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História Mystery Dungeon: Trio Elemental (1° Temporada) - Procurando Por uma Nova Mãe


Escrita por: Lokki

Notas do Autor


Aqui estou eu de volta, com mais um novo capítulo.

Esse também é um tanto quanto comprido, portanto, aproveitem.

Ah, e não se esqueçam: Deixem seus comentários, pois é muito importante pra mim. Obrigado e boa leitura!

Capítulo 11 - Procurando Por uma Nova Mãe


No capítulo anterior, antes da missão de Max, Zac e Tommy na Floresta Slakoth, Claire, a Chimecho cozinheira, fica preocupada com Billy, e queria saber por que Billy brigava tanto com os outros.

“Mas por que o Billy brigou tanto ultimamente? Já é a quarta vez que ele leva essa punição, estou ficando preocupada...”

“Venha ao berçário depois do expediente, que eu te conto por que.” Milly começa a olhar para a porta ao lado direito, preocupada.

Duas horas depois, quando todos os Pokémons já estavam dormindo...

“Seguinte, minhas aprendizes. Meu expediente acabou por hoje. Cuidem da louça, eu preciso falar com a Senhora Milly.” Ordena Claire as suas aprendizes.

Todas dizem “Sim, senhora.” E começam o trabalho. Claire sai do refeitório e vai direto ao berçário. Lá estava Milly, sentada no chão, com Billy no colo. Ele havia terminado de tomar o Leite de Miltank e já estava dormindo profundamente. Mas uma coisa chamou a atenção de Claire: O colchão do berço estava um pouco molhado.

“Do que é essa mancha molhada?” Pergunta Claire.

“É de lágrimas.” Diz Milly.

“Ele estava chorando?” Claire fica preocupada.

“É, estava. Agora, ele está mais tranqüilo, eu acho. Enfim, vou te explicar o porquê Billy briga tanto com os outros.”

Milly coloca Billy no berço e o cobre com um cobertor. Ela deixa a mamadeira em cima da escrivaninha.

“Billy age desse jeito por que ele teve um trauma terrível quando era pequeno... O pai dele bebia muito e espancava a mãe dele, sem falar que ele espancava o próprio filho também...”


{FLASHBACK}


O flashback se passa dentro de uma casa. Dois Feraligatrs discutiam fervorosamente. Eram os pais de Billy. O nome de sua mãe era Dulcy. Ela era carinhosa com quem a amava, mas era nervosa com quem a odiava. E esse é o caso do pai de Billy, que se chamava Wally. Wally era extremamente ciumento, e era viciado em jogos e bebidas, o que deixava Dulcy indignada.

“VOCÊ ANDOU BEBENDO OUTRA VEZ, SEU VAGABUNDO?” Grita Dulcy.

“AH, NÃO ENCHE O SACO, MULHER! VOLTA PRA COZINHA E ME DEIXA!” Gritava Wally, completamente bêbado e muito nervoso. “EU SEI QUE TU ANDA ME TRAÍNDO, SUA DESGRAÇADA!”

“É BOM MESMO QUE EU TE TROQUE POR OUTRO, SEU SEM-VERGONHA! VOCÊ NÃO PASSA DE UM VAGABUNDO! VOCÊ TÁ CHEIRANDO A ÁLCOOL!”

“FECHA ESSA BOCA, SUA IDIOTA!”

De repente, o casal começa uma briga. Eram seqüências de vários ataques físicos entre os dois, desde Flail até Rage. Mas as coisas pioram quando Billy entra em casa...

“Estou em... ah, essa não...” Diz ele, que estava vendo, assustado, a briga entre seus pais. “(Estão brigando outra vez...)”

“AH, MOLEQUE! ONDE VOCÊ TAVA?” Pergunta Wally, muito nervoso ao perceber a presença do filho.

“WALLY, SEU IDIOTA! NÃO OUSE BATER NELE DENOVO!” Dulcy entra na frente de Billy, a fim de protegê-lo. “Billy, vai pro seu quarto e tranque a porta. Seu pai andou bebendo outra vez.”

“RESPONDE A MINHA PERGUNTA, MOLEQUE!” Wally estava com vontade de usar um ataque no próprio filho, que por sua vez, corre apavorado para o seu quarto e se tranca lá dentro.

“Você não seria tão covarde a ponto de espancar o Billy...” Dulcy já estava ficando nervosa com Wally.

“EU NÃO SOU COVARDE! EU SÓ TO DANDO A MELHOR EDUCAÇÃO PARA O MEU FILHO!”

“Eu nunca concordei com esse tipo de educação...” Dulcy prepara suas garras para desferir um ataque que seria mortal para seu marido. “Você é cafajeste, sem-vergonha e é covarde por bater em uma mulher e em uma criança... MORRA!”

Dulcy vai com toda a sua força e usa um Dragon Claw em Wally, o deixando seriamente ferido no chão.

“Vo... você... me paga...” Wally fica surpreso com esse ataque.

“Eu ainda não terminei, covarde...”

Dulcy desfere outro ataque Dragon Claw e mais um, dessa vez com sua cauda: um Dragon Tail. Os ataques deixam Wally a ponto de perder a consciência.

Dulcy ainda consegue arranjar forças para jogar Wally pra fora de casa. Depois disso, Dulcy retorna e entra no quarto de Billy. Ele chorava muito, pois estava com muito medo e queria a sua mãe para protegê-lo.

“Mamãe... Mamãe... onde... você está?” Diz ele, chorando.

“Tudo bem, meu filho... seu pai não vai te machucar mais, eu não vou deixar...” Diz Dulcy, que pega Billy no colo e o abraça forte.

“Mamãe... não me abandone...”

“Nunca irei fazer isso. Por que eu te amo, Billy, meu filho...”



{/FLASHBACK}



“Billy era uma criança como todas as outras: era brincalhão e muito curioso. Mas foi só o seu pai começar o vício em bebida que tudo desabou. Ele se tornou fechado, ficava triste facilmente, assim como ficava bravo também. Ele se excluiu a todos, exceto a sua mãe...” Milly ficava triste.

“Nossa, mas isso é terrível. Tadinho dele, passou por tanta coisa ruim logo no começo...” Uma lágrima caía dos olhos de Claire. “E a mãe dele?” Pergunta.

“A mãe de Billy está desaparecida. Ela foi dada como morta para a imprensa, mas muitos Times de Exploração das classes mais altas acreditam que ela esteja ainda viva. O desaparecimento dela contribuiu para que Billy ficasse ainda mais depressivo.”

“Mas hoje, Billy parece estar bem.”

“É por causa de seus amigos. Billy se inscreveu na Academia a fim de fazer explorações sozinho, mas havia um time de Exploração que precisava de mais um membro, era o Time de Exploração Nature, de Chris e Dyna. Billy concordou em entrar, e isso fez com que ele, aos poucos, se curasse da depressão. Mas ele ainda não está totalmente livre dela, sendo que ainda ele fica triste e nervoso, como antes...” Milly sorri. “Mas fico feliz que ele esteja bem.”

“Espero que encontrem a mãe dele logo.” Claire sorri também.

E então, as duas saem do berçário, deixando Billy dormindo em paz...

(...)

Era tarde. O Sol estava se pondo. Não tinha mais ninguém no pátio da Academia, exceto Max, que estava caminhando para o lugar onde ele e Billy combinaram de se encontrar: Atrás da Academia.

“Engraçado como o pátio fica tão tranqüilo quando não tem tanta gente.” Comenta ele, olhando para os lados e caminhando. “Muito bem, vou ver se o Billy está no lugar que combinamos...”
Max corre e depois de poucos minutos, chega até o lugar combinado. O lugar era uma espécie de Playground, com balanças, escorregadores e vários brinquedos muito grandes, tudo em um chão de areia. Billy estava sentado, em uma das balanças. Logo ele avista Max.

“Ei Max, aqui!” Billy acena.

Enfim, os dois se aproximam um do outro e começam a conversa.

“E então, o que você quer?” Billy parecia sério.

“Primeiro, eu queria pedir desculpas por trombar em você naquela hora, eu fui um pouco descuidado e não vi você...” Max fica um pouco vermelho.

“(É, eu acho que exagerei com ele...)” Pensa Billy, que já muda do sério para o surpreso. “Ah... tudo bem, Max. Eu é que devo desculpas, eu não queria ser grosseiro contigo.” Billy logo sorri e fica um pouco vermelho também.

“Outra coisa que eu queria dizer...”

“O que, Max?”

“Quer ser meu amigo? Você deve ser muito legal.” Max sorri. Aquelas palavras deixaram Billy impressionado.

“Nossa, Max... não é comum alguém pedir... pra ser meu amigo.” Lágrimas caem de seus olhos, mas dessa vez, ele tinha certeza de que não eram de tristeza, e sim de felicidade. “Eu... eu aceito... ser seu amigo, Max! Não vai... zoar da minha cara por que eu estou chorando, né?”

“Dizem que chorar purifica a alma, e além do mais, é normal. Vem, Billy. Vamos pro dormitório.” Max sorri novamente.

“(Ele é tão legal...)” Pensa Billy, com os olhos brilhando. “Ei, Max. Eu sei um caminho mais curto pro dormitório. Vem comigo!” Ele desce da balança e corre até uma porta dos fundos que leva a um depósito.

Billy e Max entram pela porta dos fundos. Lá dentro tinha um depósito, cheio de caixas. O Totodile se lembra de cor do caminho. Ele e Max seguem por uma porta a direita, que levava para outro depósito. Então os dois entram por um duto de ar.

Eles seguem pelo duto de ar, pegando um caminho pela direita e outro pela esquerda, logo em seguida. E então, eles chegam a uma parte do duto onde não tinha como prosseguir em frente.

“E agora, Billy?” Pergunta Max, preocupado.

“Fique frio. Eu conheço esse caminho faz muito tempo.” Diz Billy, retirando uma grade do duto com cuidado. “Chegamos, Max. Acho que não tem ninguém no dormitório. Devem estar no refeitório jantando.” Completa, descendo.

Max desce logo depois de Billy. O dormitório estava vazio.

“Como eu pensei... eu decorei também o horário de janta do restante dos recrutas da Baby Class.” Diz Billy, olhando para tudo quanto é canto, tendo a certeza de que não tem ninguém aqui.

“Tem certeza que é seguro? A Milly não vai punir a gente?” Max fica preocupado.

“Não vai, por que eu tenho um plano que funciona, com certeza! Vem aqui na minha cama...”

Max fica um pouco vermelho, mas ele faz o que Billy disse. Billy tira da bolsa duas Sleep Seeds e dá uma delas para Max.

“Toma. É uma Sleep Seed. Ela vai deixar você dormindo por alguns minutos. A Senhora Milly vai chegar daqui a alguns minutos, então come.” Billy come a Sleep Seed e depois de um tempo, ele cai no sono.

Max faz o mesmo e também cai no sono.

Alguns minutos depois, o resto dos recrutas chegam no dormitório, junto de Milly. A Miltank observa Billy e Max dormindo.

“(Esses dois estavam aqui o tempo inteiro?)” Pensa ela. “(Eu iria punir os dois, mas acho melhor não.) Ei vocês dois, acordem.” Ela sorri. O primeiro a acordar era Billy.

“Ah, oi Senhora Milly...” Billy sorri. “A gente estava aqui no dormitório conversando e caímos no sono e-“

“Tudo bem. Sabendo que vocês dois estão bem... Vocês não devem ter jantado. Acorda seu amiguinho e venha comer.”

“Max, acorda.” Billy sacode ele.

“Hã? Estou indo...” Max acorda um pouco sonolento e com a barriga roncando.

A dupla caminha com Milly até o refeitório, e então ambos sentam nas cadeiras e comem os dois pratos da janta que restou.

Depois de meia-hora comendo...

“Ei, Max...” Diz Billy.

“Diga, Billy.” Responde.

“Eu fiquei feliz de saber que quer ser meu amigo. Muito obrigado, Max.” Billy sorri.

“Tudo bem, Billy.” Max sorri também.

A dupla volta ao dormitório e cada um vai para sua cama e começa a dormir. Mais um dia estava terminando, e outro iria começar...

(...)

Madrugada. Todos estavam dormindo profundamente. Cada um estava sonhando uma coisa diferente da outra, e com Max não foi diferente. Aliás, foi um pouquinho diferente. Era o mesmo sonho...


(...)



Max estava no mesmo cenário de antes, aquela imensidão branca. Mas dessa vez, ele conseguia falar. Ele anda em direção única para ver se encontra alguém.

“Ei! Tem alguém aí?”

Nenhum sinal de resposta. Isso até aparecer um Pokémon misterioso na frente dele. Mas que Pokémon estranho era aquele?

“Quem é você?” Pergunta Max.
“Eu sou... eu sou... eu sou... eu sou... eu sou...” Repetia incansavelmente a Pokémon estranha.

De repente, várias Pokémons, com a mesma forma que ela, surgiam ao redor, sempre falando ‘Eu sou... eu sou...’ repetidas vezes. Não parecia que elas iriam parar. Mas eis que de repente, tudo começa a ficar escuro, as Pokémons estranhas desaparecem, mas as vozes continuam ecoando, mas dessa vez as vozes começam a ficar distorcidas e cada vez mais grossas, deixando Max muito atormentado.

“Não... por favor, pare... pare... pare... pare...” Dizia ele.

De repente, silhuetas e imagens do Pokémon estranho, que apareceram em um sonho anterior de Max, surgem novamente, e o resultado é o mesmo do sonho anterior...

“NÃO! PARE! PARE! PARE! PARE! PARE! PARE!”


(...)



Max acorda muito assustado e quase perdendo o fôlego. Dessa vez ele tinha certeza:

“Agora não foi um sonho. Foi um pesadelo. Mas isso piora a cada sonho que tenho...” Max começa a tremer, mas devido ao pesadelo, ele não consegue mais dormir, então, ele só fica deitado, pensando no sonho que teve.

(...)

Para sorte de Max, ele havia acordado no fim da madrugada, pois o sol já estava aparecendo no horizonte. Ele continuava a tremer, devido ao susto que teve enquanto dormia.

“Por que...? Por que estou tendo esses sonhos...?” Murmurava ele, com a voz trêmula.

Alguns minutos depois, Claire e Milly entram no dormitório, acordando a todos.

“Muito bem, todos acordando!” Dizia Milly.

“O café da manhã já está pronto. Façam fila para ir ao refeitório.” Diz Claire, sorrindo.

Zac e Tommy acordam, como sempre...

“Bom dia, Tommy.” Diz Zac, sorrindo.

“Bom dia, Zac... Ai, meu corpo ta doendo!” Reclama Tommy, devido a cama dele ser dura. “Ei Max, madrugou, é?” Pergunta.

“Max, você parece pálido. Aconteceu alguma coisa?” Pergunta Zac, preocupado.

“Não... não aconteceu nada de mais... É que eu... caí da cama e tomei um susto.” Diz Max, tremendo.

“Max, calma. Você parece muito assustado. Vem, vamos tomar o café.”

Enfim, todos chegam ao refeitório e começam o café da manhã. Max estava mais calmo, mas ainda tremia um pouquinho. Apesar disso, ele conseguiu comer seu café da manhã. Logo depois de todos terminarem, Milly entrega as missões para os Times. Eles saem do refeitório e partem para mais uma aventura.

Zac e Tommy estavam preocupados com Max.

“Cara, tem certeza que você está bem para explorar?” Pergunta Tommy.

“Tenho sim, Tommy. Eu só cai da cama...” Diz Max, já mais calmo e parando de tremer.

“Ah, Tommy. Ele está mais calmo agora.” Diz Zac, que sorri. “Max, qualquer coisa, é só pedir a nossa ajuda, ok?”

“Ok.” Max estava mais aliviado. “(Se eles pudessem me ajudar com estes sonhos e pesadelos...) Enfim, qual é a missão de hoje?” Pergunta.

“Hoje, precisamos entregar um item para uma Miltank chamada Lucy. Ela mora em uma casa que está situada na Floresta das Maçãs. O prêmio é 3000 Poké-Ouros.” Diz Zac, olhando para o papel. “Se bem que nós só vamos receber 300...” Ele logo se frustra.

“Oras, se anime, Zac! Não podemos ir explorar se nós três estivermos desanimados!” Tommy tenta animar Zac.

“É, vamos tentar!” Diz Zac, que se anima como num passe de mágica.

“O que vale é a intenção. Vamos.” Diz Max.

O Time Tri-Elemental se prepara para mais uma missão, mas Billy aparece, antes mesmo deles saírem da Academia.

“Ei, esperem!” Diz Billy, com uma carta na mão.

“Billy. O que foi?” Pergunta Max.

“Eu ouvi que vocês iriam para a Floresta das Maçãs encontrar uma Miltank chamada Lucy. Poderiam entregar esta carta a ela também?” Pergunta Billy, entregando a carta para o trio.

“Por favor... é muito importante.”

“E o que ta escrito nesta carta?” Pergunta Tommy.

“TOMMY! Nós não vamos saber o conteúdo desta carta!” Diz Zac. “Pode deixar, a gente entrega.” Ele pega a carta.

“Obrigado mesmo!” Billy fica com os olhos brilhando. “Eu não posso entregar por que tenho que ir para a Montanha Escaldante com meu Time. A gente se vê depois, Max!” Ele sai correndo, acenando.

“E por que eu não posso saber o conteúdo?” Pergunta Tommy, cruzando os braços.

“Por que é falta de educação, invasão de privacidade...” Diz Zac, também cruzando os braços.

“Gente, venham logo! Vão ficar pra trás!” Diz Max, que já estava distante.

“ESPERA A GENTE, MAX!” Grita Zac.

Eles, então, caminham para o leste, como indicado no mapa.

Uma hora e meia depois, eles chegam à entrada da Floresta das Maçãs. Como o próprio nome diz, essa floresta é cheia de macieiras, mas nela, vivem vários Pokémons selvagens e diferentes. O tempo estava ensolarado com algumas nuvens, mas nada pra se preocupar.


Floresta das Maçãs
1F



No primeiro andar, Max observa as macieiras e fica impressionado com a quantidade de frutas.

“Caramba, quantas frutas!” Comenta.

“É por isso que é conhecida como a Floresta das Maçãs. Só tem macieiras por aqui.” Diz Zac. “Não é, Tommy?”

Tommy não responde. Ele estava tão curioso para saber o que tava escrito na carta...

“(Acho que uma olhadela só não vai fazer muito mal.)” Ele pega a carta, que estava guardada na Bolsa, mas quando tenta abrir, Zac pega ele no flagra.

“TOMMY! NÃO É PRA VOCÊ VER ESTA CARTA!” Ele fica nervoso e tira a carta da mão de Tommy. “Eu fico com a carta!”

“Ah, ta bom... ta bom...” Tommy fica emburrado.
Eles enfrentam alguns Pokémons insetos, como Caterpies e Weedles, e pegam a escada pro próximo andar.


Floresta das Maçãs
2F



No segundo andar, mais corredores a explorar e salas com Pokémons insetos a derrotar. Até aí, nada de novo, chegam a escada facilmente.


Floresta das Maçãs
3F



Já no terceiro andar, a situação muda um pouco. Dessa vez, aparecem Pokémons como Kakunas e Metapods.

“Esses Pokémons parecem inofensivos.” Comenta Zac, olhando para um Metapod.

“É, parecem ser mesmo.” Diz Tommy, olhando para um Kakuna.

“(Estou com um mau pressentimento sobre esses insetos...)” Pensa Zac, que se preocupa.

Depois de percorrerem alguns corredores e achado alguns itens, o trio chega a escada.


Floresta das Maçãs
4F



Quarto andar, mais Metapods e Kakunas. O trio caminha normalmente, acha mais alguns itens úteis, como Berries e algumas Seeds, e chegam a próxima escada.


Floresta das Maçãs
5F



No quinto andar, a floresta começa a ficar mais fechada, e dessa vez, dava para ver de longe os Pokémons selvagens que tinham neste andar: Beedrills e Butterfrees.

“Ei, é impressão minha ou nos andares que percorremos-“ Tommy é interrompido por Zac.

“É isso mesmo que você ta pensando. No primeiro e segundo andares, encontramos Caterpies e Weedles. No terceiro e quarto, Metapods e Kakunas. E o que nos resta nos andares seguintes? Beedrills e Butterfrees.” Zac fica preocupado.

“BEEDRILLS? AH, NÃO. Eu morro de medo de Beedrills, são monstruosas...” Tommy começa a tremer de medo.

“Vamos prosseguir. Basta termos sorte de não encontrar uma.” Comenta Max.

Após andarem por alguns corredores, o trio dá de cara com uma Butterfree selvagem. Ela começa agitando suas asas bem fortes: ela estava gerando um ataque Gust, assim o lançando.

O Gust vai à direção de Max, mas ele desvia facilmente. Tommy dispara o Water Gun, mas a Butterfree desvia. Zac lança o Ember e acaba acertando ela. Max aproveita para usar o Headbutt na Butterfree, mas ela desvia novamente. Tommy usa Water Gun e acerta em cheio ela, que cai derrotada no chão.

“É isso aí!” Tommy faz pose de vitória.

“Ainda não acabou!” Max corre na direção de Tommy. Ele dá um salto, passando por cima de Tommy, e então, diante de suas costas, perto de seu bulbo, chicotes aparecem: era o Vine Whip.

O ataque atinge em cheio uma Beedrill que pretendia atacar Tommy por trás. A Beedrill desvia-se do seu curso e dá de cara no tronco de uma macieira, mas ela não estava derrotada. O ataque não surtiu muito efeito.

Max usa seu Vine Whip novamente. Zac aproveita para disparar um Ember. A Beedrill finalmente é derrotada.

“AHHH! UMA BEEDRILL QUASE ME DEU UMA FERROADA!” Grita Tommy, desesperado.

“DÁ PARA VOCÊ SE ACALMAR?” Grita Zac, nervoso. “Por que não atacou a Beedrill?” Pergunta.

“Eu tenho muito medo de Beedrills. Minha tia era Apicultora, e quando eu ia à casa dela, morria de medo daqueles Beedrills enormes.” Tommy treme só de lembrar-se dessa época. “Mas o mel que eles fazem é bom!” Ele para de tremer do nada e sorri.

“Vamos continuar...” Zac fica constrangido.

Dessa vez o trio estava preparado para enfrentar as Butterfrees e as Beedrills (no caso das Beedrills, Tommy nem enfrentava). Com isso, eles chegam a escada com certo sufoco, depois de muitas batalhas.


Floresta das Maçãs
6F



No sexto andar, a mata ficava cada vez mais fechada, aumentando o desafio para o trio. Max olhava para os lados, procurando por outros caminhos para que o time percorresse. Zac vigiava o grupo para ver se não tinha nenhum inimigo por perto. Já Tommy, ficava tremendo de medo, torcendo para que não surgisse uma Beedrill.

O trio chega a uma sala com duas Beedrills. Elas estavam perto da escada pro próximo e último andar. Quando elas avistam o trio, elas partem pro ataque. Elas apontam seus ferrões para o trio: elas preparavam o Poison Sting.

Max e Zac desviam do ataque da primeira Beedril, usando logo em seguida Vine Whip e Ember ao mesmo tempo. Devido a Zac ter conseguido Critical Hit, a Beedrill é derrotada. A segunda voa em direção a Tommy. Ele fica tão assustado com a Beedrill que fica paralisado, sem se mover de tanto medo. Infelizmente, o Poison Sting atinge Tommy em cheio, deixando-o envenenado. Ele fica caído no chão, sem se mover.

“NÃO, TOMMY!” Zac corre para ajudar o amigo, mas a Beedrill agora vai à direção de Zac, preparando outro Poison Sting. Por sorte, Max entra na frente de Zac, sendo atingido. Felizmente, o dano não foi muito grande. “(Que sorte! Ainda bem que Bulbasaurs são do tipo Venenoso também, por isso conseguem suportar qualquer tipo de veneno.) Aguenta firme, Tommy...” Zac fica tão preocupado com o amigo que quase chega a chorar.

“Ei, Beedrill! Você não me pega!” Max tenta chamar a atenção da Beedrill. Ele consegue. Ela estava preparando outro ataque, com seus ferrões, mas desta vez não era Poison Sting: era o Fury Attack.

Mas a Beedrill não consegue completar o ataque. Max usa Vine Whip, que consegue um Critical Hit, que por incrível que pareça, consegue derrotar a Beedrill. Max fica aliviado, mas corre para ver se Tommy estava bem.

O Squirtle não parecia nada bem. Ele suava muito e tinha pequenas convulsões. Ele estava envenenado.

“O que vamos fazer, Zac?” Pergunta Max, muito preocupado.

“Eu não sei, eu não sei...” Diz Zac, com voz de choro, muito preocupado. “Tommy é um amigo muito especial pra mim, ele não pode morrer, NÃO PODE!”

“Calma, Zac. Deixe comigo.” Max solta seus chicotes que usa para o ataque Vine Whip e amarra-os em Tommy. “(Ele é meio pesado... mas pela nossa amizade, eu agüento qualquer coisa...)”

“Muito obrigado, Max. Eu irei ajudar também...” Zac pega a bolsa que Tommy estava carregando.

Com muita dificuldade, Max e Zac sobem a escada.


7F
Andar Final da Floresta das Maçãs



“Ali está a casa de Lucy! RÁPIDO!” Zac logo avista a casa de Lucy.

Por sorte, Lucy estava no jardim, regando as suas flores. Ela não parecia se preocupar com nada. Isso é, até ela ver o trio ficar na frente da porta de sua casa.

“Com licença. Eu posso ajudar?” Pergunta ela.

“Nós somos um Time de Exploração. Recebemos a sua missão para entrega de alguns itens até a sua casa. Você deve ser Lucy, certo?” Pergunta Max.

“Sim, eu mesma. Seu amigo Squirtle parece estar com problemas.” Lucy observa Tommy passando mal.

“Por favor, eu imploro. Ajude ele. Ele foi envenenado por uma Beedrill!” Zac fica de joelhos na frente de Lucy.

“Fique tranqüilo. Seu amigo Squirtle não é o único, pois eu sou enfermeira e já resolvi muitos casos de envenenamento por aqui. Permita-me levá-los pra dentro.” Lucy pega Tommy no colo e abre a porta de sua casa. Max e Zac entram logo depois dela.

A casa parecia bem aconchegante e bastante chique. Em adição a uma cama e uma mesa, tinha uma lareira e uma cozinha.

“Quando você e o Squirtle forem envenenados, não se esqueçam de comer Pecha Berry. Elas curam o envenenamento, independente do nível.” Lucy comenta, olhando para Tommy. Ela pega uma Pecha Berry de uma cesta de frutas. “Tudo bem, garotinho. Coma esta Pecha Berry, vai curá-lo do veneno.” Ela coloca a Pecha Berry na boca de Tommy.

Tommy sente a fruta em sua boca, e começa a mastigá-la. Aos poucos que o suco da fruta era engolido, o veneno começava a se dissipar. Logo, Tommy acorda aos poucos e fica muito vermelho diante da Miltank enfermeira.

“Onde... eu estou?” Pergunta Tommy, que ainda estava fraco.

“Descanse, pequeno Squirtle. Você ainda está muito fraco.” Diz Lucy, que sorri.

Tommy dorme profundamente nos braços de Lucy. Ela coloca o Squirtle em sua cama e o cobre com um cobertor.

“Para um Time de Exploração, vocês são muito descuidados!” Lucy dá uma bronca em Zac e Max.

“O que?” Zac fica indignado. “Não foi nossa culpa! Ele tem medo de Beedrills e ele não se moveu de tanto medo!”

“Mesmo assim! Quase colocaram a vida dele em risco!”

“Mas nós-“

“Chega, Zac.” Diz Max, que interrompe a discussão. “Discutir isso não vai levar a lugar nenhum. O que importa é que Tommy está a salvo. Mas mudando de assunto, os itens estão na nossa bolsa. Zac, entregue-os.”

Zac faz o que Max diz. Ele entrega algumas garrafas contendo remédios para Lucy. Ela pega os remédios e põe em cima da mesa da cozinha.

“Vocês devem ser da Academia de Exploradores Elementares. Vocês, infelizmente, terão que ficar aqui na minha casa pelo resto do dia. Seu amiguinho só vai ficar completamente recuperado amanhã de manhã.” Diz Lucy.

“Essa não! A Milly vai nos punir se souber que não voltamos!” Zac fica com medo, mas logo Lucy o acalma.

“Fique calmo, garoto. Milly é minha irmã mais nova, eu mando uma carta para ela avisando que vocês vão ficar aqui.” Falando em cartas...

“Ah, um dos nossos amigos pediu pra que entregasse essa carta a você.” Max pega a carta que tava na Bolsa e entrega a Lucy.

“Hum... uma carta, hein!?!” Lucy pega a carta e abre ela.

Esta carta vai deixar Lucy surpresa e muito preocupada...


CONTINUA...


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