras atividades dos Alfas e Ômegas, mas não tenho plena certeza se ainda há deles. A avó de Gabriel, ainda lúcida, graças aos Deuses, pôde me dar detalhes cruciais para essa reportagem, já que ela passou dezoito anos lá dentro, quando acharam que ela estava pronta para conhecer o mundo, já estava grávida de Helena Moraes, a mãe de Gabriel. 

–Isso é incrível! Mas... você não disse o motivo desses experimentos e testes.– O editor percebeu a falta daquela informação.

–Olha, isso nem Ana Júlia, a avó de Gabriel, pôde me responder, nem ela sabia porque tinha que passar por tantos exames, sempre disseram que era pro bem dela ou coisas assim.– Jiwon explicou. –Mas ela disse que, não querendo causar furdunço, o governo tem documentos sobre esses testes e as cobaias e os motivos que levaram ao que somos hoje.

Aquela conversa deixou o editor e a todos os que leram, após a publicação, aquela pequena, mas não declarada, homenagem a quem pensou em fazer com que os humanos evoluíssem, intrigados! Não levaram dois dias para que todas as comunidades dispostas nas Coreias, buscassem por respostas, importunando os chefes de Estado e o representante daquele país. 

Duas semanas depois do feriado, e com a notícia ainda ardente em uma incógnita que merecia ser revelada, o presidente da Coreia fez um pronunciamento. Ele também não sabia muito do que, ou porque, foram feitos esses experimentos, mas os documentos que encontraram puderam explicar parte daquilo.

–O mundo que nossos bisavós, tataravós conheciam, caiu no caos e na guerra!– O presidente havia começado seu discurso se desculpando por sua ignorância sobre todo aquele absurdo. –Países que nunca conhecemos, ou teríamos a chance de conhecer, Rússia, Estados Unidos, Irã, França, Brasil, África do sul, Japão, Austrália! Todos esses países se dividiram em potências nessa guerra, mas esse desentendimento não durou um ano; naquele tempo, nossa Coréia era dividida em duas, a do Norte e a do Sul, e a Coreia do Norte, aliando-se com os Estados Unidos, lançou diversos tipos de bombas em nossos territórios, me refiro a todos os países do mundo!! 

"O Laboratório Biogenético Helix foi o responsável por salvar as vidas e culturas desses países, oferecendo, para aqueles que queriam refúgio, uma condição! Que se tornassem parte de seus experimentos, com isso, e após os lançamentos das bombas, foram chamados duas mil e quinhentas pessoas, em cada país do mundo, mas, uma das principais condições, era ter o corpo apto para absorver as células ou Alfas, ou Ômegas. Aqueles que não eram aptos, eram enviados de volta para suas casas, em meio ao caos, mas apenas adultos entre dezoito e trinta anos eram aceitos para os testes, e com essas pessoas fundaram nosso país! A vitória da guerra veio a favor dos aliados ao Japão, Inglaterra e Coreia do Sul, que cortaram ligações com o restante dos países, assim se isolando. Alguns meses depois, perderam a comunicação com a Inglaterra e depois, Japão."

"Realmente muitos dos Betas que perambulam por nossas ruas, são filhos e netos dos cientistas que monitoravam as primeiras gerações desse novo país, mas depois de um tempo, alguns betas começaram a se interessar pelos Alfas e pelos Ômegas, então surgiram os mestiços. Isso é tudo o que sabemos, não podemos sair do nosso país por conta da radiação que há lá fora! Calcula-se que ainda se levem mais de quinhentos anos para que possamos sair, ainda protegidos! Eu peço a compreensão de vocês com tudo isso!"


--/06/2201


–Amor!– Gabriel chamou pelo seu Ômega. –Amor!– Ele havia acabado de voltar do mercado, havia comprado algumas coisas para um churrasco que fariam na casa dos Moraes. –Ah, aí está você.

Ele caminhou até o quarto e viu seu Ômega sentado na cama, o computador no colo e seus olhos vidrados na tela.

–Amor~!– Gabriel caminhou até a cama, recebendo apenas um olhar de seu Ômega. –Péssima hora? 

–Não, só estou cansado.– O garoto suspirou e fechou seu notebook. –Essa parte da estória está acabando comigo. 

–Sobre o que é dessa vez?– O, agora, moreno, se sentou ao lado do outro, vendo-o tirar o notebook e a almofada de seu colo e se virar para si. –Amor, divórcio, alguma crônica?

–Nada em especial na verdade. Só sobre como um garoto foi enganado pelos pais.

–Ainda pensando nisso? Hey, sabe que eles fizeram aquilo pelo seu bem.– Gabriel ditou segurando a mão de seu noivo e deixando um beijo sobre as costas da mesma. –Esqueça isso, okay? Quando nos casarmos, você vai trocar esse sobrenome, é o que você quer, não?

–Gabi, o que aquelas mulheres fizeram foi errado, uma tentou me abortar, eu sei que se ela não conseguisse alguém para me cuidar, ela teria me deixando em qualquer canto. Agora, minha mãe, Park Eunbi, pelo menos deveria ter dito que eu era adotado! Porra, até meu irmão sabia que não éramos filhos legítimos dela! 

–Amor, esqueça isso, sério! Eu vi como ela ficou envergonhada quando você perguntou quem era a sua mãe biológica, eu sei que elas só queriam que você tivesse uma vida melhor. Agora, vá tomar um banho, vamos ir para a casa dos meus pais daqui meia hora, está bem?– Gabriel pediu deixando um beijo na testa do Park. –Ah é! Adrian disse que iria também.

Gabriel havia se levantado da cama e tirou a camisa que usara a manhã inteira.

–Sério? 

–Sim, ele disse que toda vez que fala seu nome, Sophie sorri.

–Ela é tão bonitinha, viu que o cabelinho dela é loiro? Puxou ao Leo.

–Sim! Aliás, haha, eu estive imaginando sobre sermos pais.

–O que? Haha!– Jiwon também se levantou e saiu do quarto, sendo seguido pelo noivo. –Olha, eu não posso engravidar. Sou um Ômega, mas não tenho meu útero desenvolvido, sabe disso.

–Não me referia a você precisar engravidar, sabe que podemos adotar.

–Gabriel, eu não quero ser estraga prazeres, sabe que essa ideia é tentadora e adorável, mas... você é um Lúpus, meu amor. Sabe que é difícil que Alfas como você possam receber a guarda de uma criança.

–Amor.– Gabriel viu seu Ômega se virar para pegar uma toalha e aproveitou para lhe abraçar. –Não tem nada a ver com isso, sabe que se eu não tiver nenhum problema com violência, cios e desequilíbrios, podemos ser aptos para isso.

–Gabriel, meu amor, escuta– Jiwon se virou para o noivo, segurando o rosto dele com as duas mãos e o impedindo de virar o olhar. –, cuidar de uma criança, de um bebê, não é como ter um animalzinho de estimação. Não é uma decisão que se toma da noite pro dia, não é algo que se diga "vamos lá e adotar uma criança", tem todo um processo legal em cima disso, é demorado e muito cansativo.

–Eu sei disso, mas se demorarmos mais... Eu sei que você quer ser pai, você vive me falando sobre como suas primas são crianças adoráveis, até seu sobrinho gosta de você! Amor, podemos cuidar de uma criança.

–Vamos resolver isso depois, está bem? Eu quero, e muito, ter um filho, mas isso é assunto para outra hora. Vamos logo, seus pais devem estar esperando. 

Jiwon então deixou um beijo nos lábios do Moraes e por fim se afastou. 

Minutos depois, o casal estava saindo para ir a casa dos Moraes, que, assim como na casa dos Bengtsson, expunha a bandeira brasileira logo na entrada.

Havia música e muita gente conversando, mas antes de entrarem, viram o carro de Adrian e Leo chegando, os quatro amigos se cumprimentaram e então entraram, os pais de Gabriel foram muito receptivos e logo Sophie estava fazendo amizade com o sobrinho de Gabriel, eles tinham seis meses de diferença e o garotinho era super cuidadoso com a pequena, claro, Adrian estava o tempo todo do lado, ele era cauteloso. 

Aquela tarde foi divertida, Gabriel ensinou Jiwon algumas danças, músicas e puderam trocar os parceiros, Jiwon dançando com Adrian, Gabriel com sua mãe e Leo com a irmã de Gabriel. 

–Então, o casamento já tem data?– A mãe de Gabriel perguntou a Jiwon quando eles se sentaram para comer. 

–Ainda não, na verdade. Estou muito ocupado ultimamente, talvez no outono, não?– O Ômega respondeu olhando para a sogra.

–É uma boa época, não vai estar tão quente, e também é mais bonito.– A irmã de Gabriel disse limpando a boca de seu filho, que havia se sujado com um molho.

–Eu gosto do outono.– Gabriel disse. 

–Você nasceu durante o outono, filho.– A mãe voltou a se pronunciar. –Vai ser um casamento bonito. E você Adrian? Vocês tem planos para algum casamento?

–Hm? Ah, sim. Na verdade Leo e eu somos casados apenas pela lei. A verdade é que não teríamos como pagar por uma festa ou coisas assim, e também eu não sou muito desse tipo de festa.

–É verdade, Adrian prefere festas mais agitadas do que as de um casamento.– Jiwon explicou, se lembrava das boates em que eles iam, foi numa dessas que o sueco encontrou o inglês. –Ele e o Leo sempre se divertiam muito, haha!

–Vocês já se conheciam?– Amanda, a irmã de Gabriel, voltou a perguntar.

–Éramos amigos no colégio, nós dois fazíamos aula de dança, me formei na área e Jiwon é um dos meus alunos agora.– Adrian explicou sorrindo. 

–Leo defendeu o Adrian numa briga, o coitadinho do meu Hyung sempre era alvo daqueles estúpidos.– Jiwon disse acariciando a cabeça de Adrian e sorrindo ao vê-lo corar. –E foi assim que esses dois aqui se conheceram. 

–Sério?– Amanda olhou impressionada para o casal de amigos.

–Adrian estava sendo importunado por uns alfas babacas, eu só fiz o que era certo, protegi aquilo que é meu.– Leo disse beijando a bochecha do marido. 

Perto das sete da noite, Adrian e Leo disseram que precisavam ir para casa, estava ficando tarde e a filha deles já estava dormindo desde as seis. Amanda também disse que voltaria para casa, mas os pais insistiram para que os irmãos e os genros ficassem na casa. Amanda e a esposa concordaram, porém Jiwon hesitou um pouco, não queria incomodar os sogros, mas Gabriel conseguiu convencê-lo.

O Moraes tinha algumas roupas antigas suas na casa dos pais, e tais serviram direitinho do Park, mas a calça ficou um tanto larga, quando Gabriel saiu do banheiro, viu o Park com um grande livro nas mãos, ao se aproximar, percebeu ser um álbum de fotos. 

–Eu nunca vi essas fotos.– Jiwon comentou.

–Esse é um álbum do colégio, só tem fotos minhas e de alguns colegas aí, das festas que íamos, das bebedeiras e de alguns rolos que meus amigos e eu tínhamos.

O garoto mais velho ia passando as páginas e viu uma em que Gabriel, lá com os seus dezessete anos, estava aos beijos com um outro rapaz, pareciam ter a mesma idade.

–Wow! Gabi! Quem é esse aqui?– Jiwon se virou para o noivo, não pôde evitar se sentir ciúmes, pois, na foto, aqueles dois pareciam estar bem apaixonados. –Era um dos teus namorados?

–Hum... deixe me ver.– Gabriel se sentou ao lado do Park, pegou o álbum de fotos para ver se se lembrava do rapaz daquela foto. –Ah! Sim! Na verdade foi só aquela noite, ele era um cara que eu conheci naquela festa, ele era mais velho que eu e um Alfa bem charmoso.

–Ficou com Alfas?– Jiwon parecia intrigado e sorria impressionado.

–Algumas vezes, poxa, eu estava numa idade que eu queria testar de tudo. Aí acabei fazendo algumas coisas com ele.

–Tipo o que?

–Sexo?– O rapaz respondeu meio envergonhado, se lembrava perfeitamente daquela noite. –Qual é! Já fazem quase nove anos que isso aconteceu, ele e eu estávamos bêbados e aí a gente acabou brincando por um tempo.

–Qual era o nome dele? Se lembra?

–Por que quer saber disso?– Gabriel perguntou risonho.

–Sei lá, vai que eu conheço.

Gabriel apenas riu, Jiwon era péssimo em esconder quando estava com ciúmes.

–Hm... acho que era Eren, ou Eerin! Ah, era Eerin! Sim, me lembro dele! Aliás, o namorado dele era meu aluno, ele pegou dois semestres comigo no ano passado. 

–Sério? Então vocês já se viram? 

–Sim, mas acho que ele não lembra de mim, quando o vi ele estava com o cabelo rosa.– Disse apontando para o próprio cabelo. –Mas olha, que tal pararmos de falar de namoros antigos e pessoas que não estão mais nas nossas vidas, e focarmos em nós dois?

Gabriel largou o álbum na cama e se ajoelhou entre as pernas de seu noivo, olhando-o com desejo.

–Gabriel, é a casa dos teus pais, não podemos fazer isso aqui!– Jiwon argumentou olhando para a porta e então voltando ao Moraes.

–Não vamos transar, apenas quero chupar você.– Gabriel sorriu malandro, exibindo suas presas.

–Ah! S-seu pervertido...!– Jiwon cobriu o rosto quente e desviou seu olhar, aquela deliciosa sensação ansiosa tomava seu corpo novamente, ele começava a ficar desejoso apenas com o pensamento de se ter na boca do mais novo.

Gabriel então puxou o braço do Park, beijando-o com calma, não querendo assustá-lo.

–Não faça muito barulho, okay? 

–Nhh...– Gabriel passou sua mão com certa pressão sobre o pênis do noivo, vendo-o morder o lábio inferior e lhe apertar o ombro desnudo. –Gabi...

–Você ficou mais sensível, por quê?– Gabriel subiu suas mãos à barra da camisa de Jiwon, puxando-a para cima e a tirando do corpo dele.

Gabriel começou a deixar beijos no tronco alheio, mordendo-lhe e deixando alguns suaves chupões pelo peito.

–Mhh...

O maior chupava os mamilos de Jiwon, mas antes de começar a descer pelo tronco dele e o puxar a roupa íntima, Gabriel beijou seu amante, da forma que só ele sabia fazer, da forma que fazia o menor se arrepiar e se deixar levar pelo seu desejo e pela luxúria.

–M-hah... Hah... 

–Eu te amo tanto... tanto...– Gabriel ditou com a testa escorada na do moreno, que lhe levantou o rosto e se beijaram novamente.

Dessa vez mais apressado, mais ansioso, mais ardente!

Gabriel acariciou as coxas de seu amante, subindo do joelho para a cintura e então puxando a roupa íntima e vendo seu amante já excitado. O Moraes olhou mais uma vez para Jiwon e por uma última vez eles se beijaram, então Gabriel desceu, beijando o peito, o abdômen, a virilha e a cabecinha do pênis do Park, vendo vacilar e tremer com o suave toque.

–Haa...

O Alfa corou ao escutar aquele gemido, ainda era incomum ver o noivo proferir tais sons. Seu corpo estava arrepiado e quente, era incrível saber que só ele poderia fazer Jiwon vacilar e tremer daquela forma, só ele o faria se arrepiar com beijos na nuca e que só ele veria aquele rostinho contorcido em uma face erótica, aquela sensação era indescritível, isso fez o Moraes pensar no quão sortudo foi por ser o Alfa do Park, com tantas pessoas por aí! Foi ele que o destino decidiu deixar ao lado do pequeno Ômega, como um anjo da guarda, não, como um amante! Uma pessoa que o protegeria, que o daria amor, atenção e prazer. Muito prazer, assim como fazia agora.

Gabriel sentia seu amante lhe puxar os cabelos e o via apertar o lençol da cama quando não tentava abafar seus gemidos, seus arfares e suas súplicas para que o rapaz parasse.

–G-Gabi... Mphh... E-é suficiente... Hah!

O garoto mais novo não escutou seu parceiro e continuou a lamber e chupar o falo rijo do Park, via que ele estava ficando cada vez mais sensível, as pernas trêmulas mostravam ao Moraes que seu amante estava a ponto de gozar.

E aumentando a força com a qual chupava a cabeça do pênis de Jiwon, Gabriel pôde ver o amante cair na cama, arqueando as costas e agarrando ambas as mãos em seu cabelo, então escutou a respiração pesada e ofegante, podendo sentir também que o pênis do moreno pulsava em sua boca.

–Ha... ha... Gabi... para...

–Mhh...

Gabriel passou sua língua uma última vez desde a base até a cabeça do pênis ainda ereto e então engoliu o líquido do garoto.

–É doce, como os teus... feromônios.– Gabriel disse, deixando seu noivo constrangido, ele também estava ofegante. 

Ele subiu pelo corpo de Jiwon, deixando beijos por onde passava e então beijando-lhe os lábios. 

–Quero te levar num lugar amanhã à noite. 

–O-onde...?– Jiwon ainda tentava se recuperar do orgasmo.

–É uma festa. Um tipo de baile.

–Um baile...? Você participa de bailes?– Jiwon pensava que era um daqueles em que as pessoas dançavam em pares, usando vestidos e ternos.

–Não é esse baile, é um ao estilo Brasileiro.

–Okay... mas não vou desgrudar de você.

–Nem precisa. 

Eles estavam se beijando de novo quando, acidentalmente, a mãe de Gabriel entrou no quarto. Jiwon escutou o som da porta e logo se afastou, assustado, de Gabriel, fazendo o possível para esconder o corpo, assim como Gabriel que se constrangeu e se afastou de Jiwon.

–MÃE!! 

–AH! DEUS! GABRIEL!! Me desculpem!!– A mulher se desculpou e fechou a porta, mantendo-se fora do quarto. –Estou tão acostumada com esse quarto vazio, me desculpem!

–Tudo bem, mãe, mas bata antes, Deus! Que vergonha... Haha!

Não tem graça, droga...!– Jiwon repreendeu seu noivo, agora sim Jiwon estava com o rosto vermelho.

–Se veste.– Gabriel pediu a Jiwon e então foi até a porta. –Que foi mãe?– Gabriel abriu um pouco a porta e viu sua mãe com um travesseiro e edredom nos braços.

–E-eu vim trazer umas coisas a mais, caso vocês ficassem com frio, mas não esperava que já tinham adiantado a lua de mel!

Me desculpe por isso, dona Helena! Não vai acontecer de novo!Jiwon ditou de dentro do quarto.

–Não se preocupe, Jiwon! Aconteceu o mesmo com Amanda agora há pouco.

Os três riram e Gabriel aceitou as coisas que a mãe trouxe, dessa vez, Gabriel fechou e trancou a porta do quarto, deixou aqueles tecidos sobre a cama e se aproximou de seu noivo, que lhe olhava abraçado aos próprios braços, Jiwon sorria docemente e Gabriel se aproximou dele, lhe abraçou, beijou a testa e depois os lábios.

–Desculpe por isso, esse quarto é o de visitas, ela costuma guardar algumas coisas aqui, então… 

–Tudo bem, não se preocupe com isso.– Jiwon sorriu e logo abaixou o olhar e escorou sua cabeça no peito do noivo, pensando no que, na verdade, estava escrevendo pela tarde. Será que deveria dizer a Gabriel que também pensava em adotar uma criança? Era melhor que ele soubesse... –Gabi.

–Hum?

–Na verdade– Jiwon se afastou um pouco do Moraes, ainda mantendo o abraço, mas o olhando nos olhos. –, eu estava fazendo nossa inscrição para nos candidatarmos para uma adoção. Só que ainda preciso imprimir e que esteja assinada por nós dois.

–O que?– Gabriel não pôde deixar de olhar surpreso para seu Ômega, sorrindo logo em seguida. –É sério?! P-podemos fazer isso?!

–Claro! Eu estive pesquisando sobre isso, estava só esperando pra te contar. Se assinarmos a inscrição, vamos passar por uma entrevista, individual, depois por uma palestra, uma assistente social vai avaliar nossa casa, rotina e relacionamento, se formos aprovados nessa parte, talvez possamos receber a guarda provisória de uma criança.

–Que incrível!!– Gabriel abraçou seu Ômega e rodou o corpo. –Podemos ser pais!

–Tem outra coisa que não preenchi, que é que tipo de filho queremos.

–Isso podemos resolver depois. Haha! Vamos ser pais! Que incrível! 

–Mas essas coisas demoram a ficarem prontas, talvez devêssemos adiantar a data do casamento?– Jiwon já estava preocupado com as datas, a pretensão deles era a de se casarem antes de outubro, dali a quatro meses, mas estavam tão animados para serem pais que adiantaram a data para o final da primavera, em setembro.

Foi cansativo, estressante e satisfatório, aqueles meses foram a mais rígida prova de amor e paciência pela qual eles passaram! Jiwon pediu um afastamento de uma semana em seu trabalho para que pudesse focar nos detalhes finais do casamento, como eles também não tinham tanto dinheiro guardado, ajudar a desmontar as coisas da festa também foi necessário. A lua de mel foi perfeita, principalmente quando descobriram que seus amigos e familiares haviam preparado uma surpresa, eles juntaram todo o dinheiro que conseguiram e pagaram por um hotel na cidade de Jeongdongjin, onde fica localizada a comunidade francesa, eles puderam passar sete inesquecíveis, e incrivelmente prazerosos, dias naquele hotel e quando estavam no último dia lá, Jiwon recebeu um e-mail que dizia para comparecerem às uma palestra sobre adoção!

Ali, a vida deles virou do avesso! Mas não para algo ruim, dado que uma criança pode trazer muitas alegrias à vida de um casal, e principalmente à vida deles! Mas foram mais de dois longos meses para que conseguissem a guarda definitiva da criança, no início a menininha ficava tímida e medrosa de ter com dois homens como seus cuidadores, mas quando ela começou a se mostrar com características Alfa, foi mais fácil de criarem uma intimidade, principalmente com Jiwon, que era mais carinhoso e apesar dela ser Alfa, ainda era uma menina, e precisava de uma atenção materna, mesmo que ela tivesse dois pais.

Gabriel e Jiwon estavam felizes na vida de casados e agora com uma filha. Jiwon perdia as contas de quantas vezes agradecia por ter aquele homem ao seu lado, por ele ser carinhoso e amoroso. Agradecia por ele ser seu destinado e por ser a linha vermelha que lhe amarrava ao brasileiro como um gostoso abraço, assim como estavam agora. Mas uma coisa que bagunçou a vida deles foi quando os jornalistas e sites de fofoca descobriram onde eles moravam, eles buscavam por respostas para as mutações e achavam que o casal sabia de alguma coisa, mas eles estavam tão perdidos quando os repórteres. 

Passados alguns meses missões de exploração começaram a ser enviadas para fora da Coreia, em um intuito de ver se havia a possibilidade de vida novamente… mas a radiação impedia qualquer coisa de crescer ou se reproduzir sem mutação, mas em alguns lugares isolados, ilhas no meio dos oceanos foram pouco, ou nada, afetadas pela guerra e nelas haviam pessoas vivendo pacificamente, como se nada tivesse acontecido, a euforia das pessoas se comparava a quando foram enviadas as primeiras pessoas ao espaço. 

Mas infelizmente... nenhum dos nossos protagonistas pôde viver para ver a recolonização do mundo, dessa vez algo consciente, algo que não destruiria a vida novamente. Talvez tenha sido bom o fato de que todos viveram em conjunto, assim puderam ver mais perto como outras culturas lidavam com seus problemas, mas uma utopia? Isso nunca seria possível, pois apesar de grandes mudanças, boa parte do mundo continuava como era, hipócrita, sem alma, sem piedade das coisas ao seu redor, estávamos muito melhor, mas ainda cometendo os mesmos erros...


~ FIM? ~


Notas Finais


Aaaah, vcs acham mesmo que eu vou deixar vcs na vontade de ver três casais se pegando? Nana nina não!
Aguardem, pq pode sair a qualquer momento

Beijinhos e até o próximo capítulo!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...