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História Nada é por acaso. - É o que veremos!


Escrita por: TatiGerlili

Notas do Autor


Olá meus amores, voltei com mais um capítulo pra vocês. Espero que gostem.
Obrigada pelos comentários. Esse feedback de vocês é muito bom.
Boa Leitura!

Capítulo 33 - É o que veremos!


Fanfic / Fanfiction Nada é por acaso. - É o que veremos!

Lili ao chegar no estacionamento, entrou no carro, encostou a cabeça no volante, e começou a chorar. Depois de alguns minutos Lili voltou para a editora. 


Que almoço mais rápido foi esse? - Natália perguntou ao ver a amiga entrar. 


Lili não falou nada e foi pra sala dela. 


Ei, o que aconteceu?


Lili tirou os óculos escuros, sentou no sofá, e abaixou a cabeça. 


Olha pra mim amiga, o que aconteceu? Você brigou com o Germano?


Sim. 


Mas o que aconteceu? Você saiu daqui tão feliz.


Eu cheguei na Bastille e o Germano estava conversando com uma amiga dele de infância, a mulher estava mexendo na gravata dele, e a poucos centímetros do rosto dele. E o Germano ainda disse que eu estava enxergando coisas onde não tinha, e ainda me chamou de insegura.


Oh amiga, não fica assim. Esfria a cabeça, depois vocês conversam. 


Ele acha que está com a razão. Ele falou que não vai vir atrás de mim pra se desculpar. E se depender de mim, eu não vou procurar ele. 


Você e o poderoso chefão foram feitos um para o outro.


Será? Eu tenho as minhas dúvidas. 


Ah Lili por favor. Vocês se amam. E o amor cura tudo.


Era por isso que eu não queria me apaixonar. Eu nunca pensei que eu pudesse ficar tão vulnerável assim por causa de um homem. 


Vai pra casa amiga, toma um banho e tenta descansar e esfriar a cabeça.


Não. Eu vou ficar aqui e vou focar no meu trabalho, tenho muitas coisas pra fazer. 


Lili levantou, foi ao banheiro, passou uma água no rosto e voltou a trabalhar.


Germano ficou sentado e de cabeça baixa, depois que a Lili saiu. Ele resolveu ir embora para casa.


Desmarca tudo que eu tenho pra hoje dona Mirtes. Eu estou indo para casa. 


Antes que a secretária pudesse falar alguma coisa, Germano entrou no elevador. - O empresário chegou em casa, e deu de cara com a filha caçula e sua irmã sentadas no sofá da sala.


Oi pai, o senhor em casa essa hora, aconteceu alguma coisa? - Vivi foi até o seu pai e o abraçou.


Eu estou com dor de cabeça. Vou subir pra tomar um remédio pra ver se passa. 


Oi pra você também meu irmão.


Oi Gi, desculpa. - Germano subiu as escadas e foi para o seu quarto.


Eu acho que aconteceu algo mais. Meu pai está com o olhar triste. Vai conversar com ele tia, quem sabe ele te conte o que aconteceu.


Germano tomou um remédio, e deitou na cama. Ele ficou ali submerso em seus pensamentos. Ao lembrar o olhar que a namorada lhe deu antes de ir embora, fez uma lágrima rolar pelo seu rosto. 


Gi entrou no quarto e viu o irmão enxugando a lágrima que rolava em seu rosto.


A coisa é séria, você está chorando meu irmão?


Eu não quero conversar. Dá pra você sair do meu quarto, e me deixar sozinho. 


Não Germano, não dá. O que aconteceu? É alguma coisa referente a Vivi?


Germano apenas balançou a cabeça negando.


Já sei, brigou com a Lili. - Gi sentou ao lado do irmão na cama. - Me conta o que aconteceu vai. 


Eu e a Lili brigamos por conta de ciúmes dela.


E ela teve razão de sentir ciúmes?


Hoje eu tive uma entrevista com uma redatora de uma revista sobre o Bastille Bio. Adivinha quem era a redatora?


Nem imagino.


A Suzana.


A Suzana que era apaixonada por você?


Sim. Mas isso já faz muito tempo. 


E a Lili ficou com ciúmes de você com ela?


Sim.


Mas aconteceu alguma coisa?


A Suzana se despediu de mim com um abraço, quando desfizemos o contato, a Suzana viu que a minha gravata estava torta, e foi tentar arrumar, nesse momento a Lili chegou, e ficou com ciúmes.


E você acha que ela não tem razão? Eu também ficaria com ciúmes se eu visse uma cena dessas. Era capaz deu voar em cima da rapariga, e dava só na cara dela. 


Vou falar pra você o mesmo que falei para a Lili, ciúmes é coisa de pessoa insegura.


Você é muito idiota meu irmão. Que ódio de você. - Gi levantou da cama.


Vai começar a me ofender agora? Seu irmão sou eu, você tem que ficar do meu lado.


Nunca, se você está errado eu não vou passar a mão na sua cabeça. Liga pra Lili, e pede desculpas para ela. Ou melhor, vai ver ela pessoalmente, é melhor.


Eu não fiz nada que eu tenha que pedir desculpas, Giovanna. Se ela quiser vir conversar eu estarei aqui.


Cuidado, por conta desse seu orgulho você pode perder a Lili. Eu ainda vou ver você com ciúmes da Lili, e demonstrando.


Jamais. Eu não sou uma pessoa que se deixa levar por esse sentimento. 


É o que veremos. - Gi saiu do quarto e bateu a porta. 


Vivi estava do lado de fora esperando a tia sair do quarto. 


Então, meu pai brigou com a tia Lili, né?


Escutando atrás da porta?


Não, eu fui chegando e ouvi um pouco da conversa de vocês. Porque eles brigaram?


Porque seu pai é idiota e orgulhoso.


Vivi arqueou a sobrancelha para a tia.


Desculpa falar assim. Mas agora eu tenho que ir tá bom. - Gi deu um beijo na testa da adolescente e foi embora.


Posso entrar? - Vivi abriu a porta do quarto do seu pai, e colocou apenas a cabeça para dentro.


Pode, minha filha. - Germano abriu os braços para sua filha.


Você e a tia Lili brigaram?


Sua tia fala demais.


Eu ouvi um pouco da conversa de vocês. Eu não estava escutando atrás da porta, ela estava aberta. 


Germano sorriu para a filha.


Porque vocês brigaram?


Isso é assunto de adultos, minha filha.


Mas vocês vão se separar?


Não sei. 


Poxa pai, eu gosto muito da tia Lili. Não deixe ela não, por favor. - Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto da adolescente.


O que é isso minha filha, olha para o papai. - Germano puxou o rosto da filha.


Independente do que aconteça eu sei que a Lili ama muito você. Mas foi só uma briguinha de gente adulta. Isso vai já passar. 


Vivi ficou deitada com a cabeça no peito do seu pai, e ficou pegando na barba dele, até que ela dormiu.


Germano levantou, deu um beijo na testa da filha, e foi para o escritório. O empresário entrou no escritório, serviu uma dose de whisky e tomou em um só gole, ele se sentou e ficou ali segurando o celular, pensando se ligava ou não para a namorada. Em seguida ele desligou o celular e resolveu não ligar.


Vivi acordou e não viu o seu pai. Ela levantou e foi para o seu quarto, ela pegou o celular e mandou mensagem para a madrasta.


WhatsApp On:


Oi tia. 


Lili estava tentando se concentrar no trabalho quando ela viu a notificação de mensagem. Ao ver que a mensagem era da enteada, ela resolveu responder.


Oi meu amor. Como você está? 


Estou bem tia. Estou com saudades da senhora.


Eu também estou com saudades de você. Mas esses dias tem sido tão corrido pra mim, que não tive tempo de ir ver você.


Eu soube que você e meu pai brigaram.


Ele te falou?


Não. Ele chegou em casa todo triste, e a tia Gi conversou com o meu pai, e ele falou que vocês brigaram. 


Lili apenas leu a mensagem e não respondeu nada.


Tia, você e meu pai vão se separar? Eu não quero deixar de ver a senhora. Parece que as coisas sempre pioram pra mim. 


Lili sentiu uma dor no coração, ao ler a última mensagem da enteada. Ela resolveu então ligar para a adolescente.


Ligação On: 


Oi, tia. - A voz da Vivi saiu embargada.


Oi meu amor, você está chorando? Não fica assim, se não eu choro também.


Eu te amo tia, e eu não quero perder a senhora.


Eu também te amo. Você não vai me perder. - Lágrimas rolaram pelo rosto da Lili. - Independente de qualquer coisa, eu nunca vou sair da sua vida. Lembra que eu te falei que você é minha filha?


Sim. - Vivi fungou.


Então, eu sempre vou fazer parte da sua vida. Sábado se o teu pai deixar eu vou pegar você, pra gente passar o final de semana juntas. O que você acha?


Eu gostei da ideia. Mas preferia que meu pai fosse também. 


Oh meu amor, isso é assunto de gente adulta. 


Foi a mesma coisa que meu pai falou pra mim. Tá bom então tia, tchau.


Nesse momento, Nat entrou na sala da amiga, e ficou esperando ela terminar a ligação.


Tchau meu amor, não fica assim não, logo tudo isso vai se resolver. E a hora que você precisar de mim é só me ligar, eu largo tudo o que eu tiver fazendo e vou até você. 


Obrigada tia. Te amo.


Também te amo. Fica bem tá bom.


Ligação Of.


Lili largou o celular na mesa, uniu as mãos e apoiou a cabeça ali, e começou a chorar. 


Era com a Vivi que você estava falando?


Sim. Esse era o meu medo, a Vivi já passou por tanta coisa com a mãe. Ela tem medo que eu esqueça dela. 


Vocês dois vão se acertar. O amor de vocês é maior que isso. - Nat foi até a Lili e abraçou a amiga. 


A noite chegou, Lili foi para casa. Ela estava exausta. Chegando em casa ela tomou um banho e deitou na cama pra descansar um pouco, mas acabou por pegar no sono. 


Germano estava no escritório quando a dona Euzébia veio avisar que o jantar estava pronto.


A Eliza já chegou?


Não. Ela ligou pra avisar que vai sair pra comer pizza com o Jônatas, e depois ela vem pra casa.


Então chame a Vivi, por favor.


Eu já chamei, ela disse que está sem fome. 


Eu vou subir pra falar com ela, e já desço. - Germano foi pro quarto da filha e ao entrar percebeu que ela tinha chorado. - Porque você estava chorando?


Nada não. 


Ninguém chora por nada. Me conta vai. 


Eu não quero falar sobre isso pai. 


Tudo bem, eu não vou insistir. Vamos descer pra jantar.


Eu estou sem fome. 


Mas você precisa comer. 


Quando eu estiver com fome eu desço. 


Germano saiu do quarto e foi até a cozinha falar com a dona Euzébia.


A senhora pode guardar essa comida. Se eu ou a Vivi sentir fome a gente desce pra comer alguma coisa. 


Dona Euzébia apenas concordou com a cabeça.


Era por volta das 22:00 horas da noite quando a Eliza chegou. Dona Euzébia estava cochilando no sofá da sala.


Porque a senhora está dormindo aqui dona Euzébia? - Eliza sentou ao lado da mais velha.


Eu acho que eu cochilei. Eu estava esperando ver se o Dr. Germano ou a Vivi desciam pra comer alguma coisa.


Eles não jantaram?


Não. Eu acho que aconteceu alguma coisa. Seu pai chegou mais cedo da fábrica hoje, ele estava com uma cara. E a Vivi andou chorando.


Eu procurei o papai na empresa, mas dona Mirtes disse que ele veio mais cedo pra casa. 


Pois é, não sei o que foi que aconteceu, mas nenhum dos dois quis comer e seu pai nem insistiu com a Vivi. 


Vai dormir dona Euzébia, já está tarde. Vou ver com a Vivi se ela quer comer alguma coisa, se ela quiser eu desço com ela pra preparar. 


Tem certeza?


Sim. Pode deixar comigo. Boa noite. - Eliza deu um beijo na testa da dona Euzébia e subiu. 


Eliza viu que a luz do quarto da Vivi ainda estava acesa, então ela entrou no quarto. 


Oi irmãzinha, posso entrar?


Você já entrou. - Vivi deu um sorriso de canto de boca pra irmã.


O que aconteceu? Dona Euzébia falou que o papai chegou com uma cara não muito boa, e você chorou. Quer conversar?


O meu pai e a tia Lili brigaram.


E você sabe porque?


Por conta de uma amiga de adolescência do papai que já foi apaixonada por ele, e foi fazer uma entrevista com ele na Bastille.


E porque você chorou?


Porque eu gosto muito da tia Lili, se ela e meu pai se separarem, eu não vou mais ver ela. - Vivi começou a chorar.


Oh, irmãzinha, vem cá, não chora, o papai e a Lili se amam, daqui a pouco eles fazem as pazes.


Você acha? - Vivi levantou a cabeça e olhou para a irmã.


É claro. Eu e o Jônatas de vez em quando a gente briga e depois fazemos as pazes. Faz parte do relacionamento as brigas. Quando chegar sua vez você vai ver. - Eliza abraçou a irmã bem forte. - Vamos descer pra comer alguma coisa?


Eu estou sem fome.


Mas não é bom você dormir de estômago vazio. Quer que eu faça um chocolate quente pra você?


Pode ser. 


Então vamos comigo lá na cozinha que eu faço.


Você não pode descer sozinha, e trazer pra aqui pra mim?



Não, eu tenho medo de ir à cozinha sozinha à noite.


Vivi sorriu pra sua irmã.


Olha já abriu o sorriso, vem comigo. - Eliza pegou na mão da da irmã  e foram para a cozinha. 


Vivi sentou no balcão de mármore, enquanto a sua irmã lhe preparava um chocolate quente.


Quer chantilly por cima?


Claro. Pode pôr bastante.


Fazia tempo que não fazíamos isso. - Eliza entregou a caneca com o chocolate para a sua irmã.


Verdade, antes nós duas sempre víamos na madrugada assaltar a geladeira. Agora você namora e quase não tem mais tempo para mim. 


Como é dramática essa minha irmãzinha. - Eliza puxou a bochecha da sua irmã.


Você acha mesmo que o meu pai e a tia Lili vão se acertar?


Eu tenho certeza. - Eliza abraçou a irmã. - Mas não fique pensando nisso não, isso é assunto de adultos, eles vão se acertar. 


Todo mundo vem com essa história de que é papo de adulto. Coisa chata. - Vivi terminou de tomar seu chocolate quente. - Eu gosto da tia Lili como se ela fosse a minha mãe, eu me sinto muito bem quando estou com ela. Ela me trata como nunca minha mãe me tratou. Eu queria muito ter uma mãe igual a tia Lili. 


Minha referência de mãe foi a vovó, ela foi pra mim a mãe que eu nunca tive. E eu sei como você deve se sentir. Mas não vamos pensar nisso agora não, vamos dar tempo ao tempo. Tenho certeza que tudo vai se resolver. 


Vivi puxou a cabeça da irmã e ficou fazendo carinho. 


Te amo Eliza, obrigada por ser minha irmã mais velha. Fazia tempo que eu não tomava um chocolate quente tão gostoso. 


Também te amo, e obrigada por ser minha irmãzinha caçulinha. Hoje eu vou dormir com você. Quer? 


Quero. - Vivi sorriu para a irmã. 


Então vamos, que amanhã a senhorita tem aula, e tem que acordar cedo.


Nem me lembra dessa parte. - Vivi desceu do balcão.


As duas irmãs saíram abraçadas rumo ao quarto da mais nova. - Eliza trocou de roupa, colocou o pijama e deitou ao lado da irmã. Não demorou muito, e as duas vencidas pelo cansaço dormiram. 


Era por volta das 03:00 horas da manhã quando a Vivi acordou passando mal.


Eliza, acorda, eu estou passando mal.


O que você está sentindo? - Eliza levantou depressa e sentou na cama. 


Minha barriga está doendo muito. - Vivi mal terminou de falar e correu para o banheiro. 


Eliza levantou correndo e foi atrás da irmã. Ao entrar no banheiro ela viu sua irmã vomitando e se desesperou. 


Meu Deus Vivi. - Eliza segurou os cabelos da irmã. 


Chama meu pai Eliza, por favor. 


Mas eu não quero te deixar aqui sozinha. 


Chama logo, eu não estou aguentando. 


Eliza correu até o quarto do Germano, e o acordou quase gritando. 


Pai, acorda.


Que foi minha filha, o que aconteceu?


A Vivi, ela está passando muito mal. 


Germano deu um pulo da cama, e saiu correndo em direção ao quarto da filha caçula. - Ao entrar no quarto ele não viu a adolescente, e ficou olhando de um lado para o outro.


Ela está no banheiro. 


Quando Germano entrou no banheiro, a cena que ele viu fez seu coração disparar, a Vivi estava desmaiada no chão do banheiro. 


Meu Deus, minha filha. - Germano pegou a filha no colo e a levou para o quarto. - Acorda minha filha, fala com o papai. - Germano tocava no rosto da adolescente, que não esboçava nenhuma reação. - Fica aqui com a sua irmã que eu vou trocar de roupa e vou com ela pro pronto socorro. 


Germano trocou de roupa muito rápido e voltou para o quarto da filha. 


Espera um pouco que eu vou trocar de roupa e vou com o senhor.


Tá bom, mas não demora. 


Eliza pôs uma roupa bem rápido, e foi atrás do pai que já estava descendo as escadas com a Vivi no colo.


O que aconteceu? Eu ouvi uma gritaria e vim ver o que aconteceu. - Dona Euzébia perguntou assustada ao ver a Vivi no colo do patrão.


A Vivi passou mal, vomitou muito e desmaiou, estou indo levar ela no pronto socorro. Vamos Eliza. - Germano apressou a filha. 


Me dêem notícias, por favor. - Dona Euzébia abriu a porta.


Pode deixar. - Eliza deu um beijo na Euzébia. - Deixa que eu dirijo pai. O senhor vai aí com ela no banco de trás. 


Tá bom minha filha, mas vai rápido.


Germano tirou o celular do bolso e ligou para o Dr. Jaime.


Alô. - O médico atendeu logo no segundo toque.


Oi Jaime, é o Germano.


O que aconteceu?


Eu estou indo para o pronto socorro, a Vivi desmaiou.


Eu não estou de plantão hoje, mas um médico amigo meu está lá, vou ligar pra ele ir prestando os primeiros socorros, logo em seguida chego lá.


Tá bom Jaime, obrigado. - A voz do Germano saiu embargada por conta do choro.


Eliza estacionou bem na frente do hospital. O médico com quem o Jaime havia falado esperava eles na porta com uma maca. 


Germano né?


Sim. 


Meu nome é Marco. O Jaime entrou em contato comigo. Eu preciso que você faça o prontuário dela.


Eu não posso entrar doutor?


Não, fique calmo, eu vou cuidar muito bem da sua filha, assim que possível a enfermeira vem lhe chamar. 


Germano mesmo a contra gosto concordou. Ele entrou no hospital, enquanto a Eliza foi estacionar o carro. - Antes de entrar no hospital Eliza resolveu ligar para a madrasta.


Lili estava dormindo. Ela ouviu o celular tocar, e olhou a hora no relógio de cabeceira. 


Vai dar 4:00 horas da manhã. Quem pode ser esta hora? Imediatamente ela pegou o celular, ao ver o nome da enteada no visor, seu coração disparou.


Oi Eliza, aconteceu alguma coisa?


Oi, Lili, desculpa te acordar. 


Sem problema Eliza, o que aconteceu?


A Vivi passou mal, e ela desmaiou, estamos com ela no hospital, achei que você gostaria de saber.


Com certeza, a Vivi é como uma filha pra mim. Em que hospital vocês estão? 


No Rio Mar, na Barra.


Tá bom, daqui a pouco eu chego aí. - Lili desligou o celular e foi trocar de roupa.


Você demorou minha filha. 


Eu estava falando com a Lili.


Você ligou essa hora pra Lili?


Sim, eu sei o quanto ela gosta da minha irmã, e o quanto a minha irmã gosta dela.


Eu sei minha filha, mas você não deveria ter incomodado a Lili esta hora.


Eu sei que vocês estão brigados, mas é pela minha irmã, eu sei o quanto ela vai ficar feliz em acordar e ver a Lili aqui.


Ela está vindo pra cá?


Sim. Ela disse que não demoraria a chegar. 


Ouvir aquilo, confortou um pouco o coração do empresário.


Passou umas meia hora e a enfermeira foi chamar o Germano. 


Senhor Germano Monteiro?


Sou eu.


O Dr. Marco pediu pra avisar que a paciente Vivianne já está no quarto. Eu vou levar o senhor até lá, e daqui a pouco ele vai lá falar com o senhor. 


Vem minha filha. - Germano chamou a Eliza e os dois foram até o quarto onde a adolescente estava. 


Aqui. - A enfermeira parou na porta do quarto. -  O senhor aguarda só um pouco que o Dr. vai já vir aqui.


Tá bom, obrigado. Por gentileza, a minha namorada vai chegar aqui a qualquer momento, será que você pode autorizar a entrada dela?


Claro, sem problema. Qual o nome dela?


Liliane.


Tá bom, assim que ela chegar eu a trago aqui com o senhor. Com licença.


A enfermeira foi embora, e o Germano entrou no quarto. Ao olhar e ver a filha de olhos fechados, ligada a alguns aparelhos e tomando soro, o empresário não resistiu e começou a chorar. 


Calma pai, vai ficar tudo bem com ela. 


Será minha filha? 


Nesse momento a Lili chegou no hospital. E teve a sua entrada autorizada pela enfermeira.


A senhora é a dona Liliane, namorado do senhor Germano?


Sim. - Lili sorriu para a enfermeira. 


Ele pediu pra liberar sua entrada. - A enfermeira indicou o quarto onde a Vivi estava.


Lili bateu de leve na porta e entrou no quarto. - Eliza estava deitada no sofá, e Germano estava sentado em uma poltrona ao lado da cama da Vivi. Ao ouvir a batida na porta, o empresário levantou o olhar, e seu olhar e de sua namorada se cruzaram.



Notas Finais


Será que o nosso casal vai se entender?
Espero que tenham gostado.
Desculpem qualquer erro.
🔥🎡😘🌹


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