História Mysteries Of A Crime - KSJ - Capítulo 13.

13. 

— Você não vai acreditar, aqui está a foto. — Hoseok entrega o celular. 

— É aquele barman miserável. — Yoongi bate na mesa. — Encontrei isso no apartamento dele. — Entrega a foto de Hyeri para S/N. — Dessa vez vamos fazer ele abrir o bico. Precisamos interroga-lo. 

— Mas primeiro precisamos saber mais sobre ele. Namjoon, consegue isso? — Jungkook indagou desafiador. 

— Você já viu algo que eu não consiga fazer? — Namjoon se gabou convencido. 

— Yoongi, você conseguiu essa foto na casa do barman? — Perguntei ao olhar a foto de Hyeri que me foi entregue. 

— Sim, achei que poderia ser útil em algo, mas talvez não seja muita coisa. 

Point of view Sehun. 

Flashback, sentando na minha cama. 

— Então, ocorreu tudo conforme seu plano? — Perguntei. 

— Exatamente como planejado, você fez um ótimo serviço.

— Agora vou poder ver eles?

— Se acalme, tudo tem seu tempo, eu ainda posso acabar precisando de seus serviços mais tarde! 

— Mas chefe, preciso saber se eles estão bem. — Supliquei. 

— Não acredita na minha palavra? — Soou desafiador. 

— Não é isso, só... Queria uma garantia. 

— Sua garantia é o fato de você estar vivo, então apenas aguarde novas ordens e viva sua vidinha medíocre normalmente, como se não tivesse ocorrido nada. 

— Mas chefe eu... 

De repente ele encerra a chamada sem ao menos me dar uma chance de falar. Pego um quadro que estava sobre a mesa de centro e o olho atento. 

— Eu faço isso por vocês.  

Point of view S/N. 

Enquanto Namjoon e Jungkook competiam para ver quem era o mais inteligente frente a tela do computador. Fui a cozinha fazer um chá, afinal temos trabalhado tanto, é necessário uma pequena pausa relaxada para um trabalho árduo resultar. Enquanto a aguardar esquentava na chaleira, me sentei em uma cadeira da cozinha observando os móveis sem nenhum compromisso. 

— Descansando um pouco? 

— Ah, Jin! Que susto! — Sorri. 

— Desculpe, vim apenas tomar um copo de água. 

— Bom, se quiser esperar, estou fazendo um chá para todos tomarem, afinal, estão todos trabalhando muito. E você também, embora não devemos deixar, você também está envolvido na investigação. 

— É bom saber que você cuida de todos. 

— Bom, eles são garotos, parecem crianças as vezes, eu tenho que tomar conta. 

Então ouço a chaleira apitar, me levanto e a pego indo até o balcão. Passo a água pelo coador, e misturo finalizando o chá. 

— Quer um pouco? 

— Não, obrigado. — Ele sorri. 

Coloco chá nas xícaras e as coloco sobre uma bandeja, seguro a bandeja indo em direção a saída da cozinha. Sem querer tropeço em um dos brinquedos de Hwasa e caio no chão derramando todo o chá e quebrando as xícaras. 

— Me desculpe, não foi por intenção. — Me desculpo enquanto me agacho para recolher os cacos. 

— Não se preocupe, está tudo bem. Já falei para Hwasa não deixar os brinquedos jogados por aí. — Ele se abaixa para me ajudar. 

— Ai! — Ganir agudo ao cortar minha mão em um vidro estilhaçado. 

— Aigoo, você se machucou! 

— Não, eu estou bem. — Gemi de novo ao mover a mão. 

— Vem aqui. — Ele me puxou e me colocou sentada sobre o balcão da cozinha. 

— Não precisa disso. — Falei após o ver pegar uma caixinha de primeiros socorros. 

— Precisa sim, você sempre cuida dos outros, agora deixa eu cuidar de você. — Ele segurou minha mão e começou a passar levemente um algodão com álcool. 

Eu o olhava imersa em pensamentos, porém, meu coração palpitava excitado, embora eu não percebesse o porquê. 

— Por que está me olhando assim? Eu sou tão irresistível que não pode nem piscar? 

— Ah, o que? — Desperto de meu transe. 

— Vai doer só um pouquinho. — Ele passou o algodão levemente em meu corte. 

— Ai, Jinnie-ah, doeu muito. — Falei me encolhendo. 

— Jinnie? — Ele riu. — Quando ficamos tão íntimos? 

— Desculpe. — Falei cabisbaixa. 

— Pode continuar, gosto que me chame assim. 

Meu coração começou a palpitar mais rápido e meu rosto esquentou levemente. Hey S/N, se segure, volte a seus sentidos, você não pode se deixar levar por uma fala assim! 

— Pronto. — Ele disse ao finalizar o curativo. 

— Obrigada. — Sorri.

— S/N, estava te procurando. — Taehyung chega na cozinha. 

— O que houve? 

— Encontraram mais informações sobre o barman. 

Fui rapidamente até a sala onde se encontravam os outros. 

— Ei S/N, adivinha quem é o mais inteligente? — Namjoon se gabou. 

— Você só achou por que eu te ajudei a entrar no sistema do satélite. — Jungkook esbraveja. 

— Ah, aliás, se algum de vocês receber notificação da NASA bloqueando a conta do Google de vocês, não deem muita importância. — Brincou Namjoon. 

— Mas então, o que descobriu? — Hope perguntou. 

— Oh Se Hun, idade 32 anos, mais conhecido como Sehun, irmão mais velho de dois irmãos, já foi casado e tem dois filhos, morou em Daegu durante dois anos cursando engenharia, hoje trabalha como barman e raramente visita seus filhos. — Descreveu Namjoon. 

— Ficha criminal? — Yoongi especula. 

— Nenhuma, aliás, ele foi de grande ajuda como testemunha de um caso de roubo em joalheria. 

— Envolvido com drogas ou álcool? — Perguntou Jimin. 

— Não. 

— Então basicamente temos um solteiro de meia idade, que mora sozinho e apenas trabalha para comer? — Deduzi frustrada. 

— Na verdade, dizem que ele tem um gato e tem alergia a poeira. 

— Ah que ótimo, eu estava pensando que teríamos de interrogar um mercenário mestre nos disfarces, procurado pela CIA e o FBI, mas estamos indo interrogar esse cara? — Falei. 

— Não se precipite, para ele ter se envolvido nisso tem algum motivo. 

Mais tarde no apartamento do Barman... 

— Desculpe senhora, não pode entrar, regras do prédio. — O porteiro repetia. 

— Mas moço, eu preciso falar com ele! — Insisti. 

— Senhorita, ele não se encontra no momento. Por favor volte outra hora. 

— S/N, se acalme. — Hope tentou me acalmar. 

— Ok, se ele não quer nos atender aqui, será em outro lugar. — Yoongi pronunciou. 

Voltamos a casa de Jin, o dia já havia se passado quase todo e a noite estava para cair. 

— E agora como farão para interrogar ele? — Jin perguntou. 

— Simples, vamos ir até onde ele trabalha. — Yoongi explicou simplista. 

— Duvido que ele dirá algo, ele já tem um certo receio por vocês quatro. — Falei aprontando para os quatro que foram da última vez. 

— Não, mas não será a gente que vai lá dessa vez. — Ele Sorriu de canto e todos me olharam. 

— Por que estão me olhando assim? 

[...] 

— Aish... Que vestido apertado. — Falei ajeitando o vestido preto longo com um corte nas pernas e um decote em v atrás que deixava minhas costas a mostra. 

— Você está linda unnie. — Hyuna elogiou.

— Obrigada, mas tem certeza que não tem problema me emprestar esse vestido? Afinal, era de sua mãe. 

— Não seja assim S/N, ele ficou ótimo em você assim como ficava em Hyeri. — Jin se pronunciou ao entrar no quarto. 

— Aigoo, você me assustou de novo. 

— Você está linda e delicada. — Ele sorriu. 

Seokjin tirou o dia para mexer com meu coração, pode isso? 

Saímos de casa, Namjoon e Yoongi me deixaram em frente a boate. 

— Lembre-se, me ligue se precisar! 

— Ok, Yoongi, eu ligo. 

Eles então saíram dali. Meu irmão ainda acha que eu sou indefesa, mal sabe ele que minha arma sempre fica carregada. Adentrei a boate, indo em direção ao balcão, noto alguns olhares sobre mim mas não me disperso. Me sento em um banco junto ao balcão. 

— O que a senhorita deseja? — O barman me pergunta. 

— Um copo de whisky, por favor. — Falei. 

Logo o mesmo atendeu o pedido e tornou a limpar os copos de vidro ali do bar. 

— O que uma moça como você faz aqui sozinha bebendo? — Ele perguntou. 

— Apenas estou tentando afogar as mágoas. 

— Isto acontece muito por aqui. Mas não acha que seria perigoso uma moça jovem e indefesa como a senhorita sair de uma boate bêbada e sozinha? 

— Sim, eu realmente poderia estar em sérios perigos. — Entrei em seu joguinho. Ele apenas sorriu de canto e me serviu outro copo de whisky.