21.
Point of view S/N.
Flashback da S/N nos seus primeiros dias na delegacia.
— Essa é a ordem, os princípios gerais aqui. Não temos provas ainda sobre ele então não podemos fazer isso, por enquanto não. — Ele dizia explicando o caso da casa que pegou fogo e as duas crianças que estavam no quarto dormindo, segundo os pais deles, morreram carbonizados.
Mas a uma peça ai, toda as vezes que eu faço as investigas através de outro o investigador como o Eunho, o pai das crianças acrescenta alguma coisa ou muda. Antes, ele disse que um dos meninos gritou por ele e outro, todos os dois meninos gritaram por ele.
— Eu acho que devemos investigar o quarto dos meninos, e prender o pai porque ele está atrapalhando a nossa investigação, olha... — Peguei a ficha da mão do Yoongi que estava sentado do meu lado. — “Eu ouvir um grito e fui correndo pro quarto mas o fogo havia consumido tudo.” Outrora, ele acrescentou na segunda entrevista “eu estava no escritório e ouvir um barulho muito grande e fui correndo pra ver o que era e vi o fogo já pela porta”. Se o fogo já estava sendo visto pela porta, a fumaça já o tinha avisado da onde ele estava mesmo, isso não é estranho pai?
— Não me chame de pai. Yoongi, você pode fazer isso pra mim? — Eu olhei pra ele rapidamente e ele desviou os olhos e pegou a ficha da minha mão, entregando ela pro Yoongi ao meu lado. — Eu tenho certeza que consegue fazer isso, não é?
Eu suspirei de frustração encostando as costas na cadeiras encarando os meus tênis cruzando os braços e olho pro meu pai, ops, meu chefe. É assim que todos daqui da delegacia chama ele.
— Bom, a S/N pode continuar ajudando o Eunho com as entrevistas e anotar tudo que há prova que esse homem seja o culpado pela morte dos filhos, mande pro Yoongi. Ok? — Ele sorriu pra mim e se levanta como todos, e eu olho pra cima, Yoongi colocou a mão na minha cabeça e se sentou de novo.
— Não fica assim, ele ainda vai te dá o caso e vários outros. — Eunho acenou com a mão me chamando, em pé na porta da sala e eu levanto da cadeira. — E pra você saber, eu vou ficar de olho nesse homem. Eu também achei esquisito essa troca de palavras.
— Leva a equipe do Tae com você e investigam os cabos da casa, olha tudo novamente. Fighting! — Dei as costas pra ele e ando em direção ao Eunho e saio com ele pra nossa sala. E mais uma vez, fico pra ficar em assistência técnica mesmo.
E no final do mês, com tudo que eu disse pro Yoon, ele fez e prendeu o pai das crianças. Descobriram que esse homem foram molestadas, abusadas sexualmente e logo foram queimadas por ele mesmo. Yoongi ficou impressionado, o meu pai também mas quem ganhou reconhecimento no final da história foi o Yoongi.
Atualmente na cafeteria, na frente do carro de Taeyang. Eu olhava pra trás e ele sai do carro sorridente.
— S/N, eu não vou fazer nada. Entre. — Ele disse fazendo o gesto com a mão pra dentro.
— A direção é pra lá. — Eu disse com os olhos na rua que ele passou, Taeyang riu e a gente se olhou.
— Eu vou encher o tanque. Está assustada? Vejo que não gosta de está perto de mim, o que eu fiz? — Ele perguntou e eu tossi virando pra janela.
Olho pro painel discretamente.
Merda, o tanque realmente estava acabando.
— Nada.
Nós ficamos em silêncio absoluto, não tínhamos assunto também. Ele voltou a ficar sério e eu ficava a espreita para qualquer coisa que ele estivesse aprontando, eu esteja pronta. O meu celular começou a vibrar no meu bolso e eu tentei pegar mas Taeyang fez uma freada brusca e eu fui pra frente, bato a minha cabeça no porta-luvas.
— Aish... — Coloquei a mão na cabeça fazendo um expressão de dor me encostando no banco novamente.
— Está tudo bem? — Ele perguntou preocupado tocando em mim. A porta se abre e olho.
— Pra onde que você pensava em levar a minha irmã? — Yoongi perguntou alterado puxando o meu braço e eu sair do carro bruscamente.
— Eu só ia levar pra casa! Qual é o seu problema? Quase batemos! — Taeyang falou inconformado saindo do carro e eu tirei a mão da testa.
— O meu problema? Você estava levando a minha irmã pra aonde? — Yoongi começou a andar rápido na direção dele. Vejo Jimin descer rapidamente do carro dele que acabou de estacionar e fechar a porta. Jungkook veio também correndo.
— Yoongi, está tudo bem! Para! — Eu dizia empurrando ele pra longe do Taeyang.
— Eu só ia levar ela pra tomar um iogurte antes da gente voltar pra mansão, fica calmo! — Jimin e Jungkook seguram o Yoongi.
— Fica longe da minha irmã! — Yoongi começou a debater pra ir pra cima dele. — Seu doente!
— Eu doente? Você que devia se controlar! Está fazendo show à toa! — Taeyang disse bravo fazendo o Yoongi ficar mais nervoso ainda. — A sua irmã é maior de idade também, não precisa mais de você a protegendo!
— Chega! Está bom! Taeyang entra logo nesse carro! — Eu disse sem paciência, me colocando na frente do Yoongi o segurando. Taeyan suspira com os olhos pequenos jogando um olhar mortal pro Yoongi e entra no carro dele.
— Ele acha que eu não sei, mas ele não iria te levar pra tomar iogurte coisíssima nenhuma! — Ele começou a dizer quando o carro do Taeyang passou por nós a toda velocidade.
Jimin entrou no seu carro levando o Jungkook com ele e eu entrei no carro do Yoongi, no carona. Ele entrou bufando e perguntava se Taeyang tinha feito alguma coisa. A minha resposta era sempre não. Imagina, Yoongi saiu do carro e ficou conferindo com as mãos na minha testa dizendo que Taeyang que tinha feito aquilo também.
— Yoongi, se acalma! — Eu disse andando atrás dele e entramos na sala assustando os outros que trabalhavam. — Não aconteceu nada.
— Não aconteceu nada porque eu cheguei na hora. — Ele disse se jogando na sua poltrona.
— O que aconteceu? — Namjoon perguntou curioso e Jimin tirou seu cinto de armamento, colocando ela na sua maleta.
— Taeyang mudou a rota de casa, ele queria me levar para tomar iogurte. — Revirei os olhos explicando e Namjoon riu mas com a sua expressão de quem não entendeu nada. — Ele mudou o caminho de casa, Taeyang estava me levando para outro lugar.
— Como você deixou isso? — Namjoon questionou com os olhos arregalados.
— Eu estava na espreita, eu não podia tirar a minha arma e ponta pra ele dizendo que eu queria descer. Imagina o problema que eu ia criar? E se ele reagisse? Pensam, se coloquem no meu lugar pelo menos uma vez. — Falei em voz alta com a minha arma na mão abaixada pro chão. Passei a mão no cabelo e suspiro para me acalmar, volto a falar calmamente dizendo: — Ele disse que ia encher o tanque, e sério, ele precisava encher. Eu verifiquei, só isso que aconteceu. Eu bati a cabeça porque alguém parou na nossa frente e quase me fez rolar com o carro junto com Taeyang. Não é Yoongi? — Ele se direitou na cadeira jogando a cabeça pra trás fechando o olhos. — Por que o Jimin estava lá? O Namjoon ficou sozinho outra vez?
— Como sempre, chefia. — Jimin riu olhando pro Namjoon que comentou isso fazendo a sua voz de deboche.
— Desculpa S/N, eu estava aqui na minha posição pra gente fazer aquele negócio dos quartos mas eu recebi uma chamada do Yoongi e ele dizia que precisava de mim, na verdade, você e então eu tive que largar o posto. — Yoongi rodou a sua cadeira me dando as costas pra esconder a sua cara de bravo.
— Tudo bem. — Balanço a cabeça olhando pro chão e me sento ao lado do Jungkook no sofá. — Eu podia está em algum problema ou algum lugar.
— Ou tomando um iogurte. — Jungkook disse rindo e eu bato no seu ombro com leveza e guardo a minha arma na cintura.
— Eu vou falar com o Jin. — Disse me levantando e antes de abrir a porta, eu me virei. — Yoongi pelo menos achou alguma pista lá na cafeteria?
De costas pra mim, ele não me respondeu e eu coloco as mãos na cintura.
— Namjoon, liga pra equipe da perícia e peçam que venham hoje, ou melhor agora pra cá. — Ele pegou o celular rapidamente e eu sair da sala, ando pelos corredores a procura do Jin.
Ele deve está no seu escritório.
— Jin? — Abro a porta e ele me deu um sinal com um sorriso ao me ver e pediu pra eu entrar. — Preciso de uma permissão.
— Diga. — Ele fechou a pasta com várias folhas e deixou a caneta de lado.
— Preciso fazer uma investigação no seu quarto. — Ele fez uma cara e eu me aproximei mais dele. — Preciso buscar informações.
— Ah, ok. — Jin sorriu não muito animado. — No closet também?
— No closet também. — Falei e ele se sentou de novo. Ele abriu as gavetas e estica uma chave na minha direção.
— É todo seu.
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