História Myself Love It (Kim Seokjin) - É tudo tão perfeito, só não mais que você!

Laryssa POV

Dia 04 chegou, isso significa que Jinnie estava completando seus 23 anos. Os meninos também vão fazer um bolo para ele, também vai ter uma pequena festa para ele. Vai ter uma live no Vlive e aí que os meninos vão entrar com o bolo. Hoje é minha folga no Athena e na Big Hit, mandei um ''parabéns por mensagem'', mas é claro que não vai ser só isso. Agora estou no supermercado comprando os preparativos por jantar especial. Já comprei abacaxi para o bolo de abacaxi, algumas carnes, verduras para preparar o Naengmyon é uma sopa fria tradicional Coreana; e agora vou tentar comprar uma lagosta, acabei por ligar para Nami, ela gosta bastante e sempre está comprando, posso dizer que ela é uma especialista em lagostas! Também estava fazendo a compra do mês e normalmente o carrinho ficava lotado. Se Nami vier, ela gosta de pegar de tudo um pouco, e eu sou a pessoa pão dura. Aprendi desde que cheguei aqui na Coreia a economizar. 

Uma coisa que eu gosto desse supermercado é que aqui têm três corredores com comidas brasileiras! Nessa parte eu abro meu bolso! Peguei um pouquinho de cada coisa, massa de tapioca, massa para fazer coxinha, esfiha, risoli, empada e pão de queijo (junto com os recheios). É óbvio que eu iria fazer salgados coreanos, não seria justo tacar salgados brasileiros no Jin se ele não tiver nem um mísero salgado coreano. Teve outras coisas e fui pegar a lagosta com Nami na linha.

— Oie! Nami, como eu vou fazer para escolher uma lagosta? Sei que tá na faculdade, mas poderia me dar alguma dica? – estava observando as milhares de lagostas que estavam ao meu redor. –

— Oie, meu amor! Posso sim! A primeira coisa a se observar é a cor do crustáceo: não compre se a junção entre a cauda e a cabeça estiver escura. Também é importante que os membros estejam firmes e a casca seja avermelhada e esteja bem aderida ao corpo. A carne deve ser branca e firme. Eu quero um pedaço. Manda uma foto que eu vou escolher! – é realmente ela era apaixonada por lagosta. –

Pedir autorização para tirar as fotos porque vai saber se não vão pensar que eu sou uma tarada por lagostas. Enviei a foto para Nami e esperei sua resposta que em segundos foi escolhida. Ainda mandou um áudio falando que queria um pedaço. 

Corri para o caixa, paguei e saí do supermercado em direção ao carro. Agora eu comprei um case, faz algumas semanas, mas ele é perfeito! Eu e Nami compramos juntas, ou seja, nenhuma de nós vai precisar mais correr para o ponto de ônibus. O que mais gostei dele foi a parte de dentro que é um tom bege por branco. Tem teto-solar é bem potente e seguro...

Preferi preparar os salgados primeiro e depois mexeria com a tal lagosta. Não sou muito fã. Duas horas se passaram e finalmente terminei de fazer a lagosta, procurei até mesmo um tutorial de lagosta no Youtube. 

Todos os salgados estavam prontos, agora só faltava preparar o bolo de abacaxi..

Minutos depois...

Estava passando o chantilly no bolo quando a campainha tocou, não poderia atender porque estava cheia de farinha na roupa e no rosto. Além também que tinha chantilly no meu rosto. Apenas gritei: 

— Pode entrar! A PORTA TÁ ABERTA! ESTOU NA COZINHA! – gritei prestando atenção no bolo. –

Estava me sentindo em uma competição de bolos tipo Batalhas dos Confeiteiros. Estava abaixada para ver melhor a parte debaixo do bolo, quando olhei para cima me surpreendi.

— Kai? Oi! O que faz aqui? – eu perguntei se aproximando e dando dois beijos na sua bochecha. –

— Oie, baby! – retribuiu o beijo. — Passou um furacão aqui? –

Ele ia pegar uma coxinha, mas bati na sua mão. 

— Não! Se quiser pegar alguma coisa vá lavar a mão ali na pia ou passa um álcool em gel. – apontei para uma pia que tínhamos para lavar as mãos. –

— Pronto, baby! O cheiro está ótimo, mas isso tudo é para quem? – perguntou pegando uma coxinha. –

— Oras! Para o aniversário do meu Jinnie! Isso tudo é para ele, não conta nada para ele? Por favor! – joguei o saco de confeita fora. — Mas o que faz aqui? –

— Oh, isso tudo para ele? Nada para mim? Não vou contar se me dá mais disso aqui! – apontou para a coxinha. — Como se chama? – 

— C-O-X-I-N-H-A! Já ouviu falar? Vou pegar um pote para você. E por que teria para você? – falei rindo. –

— Por que eu lhe visito? E também por ter mandado mensagem para você, mas você nem viu, né? – 

— Oh! Desculpa! Estou tão concentrada em terminar o bolo e deixá-lo bonito que nem toquei no celular. Gosto de ouvir músicas quando estou fazendo as coisas. Quer um pedaço de bolo de chocolate? – perguntei limpando a mão num pano de prato que já estava ali. –

— Eu estou de dieta, mas estou aceitando. Me acompanha? Ou está na dieta para manter um corpo tão bonito? – Kai era ousado. –

— Eu aceito! Não, não me importo em ficar no ''peso padrão''. Não ligo muito, sou mais de comer e me sentir bem. Mas é claro que prático atividade física para não ser sedentária. – abri a geladeira e peguei o bolo. –

Nos sentamos à mesa e cortei um pedaço para ele, depois um para mim. Gosto de comer bolo de chocolate com leite. Ofereci, e ele logo aceitou. Enquanto devoramos o bolo conversávamos bastante. Até que me lembrei da fala de Nami no dia do MAMA, que ele gostava de mim. Pensei um pouco e logo comecei a falar. 

— Que foi? Estou com bigode de leite? – perguntou — Porque você está! – se apoio na mesa e passou seus dedos ao redor dos meus lábios. –

— Oh! Obrigada. Não está com bigode, mas está com o cantinho da boca sujo. Deixa que eu limpo! – peguei um guardanapo e passei. –

— Obrigado! –

— Kai posso perguntar uma coisa? – fez que sim — É verdade que você gosta de mim? – olhei para os seus olhos. — É pela sua reação, é um sim, né? – perguntei –

— Quem te contou isso? Foi o Baekhyun, né? Eu vou matar ele! – ri do seu comentário. — É verdade que gosto de você, faz tempo, mas parece que alguém chegou primeiro. – o tom de ironia soou pela cozinha. –

— Não vai matar ninguém! Não importa quem contou. Percebi que tinha sentimentos por mim no dia do MAMA, nunca havia percebido. Sei que sou lerda e tal, mas ninguém ''chegou primeiro'', Kai. Mas sim acontece. Não podemos escolher quem vamos amar, eu amo o Jin e ele me ama. Por favor, não espere ou tenha alguma esperança que uma dia vamos ficar juntos.. – ele começou a falar –

— Bem direta! Quem dera se eu tivesse esse poder, estávamos juntos, mas foi como você falou: não podemos escolher quem será dono ou dona dos nossos corações! Eu sempre vou manter essa chama acesa. Nunca será apagada, só tenho um pedido para fazer, na verdade, são dois. –

— E o que poderia ser? – perguntei fechando um pote com vários brigadeiros dentro. –

— Mesmo que você não seja minha namorada, podemos ser amigos, amigos de verdade. Nada para esconder! E segundo, queria poder sentir o sabor dos seus lábios, se realmente tem gosto de morango, mas quem tem sorte é o Seokjin. Ele tem sorte! Bom, baby, vou deixá-la terminar esse lindo bolo. Qualquer coisa me liga! – veio na minha direção e beijou minha testa. –

Acompanhei ele até a porta e, após fechar, acabei por sentar no chão. Fiquei pensando no que Kai tinha acabado de falar, será mesmo que ele estava disposto a esperar por todo esse tempo? Manter essa chama acesa por anos? 

Tirando esses pensamentos e indo para a cozinha finalizar o bolo. Terminei um pouco agora só faltava fazer uma pequena decoração na sala. Peguei algumas letras e coloquei ao redor da parede, arrastei o sofá, coloquei a mesa que ficava no meio e ao redor várias almofadas, também coloquei várias luzinhas ao redor para dar um toque romântico. Em um minuto de distração Bae acabou pegando uma fitinha e eu corri atrás dela e acabei batendo o dedinho do pé na mesa. O que me fez chorar de dor e gritar. 

O relógio bateu às oito da noite, já estava pronta, tinha ligado para Jin perguntando se ele poderia vir aqui, logo respondeu que sim e em minutos estaria aqui. Alguns minutos depois a campainha tocou e eu abri. Jin foi recebido por mim com um abraço e vários beijinhos. 

— Parabéns! Meu Charmander tá comemorando mais um dia de vida. –

— Obrigado, pequena! Pensei que você tinha esquecido dele. –

— Eu? Jamais! Vem, eu preparei uma surpresa para você. Minha tarde foi completamente dedicada para você! –segurei sua mão e fechei a porta. –

Estava ao seu lado e notei seu sorriso surgir. 

— Gostou? Eu peguei todas as fotos que tiramos e que tinha no meu celular e fiz isso. Vem senta! - dei um tapinha nas almofadas. –

Quando olhei por seu rosto e seus olhos estava lacrimejando. 

— Por que você tá chorando? – me aproximei. –

— É de felicidade! Eu nunca namorei, e nunca passei meu aniversário com uma namorada. E nunca também recebi um presente tão fofo. Obrigado! – veio me beijar. –

— Não é só isso! Vou pegar uma coisa na cozinha. Não sai daqui! –

Estava indo pegar o bolo que fiz com todo amor, já estava com algumas velhinhas e só faltava levar por dono. 

— Parabéns para você, nessa data querida, muitos anos de vida! Parabéns, Jin! –coloquei o bolo na pequena mesa e sentei. — Como assim você nunca namorou alguém? – perguntei depois que ele sobrou as velhinhas com os números 2 e 3 formando 23 anos. –

— É... – coçou o pescoço. — Eu estudei em um colégio só para meninos, então não tinha com quem namorar. Eu perdi meu bv lá. – nessa hora olhei para ele. – Que foi? –

— Você perdeu lá? – ele me cortou e provavelmente está envergonhado. –

— Sim. Mas não é o que você está pensando. Eu a-acabei f-ficando com a filha do diretor. O que foi? Foi errado? –

— Quem diria! Beijando a filha do diretor. Qual foi seu desejo? – perguntei sentando no seu colo. –

— Meu desejo foi tê-la sempre ao meu lado. Que a gente seja namorados para sempre! – selou nossos lábios. –

— Tem mais um presente. Tinha ido comprar os preparos, aí passei perto de uma loja e comprei. –

Prometi que daria depois do jantar, nos sentamos à mesa. E jantamos conversando e perguntando como foi o aniversário com os meninos. Jin contou algumas piadas, mesmo que elas sejam aquelas piadas de tiozão eu curto elas, elas me fazem rir... O bolo foi a nossa sobremesa junto com outros doces que foram devorados por nós... 

Estava curiosa para saber como seria a reação dele, como ele ia reagir ao vê o presente e se ia gostar. Como prometido; Jin ficou esperando na sala com olhos fechados e só poderia abri-los quando eu voltasse. Abri a porta do meu quarto e peguei o violão que havia comprado. Jin estava com os olhos fechados. Aproximei e coloquei em seu colo. 

— Aqui! Pode abrir! – estava sorrindo que nem uma boba. –

Poderia parecer um simples violão, mas ele tinha uma pequena história que agora tem um final feliz! 

— Você comprou um violão? Não precisava... – sem querer acabei cortando sua fala. –

— Sei que você tem um, mas não consegui resistir em comprá-lo. Quando entrei na loja de instrumentos, notei que ele estava lá no fundo, sozinho. Então, decidi pegá-lo e ver o porquê dele ficar lá no fundo e não na frente.. O dono da loja disse que ele estava ali porque uma criança acabou danificando o produto e não teria como ter conserto. – parei um pouco para respirar. – Eu me identifiquei com isso e me fez lembrar de quando cheguei aqui na Coreia, estava sozinha e aos poucos ganhei uma família. E sei que esse violão que antes estava sozinho agora tem um lindo dono que vai tocá-lo. Mesmo eu falando que iria pagar o dobro pelo o produto ele não queria, mas de tanto eu implorar ele aceitou deixando bem claro que não teria troca... O defeito que estava no violão era a letra J, então, eu completei com uma canetinha permanente a letra L, o que ficou J&L, nossas iniciais! No caminho eu encontrei uma cabine de fotos e fiz um álbum para você! – entreguei o álbum todo embrulhado. – 

— Eu não tenho palavras para descrever o que estou sentindo! Isso foi tão puro, tão lindo, e tão fofo! Você fez isso tudo por mim? – fiz sim com cabeça. – Você transformou um pequeno violão que estava no fundo da prateleira em um violão especial, e sempre vou lembrar! –

Jin estava sendo fofo demais, já havia batido às dez da noite nós dois continuamos ali, eu sentada em seu colo e ele com os braços entrelaçados em minha cintura. Jin estava fazendo cócegas com seu nariz que passava pelo meu pescoço. Olhei em seus olhos e o beijei, o beijo mais calmo e sutil. Cuidadosamente minhas costas tocaram o sofá e Jin ficou por cima de mim. 

— Não acha melhor irmos por quarto? – perguntei rindo? –

— Uma boa ideia! Pode ser no estilo noiva? – nem esperou eu responder e segurou. –

Ele me segurou e eu passei minhas pernas pelas suas costas, assim fui levada para a cama. Jin me colocou na cama com o maior cuidado que poderia ter, era como se tivesse colocando um objeto sensível ao chão. 

Um leve sabor de menta se apossou do meu paladar quando ele me beijou. Eu abri os lábios sentindo o estímulo gentil de sua língua tornando o beijo mais profundo. Jin puxou-me mais para perto e apertou-me de encontro a si. Não consegui segurar o gemido que saiu da minha boca quando ele sugou o lábio inferior e cobriu-me os quadris com as mãos.

Minha cabeça foi para trás encontrando o travesseiro fofo, e suas duas mãos insolentes deslizaram suavemente pelos meus seios cujos bicos duros estavam protegidos pela delicadeza do tecido da camisola curta e avermelhada 

Ele mal me tocava, as palmas abertas apenas insinuavam o toque e fazia minha imaginação correr solta, antecipando sua próxima ação e segurando em suspenso a própria vontade e a respiração delicadamente ofegante.

— O que pensa sobre se tornar minha mulher? –

A pergunta foi feita quando ele pegou um mamilo, mantendo-o refém entre dois dedos com suave firmeza, e a boca, com os lábios entreabertos, roçou a pele fina do seu pescoço.

— Penso que já me sinto sua mulher. - digo sorrindo entre um beijo e outro. –

O vagar na cadência da cavalgada e a languidez do toque sensual dos dedos de Vince sobre o seio, agora, pegando-o todo, tomando com a mão cheia, pressionando-o esparramado e duro entre seus dedos, deixavam-na entorpecida, a cabeça sem pensamentos, cada pedaço de pele latejando.

As alcinhas da camisola foram abaixadas, e eu senti o ar da noite beijando meus seios nus. Inclinei a cabeça para o lado e tive a boca coberta pela de Jin, a língua penetrando-a até encontrar outra língua, que foi chupada com sofreguidão.

Coloquei minhas mãos por baixo de sua camisa e comecei acariciar seus gominhos. Jin era tão quente e macio. E o beijo que começou lento e carinhoso agora tornava-se algo mais selvagem. Ele brincava com a minha língua ora sugando-a, ora introduzindo a própria na minha boca e eu não conseguia parar de retribuir e arranhar-lhe as costas gentilmente só para ouvi-lo gemer baixinho. 

Quando comecei a desabotoar sua camisa ele apartou o beijo e me encarou com um sorriso de lado. Joguei sua camisa na poltrona que tinha ao lado. Enquanto ele voltava a sugar meus lábios, levando os beijos até o lóbulo da minha orelha fazendo-me arrepiar imediatamente e descendo até a minha clavícula, assim passou por minha barriga até chegar na virilha, assim uma nova sensação surgiu. Senti-o passando suas mãos nas minhas coxas, subindo até encontrar a minha bunda e apertá-la antes de subir um pouco mais parando na minha calcinha roxa e puxando o elástico da minha cintura.

Senti seus dedos chegando até a minha intimidade e acariciando-me com o polegar me fazendo gemer. Seus beijos desceram dos meus seios até a minha barriga e depois, para as minhas coxas. Eu segurei em seus cabelos incentivando-os a continuar.

Senti seus lábios em minha intimidade enquanto seus dedos me penetravam vagarosamente enviando intensos arrepios por todo o meu corpo. Senti um turbilhão tomar conta de todo o meu corpo à medida que sua língua brincava comigo fazendo-me gemer de prazer. Nem percebi quando foi que ele tirou a própria cueca. Quando abri os olhos ele estava em cima de mim, e eu instintivamente separei as coxas a fim de recebê-lo, mas ele apenas ficou parado me encarando.

— Jinn... - disse em meio a suspiros. –

— E-eu não trouxe preservativo. – ele falou de um jeito tão fofo que por um momento esqueci das coisas que ele era capaz de fazer com os dedos e os lábios. –

— Eu não tenho aqui, mas não se preocupe. – eu o tranquilizei. — Amanhã tomo um anticoncepcional. –

Ele assentiu e eu senti a extensão de seu membro deslizando calmamente para dentro de mim sem, no entanto, apartar seu olhar do meu, estávamos conectados, passando a língua nos próprios lábios sem notar que isso só serviu para deixá-lo mais bonito ainda. Ele guiou minhas pernas colocando-as ao redor de seus quadris e começou a movimentar-se, primeiro devagar e, aos poucos aumentando até que eu começasse a senti-lo cada vez mais duro e implacável dentro de mim conduzindo-me a sensações e prazeres que me levaram à loucura. Apoiei minhas mãos em seu tórax, minhas unhas arranharam contra suas costas, enquanto ele trabalhava cada vez mais fundo dentro de mim. O prazer estava florescendo dentro de mim igual uma chama quente enquanto meus gemidos estavam crescendo cada vez mais.

Eu sentia com todas as minhas forças a minha liberação chegando, também sentia que Jin em breve chegaria em seu clímax, mas estava se contendo a fim de me dar tempo para aproveitar o momento. Observei que sua pele agora trazia uma fina camada de suor. Troquei as posições e Jin ficou por baixo, comecei cavalgar em seu membro; nossas mãos estavam entrelaçadas e cada vez mais a velocidade aumentava. 

Quando o êxtase explodiu dentro de mim, senti minhas forças se esvaindo, deixando-me trêmula em cima dele, mas ele continuava estocando até o último centímetro. E eu estava aproveitando cada instante daquilo tudo quando ele, enfim, gozou, senti o líquido quente entrar, retirei-me de dentro dele e me deitei em seu peitoral ficando abraçada com ele. Estávamos cansados, ambos suados, mas os dois estavam se recuperando de um grande momento. Enquanto recuperamos o fôlego, fiquei passando minha mão no seu peitoral até ele segurar minha mão. 

— Foi a nossa segunda vez, acho que estamos indo bem. Se eu disser que foi um dos melhores presentes que já ganhei, estará sendo clichê? – Jin falou segurando minha mão e acariciando. –

— Eu tenho certeza! Não vai ser.. será fofo! Que tal banho? – disse dando um selinho e segurando sua mão. –

Ele estava atrás de mim e seus braços em volta da minha cintura. Jin queria lavar o meu cabelo, disse que nunca teve uma namorada para lavar e sempre quis fazer isso, deixei, mas nossa diferença de altura foi um pouco complicada, mas deu para lavá-lo. Ele lavou o meu e eu o dele, foi engraçado ficar na pontinha do pé para conseguir esfregá-lo, o banho foi o momento mais divertido que possa imaginar! Depois do banho seguimos pelo quarto e abraçadinho dormimos, estava com a cabeça em seu peitoral e pude senti sua respiração o que me fez dormir rapidinho. Antes de fechar os olhos totalmente, reparei que a Lua estava cheia e a sua luz estava completamente no quarto o que deixou à noite mais bela do já era, de relance olhei para Jin e seus lábios carnudos estavam belos a luz da Lua, não somente os lábios, mas também sua beleza única.

Acordei com a luz do Sol no meu rosto, olhei para o lado e vi que o espaço estava vazio, provavelmente Jin já foi embora. Me sentei na cama e alonguei meus braços para cima, levantei e segui para o banheiro, escovei os dentes e saí do banheiro fazendo um coque e indo para a cozinha. Chegando lá, vejo Kim Seokjin toda concentrada preparando um café da manhã. 

— Bom dia! Que fofo! – disse abrindo uma gaveta e pegando o anticoncepcional junto com um copo d'água. –

— Ow! Volta para cama! Eu queria fazer uma surpresa para você, antes de ir embora! – Jin disse vindo até mim. –

Estava com os cotovelos no balcão e os retirei quando ele estava vindo com uma bandeja extremamente linda, tinha tudo, até me sentir uma rainha. Morangos, um suco de laranja, iogurte e cereal, bolo, pão e torrada com ovo e presunto. E para ser mais lindo ainda tinha flores no vaso. 

— Ohh, obrigada! Por ter preparado isso tudo, vai ser minha companhia? Senta? – disse pegando um morango. –

— Me desculpe! Eu estou atrasado, só queria preparar essa surpresa para você, mas decidi acordar antes da hora. Te vejo daqui a pouco. Tchau! – Jin falou me dando um beijo e saindo. –

— M-Mas você nem comeu? – nem deixou eu terminar e fechou a porta. — E nem lembrou do meu aniversário? – eu falei dando uma mordida no morango. –

Peguei meu celular que estava no balcão e abri, não tinha nenhuma mensagem desejando um parabéns, estranho. As únicas mensagens que tinha era da minha mãe, liguei para ela. 

— Oh, minha querida! Queria tanto tá aí com você, parabéns! Já tomou café? Tudo bem? – minha mãe estava animada, essa hora ela estava assistindo A Fazenda, é o programa favorito dela. –

Ela diz que sempre quis e que um dia vai realizar esse sonho. Eu nunca disse nada, mas vai saber se um dia ela não esteja lá. 

— Obrigada, mãe! Eu estou bem! Estou tomando agora, não tem aula na faculdade hoje então deu para dormir. E a senhora, como tá? – 

Conversei um pouquinho com minha mãe e logo comecei a tomar o café. Depois de lavar a louça do café e seguir para o banho, fiquei pensando um pouco embaixo da água. Sabe aquele momento de reflexão? Quando pensamos em uma resposta boa depois de uma briga, ou para refletir também. Era assim que eu estava naquele banho. Saí do banho e estava escolhendo uma roupa quando a campainha tocou, podia ser o Jin, ele deve ter esquecido alguma coisa. Corri para a porta mesmo de toalha, sabia que era ele. 

— Kai? Sehun? O que vocês estão fazendo aqui? – perguntei. –

Sehun deve que percebeu como estava vestida e virou imediatamente para a parede, já Kai ficou parado me olhando até Sehun puxar ele pelo braço e virá-lo também. Deixei a porta aberta e fui para o quarto trocar de roupa. Como estava calor peguei um vestido que tinha um tecido fino e era branco. Saí do quarto e encontrei os meninos na sala. 

— Peço desculpa por eu ter recebido vocês daquele jeito, pensava que era o Jin. – peguei um copo d'água para o Sehun e um suco de laranja por Kai. –

— Magina, baby! Vê-la foi como chegar ao paraíso! Mesmo tendo algumas marcas, pensava que a gente era o Jin? Ele estava aqui? – Kai perguntou. –

— Se estava, também não é da sua conta. Tudo bem, Lary? A gente veio vê-la, como estava e desejar parabéns! – Sehun veio me abraçar. 

— Isso mesmo! Mas você não tá com uma carinha boa? O que houve? – Kai veio depois do Suho para também me dá um abraço. –

— Ow! Vocês se lembraram! Além da minha mãe, vocês foram os únicos que lembraram. – Kai estava me abraçando de lado. –

— Nem o Jin? Seu namorado? – concordou. — Que exemplo de namorado em! – recebeu um soco no braço de Sehun. –

— Ei! Ele deve ter se esquecido de tantos eventos e promoções que o BTS tem! Vamos tomar um café no Athena? Estou morrendo de fome, esse daí me fez acordar cedo! –

No caminho fiquei pensando que até mesmo Nami não desejou nada e sempre quando eu acordava, ela já estava em cima de mim. Me dando vários beijos e abraços. E hoje, nem se quer teve uma mensagem. Os meninos foram conversando durante o trajeto e puxando assunto comigo, quando chegamos no Athena a porta estava fechada, nada verdade tudo estava. Estranhei, o dia estava estranho.

— Estranho. O Athena nunca tá fechado, só quando acontece alguma coisa. Será que aconteceu? – perguntei e olhei na direção de Kai. –

— Aish! Que nada, deve que foi uma folga, será que eles não mandaram mensagem? – 

Peguei meu celular e estranhei o fato de não ter visto a mensagem quando estava falando com minha mãe mais cedo. Olhei por dois rápidamente e depois por celular. 

— M-mas eu não tinha visto isso de manhã! Cada vez tá ficando mais estranho. –

— Que tal outro café? Que foi gente? Eu estou morrendo de fome! – Sehun, coitado, deve que estava com muita fome mesmo. – 

Fomos para um café que ficava quatro ruas à frente do Athena. Os meninos fizeram seus pedidos, mas eu não queria nada, estava sem fome. Alguns minutos depois eles foram embora e decidi ir numa biblioteca que sempre frequento, mas nesses dias minha ida à biblioteca era impossível. Assim que abri a porta o som do sino tocou. 

— Lary! Quanto tempo! Parabéns, minha princesa! Por que tá com essa carinha tão tristinha? – Minji é uma grande amiga minha da época da escola. –

— Minji, sempre sendo única! – ela olhou sem entender. — Tá mudando a decoração do café-biblioteca? – me aproximei dela e abracei-a. –
 

Não muda de assunto! Mas respondendo sua pergunta, sim, a gente trocou as cores. Vem cá, por que tá com essa carinha? Sempre tem um sorriso aqui. – tocou o meu nariz. –

— É porque você, o Kai, do Sehun e minha mãe, foram os únicos que lembraram do meu aniversário. –

— Pera? Você conhece o SEHUN E O KAI? AI MEU DEUS! Pede para ele autografar esse caderno. – abriu as gavetas que nem uma doida. –

— Você só ouviu essa parte? – falei procurando algum livro. –

— Ah! Sim, eu escutei! Deve que eles ainda vão mandar mensagem. –
Passei um pequeno tempo conversando com Minji até sua irmã, Minsuk, chamá-la para ajudá-la no fundo da loja. Queria tomar um pouco de ar, estava enjoada, sempre levo um pequeno caderno comigo para poder desenhar. Me sentei embaixo de uma árvore e aproveitei a bela sombra que fazia..

Enquanto desenhava, senti que alguém estava se sentando ao meu lado. Olhei para o lado e vi quem era.

— Deixa eu adivinha, estava voltando de uma sessão de fotos? – Song se sentou ao meu lado e nem se importou com sua aproximação. –

— Vejo que aquele sujeito te marcou muito bem. E pensar que a gente já fez isso, bons tempos! Não sente saudades disso? Eu sinto. Sem poder senti-la, beijá-la. E, claro... dormir ao seu lado. Minha carreira como modelo cada vez mais vem crescendo. E a sua como maquiadora? Em uma empresa falida, dúvido muito. – como alguém poderia mudar tanto? –

— Minha vida íntima não é da sua conta! Não tenho o porquê conversar-lá com vossa pessoa. Única coisa que sinto por você hoje é decepção! Que bom, está tendo um sucesso em sua carreira, mas o que adianta ter dinheiro, e ser uma pessoa totalmente V-A-Z-I-A. Posso sim ser uma maquiadora que trabalha em uma que esteja em construção, mas pelo menos o que eu faço é com amor! E, ao meu redor existe pessoas que gostam de mim pelo o que eu sou, não pelo meu dinheiro e pelo meu ego! – fechei o caderno. –

— Está dizendo que eu só penso em mim mesmo? Vazio? Aonde está vendo uma pessoa vazia? Eu tenho tudo! E terei você novamente... Cada vez mais bela. – ele tentou tocar meu rosto, mas eu dei um tapa. — É assim? No passado você gostava do meu toque. –

— Falou certo: no passado. Nunca mais ouse me tocar. Você é vazio, pode ter uma beleza, mas por dentro é mais seco que uma flor caindo no Outono. Me ter novamente? Só se for no sonho. – digo me levantando. –

Minutos depois meu celular tocou fazendo um som de mensagem. O peguei da bolsa e desbloqueei. Era uma mensagem do Hobi: 

Hobi: 

Lary, preciso de você urgentemente! Nasceu três espinhas na ponta do meu nariz. Espero você na sala de ensaio.

Antes de ir para a Big Hit, senti vontade de comer algodão doce. Comprei um e levei outro para o Hobby. Até chegar no meu destino final, o algodão acabou. Limpei minha boca e meus dedos que estavam grudados. Passei o cartão e o guardei na bolsa. Abri a porta e me assustei com o grito que veio dela. Graças a Deus, alguém estava por trás e me segurou. 

— SURPRESA! – todos na sala gritaram. – 

— Quase mataram ela de susto! – Kai estava com suas mão na minha cintura. –

— Aish! Eu estou assustada mesmo. Vocês planejaram isso tudo para mim? – senti meus olhos começarem a formar um leve poça de lágrimas. –

— Mas é claro, meu amor! Acha mesmo que eu vou esquecer do seu aniversário? Logo eu que sempre pulo em você. – Nami apareceu no . — Baekhyun, coloca o chapéu nela.– Nami estava com um bolo onde escondia as velhinhas de 19 anos. –

— Tira mão daí! Eu fui muito frio hoje de manhã, né? Tinha que ser o melhor ator! Parabéns, minha pequena! – Jin me abraçou e beijou o topo da minha cabeça. – 

— Que fofos! - Hobi e Sehun falaram ao mesmo tempo e Kai olhou o repreendendo. –

— Oxe! Eles são fofos juntos, olha como eles combinam! Só altura não é justa, mas é melhor ser uma smurf. — Sehun fez todos rirem. –

— Eu não sou smurf, não! – Jungkook apareceu atrás de mim. –

— Vamos fingir que acreditamos!– veio me abraçar. — Parabéns, ontem foi o aniversário do Jin-hyung e hoje é o seu. –

— Lary! Vem apagar a vela e fazer o pedido! – Nami estava impaciente. –

Aproximei segurando a mão de Jin e assoprei as velinhas que logo foram apagadas. Depois de realizar o pedido, cujo foi pedido para que nunca, jamais, em hipótese nenhuma que aconteça nossa separação, tanto os meninos e as meninas que ainda vão debutar, elas também estavam na festa.

Aos poucos quem estava na sala de treino foi aproveitando a festa, o bonito que mandou a mensagem apareceu e como sempre radiante como o Sol.

As meninas vieram conversar comigo. Além disso, como estava no horário do almoço, havia também comida além do bolo. Horas se passaram e Jin começou a falar. 

— Agora que todo mundo já conversou com a aniversariante, posso passar um tempo com ela? –

— Bobo! Claro, vamos? – estava conversando com as meninas. — Pessoal, muito obrigada por ter feito essa festa, cada detalhe. Muito obrigada de coração! – agradeci e abracei cada um. –

Cada um também teve um tempinho com suas palavras. Eu disse mais algumas e passei a vez do Namjoon me emocionar com sua fala, ele não estava falando só por ele, mas sim pelos meninos também. 

Após sua fala saímos, Jin segurou minha mão e só soltou quando entramos no carro. O caminho durou mais ou menos 22 minutos, antes de chegar ao destino final Jin pediu para colocar uma venda, já poderia saber que iria chorar. 

Jin pediu para retirar a venda e notei que estava em uma floresta, ele não estava mais ao meu lado. Quem estava me guiando? Imagino que era um parque ambiental. Olhei ao redor, mas não compreendi muito. 

— Deve estar se perguntando: por que estamos aqui? – a voz era de Jin e soou pela floresta. Notei que tinha alguns microfones. — Então, a partir desse exato momento você terá que me encontrar. Calma, pequena! Eu vou explicar. Para chegar ao seu destino final terá que encontrar as pistas que estão espalhadas pela floresta. Quando chegar na última pista, terá seu caminho revelado. No total são 7 pistas, você terá 7 vozes que irão disponibilizar as pistas. Eu sou o último, e agora estou te esperando, pequena! – estava achando isso tudo divertido e interessante. –

O primeiro passo era entender o enigma e como eu sou lerda demais teria uma grande chance de ficar perdida aqui. O primeiro enigma segundo a voz que era de Jungkook. 

— Tudo começou quando Alice correu atrás do coelho, e quando o encontrou, deu de chão a baixo. –

Ok. Deveria procurar por um buraco; procurei dos dois lados e bem próximo de uma pedra tinha um buraco e ao lado uma parede. Comecei a tirar aquela terra até bater contra alguma coisa. Uma caixa. Abri-la não era possível, porque estava com um pequeno cadeado que para abri-lo deveria colocar três combinações. 

Me sentei em uma pedra e comecei a colocar números aleatórios, levei um susto quando Jimin começou a falar. 

— Seu enigma encontrará quando lembrar do dia que esteve presente conoscos na data mais importante. –

A data era o dia que os meninos debutaram! 13/06/2013. Assim foi aberto, dentro tinha três saquinhos de bala e um pequeno papel que estava escrito: Nem sempre o que parece doce, é doce. Nem sempre o que é bonito, é bonito. Nem sempre conhecemos as pessoas pelo destino, mas uma lenda tem esse destino... Sua cor é vermelha e nunca poderá ser rompida! 

O que poderia ser isso? Analisei o bilhete e olhei para o meu mindinho que tem uma tatuagem do fio vermelho. Era óbvio! Eles estavam falando sobre isso. 

Um fio vermelho como símbolo do destino, você já ouviu falar sobre isso? A lenda do fio vermelho é um mito popular de origem chinesa difundida no Japão, onde é conhecido como 'Unmei no Akai ito'. A tradição oriental ligada a esta lenda diz que todas as pessoas, desde o nascimento, levam amarrados ao dedo mindinho da mão esquerda, um fio vermelho que se conecta ao companheiro de alma. É um fio indestrutível.

Um fio guiava o caminho até as próximas pistas. Foi assim na terceira, quarta e quinta pistas. Faltava apenas duas e aparentemente já estava quase chegando no final. Na árvore estava escrito: ''Puxa-me''. Essa era uma das partes mais bonitas do parque, aproximei-me da árvore e puxei o fio. Nisso outro papel caiu, nele estava escrito: Todas as pessoas têm esse objeto. Foi criada em 1839. Hoje, no século XXI, existem várias em todos os estilos. É um grande hobby do nosso maknae . 
[...]
A câmera fotográfica, ela que foi criada esse ano. Jungkook ama fotografar, ele sempre está tirando foto. Observei que atrás do primeiro bilhete tinha um buraco e assim que retirei o papel.. uma outra luz forte me deixou cega, e uma foto caiu. Era minha e assim a última pista foi falada:

— Agora, entre no carrinho que chegará em breve. Espero que tenha se divertido, e perdão pela luz forte. –

Um gibi minutos depois apareceu e a única que falaram foi para entrar e colocar a venda que estava lá dentro. Concordei e abri a porta do carro. O caminho foi silencioso, queria falar e perguntar, às vezes não consigo ficar calada; estava ansiosa, estralei meus dedos. O carro parou e alguém veio abrir a porta, pegou na minha mão. A pessoa me levou alguns metros do carro, pude sentir que estava pisando em alguma coisa fofa, porque a pessoa retirou minha rasteirinha e pediu para segurar. O que estava pisando era areia, fofa mais densa. A pessoa pediu para ficar ali que logo poderia retirar a venda. Quando isso acontecer estaria como um vampiro sendo acordado com a luz do Sol. 

Nossas mãos estavam dadas enquanto caminhávamos, logo isso seria poderia ser mais raro, meu coração apertou só de imaginar e mudou o foco.

— Você conseguiu compreender todas as pistas! E eu sou sua surpresa. – Jin disse segurando firme –

— Eu nunca tinha participado de uma ocasião parecida. Foi divertido.. – disse rindo. –

— A parte da foto foi ideia do Jimin, ele que pensou em elaborar um jeito de uma foto sair quando soubesse a resposta. –

— Ele trate de pagar minha consulta no oftalmologista! O que é isso? – eu ri. –

— Só confie em mim. – Jin disse e foi me guiando pelo caminho. –

Eu podia sentir seu perfume enquanto caminhava de olhos fechados. Eu tentei imaginar se tinha alguma coisa nele que não gostava, Jin tinha o melhor sorriso, sua risada me fazia rir também, era um tanto convencido, mas isso fazia parte do seu charme. Quando ele parou eu já estava mais ansiosa que nunca.

Jin retirou a venda dos meus olhos suavemente e eu esperei um pouco para abrir os olhos. Quando abri, a luz forte veio como um raio caindo no solo. Coloquei minhas mãos na 

Quando meus olhos abriram eu fiquei sem palavras, estávamos na praia, e sobre a areia tinha um lindo tapete estendido, algumas almofadas e velas espalhadas ao redor dentro de corpinhos dando um ar romântico, ao meio tinha uma cesta com alguns petiscos e uma garrafa vinho com duas taças. Você riu porque era muito fofo.

— O que foi? E-eu exagerei? – Jin olhou para o que fez – É muito brega não é? – ele estava preocupado se eu tinha gostado. –

Eu fui até ele.

— Não, é que eu nem sei o que dizer... –

— Que tal "Ain Jinzinho, eu estou tão emocionada, é tudo tão perfeito, só não mais que você" – Jin disse fazendo voz de menininha com as mãos juntas e eu riu. – não poderia ser Kim Seokjin sem se elogiar. –

— Jin – eu falei séria e ele olhou nos meus olhos – Eu estou realmente emocionada, e está tudo perfeito. – eu passei os braços pelo pescoço dele – Só não é mais perfeito que você! – eu o beijei enquanto meus dedos se perdiam nos cabelos dele. - eu então olhei ao redor. — Seu violão!? Eu já estava achando que ele era um mito... –

Ele te levou até lá.

 — Você acha que eu sou fácil assim? Que saio mostrando meu violão ao primeiro que aparece? – Jin brincou enquanto eu me sentava sobre as almofadas. — Eu ia dizer que é um jantar romântico sob a luz das estrelas, e que estou com a melhor companhia. Foi difícil não te ajudar de manhã. – ele riu, olhando ao redor, já estava à noite, a brisa do mar deixava tudo mais romântico. –

— Você pensou em tudo isso só para nós, eu amei cada detalhe! – eu apoiei a cabeça sobre o ombro dele – Eu... Amo você. – eu falei sorrindo, aquilo saiu tão natural. Era fato, estava mais apaixonada por Kim Seokjin.. –

— Eu também amo você – Jin puxou meu queixo para me beijar novamente, então nos deitamos sob as estrelas. – eu me deitei nos braços dele, o céu estava lindo, observámos cada ponto brilhante no céu. – 

Jin disse que iria tocar o refrão de uma música que ele estava escrevendo, mas provavelmente a música não estava prevista para sair agora. Quando estava escrevendo a Lua estava cheia e brilhava refletindo em lugar. Ele estava em Chicago com os meninos e pegou uma folha emprestada do bloco de notas do Namjoon; assim começou a escrever pensando nas armys e em mim.

Lua – Kim Seokjin

Quanto tempo a Lua e a Terra
         Ficaram juntas assim?
        A sua existência é brilhante
       Posso te proteger ao seu lado?
      Você é minha Terra
       Eu sou só uma Lua para você
     Sua estrelinha que ilumina seu coração
    Você é minha Terra
E tudo que vejo é você
Estou apenas olhando para você assim

Todo mundo diz que eu sou lindo
            Mas meu oceano é preto
            Com as flores nascendo e o céu azul
             Você é realmente linda

 De repente eu me pergunto se você está me olhando agora?
           Você não vai descobrir toda a minha dor?
           Eu estarei com você
           Eu estarei lá para você
           Eu serei sua luz
           Tudo para você

— Ow! Que música mais linda! – Jin recebeu minhas palmas. –

— Falta algumas estrofes para terminá-la, mas tenho muita inspiração. –

O resto da noite foi mais romântico do que tudo. Jin cantou, eu cantei fazendo ele ficar surpreso por isso. Limpamos tudo e Jin agradeceu pela equipe do parque ter deixado ele colocar as pistas e tudo mais lá dentro; e não poderia deixar de agradecer quem ajudou. Todos os membros, as meninas, alguns meninos do EXO e Nami ajudaram a preparar, fiquei muito grata.

Quando tudo estava limpo perguntei para Jin se poderíamos andar um pouco na areia, as ondas estavam agitadas e voltava, acertava nossos pés sempre, aquela água gelada entrando em contato com nossa pele me causou arrepio. Jin me deixou na frente do meu prédio e só entrou no carro quando eu entrei. Estava cansada, mas estar com Jin fazia essa sensação ir embora. Estava com uma leve dor nas bochechas por causa das piadas que Jin contava. Não é novidade para ninguém que sempre doou risada, saí do banho pensando nele. Nami já estava dormindo, tinha acabado de terminar um trabalho para a faculdade, retirei seu óculos, arrumei seu pescoço no travesseiro e cobri-la com o cobertor. Me deitei e fiquei pensativa, se um dia alguém saber que estamos namorando, o que poderia fazer? Às vezes tenho medo de sofrer alguma coisa, quando os meninos disseram na entrevista que o Jin estaria apaixonada e um possível namoro... deixa pra lá. Acabei dormindo e sonhando com Jin, dizem que quando você sonha com alguém, ela também está sonhando com você.