Coloco o pote de biscoitos em cima do balcão da cozinha enquanto Teddy ficava mexendo nos talheres da gaveta, peguei o telefone e pedi uma pizza de queijo e um refrigerante de uva, puxo Teddy pela manga de sua blusa e o trago ao lado do sofá da sala, ele se senta enquanto eu fico rodeando a sala pensando no que perguntar primeiro, ele acompanha meus movimentos com os olhos e diz:
- Jiminie pare de rodar, está me deixando enjoado.
- Jiminie? Não somos tão próximos para você ficar inventando apelidos assim!
- Sempre te chamei assim - Ele diz cruzando os braços.
- NÃO! Você já está me deixando confuso.
- Jimin, bem que você poderia me dar um nome melhor, quando você escolheu esse nome você tinha apenas 5 anos de idade.
- Te escolher um nome, não sou seu dono.
- Na verdade é sim, porque seu pai me deu pra você como um presente.
- É realmen... Espera! Então você realmente é o Teddy.
- Estou tentando te dizer isso faz muito tempo.
- Tá, mas como? - Eu digo sentando no sofá ao lado de Teddy.
- Três meses antes do seu pai morrer ele sabia que sua mãe não cuidaria bem de você, ele sabia que ela não te daria o amor e o carinho que você realmente merecia, foi aí que ele arriscou sua própria vida pela sua felicidade, ele chamou uma feiticeira para me enfeitiçar e quando ele morresse eu criaria vida.
- Mas ele morreu e você não criou vida!
- A divida foi paga mas... Na verdade, ele está pagando mas não na terra.
Foi aí que eu me lembrei da foto que eu peguei na preciosa caixa do papai, peguei a foto da mulher no meu bolso e mostrei para Teddy dizendo:
- Por acaso é essa mulher? - Digo segurando a foto é mostrando para o mesmo.
- É essa mesma! - Ele diz e olha para mim com uma expressão surpresa.
"Quem é essa mulher?"
- Por acaso você sabe o nome dela? - Eu digo observando a foto a procura de algum registro.
- Não, por acaso gosta dela?
- Não.
- E meu nome? Não quero mais ser chamado de Teddy. - Ele diz fazendo um bico com a boca e cruzando os braços.
- Birrento, depois penso nisso agora vou tomar um banho, se a pizza chegar pegue a chave dentro do armário que está junto do dinheiro.
- Tá.
Subo as escadas e vou até o banheiro, ligo o registro e entro na água quente, começo a sentir uma tontura muito forte, minha cabeça doia e senti uma vontade de vomitar, meu estômago revirava que me fez sentir um forte mau estar.
- Teddy! Teddy.
Eu ouço ele subindo as escadas apressado, ele entra no banheiro e diz:
- Jimin! Jimim! O que aconteceu?
- Estou com tontura Teddy acho que vou desmaiar. - Eu digo segurando no braço de Teddy que me ajudava a me manter de pé.
- O que eu faço Jimin, estou assustado.
- Teddy... - Eu apenas vi tudo se escurecendo aos poucos, até minha visão ficar completamente preta.
Abro os meus olhos e acordo no hospital, olho para o lado e vejo Teddy deitado na minha barriga e respirando lentamente, movimento minhas pernas e Teddy acorda se contorcendo e diz:
- Jimini... Jimin, você acordou. - Ele diz passando a mão em seus olhos irritados.
- Sim... O que eu tenho?
- O médico disse muitas coisas estranhas e eu não entendi nada.
- Agora eu posso estar morrendo e eu nem sei.
- Jiminie não diga isso! Não viveria sem você. - Ele diz e logo após cora ficando vermelho como um tomate.
- Não me chame assi... Aí minha cabeça.
- Cuidado, não se esforce muito.
Ele se aproxima de mim e fica passando a mão delicadamente no meu cabelo, eu fico olhando para sua boca enquanto ele falava, tudo aconteceu em câmera lenta, tudo a minha volta parou, e eu podia apenas vê-lo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.