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História My unbrekable stigma - Lotte pt 2


Escrita por: Babi217

Notas do Autor


Oii gente! Acabei de terminar a segunda parte de Lotte para vocês, espero não ter demorado muito dessa vez.
Enfim, quero deixar vocês informados que eu vou postar um on-shot especial do Jimin, porque, obviamente
é aniversario dele dia 13, então, se vocês quiserem ler fiquem de olho.

Capítulo 10 - Lotte pt 2


Fanfic / Fanfiction My unbrekable stigma - Lotte pt 2

Stigma 10

 

Ponto de vista Ren:

Já falei que odeio o mundo humano? Se já, vou falar mais uma vez, eu odeio esse mundo sem graça e ridiculamente apertado! Agora para piorar a minha já “agradável” situação, Sana decidi me pôr em uma universidade com esses seres inferiores, e tudo por causa da garotinha de cabelo castanho. Se eu não tivesse tanto medo de Lady Sana eu nunca pisaria um dedo sequer nesse lugar imundo, “aprendendo” coisas triviais e mundanas.

Tenho que acabar com isso de uma só vez, e admito que seria bem mais fácil se aquele anjinho de meia tigela não estivesse no meu pé. Céus, essa missão em si não era nada simples, o maior problema era só saber metade do plano, já que ela não me quis contar o resto, e isso me deixa curioso para saber o que exatamente o conselho tem em mente.

Ponto de vista Taehyung:

Sentado em um banco em frente a aquele lugar, eu esperava nem tão pacientemente pela minha nem tão querida protegida. Horas já deviam ter se passado e eu estava começando a me irritar com a espera, quem poderia me jugar? Cheguei aqui de manhã e já deviam ser umas seis horas da tarde.

Contudo meu coração pulou de alegria ao ver uma silhueta muito familiar acenando para mim, não porque sua presença era reconfortante e sim por não aguentar mais ficar olhando para as flores feito um idiota.

- Taehyung, não sabia que saia no mesmo horário que eu e Ren? – Ela falou sorrindo.

- Ren? – Perguntei, já não gostando muito do rumo da conversa.

- Sim, ele também sai agora, falando nisso, cadê ele? – Olhou para os lados procurando aquele cara.

- Estou aqui!

- Onde você estava? – (S/n) perguntou, mas Ren simplesmente mudou de assunto.

- Estava pensando em sairmos, tem um parque aqui em Seoul que é muito legal, acho que o nome era Tote, Loque, algo do tipo.

- O correto é Lotte, Lotte World. – Falei ganhando a atenção de ambos. – Eu já pensei em ir lá, mas não deu muito certo...- Abaixei a cabeça, aquele lugar me dava memorias que não eram tão boas.

- O que foi Kim? Medinho da montanha russa? – Ren disse me provocando, em resposta, só lhe encarei.

- Bem, eu acho uma boa ideia! – (s/n) falou tentando quebrar o gelo.

- Então vamos, está bem na hora do nosso metrô chegar. – de novo, falei me lembrando do passado, acho que esses fantasmas não vão largar do meu pé, o irônico mesmo é que eu sou um deles.

Ao entrarmos na estação era bem perceptível o clima pesado que emanava entre mim e o outro cara, que a cada minuto me deixava mais convencido de que algo estava errado com sigo. Apesar de tudo dou graças pelo fato de que os transportes coreanos são eficientes o suficiente para que as pessoas cheguem ao seus destinos mais rápido, e assim foi, em um piscar de olhos eu já estava andando de cara para a um parque enorme e brilhante.

- Nossa! – Ela exclamou ao dar de cara com a vista, isso não foi surpresa, o Lotte era realmente outro nível, mas também eram inegáveis os flashes de memória e o aperto no meu coração. Por mais dor que eu sentisse tinha que manter forte na frente da suposta ameaça.

- Gostou (S/n)? – Ele perguntou.

- Gostar? Eu amei! – Falou dando pulinhos, que eu podia até considerar fofos, podia. – Nunca vi nada igual no meu país.

- Nem eu. – O outro disse me fazendo olhar para ele.

- Você não é coreano, Ren? – Disse o encurralando.

- Vivi boa parte da minha vida na América. – Falou sorrindo de lado, o que me deixou louco para socar aquela carinha dele.

- Ata. – Começamos a andar até a entrada onde compramos alguns tíquetes e fui aí que percebi que o park na verdade tinha uma parte interna também, o que eu tinha que admitir ser bem da hora.

Os brinquedos eram vários e eu preferi nem dar palpite em qual iriamos e qual não iriamos, não me leve a mal, Lotte é bem legal, mas eu não estava com humor para isso, prefiro ficar calado e em paz fazendo o meu trabalho. O engraçado é que preferir é uma coisa, poder é outra.

- (S/n), porque nos dois não vamos juntos naquele. – Ren apontou para uma das atrações, eu consequentemente olhei para onde estava apontando e vi um túnel cor de rosa com vários corações. Ele não podia estar falando sério, túnel do amor? – Qual é, vai ser legal! – Disse quando viu ela hesitar.

- Bem, eu...- Antes que pode-se terminar eu a interrompi.

- Estou com fome, vamos comer. – Falei pegando sua mão, sabia que em outro cenário eu estava parecendo alguém com ciúmes, mas eu só queria evitar que ela ficasse muito próxima desse cara, como disse, eu não confio nele.

- Pode ir comer, eu e ela vamos naquele brinquedo. – Falou pegando sua outra mão. Ok, aquele cara queria mesmo arranjar confusão.

- Não estou afim de ir sozinho. – Disse puxando ela para o meu lado.

- O problema é seu. – Ele a puxou para si.

- Olha só eu...- Dessa vez não consegui terminar de falar pois ela me interrompeu.

- Acho que prefiro comer primeiro Ren, além do mais, não sou muito fã de brinquedos escuros. – Ela diz em tom de desculpa e entra no mini restaurante. Antes que pudesse segui-la aquele menino passa na minha frente trombando no meu ombro. Mas que cara de pau!

- Senhores, posso lhe ajuda-los com algo? – A atendente perguntou.

- Eu vou querer um bolo desses aqui, e vocês? – (S/n) perguntou.

- Vou querer um muffin. – Falei olhando para o cardápio.

- Só café. – Ren disse suspirando.

- Quem vai pagar a conta?

- Eu pago! – Ele falou. Será que estava tentando impressiona-la com isso? Que idiotice, isso não rola no meu turno.

- Não, eu pago. – Falei.

- Já disse que vou pagar, Kim.

- Eu insisto.

- Eu pago. Você já conseguiu o que queria vindo aqui, agora me deixa pagar. – É claro que eu não dei o braço a torcer e continuei a discutir, sabia que aquilo era ridiculamente infantil, mas não podia deixar que ele pagasse de legal na frente dela, se não seria bem inevitável uma amizade ou algo pior, já disse, e vou dizer mais uma vez, esse cara é problema.

A atendente estava ficando sem graça e provavelmente nos expulsaria dali se ela não tivesse se intrometido.

- Moça, deixa que eu pago, quanto ficou a conta? – Perguntou seria.

- Aqui senhorita. – Entregou o papel com o preço final. – Obrigada. – Falou ao finalmente receber o pagamento.

- Imagina, eu que agradeço. – Se não tinha como piorar o clima ficou horrível depois daquele acontecimento, comemos em silencio e saímos em silencio, até que eu não me incomodava com isso, mas aí o boca aberta acabou com a paz, de novo.

- Sabe, que tal sairmos amanhã, só nos dois. – Disse olhando para ela.

- Eu...

- Ela não pode ir! – Gritei desesperando. Caramba, esse cara é bem persistente.

- E porque não? – Ele perguntou.

- (S/n) vai sair comigo amanhã.

- Vou é? Você nem me convidou. – Ergue-o a sobrancelha.

- Eu esqueci de comentar. – Falei constrangido. – Mas tenho certeza que tive a ideia primeiro!

- Como é? Isso não tem nada a ver, eu falei primeiro, eu levo primeiro.

- E quem disse?

- É a logica, obviamente. – E lá estávamos discutindo mais uma vez essa noite.

- Aposto que ela prefere a minha companhia!

- Só louco para passar mais que dois segundos no mesmo ambiente que você, Kim.

- Digo o mesmo, Ren.

- Já chega vocês dois! – Ela gritou, ficando em nossa frente, nem tinha percebido que ela estava quase sendo esmagada entre nós dois. – Poxa, achei que seria divertido sair com meus amigos novos, mas vocês ficam brigando como gato e rato, ou pior, como duas crianças do primário. – Disse fazendo ambos calarem a boca. – E quer saber, não quero sair com nenhum dois até a aprenderam a agir de acordo com sua idade, passar bem! – Falou saindo correndo em direção a saída.

- Viu o que fez? – O cara perguntou.

- O que eu fiz? O que você fez! – Gritei – Pensa que não sei quais são suas intenções com a garota, pensa mesmo que não sei que você não é humano? – Falei lhe encarando sério e para minha surpresa ele só sorriu, um sorriso bem estranho.

- Parabéns Kim Tae, não é tão burro assim. – Riu com escarnio. – Do mesmo jeito, acho que ainda não sabe muito bem no que está se metendo. – Voltou a me olhar sério.

- Do que está falando, o único que não sabe no que está se metendo é você!

- Será mesmo? Deixe me ver, por acaso já adivinhou o que eu sou?

- Obviamente, um ser sobrenatural.

- Mas qual espécie? – Me calei. – Foi o que pensei, porque tenho pena vou te dizer uma coisa, eu sou um anjo da guarda, verdadeiro. – Deu ênfase na última parte.

- Olha aqui, se Myungsoo souber que está interferindo nos assuntos do conselho ele vai...- Fui interrompido por sua risada.

- Assuntos do conselho? Myungsoo? Você realmente dá pena, soo-ah pode até trabalhar para eles, mas ele não tem direito de fazer essas missões secretas, se eles soubessem ele já estaria preso e o único motivo para eles não saberem é porque Sana ainda está encobrindo essa estória.

- Do que está falando? Quem é Sana? – Falei desesperado.

- Pergunte para o Myungsoo, não é ele que te pois nessa furada? Só não te garanto que não vai se decepcionar. – Disse indo embora e me deixando sozinho com uma cara de tacho.

- O que está acontecendo? – Falei comigo mesmo e comecei a sair correndo dali, andei meio perdido pelas ruas escuras da cidade até que virei em um beco familiar. As paredes estavam pichadas com coisas desconexas e o chão sujo com uma coloração vermelha preocupante, mas não dei a devida atenção pois comecei a gritar impacientemente o nome daquele anjo da travessia que só me dava problema.

- Myungsoo!

- Myungsoo, apareça de uma vez! – Gritei mais alto. – Precisamos conversar agora.

- Garoto, cale a boca, desse jeito vai nos meter em encrenca!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Obrigada por lerem!
Espero que tenham gostado e até! <3


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