História My Trafficker Father - Hiatus - Eu já te amei !

Sábado, 7 de março.

Às 3:15 da manhã.

~Mackenzie Bieber~

— Meu Deus, Wesley. - falei rindo da história que ele contava de quando era pequeno.

— Não ! - ele riu. — Eu precisava daquilo então, acabei fazendo. Fiquei com coçeira na bunda por um tempo indeterminado ?! Fiquei, mas me aliviei.

— Você é doido. - comentei, eu não estava aguentando de tanto rir.

— Para de rir, coçou muito. - ele ficou emburrado. — Não ria !

— Desculpa...mas é incontrolável… aí caramba. - limpei a lágrima que escorreu pelo canto do meu olho.

— Não é impossível que não tenha feito nada do tipo quando era menor. - ele sussurrou enquanto olhava para o teto do laboratório de ciências.

— Eu acho que a coisa mais radical que eu já tenha feito foi ter desenhado um pipi no rosto do tio Chris. - comentei pensativa.

— Isso é básico perto dos meus acontecimentos. - ele se gabou.

— Claro, ir para um sítio se enfiar no meio do mato e sentir vontade de cagar, depois de ter feito vai lá se limpar com folha de sei lá o que, para depois a bunda ficar coçando ?! Quem nunca fez isso não é mesmo ? Super comum na infância. - debochei.

Ele ficou em silêncio e eu segurei o riso.

— Mas você realmente fez o pipi... aqueles pipizão na cara do Chris ? - Wesley me perguntou rindo.

— Foi o seu irmão e quem levou a culpa fui eu.

— Então, isso não conta. Não vale. - ele protestou.

— Vale quando você está junto e ainda leva a culpa. - cruzei os braços e olhei para cima decidida de que valia e ponto.

— Não, não vale.

— Eu levei a culpa, eu estava desenhando florzinha e depois veio seu irmão intrometido querendo me dar aulas de como era os pipis. Claro que vale. - quando eu terminei de falar alguém bate a porta e fala:

— Jace está aqui ? - Adel abriu a porta e entrou olhando ao redor.

— Não, pra mim ele estava com você na sala 13. - comentei me sentando e olhando para Adel que parecia um pouco preocupada.

— Ele não estava comigo quando acordei para ir ao banheiro. - ela disse eu me levantei.

— Ele já deve voltar. - Wesley se pronunciou pela primeira vez.

— Já faz mais de uma hora, eu já mexi no celular, fui ao banheiro, já bebi água... e nada.- Adel respondeu.

— Ok. Você que quer que procuramos com você ? - me levantei arrumando meu pijama.

— Sim, por favor.

— Tudo bem, melhor nos separarmos. - dei uma sugestão e os dois concordaram.

— Vou procurar no refeitório e no terceiro andar. - Wesley avisou saindo da sala.

— Vou ver se ele está na área das piscinas, na área das quadras e no pátio. - comentei e sai vendo Adel confirmar.

Estava indo em direção ao pátio quando duas criaturas infernais entrou na minha frente com o celular nas mãos.

— Mack, faz uma pose. Esse pijama precisa aparecer no blog. - Stacy estava pronta para me fotografar quando eu apenas disse indignada:

— Não ! Eu já disse para pararem de me fotografar e fazer minha imagem pública.

— Que isso, menina ? Você nunca disse isso. - Sam disse se fazendo de sonsa, mais do que já é.

— Todos os dias eu falo para vocês pararem, mas não me escutam. Essa será a última vez que aviso. - falei seriamente e elas me encararam descrentes.

— Está nos ameaçando ? - as duas cruzaram os braços e me encararam intimidadora.

— Foi só um aviso, eu vou estar realmente ameaçando quando minha paciência estiver esgotada com vocês. E eu não estou brincando, não duvidem do que sou capaz. Vocês não me conhecem !- sorri falsamente e sai esbarrando nelas, que ficaram paradas lá que nem duas idiotas no meio do corredor.

— Jace, você está aqui ? - minha voz fez eco pelo pátio mas ninguém respondeu então, sai para procurar na área das piscinas. Estava analisando uma por uma até ouvi uma voz bem familiar.

— Você já foi pescar dona flamingo ?

Me aproximei mais da terceira piscina e vi Jace deitado sem camisa,apenas de calça, em uma bóia de cisne no meio da piscina, e ainda continha uma latinha de cerveja nas mãos.

— O que está fazendo ? - perguntei mas acho que ele não me viu.

— Agora você não é mais tímida, né Dona Flamingo ? - Jace riu enquanto fazia carinho no pescoço da bóia cisne. — Então, o que me diz de fugir comigo ?

— Cê tá louco ? - falei e me aproximei mais da piscina.

— Pô, você ia adorar minha casa. Minha piscina é bem maior que essa e você seria feliz com o Hércules. - Jace disse atropelando as palavras.

— Quem é Hércules ? - acabei murmurando.

— Ele é um flamingo pretão muito gatão. - ele me respondeu.

— Meu Jesus, não existe flamingo preto. - falei e fui até Jace.

— Claro que existe ! - o garoto bêbado rebateu com o cisne.

— Jace. Hey, Jace ! - tentei chamar sua atenção para mim.

— Mack ! Que bom ver você… Humfp… caralho, cê viu esse soluço ? - ele começou a rir e parecia muito feliz em me ver, pois sorria e me chamava com as mãos.

— Você está muito longe, vem pra cá você ! - falei e estiquei os braços, ele me olhou meio drogado e se sentou no cisne. Ele jogava seu corpo para trás e arrastava a bunda no cisne para tentar chegar a mim, uma cena até que engraçada de se ver.

— Isso ! - falei sorrindo quando o mesmo pegou minha mão mas em vez de ele tentar sair da piscina, o Jace ficou parado parecendo estar esperando eu ditar o que ele tinha que fazer. — Agora tente sair da piscina... - mandei.

O garoto olhou para os lados depois desviou para a água e então, avistou a borda da piscina aonde eu estava agachada de joelhos. Quando eu ia começar a dizer como ele podeira sair o mesmo ficou de joelhos na bóia, me fazendo pensar na merda que ele podeira estar pensando em fazer. Então, Jace tentou ficar de pé. Convenhamos que era uma pessima ideia até para os sóbrios imagina para os bêbados.

— Jace, senta. - mandei, mas o mesmo me ignorou. — Senta, Jace. Isso não vai dar certo ! Senta... - nem terminei de falar e ele colocou um pé na borda da piscina e outro ainda estava na bóia que ia se afastando lentamente fazendo Jace gritar de desespero, mas eu puxei ele. O garoto caiu de joelhos e deitou no chão com a respiração descompassada e começou a rir feito louco.

— O que é tão engraçado ? - perguntei.

— A Dona flamingo quase me fez cair na água, só porque chamei ela de encalhada ! - ele gargalhava, então segurei o riso para demonstrar que eu não estava para brincadeiras.

— Ok, levanta. Você sabia que deixou sua namorada preocupada ? - mandei me levantando do chão e olhando para ele autoritária.

— Mas eu disse para ela não se preocupar, que você também estava encalhada e que podiam sair juntas para ter a noite das encalhadas. Já que vocês duas são encalhadas. - ele comentou outra vez.

— Se você falar mais uma vez essa palavra, eu te empurro nessa piscina. - falei entre dentes.

— Não faça isso comigo. - ele fez biquinho. Jace sentou no chão e colocou a latinha de cerveja na boca só que não tinha nada, já que ele derramou tudo no chão quando saiu da piscina. Então, ele arremessou a latinha para longe e me olhou melancólico. — Posso te contar um segredo ? - perguntou do nada.

Jace se levantou e se aproximou de mim, bem próximo mesmo já que eu podia sentir o cheiro da cerveja que emanava de sua boca.

— Eu já te…humpf... amei. - ele soluçou. — Te achei muito interessante e por isso joguei aquela bolinha de papel em você. - Jace já estava cambaleando, então acabou me abraçando para se manter em pé. — Pois eu não sabia como puxar assunto, aquele foi o único jeito de me aproximar... Humpf... Só que acabei me apaixonando por outra pessoa, o sorriso dela é incrível e a Adel me faz se sentir completo sem nenhuma parte faltando… - ele soluçou outra vez. — Só que eu ainda te amo, não entenda mal, apenas como amiga. Eu te amo, tá bom ?! Eu não vou te deixar nunca, porque eu te amo demais e não cabe dentro mim ! - ele me abraçou fortemente fazendo eu querer fugir, mas ele me abraçou ainda mais. — Você me ama também, né ? - a voz dele saiu meio chorosa.

— Sim, Jace. Eu também te amo. - falei passando as mãos por suas costas, eu não via a hora dele me largar e querer voltar para Adel.

— Que bom, a Adel também te ama ela fala o tempo todo de você ! - ele sorriu e eu retribui.

— Legal. Vamos voltar para sua namorada, ele está preocupada !

— Tudo bem. - ele me largou e então saímos da área da piscina com ele escorado em mim, já que não conseguia nem se manter em pé direito. — Você realmente é uma amigona. - acabou por me dar um beijinho na cabeça, me fazendo rir. Ele ficava muito carinhoso bêbado, era engraçado.

Continua...