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História Myself Love It (Kim Seokjin) - Pura Luxúria;


Escrita por: Rapuzel

Notas do Autor


Primeiro, Feliz Ano Novo. Eu sei que demorei 1 mês para postar. Vou tentar entregar a tempo esse ano. Era para ter postado no Natal, mas eu esqueci e estava morrendo de sono no dia. Sem mais delongas, vamos lá!

Neste dia 23/12/2020, a fic completou 1 ano desde do primeiro capítulo. Eu agradeço de coração a todos que estão presentes! Eu fico muito feliz de ter o apoio de todos. Muito obrigada!

Eu recomendo que vocês escutem a música All I Wanna Do do Jay Park, porque a música super combina com o meio do capítulo. Eu escrevi ouvindo esta música.

Temos uma nova capa e quem é a responsável pelo design desta obra divina é a @xxmoonbear; Obrigada!

Agradeço muito a @xxmoonbear por ter feito esta capa extraordinária. Ela está simplesmente perfeita! Muito obrigada 💜💜

Um beijo do Jin desejando um feliz 2021 para vocês! 💜

B
O
A

L
E
I
T
U
R
A

💜💜

Capítulo 38 - Pura Luxúria;


Girl pardon me, I don’t mean to be rude
But I got some paper wanna spend it on you
All I wanna do is kick it with you
Bottle’s on deck for you and your crew
Baby swing by girl you should come through
All I wanna do is kick it with you

All I Wanna Do —  Jay Park

 

— Não contou para eles? –

— Eu ia contar hoje à noite. –

Esse seria o momento exato para sair correndo? Sim, seria. –

— Você vai embora? Por quê? – Tae perguntou. – mostrei as mensagens para eles e contei o que tinha acontecido... –

Eu expliquei que por mim, não estaria nem pensando em ir, mas como era um trabalho muito mais muito importante nesta reta final da faculdade, eu precisava ir. Lembro que fechei os olhos para descansar e acordei na cama, devo ter dormido. Os meninos aceitaram de boa, claro que ficaram tristes, mas era necessário, eu disse para descontrair que logo eles estariam de volta; 20 dias passaria rápido.

Passaram uma semana e cá estou quase embarcando para a Coreia. Eu falei para os meninos que não precisava vir até aqui, mas todos não tiraram da cabeça que queriam vir se desperdir. Eles estavam ''disfarçados'', usando chapéus longos e máscaras.

— Agradeço por vocês, mas não precisava. –

— Você nem embarcou ainda e já estamos sentindo sua falta. – Hobi comentou. –

— A verdade é que já estamos acostumados com sua presença. Com quem vamos brincar? – Tae veio para um abraço. –

— Vocês são fofos! Daqui a pouco estaremos todos juntos. – a última chamada para o embarque foi feita. — Agora eu tenho que ir, estou sempre aqui. – apontei para o coração. — Mando uma mensagem para cada um quando eu chegar! – abracei cada um em um ato rápido, pequenas palavras para cada um até chegar no Jin. — Não chora, amor! Vou ligar todas as noites ou mandar uma mensagem. Te amo!! –

Todo mundo veio para um abraço coletivo e falaram ''te amo'' também.. Horas se passaram e eu estava morta de cansaço. Acho que juntou todos os dias que passaram, a pressão na faculdade e a duração do voo. Saí do avião quando não havia mais ninguém. Deixei todas as outras pessoas irem primeiro. Estava com uma mala de viagem pequena na cor lilais, uma de mão na mesma cor, uma que estava toda maquiagem e uma mochila ambas pretas. Estava pegando minha mala de maquiagem quando alguém levou a mão.

— Ei! Deve que você errou a mala. Essa é a minha. – falei colocando a mão sobre a mala. –

— Quem disse que eu errei? Vim te buscar, precisamos agilizar algumas coisas. –

— E por acaso eu te conheço? – com um chapéu, óculos e máscara na cara, como eu poderia reconhecer? –

— E muito! Sou eu, Song Kang. Seu ex-namorado; e provavelmente seu mais novo. – esse tom sádico era tudo que eu menos precisava. –

— Quem te disse que eu vou com você? E afinal, como soube que eu estava voltando hoje? Foi aquela rata. –

— Rata? Eu tenho que concordar. Foi com ela mesmo, agora vamos porque estou com pressa e pelos ponteiros; o último táxi vai sair em 5 minutos. –

Merda! Agora era hora de correr, peguei minhas malas e saí correndo que nem uma doida atrás do infeliz. Quando cheguei do lado de fora, já era tarde demais, o táxi estava longe e com uma passageira. Atrás de mim surgiu o ser mais repugnante e com cara de ''eu disse, não disse?''

— Se você disser que avisou, eu juro que empurro você no meio desses carros! – segui calada até o estacionamento. — Aonde que está essa merda? –

— Último andar...  –

Estava levando as malas; uma de rodinha e a outra de mão. E o imbecil estava levando uma. Ele apontou para uma Mercedes. Entrei e bati a porta.

— Ei! Não precisa bater assim não. Pode quebrar! –

— Tanto faz, já digo que vou passar na minha casa e tomar um banho antes de tudo! –

Falei o caminho. Abri meu celular e respondi algumas mensagens sendo elas de Nami e Jin.

— Vem cá, você tem tanto ressentimento guardado? –

— Por que não teria? Ainda tenho tudo de mal sobre você, e minha mágoa é maior que qualquer coisa. Pode ficar aqui embaixo. –

— Vou subir, não tenho vontade de ficar aqui. – disse estacionando o carro. –

Entramos no elevador, passei no apartamento de uma amiga para buscar Bae que estava com ela. Agradeci por ela ter cuidado da minha pequena e prometi que ia pagar tudo que ela destruiu (às vezes Bae gosta de destruir algumas coisas.) Abri a porta e Bae correu por seu banheiro que ficava do lado de fora. (eu e Nami moramos na cobertura), ou seja, tem um enorme espaço lá fora. Isso tudo conquistado pelo nosso trabalho no café e com outros trabalhos. Esse foi meu primeiro desde da minha volta.

Dias Atuais

23/05/2016

— Eu vou tomar banho. Se você entrar no banheiro vou enfiar esse palito para cabelo nos seus olhos! E não estou brincando! – bufei andando para o quarto. –

— Quero brincar com o fogo. Minha atração por você só cresce. Até parece que eu conseguiria te olhar e não te querer. – não escutei o que ele falou por causa do barulho do chuveiro. –

Saí do banheiro que ficava no quarto e já comecei a me arrumar. A porta do quarto estava trancada para prevenir. Peguei um cropped manga comprida que na frente tinha 4 botões (só aparecia um pouco da pele, eu diria que dois dedos); era branca e tinha algumas cerejas na blusa toda; uma saia jeans clara; um all star cano alto amarelo. Estava amarrando o cadarço quando o ser dos infernos bateu na porta.

— Vai demorar? Estou ficando entediado. –

Pulei com um pé só para abrir a porta. Abri e voltei pulando.

— Vamos logo! - passei pegando a bolsa. –

— Não vai passar maquiagem? –

— Não. Quanto mais rápido eu terminar de fazer esses últimos reparos. Mais rápido vou me livrar de você! –

— Ai! Assim vai partir meu coração... –

— Pouco importa, agora cai fora do meu apartamento! –

— Seu uma vírgula. Você mora com a Nami, ou seja, é um apartamento compartilhado. Aliás eu adorei o retrato. – apontou para a estante. –

Estou dando os últimos acabamentos para finalmente finalizar e me livrar daquela criatura. Desde que voltei estou dando meu toque nele. O melhor dia foi quando tirei as medidas por quê? Bom, digamos que teve algumas agulhadas, mas nada grave. Foi bom para descontar um pouco do estresse.

Quando os meninos voltaram quase me mataram de tanto que me abraçaram. Yoongi teve que voltar antes por conta de alguns problemas com sua família em Daegu. Eles me contaram o que fizeram e foi muita coisa, fiquei feliz por eles estarem felizes e também pelo entusiasmo que todos demonstraram enquanto contava.

Eles viajaram com o tema de "Friendship Trip" (Viagem da Amizade, Literalmente) e fizeram muitas coisas em grupos menores, ao invés de todos juntos. Essa foi a primeira e única vez que os dormitórios dos meninos apareceram. Esse foi o segundo Bon Voyage, o primeiro foi no ano passado na Itália foram 10 dias neste belo país. A foto icônica Jungkook que o próprio BTS não para de zoar veio deste Bon Voyage. Os meninos andaram de helicóptero e sobrevoaram um vulcão ativo. Eu lembro que Jungkook, Yoongi e Hobi me mandaram várias fotos e vídeos desse momento. Eles visitaram o lugar onde Jurassic Park/World foi gravado. Em uma das missões, eles tiveram que cozinhar um para o outro.

Em uma das missões em grupos, eles passearam pela cidade e jogaram jogos com os membros mais incomuns de serem vistos juntos. Yoongi e Taehyung ficaram juntos e criaram o ícone forma de evitar brigas, que é dar as mãos toda vez que eles discordam em algo. Namjoon e Hoseok ficaram juntos, mostrando-nos momentos da 94 line que são incomuns de serem vistos. Por último, mas não menos importante, Seokjin, Jimin e Jungkook formaram um trio que, dentro do fandom, é famoso por suas piadas e brincadeiras. Os membros escrevem cartas um para os outros no último episódio e, por causa disto, alguns choraram, as cartas eram emocionantes!

Esse Bon Voyage vai começar a ser transmitido a partir do mês que vem. Há 8 episódios e 8 behind the scenes, além de um vídeo cheio de fotos tiradas durante a viagem e um React Vídeo do BTS para o 1º episódio. Custa 800 moedas do aplicativo V Live e, ao todo, a viagem durou 20 dias.

Mesmo quando eles estavam no Hawaii, eu estava conversando normalmente com Jin. Às vezes eu mandava um simples áudio desejando uma boa noite já que ele poderia estar cansado. E no dia que eles voltaram eu fui para o aeroporto para poder ver eles de longe. Claro que eu não ia chegar correndo como nos filmes, quando o casal se encontra depois de uma viagem que ambos estavam separados, mas sim, sendo discreta para não descobrirem.

Estava sentada numa cadeira que era da lanchonete do aeroporto, os meninos já estavam vindo, de longe já podia avistar todos os 6 membros. Haviam muitos fotógrafos e armys que faziam de tudo para tirar uma foto, tocar, chegar perto e arrancar qualquer pedacinho que fossem deles. Entre todas elas eu reconheci uma delas, era Choi Yerin. Pelo visto a descontrolada tinha saído da cadeia.

 Jin estava na frente do Tae que estava com um lindo bronzeado, na verdade todos os membros estavam bronzeados, imagino que todos estavam com esse charme. O que a mídia mais conhecida como Dispash e outros sites colocaram o maldito whitewashing. Não somente a mídia coreana, mas os fãs boa parte também fazem o uso nas fotos que editam.

Whitewashing é a união das palavras em inglês ''white'' (branco) e ''wash'' (limpeza). Não existe tradução em português para whitewashing, mas poderia ser como "produto que deixa mais branco" ou "absolver da culpa". Soa como algo preconceituoso onde o correto é ter a pele mais branca/pálida.

Para os fãs da cultura coreana é bem comum se ouvir falar de produtos para clarear a pele, muitas vezes os coreanos utilizam BB creams ou bases com tons mais claros que os de suas peles para parecerem mais "clarinhos". O uso de pó, BB creams, bases e cremes para clarear são bem comuns entre os idols. A outra maneira de obter um resultado mais "perfeito" é a edição das fotos principalmente de álbuns ou divulgações, o que é um verdadeiro photoshop. Depois de mandar um tchau sendo discreta para Jin que retribuiu olhando, ele deve ter ficado surpreso com minha presença.

Naquele dia ele me encontrou no apartamento e ficamos conversando. São 9 meses de namoro ou como gostam de falar aqui 270 dias. Normalmente quando o casal completa os primeiros 100 dias juntos, o homem presenteia a namorada com um anel, simbolizando a união e o afeto que sente por ela. Muitos comemoram com um bolo especial! Este é um dia que os coreanos usam a imaginação e fazem uma comemoração inesquecível.

E não deixou de acontecer comigo, Jin me presenteou com um anel e fez um lindo bolo, ele me pegou de surpresa porque quando abrir a porta do apartamento ele estava lá. 14 de Fevereiro é o dia dos namorados aqui, e as mulheres que presenteiam seus amados, eu comprei uma blusa de casal manga comprida verde; que era naquele estilo de blusa que tem pelinhos. Eu comprei para ele porque combina com seus ombros largos, e as cores pastéis também combinam bastante e era um verda claro extremamente lindo. Eu iria usar essa blusa hoje no encontro que teríamos hoje. Ele me mandou uma mensagem perguntando se hoje eu ficaria no Athena ou terminaria o terno, mas graças a Deus que hoje, neste exato momento está sendo o último dia que eu vou ver esse rosto.

Eu acertei e vamos nos encontrar em casa às 18h. Estava comendo um lanche para poder voltar lá para cima, Song quis que o processo de tudo fosse feito na empresa que administra a carreira de ator dele, a SM Entertainment. Ele é da mesma empresa que os membros do EXO, Red Velvet, Girls' Generation, cantores e outros atores. Seu pai tem uma parte da empresa e administra boa parte, além de produzir também.

Enquanto esperava à vossa excelência voltar, fiquei desenhando algumas coisas para depois produzir 30 minutos e a criatura ainda não tinha aparecido. Estava impaciente, sabe quando você está nervosa e começa a balançar a perna ou qualquer outro membro do corpo, era assim que eu estava. Agora estou tentando não a vontade de descer a borrada nesse desgraçado.

— Escuta! Eu estou aqui já faz 30 minutos, se você não aparecer daqui 20 minutos eu vou embora e entrego desse jeito. – ia falar mais algumas coisas quando alguém chamou pelo o meu nome. –

— Lary? É você? – era Kai acompanhado do Baekhyun. – O que você faz aqui? –

— Nami não me contou que você ia vir. – Baekhyun perguntou. –

— Estou, mas agora já estou indo embora. – peguei minha bolsa e fechei minhas coisas. –

— Qualquer coisa falam que não me viram! – passei pelo dois e abri a porta, mas para o meu azar o ser havia chegado. –

— Aonde vai? Atrasei um pouco, mas estou aqui. Kai e Baekhyun, quanto tempo! –

Não sei se eu fiquei surpresa pela reação de Kai ou por ele estar atrasado e fazer como se não fosse nada.

— Você... – ele foi na direção de Song para lhe dar um soco. — Como tem coragem de olhar na cara dela como se não tivesse feito nada. Canalha! –

— Hora parece que alguém contou sobre o que aconteceu. – Song falou. –

— Como você teve a coragem de agredi-la! – Baek e Kai falaram ao mesmo tempo. –

— Opa, opa! Eu não contei para ninguém. Como diabos vocês sabem disso? –

— M-Me desculpa, Lary. Nami me contou e eu sei querer deixei escapar durante uma conversa entre nós dois. Foi mal! – disse coçando o pescoço. –

— Filha da mãe! –

— Não foi a intenção dela. – Baek estava tentando se explicar. –

— A minha vontade é de meter vários socos no seu rosto. Só não faço isso por respeito ao meu grupo e a ela. Se não fosse por isso, estaria a sete palmos debaixo da terra. –

— Não sabia que ela tinha um defensor. –

— Eu não preciso ser um ''defensor'' para protegê-la de um lixo como você. – partiu para cima. –

Eu poderia ver o pau torrando de camarote, ele merecia vários socos, mas não poderia deixar Kai fazer uma dessas coisas. Por isso, entrei no meio dele.

— Kai! Não precisa sujar suas mãos com isso. Tá, tudo bem. Podem ir, eu só tenho que fazer mais uma coisa e vou embora. –

— Se é mais alguma coisa, eu e Baek vamos ficar aqui. –

— Exatamente, não estamos atrasados e mesmo se estivéssemos não íamos sair daqui. E também Nami me mataria!  –

Os dois ficaram até eu fazer os últimos detalhes. Foram literalmente os últimos. Song perguntou quando Nami voltava e eu respondi, falando que era mês que vem. Arrumei minhas coisas e finalmente saí daquela sala. Agradeci os meninos por ficarem mesmo não precisando. Me despedi deles dando um abraço em cada um e segui para casa, tudo que eu precisava era de um banho relaxante, e hoje eu entraria na banheira para relaxar de uma vez. O sol estava indo embora, os alunos estavam voltando dos seus cursos que fazem depois da aula, mulheres e homens estavam voltando dos seus determinados trabalhos e os jovens que iam para a faculdade à noite. Estava esperando o sinal abrir junto com as outras pessoas em minha volta. Eu estava atrás de dois homens que provavelmente estavam saindo do escritório. As faixas de pedestres estavam na principal avenida do Japão quando o sinal estava verde. Quando meu celular começou a tocar dentro da bolsa.

— Oi, Ji.. digo amor! – era Jin, por pouco que eu não falei seu nome. –

— Está em público? – confirmei. — Quer sair comigo hoje? Hoje o treino acabou mais cedo, te vejo mais tarde? –

— Sim. Claro! Já estou indo para casa, finalmente não preciso mais encontrar o Song. – o sinal tinha aberto. — Sim, agora acabou. Só preciso apresentar amanhã na faculdade. Tá bom, beijo. –

Jin estaria aqui às 18h, e agora era 17:18, ou seja, tinha que andar logo para não atrasar e deixá-lo esperando. Apressei o passo e alguns minutos depois cheguei em casa. Peguei as chaves e abri a porta sendo recebida pela Bae que estava completando 1 ano. Hoje pela manhã eu comprei um bolo de pet para ela. Ela ficou toda feliz, Nami também participou da festa. Ela mandou um presente para a nossa pequena, provavelmente vai chegar amanhã, ela enviou alguns dias antes. Antes de tomar banho, eu levei ela para dar uma volta; foi bem rapidinho, mas deu para ela se divertir e até encontrar uma amiguinha.

Coloquei a bolsa no sofá e fui andando até o quarto tirando meu sapato. Peguei uma toalha nova, eu uso a toalha normal, nunca consegui usar uma toalha de rosto para me secar. Acho que já era do hábito fazer isso, eu acabei influenciando Nami e Jin, talvez os meninos? Eu deixaria a banheira para quando eu chegasse. Tomei um banho, saí enrolada e escolhi uma roupa, uma blusinha com pelinhos verde clara; que eu comprei no dia dos namorados; uma saia na cor bege, ela tinha listras lilás na horizontal; e na vertical cinza. Estava em dúvida em qual sapato escolher. Tinha duas opções: uma bota na altura do joelho preta ou e uma menor cano curto na mesma cor. Bae me ajudou escolhendo a bota de cano curto.

Eram cinco e quarenta e cinco, quinze minutos para me maquiar. Passei uma base, um corretivo, a sobrancelha eu só complementei, uma sombra clara, outra alaranjada e por último para espumar uma rosado e um batom líquido matte - rosê nude - eu não sou muito fã de batons líquidos e esse conseguiu um lugar no meu coração. A maquiagem ficou leve e fofa, o batom não ficou exagerado e a única coisa que eu fiz foi limpar o que poderia ter borrado. Deixei o cabelo solto e passei um perfume. Peguei uma bolsa pequena qualquer e coloquei algumas coisas, carteira, o batom e o celular. Peguei um suco de morango na geladeira e uma tigela de morangos.

Estava comendo quando a campainha tocou, corri para atender provavelmente era Jin. Antes de abrir a porta eu dei uma mordida no morango, que por sorte estava doce.

— Oie! – dei um beijo rápido; Jin retribui com mais um beijo envolvendo seus braços em volta da minha cintura. — Quer? – ofereci o morango e ele mordeu. — Estamos com a mesma blusa! – essa foi a maior surpresa. –

— É parece que sim! – deu risada. — Eu queria uma blusa clara; e como hoje está meio frio eu escolhi ela.Tá linda! – me girou. — Vamos? –

— Você também! Parece que estamos com ''camisetas de casais''. – falei fechando a porta. –

Para não ser reconhecido, Jin estava usando um boné e uma máscara, eu estava usando apenas a máscara; estávamos de mãos dadas. Durante o caminho conversamos e tivemos várias risadas. Jin estava alegre, era uma felicidade que poderia contagiar qualquer pessoa. Antes de ir comprar as coisas, paramos para escolher qual filme seria.

— Qual filme você quer assistir? – perguntei. –

— Hmm, deixa eu pensar. Que tal Your Name? Nada melhor do que uma animação. A não ser que você queira outro. –

— Não! O que você escolher, está ótimo! – abracei seu braço. –

Pedi para Jin ficar me esperando em uma mesa enquanto ia comprar os ingressos e um balde de pipoca. O filme que íamos assistir era Your Name (Seu Nome) ou no original Kimi No Na Wa, Jin queria assistir desde de sua estreia, mas nunca teve um tempinho para assisti-lo. Não queria estragar sua vontade; preferi não contar que havia assistido mês passado porque Nami gosta desses filmes. Your Name é um drama romântico jovem com uma boa dosagem de humor, realizado e escrito pelo japonês Makoto Shinkai (O Jardim das Palavras) e lançado em 2016. Baseado em um romance homônimo escrito por Makoto, o roteiro da película é muito dinâmico e conta a história de dois adolescentes, Mitsuha e Taki, que misteriosamente mudam de corpo após adormecerem, vivendo um a vida do outro ao longo de todo o dia. Comprei um balde grande e dois refrigerantes. Andei até a mesa e ele veio me ajudar.

— Eu poderia ter ficado do seu lado. – é poderia, mas nunca é demais se prevenir. –

— Sim. Eu sei, mas sabe, se descobrirem com certeza vão atacar você e os meninos. E isso é última coisa que eu quero. – apertei sua mão. –

Entramos na sala e nos sentamos na última fileira; só tinha uma pessoa que estava na outra ponta. Durante 1 hora e 52 minutos eu chorei, me apaixonei, senti aquela raivinha, me apaixonei novamente pelo filme, dei risada e chorei novamente. Mesmo já tendo noção do que ia acontecer, mas parecia que era minha primeira vez.

— O que achou do filme? – perguntou. –

— Hm. Sendo sincera? Um só tempo é divertido e emocionante, Your Name, é uma leitura inspiradora, capaz de dançar sobre o tênue fio entre a realidade, o sonho e o sobrenatural. Conforme acompanhou as inquietações de uma garota e um garoto determinados a se agarrar um ao outro. – falei abraçando seu braço. — E você. O que achou? –

— Não tenho um resumo sobre o filme. Mas posso falar que foi além do que esperava. –

— E agora quer ir aonde? – perguntei. –

— São oito horas, quer ir jantar? –

— Pode ser! –

A Lua estava cheia, pode parecer clichê, mas sempre que estamos juntos a Lua Cheia nos acompanha. Osu Seiromushi era o nome do restaurante que inaugurou no início do ano, segundo Jin ele era bem conhecido por ele e os meninos, ele é especializado em comida japonesa a vapor. A fachada do restaurante era tão delicada, agradável e suave; Antes de entrar Jin mandou mensagem para alguém, enquanto ele falava com alguém eu fiquei observando o que tinha na parede.

— Vamos! – Jin me chamou esticando a mão. –

Segurei e andamos até chegar em um certo moço que estava sendo muito familiar até ele se virar, era Seokjoong, irmão do Jin. Ele se aproximou abraçando Jin.

— Quanto tempo Lary! Nunca mais nos vimos. Venha preparei uma mesa especial para vocês. –

— Não precisa. Pode ser qualquer mesa, hyung. –

— Você não me disse que esse era o restaurante do Seokjung! Só disse que ele decidiu abrir um restaurante com ajuda de alguém. Pera. Você é a pessoa? –

— Eu contei uma parte, só deixei uma parte sem contar para fazer uma surpresa! Surpresa!! – dei um soquinho no ombro dele. –

Seok levou a gente até uma mesa que era afastada. Nos sentamos e logo voltou, ele estava acompanhado de Danbi que logo pulou em mim.

— Laryyyy! Que saudades! Nunca mais nos encontramos, esqueceu de mim ? – fez biquinho. — Seokjin tem a sorte de ter alguém como você. Aliás está linda! –

Danbi ficou um tempo com a gente e foi encontrar Seokjung. Fazia um tempo que eu não comia comida japonesa, na verdade, não sou muito de comer; normalmente sou mais chegado a sushi, e bolinho de primavera. O nosso primeiro prato foi o guioza. Guioza é um prato típico da culinária chinesa que se difundiu para a culinária japonesa e do resto da Ásia. Consiste tipicamente de um recheio de carne moída e/ou de legumes dentro de um fino invólucro de massa, que é então selado através da pressão em suas extremidades e cozido ou frito.. Queria que a conta fosse paga juntos, Jin queria pagar sozinho, já seu irmão preferia que a gente não pagasse; e eu queria dividir a conta.  Agradecemos pelo jantar e depois dos irmãos Kim se despedirem. Ainda estava cedo, não fazia muito sentido ir embora tão cedo.

— Tá pensando na mesma coisa que eu? – perguntei. –

— Fliperama!! – falamos juntos. –

Aqui perto tem um fliperama, eu sei que Jin adora jogos, não importa qual seja. Ele ama comer e jogar, os meninos falam que ele chama todo mundo para um momento de diversão depois de um longo dia. E sei também que ali tem um fliperama porque eu e Nami depois da escola e daqueles dias de prova; gostávamos de jogar qualquer jogo.. Psicologicamente falando para gente era um alívio poder relaxar nem que fosse 15 minutos, na verdade quando entrávamos nem percebemos a hora passar.

O fliperama era o Rovio Korea. O Rovio Korea é um grande salão de fliperama com bar e lazer em Gangnam, onde você pode assistir jogos, fazer amigos e jogar alguns dos jogos tecnologicamente mais desenvolvidos do mercado. Enquanto caminhávamos conversávamos sobre assuntos aleatórios. Como por exemplo, ele ficou curioso para saber e ver alguma foto de quando eu era criança. Eu tenho um álbum de fotos no celular de quando era pequena, às vezes eu sinto saudades de uma determinada época e vou ver alguma foto. Depois de aberto ele poderia fazer o que viesse à mente.

— Você era muito fofa quando pequena. Ainda é! – olhou para mim e puxou meu nariz de leve. — Quem é esse? –

— Hm. Esse é o meu pai. Ele é o Kaio, meu padrasto que chamo de pai. –

— E-eu não quero que fique tri.. – cortei sua fala. –

— Pode perguntar! Não vai me deixar triste. – sorri. –

— V-você s-sente falta dele? Digo, seu verdadeiro pai? –

— Não! Quando eu era criança, tentava entender o porquê dele ter nos abandonado. Pensava: por que ele me deixou? Será que é minha culpa? Quando fiquei mais velha entendi qual foi o motivo. Hoje ele deve estar com sua família, para mim, ele nunca foi; e nunca será meu pai. Eu digo, que fico feliz por não conhecer alguém como ele, pessoas assim não merecem o nosso amor. Graças a ele eu pude conhecer o Kaio e ter todo o amor, respeito, admiração e honra em tê-lo como pai! –

— Eu admiro você! Te admiro pelo seu coração ser enorme e a luz que brilha de dentro de você é mais bonita que uma noite clara de lua cheia. Você já passou por momentos ruins e eu admiro sua coragem. –

Jin era um fofo. Falar sobre esse assunto me faz bem porque eu não fico com pensamentos me questionando a causa que motivou esse abandono. Eu não me culpo, mesmo sabendo que não é minha culpa; esses pensamentos chegam em mim. Hoje eu não tenho mais esse pensamento, imagino que agora entendo de verdade.

— Se ele, um dia aparecer, você pensa em perdoá-lo? –

— Não. Não penso. Acho que nem gostaria de uma aproximação. –

— Posso falar uma coisa? – respondi que sim. — Quando eu era estudante, eu não me amava. Mas quando comecei a trabalhar nesta profissão, recebi muito amor de muitas pessoas. Então comecei a me dar um pouco de amor. Sempre falo para armys se amarem, terem o amor próprio, mas talvez... aos poucos estou aprendendo a me amar. Eu digo, que eu sou quem eu deveria amar nesse mundo. – toquei seu rosto enquanto fazia um leve carinho. –

— Eu não sou muito boa com amor próprio por não ter tanta experiência em me amar. Mas estou aprendendo. – Nami me mataria se me ouvisse falando isso. — Mas o que eu quero dizer é: além de mim, dos meninos, sua família, existem milhares; não milhões de armys que te ama. Elas amam o Jin e o Kim Seokjin, assim como eu amo. –

Aprender a ter amor-próprio foi o melhor que me aconteceu, pois entendi que não preciso aceitar menos do que mereço. Amor-próprio não é só exaltar as qualidades, é também aprender a amar as imperfeições. Duas horas depois saímos do fliperama, fomos em todos os jogos; eu consegui pegar um pokémon para Jin naquelas máquinas que normalmente sempre faz a gente perder e gastar várias moedas. Fomos em todas as máquinas de determinados jogos, o nosso último foi na máquina de dança. A máquina de fotos foi a nossa última passagem no fliperama antes de fechar. Jin me acompanhou até em casa, eu o convidei para entrar porque vi que ele parecia cansado. Nos sentamos no sofá e eu comecei a falar.

— Está cansado? –

— Sim. Esses últimos dias estão sendo bem cansativos, mas está tudo bem. – ele estava falando aquilo para me tranquilizar. Mas eu sabia que ele estava, ele e os meninos também estão. -

— Eu posso fazer uma massagem se quiser? –

— Desde de quando você sabe fazer massagem? – Jin estava surpreso. –

— 1 ano e meio. Nami ganhou um sorteio e o prêmio era de 8 aulas de massagens. Ela podia levar um acompanhante, assim eu aprendi. Vem eu faço! – falei que ia pegar óleo vegetal. –

No sofá não daria certo, pedi para Jin ir para o quarto e se deitar de bruço. Ele estava sentado já sem camisa, o que mais eu gosto nele além da pessoa que ele é, os ombros largos. Segundo ele, seus ombros são mais parecidos com o Mar do Leste do que com o Oceano Pacífico.

Nunca se pode sentar em cima da coluna vertebral, mas como estou na cama fiquei em cima do seu quadril. Abri o vidro de óleo vegetal e passei um pouco na mão porque não é para ficar tão escorregadinho assim. Antes de começar, retirei o anel que poderia machucá-lo; dei um pequeno beijo em seu pescoço; o que fez ele se arrepiar. Nunca jogue o óleo de massagem ou creme diretamente na pessoa. Espalhei o óleo de massagem misturado com óleos essenciais em minhas mãos primeiro e aí sim espalhei pelas costas de Jin.

Uma curiosidade: a quantidade de óleo ou creme de massagem deve ser igual a de uma colher de chá. Fiz movimentos deslizantes com as mãos abertas em forma de "V", da região lombar sentido pescoço. Sempre faça isso para ativar a circulação sanguínea e promover o retorno venoso. Comecei a massagem pela região dos ombros, pois é o local que acumulamos a maior parte da tensão. Coloquei uma mão em cada ombro e massageei esta região por aproximadamente 2 minutos como se estivesse "amassando pão". Lembre-se de alternar os movimentos. Repita o passo. Agora em todas as costas, continue a fazer a manobra de "amassar pão" de um lado e depois o outro nas costas. Repita umas 3x. Com a ponta dos meus polegares, sem tirar os dedos do lugar, eu fiz círculos nas costas em volta da coluna no sentido do pescoço para a lombar. Fiquei em cada ponto aproximadamente 10 segundos.

Coloquei uma das minhas mãos nas costas de Jin, deslizei meu polegar na musculatura em volta da escápula. Perguntei para Jin se estava machucando já que esta é uma região dolorida. Faça um lado por vez. Finalizei a massagem com as mãos em formas de concha, "bata" por todas as costas da pessoa. Esta manobra tem o nome de "tapotagem". Ajudei ele a se sentar.

— Como foi? Eu machuquei você? Se eu te machuquei pode falar. Seja sincero! –

— Não! Não sentir nenhuma dor! Foi uma grande massagem. O que estava sentindo passou... Mas ainda falta uma coisa. – me puxou para mais perto. –

— O que? – perguntei. –

Digamos que eu estava ''enroscada'' nele. Minhas pernas estavam cruzadas nas suas costas.

— Agora é a minha vez! –

Seus lábios macios, roçam nos meus, antes de finalmente, o encaixe perfeito acontecer. Ele me beija, meigo e suave. Toquei seu peitoral, arranhando carinhosamente, ele já estava sem camisa. Ele me envolveu em um beijo, invadindo minha boca com a sua língua. Senti um arrepio percorrer meu corpo e deixei um leve arfar escapar de meus lábios. Estava sendo guiada por seus movimentos. Jin girou-me, em um movimento rápido me deitando de costas. Jin desce para o meu pescoço entre beijos até chegar na clavícula. Sua mão passeia pelo meu corpo, indo de encontro a minha perna; onde ele segura, puxando a saia para baixo; rapidamente ele abriu um botão por vez, mantendo sempre o contato visual comigo; despindo-me aos poucos.

Senti seus dedos passarem pelas minhas costas e descerem até o fecho do sutiã. Seus toques gélidos e sutis em minha pele me faziam arrepiar toda. Um brilho e um sorriso surgiu. Lambidas, mordiscos, apertos e chupadas; sempre tendo a certeza de dar a devida atenção para meus mamilos rijos e extremamente sensíveis a cada nova estimulação. Seus lábios trilharam um caminho; começou a depositar selares que iniciaram na minha barriga, mas que logo se estenderam por minhas pernas. Jin distribuía carícias vagarosas na parte interna da minha coxa, me lançando olhares penetrantes.. Aos poucos a intensidade foi aumentando e eu já podia sentir meu autocontrole indo embora sem previsão de quando estaria de volta. Os movimentos que ele fazia com seus lábios eram delicioso, digno de um espetacular profissional do sexo oral!

Quando era virgem, tinha medo de perder minha virgindade, acho que todos nós temos. É como se fosse o nosso primeiro beijo, ninguém sabe se ele vai ser bom; se está fazendo certo. E é assim que pode ser a nossa primeira vez. Senti dois dedos me penetrando novamente, sua dedicação estava em meu clitóris. Meu corpo estava sofrendo orgasmos violentos que eu não podia controlar, apenas me contorcia na cama e segurava firmemente o lenço da cama. Eu sentia que poderia chegar ao meu ápice a qualquer momento. Mas em um ato, sem dó e piedade, ele parou bruscamente e me lançou um olhar de provocação.

— Se eu fizer isso agora, não irá acontecer onde eu quero. – ele realmente parou no exato momento. Me deixando insatisfeita! –

Jin se levantou para poder retirar sua calça, mas em um ato rápido, sem reação. Eu o joguei na cama, puxando sua calça e o deixando de box, sua ereção já era possível vê-la. Ele havia limpado sua boca pouco antes de ser empurrado por mim. Com o dorso da mão, pouco antes de voltar a me beijar com veracidade. Meu gosto se tornou presente em nosso beijo; e o gosto de morango se instalou entre os nossos lábios.

Passei a mão pelo seu membro volumoso, e o movimento de vai e vem o fez jogar a cabeça para trás. Sua mão correu até minha bochecha para fazer um carinho suave. Mantendo um contato visual enlouquecedor, deslizei novamente minhas mãos sob a boxer preta, sentindo sem demora o volume sólido embaixo do tecido molhado pelo seu pré-gozo. Segurei firmemente seu membro, apertando-o. Ele arfou.

Resolvi ir logo com aquilo e o lambi. Desde os testes até as glândulas que estavam inchadas. Segurei seu membro sentindo-o pulsar na minha mão, uma enorme onda de tesão tomou conta do meu corpo. Levei-o até os lábios, passando sua glande molhada de pré-gozo por ele, e desta vez, ele jogou a cabeça para trás. Inclinei minha cabeça e coloquei o máximo que podia em minha boca, assim sucessivamente, indo e voltando. Um gemido escapou; um gemido rouco e baixo.

Sua mão agarrou meus cabelos com certa força, enterrando seus dedos em rabo de cavalo. Ele agora me auxiliava com os movimentos, eu agarrei suas coxas para me auxiliar melhor. Assim como ele fez comigo. Percebi que o momento estava próximo; no exato momento que parei, ele reprovou o meu ato.

— Ah-ah. Isso foi cruel! – falei ofegante. –

Finalmente aconteceu o ápice de Jin, que não conteve um alto gemido, que pode ecoar pelo quarto, se desfazendo em minha boca, preenchendo com seu líquido viscoso e quente. Eu não precisava pedir para ir mais rápido ou mais fundo, porque ele já sabia. Havia trocado de posição, senti seu membro me preenchendo de pouco em pouco à medida que as estocadas eram feitas. Ele tratou de agarrar meus quadris novamente. Jin puxou-me para frente e se sentou na beira da cama. Ele me lançou um olhar que era sexy e aconchegante. Eu estava prestes a gozar, portanto Jin retirou o seu membro de mim e se arrumou na beira da cama tocando o carpete. Me ergui, apoiei meus joelhos no lado de suas respectivas pernas e esfregou na minha vulva, sentando vagarosamente em seguida. A ousadia fez Jin jogar a cabeça para trás e apoiar uma mão na cama.

Comecei a subir e descer devagar, rebolando enquanto isso. Ele segurou firme minha cintura e me incentivou a ir mais rápido. Quando dei por mim, já estava cavalgando freneticamente. Percebi que havia chegado no meu ápice quando fiquei mole de repente. Jin me tirou de seu colo antes de me deitar delicadamente de bruços no colchão estocar. Prosseguiu com mais algumas estocadas, mas logo parou e me puxou cuidadosamente até eu ficar de joelhos.

— Abre a boca — meus lábios se partiram e ele começou a se masturbar tão veloz que a mão dele parecia um vulto. Ele gozou na minha boca e seios, até a última gota. –

Estava tão exausta que não tinha forças para ficar em pé. Jin me carregou até o banheiro e me deu um banho.  Jin voltou com uma bandeja de madeira que estava com duas tigelas com lámen.

— Não sei se vou conseguir comer tudo. – disse me ajeitando na cama. –

— Vai comer tudo! Precisa comer para repor as energias. –

Ele entregou uma tigela para mim e ficou com a outra. Enquanto ele comia de boa assistindo um episódio de Pokémon; como se nem estivesse quente. Eu estava assombrando e tentando comer. Eu posso estar um pouco fresco por não ter me adequado a esse costume coreano de comer tudo quente. Aos poucos eu terminei de comer, só faltava beber o caldo. Antes de beber olhei para Jin que mais parecia uma criança concentrada em seu desenho favorito, ele estava comendo do seu jeitinho fofo! Jin come muito bem e cria um ambiente tão amigável para comerem com ele!

Acordei com a luz do Sol invadindo meu quarto e ficando em meu rosto. Tenho que tomar vergonha na cara e comprar uma cortina blecaute que impede a passagem da luz externa mesmo à luz do dia. E vou fazer isso hoje! Depois de reclamar um pouquinho, abri meu olho e respirei profundamente. Puxei o cobertor e me estiquei. Estava coçando o olho quando vi que tinha um buquê de flores no Recamier/Puff Básico bege. Sabe aquele móvel que parece um sofazinho e que geralmente fica localizado aos pés da cama? O nome dele é recamier. Pois é, esse nome pomposo tem origem francesa e remonta aos tempos de Napoleão Bonaparte. Eu diria que ele é versátil, funcional e super decorativo. Ele serve como apoio, caso deseje sentar-se, trocar os sapatos, trocar de roupas ou até mesmo fazer alguma tarefa que necessite de um suporte para o conforto e equilíbrio.

Peguei o buquê e abri o bilhete que estava junto.

''Um relacionamento sadio é baseado em respeito, amor e companheirismo. Ainda bem que temos tudo isso! Te amo!''

— Que fofo! –

Sorri comigo mesma. Me sentei na cadeira em frente ao notebook; peguei um envelope pequeno, uma foto que tiramos ontem na cabine de foto. Escrevi um pequeno trecho que foi de coração, coloquei a folha que estava escrita na frente da foto e guardei.

O Athena está cada vez mais cheio, estamos quase chegando no verão. E quando é verão, aqui fica extremamente cheio. Quando terminei de fazer a maquiagem de Jin, não tinha mais ninguém além da gente. Abri minha bolsa e entreguei o envelope.

— O bilhete era fofo demais. Eu amei! Esse é para você! – sorri. –

Antes de abrir ele sorriu e ficou fofo. Ele abriu com todo cuidado do mundo como se estivesse segurando o objeto mais precioso do mundo.

— Você me tornou um ser humano mais forte. Você é o melhor exemplo que tenho na vida. Obrigada por ser tão perfeito! – ele deu uma pausa. — Procuro palavras que sejam capazes de expressar tudo o que eu sinto por você. É mais que amor e muito mais que paixão, mas desconheço uma palavra capaz de descrever este sentimento... Está faltando um pedacinho. –

— Sim. Eu deixei para poder falar. Tem sim uma palavra, e ela é: Te amo! – falei em português. –

Ele me puxou para um abraço e ficou assim por alguns minutos.

— Está bom aqui, mas você tem que ir. –

— Mas eu prefiro aqui! – choromingô. –

Jin me abraçou e deu um beijo na minha testa e saiu correndo atrás dos meninos.

Dia seguinte

Saí da empresa direto para casa, peguei o bendito termo e segui para a faculdade. O imprestável estava demorando horrores. Já estava indo embora quando ouvi uma certa voz que me fez parar.

— Até ia pedir desculpas pelo atraso, mas como você está com essa cara enjoada. Não vou falar nada! Agora vamos. –

Sabe quando você quer matar uma pessoa de todas as maneiras? Era assim que estava. Ninguém pensa que vai matar alguém, mas poderia dizer que estava explodindo de ódio, que poderia estar vermelha.

— Senhor, me dá paciência! – olhei para cima. — Porque se me der força eu vou dar na cara dele!   –

A tortura só durou uma hora, agora estava livre dele. Estava descendo as escadas quando o meu celular começou a vibrar.

— Alô? Oie, Jimin! – era Jimin. — Não, não estou ocupada. Estou saindo da faculdade. Claro, eu acompanho vocês. – os meninos estavam de folga, deve que hoje ele estava cumprindo a promessa que ele havia feito. –

Jimin estava me convidando para ir com ele e Hobi num orfanato. Ele, Tae, Jungkook e Namjoon foram em 2014. Eles estavam me esperando com várias sacolas e peguei algumas para ajudá-los.

Não demorou muito para chegarmos. Jimin e Hobi foram recebidos com vários abraços, ele se abaixou e girou uma menininha que parecia ter 3 anos. Eles conversaram com as crianças e logo me apresentaram para os baixinhos.

— Pessoal! Essa daqui é a Laryssa! Ela veio comigo e trouxe um presente também. – Jimin apontou para um bolo de chocolate que era de arco-íris. –


Abri a sacola e coloquei o bolo na mesa tendo vários pulos e sorrisos. Hobi surgiu com alguns pratinhos e com o sorriso contagiante dele!

— Como vocês estão? Espero que gostem de chocolate. – comentei sorrindo. –


— Tem muito chocolate, tia? – perguntou uma criança? – 

  
— Sim! Muitooo! Sabe aquelas.. torres de chocolate? – a criança fez que sim. — Exatamente assim! Extremamente saboroso! – cortei um pedaço para ele. –

— Hmmmm. Tem razão! Chocolate até acabar! – ele estava todo sujo de chocolate. –


Peguei um guardanapo e limpei seu rosto. Cortei o bolo e entreguei para todo mundo. Jimin e Hobi foram os últimos. Me sentei no chão e comecei a comer.

— Jimin, sua namorada fez o melhor bolo de chocolate do mundo! –

Estava engasgada e graças a Hobi que eu não morri. Única coisa que podia fazer era respirar e parar de tossir.

— Ela não é minha namorada! Mas sim do meu hyung. – Jimin estava todo vermelho. –

— Oh! Mesmo assim, fazem um belo casal! Desculpa, moça, mas é a verdade. Sem contar, que os dois estão vermelhos! –

Claro! Como eu não ficaria em uma situação dessas?

Depois do que aconteceu, tudo correu bem. Antes de irmos embora, Jimin quis dançar com as crianças e ele convidou eu e Hobi para se juntar. Acabou os três dançando. As crianças escolhiam as músicas e logo uma dança surgiu por nossa parte. A última música foi Save me, e agradeço por saber alguns passos. No final, os três caíram no chão.

Foi um grande dia. Na saída, Jimin se desculpou pelas palavras daquela pequena criança. Mas não tinha porque se desculpar, ela é uma criança pura e que fala o que quer. Os dois me acompanharam até em casa. Saí do banheiro secando o cabelo com a toalha, quando o som de notificação ecoou; era Jin perguntando como eu estava e como foi o dia. Contei tudo para ele até mesmo a parte da criança. Conversamos mais um pouco e logo ele foi dormir. Eu continuei conversando com minha mãe e por fim com Nami que vai voltar mês que vem. Duas horas de conversa, encerramos a chamada de vídeo e cada uma foi dormir.

 

 


Notas Finais


Eu particularmente não lembro quando foi o último hot e espero que gostem. Sempre deixo claro que não sou muito boa escrevendo esse tipo de gênero. Vou confessar uma coisa, minha amiga que me ajuda a preparar todo o conteúdo.

Uma coisa que nunca havia acontecido, eu já estou com o próximo capítulo pronto e posso postar a qualquer momento! Eu estava muito inspirada; Agora só falta editar algumas coisas e ver se encontro esse neles. A parte mais chata para mim depois de terminar é colocar os travessões.

Eu estou apaixonada pelo próximo e tenho certeza que vocês também ficaram! Estamos mais próximo da Galáxia se formar; vocês vão entender no próximo.

Eu falei que combinava! Foi picante, certo?

Muito obrigada por todas as mensagens vou responder cada uma. Um grande beijo!

Até a próxima! 💜💜


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