História My Wolf - Neve, Neve e Natal...

POV LILY LUNA.

                É NATAL, É NATAL, MANHÃ DE NATAL.

- Isso é incrível! – falo me deitado e fazendo um anjo na neve, Scorpius esta me olhando em pé como se eu fosse louca, mas ele esta lindo, mesmo que a neve no seu cabelo seja imperceptível sua roupa preta é um ponto destacável, e seu gorro e cachecol verdes são fofos eu acho...

- Você é doida? É só neve – diz ele me olhando de cabeça pra baixo, não sou eu que to de cabeça pra baixo.

- Não Scorpius não é só neve, é a felicidade em branco – falo pegando um pouco e fazendo uma bola, e taco na cara dele, ele limpa a cara, seu nariz está vermelho e ele esta com cara de poucos amigos, achei que ele ia dar meia volta e ficar com raiva de mim, mas ele se abaixou fez uma bola e mandou ver... Na árvore por que abaixei a cabeça bem na hora, e ficamos lá em uma animada guerra de bola de neve, ate ficamos exaustos e caímos no chão, vermelhos e com frio, eu enroscada nele e ele enroscado em mim, dei um beijo, e ele subiu em cima de mim, não deixando todo o seu peso descer sobre mim, uma pequena presa dele, pude ver seus caninos e agora tenho que admitir estou com medo que ele literalmente me coma (N/Harry: como assim comer?).

- Sabia que estou adorando essa trégua?

- Como assim trégua? – pergunto, e me lembro do que a Domi me disse “só idiotas respondem uma pergunta com outra pergunta” então acho que somos duas idiotas.

- Ah você sabe faz dois dias que não temos brigas ou ataques, acho que realmente faz tempo que não posso fazer isso... – ele me beija – Ou isso... – me beija o pescoço, se apóia no cotovelo – e isso... – pega minha perna e me deixa, mas pequena e seca do que nunca estou vermelha, pelo frio, pela ventania, por ele – isso. – ele me beija mais intensamente, segura meu cabelo e percebo que suas mãos medem a minha cabeça, ele é maior e eu menor, o total oposto “Acho que opostos se atraem” penso.

- EU AMO O MALFOY! – grito feito uma doida.

- EU AMO A POTTER! – rimos e nós beijamos.

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                Entramos no salão principal, espalhado neve por todos os lados, tomara que ninguém escorregue, olho para a diferença entre Sonserina e Grifinoria, são bem diferentes mesmo, na mesa da Sonserina, ouso piadas machistas e relacionadas a Voldmort, Scor me disse que aqui eles chamam Voldemort de tio Vold, fiquei indignada, mas ele diz que aqui todos são assim por que ninguém leva a serio apenas riem, a Sonserina não é mais tão chata ou medrosa por que eles falam de coisas aterrorizantes como piada espantando o medo com o riso, a Grifinoria já não tem um humor internacional, todos se orgulham por ser da casa do famoso Harry Potter, o salvador, o que pra mim é “Harry, só Harry” me pai só meu pai, nada do que essas pessoas dizem por ai, as pessoas sempre tentam ser melhores quando entram para a Grifinoria mas na Sonserina, eles são quem querem ser e não os maiores, porem ainda é a casa dos ambiciosos.

- Se senta comigo? – pergunto manhosa, sentei com ele em todas as refeições, sabendo tudo o que ele faz e o que sente em relação a tudo, conheci Zabini e Nott, que no começo foram pessimistas mais depois viram as coisas de um jeito melhor.

- Não sei Lily, seus irmão, seus primos...

- Quero que os conheça vem?

- Tá... – fala revirando os olhos, derrotado. Andei até lá com suas mão juntas das minhas, não quero que ele caia, sabe desde que Scorpius perdeu a perna tenho a impressão que ele vai cair quando soltar minha mão, acho que ele já ta se enchendo desse tratamento de invalido, mas eu o amo muito para deixar esse tratamento de lado.

- Bom dia pessoal, e Feliz natal – hoje é véspera, da véspera, dá véspera de natal... Hoje é dia 22.

- Faltam dois dias – diz Fred de olho no seu caderno, deve estar desenhando alguma coisa, Fred é um artista, é só entrar no quarto dele é você vê diversas telas e tintas, e é claro ele não faz isso só em casa, ele contrabandeia tipos diferenciados de lápis de carvão, de cor, giz de cera o que também é bom, e varias outras coisas, porem ele parece ter duas tomadas, uma para o mundo e outra para o caderno que sempre estão ligadas, por que ele nem olhou na minha cara ou na minha direção, diferente de Tiago.

- O que ele ta fazendo aqui? – pergunta Tiago apontando para o Scorpius, Scorpius se levanta para ir embora, mas eu puxo seu braço.

- Ele é meu namorado queira você ou não! – todo mundo da minha família e amigos deixou o queixo cair.

- O QUE? – gritaram todos em uníssono, minha família deveria fazer um coral.

- Exatamente – o pior desse coral, é que toda a Hogwarts desde os professores até o Filch, estão vidrados no grande “O QUE?” que meus queridos (ou não tão queridos assim) fizeram. – Convivam com isso ou morram.

- É Lilindinha você não ta pra brincadeira – fala Frank, Scorpius fica vermelho de raiva, sei que ele esta doido para perguntar “como assim Lilindinha”.

- Nunca estive, aliais como foi o jogo sem mim? Perderam?

-. . . – todos se olharam, eles perderam, ri, até quando vão precisar de mim.

- Mas parece que o verde combina com você não querida? – perguntou Bruno se sentando na minha esquerda, e Scor com a mesma cara de “Como assim querida” para mim e Bruno.

- Como assim o verde combina com a Lily? – pergunta Scorpius com raiva, piadas internas para Sonserinos é vista como insulto ou ironia.

- É que a Lily sonha em ser das Harpias de Holiedead e pelo o que a vejo também gosta de verdes mais escuros – ta bom isso não ajudou nada, por que como eu disse as piadas de Sonserina e Grifinoria são bem diferentes, por isso mesmo sabendo que não seria bom por que na Grifinoria isso é errado, eu dei um beijo no Scorpius... Se estivéssemos na Sonserina todos gritariam e aplaudiriam ou simplesmente virariam a cabeça para não serem “seguras velas”, mas estamos na Grifinoria e todos têm um pouco de ciúme mesmo você não sendo intimo da pessoa é um ato de intimidade que você faz sozinho sem mais ninguém, a não ser com a pessoa. Fred tosse, por que se não...

- Vamos pegar as coisas para ir logo o trem vai chegar daqui a pouco – chama Roxanne com Lys ao lado se levantando.

- Certo Scorpius pode pegar as nossas coisas, por favor? – todos se viram e olham para mim.

- O QUE? – gritam todos, de novo.