1. Spirit Fanfics >
  2. Nada é por acaso. >
  3. Eu nem notei.

História Nada é por acaso. - Eu nem notei.


Escrita por: TatiGerlili

Notas do Autor


Olá meus amores, voltei. Sei que estou em falta. Mais aqui está mais um capítulo para vocês, feito com todo carinho.
Obrigada pelos comentários.
Boa Leitura!
Ps: Rafaela nova personagem. - Flávia Alessandra.

Capítulo 44 - Eu nem notei.


Fanfic / Fanfiction Nada é por acaso. - Eu nem notei.

- Olá, tudo bem? - Esticou a mão pro fotógrafo  que mesmo sem graça foi recíproco. - Oi Nat. - Deu um abraço nela. - Oi amor. - Deu um selinho na Lili e a abraçou de lado. - Renato, eu quero te pedir desculpas pelo mal entendido do outro dia. Eu não sou sempre daquele jeito não. Desculpa mesmo.


- Tudo bem, sem problema. - Tinha as mãos nos bolsos. - Mal entendido desfeito. - Sorriu para o empresário.


- Vamos almoçar então? 


- Nós já estamos de saída. - Nat falou. 


- Não, fiquem pra almoçar com a gente. 


- Não precisa se incomodar.


- Eu faço questão. Pedi pra dona Euzébia colocar dois pratos a mais na mesa. - Entrelaçou sua mão na da Lili. - Não aceito não como resposta.


Nat segurou no braço do Renato que balançou a cabeça pra ela.


- Você venceu, vamos aceitar seu convite. - Nat sorriu para o Germano. 


- Que demora essa de vocês. - Vivi estava de cabeça baixa mexendo no celular. - Eu estou morrendo de fome.


- Olha a educação, Vivianne. Não foi assim que te ensinei.


Vivi levantou a cabeça e viu que todos a olhavam. 


- Desculpa. Oi Nat. Oi você que eu não sei o nome. 


- Oi, como você está? 


- Com fome. - Sorriu sem mostrar os dentes, foi até a Lili e a abraçou, ficou entre o pai e a Lili.


- Essa é a minha caçula Renato. Vivianne. 


- A Lili fala muito em você. - Sorriu pra Vivi que sorriu de volta.


- Oi tia. - Fabinho se aproximou da sua madrinha e a abraçou. 


- Oi meu amor. Como você está? - Beijou o rosto do afilhado.


- Estou bem. 


- Oi. - Fabinho esticou a mão para o fotógrafo. - Fabinho.


- Olá, Renato. - Falou seu nome. - Sua madrinha fala muito em você. 


Fabinho sorriu para o rapaz, em seguida foi até a sua mãe e a abraçou.


- Não sabia que você tinha vindo junto com o Germano almoçar. 


- Eu quase o obriguei a vir. - Tocou no braço do rapaz que estava em volta da Lili. 


- Será que podemos conversar na mesa? - Vivi perguntou e arrancou um sorriso de todos. 


- Desculpem a minha filha, mas ela é assim.


- Oi, cheguei muito tarde pra almoçar? - Eliza falou ao ver todos reunidos na sala.


- Chegou na hora minha filha. - Germano abriu os braços e recebeu um abraço da ruiva. - Essa é minha primogênita, Renato. 


- Prazer. - Esticou a mão pra ruiva que foi recíproca. - Suas filhas são bonitas. 


- De fazer filhas bonitas eu entendo. - Sorriu.


Todos foram para a mesa. Eles almoçaram entre muitas conversas. 


- Mais uma vez Renato, me desculpe. - Germano falou ao se despedir do fotógrafo. 


- Tudo bem. Já nem lembro mais. - Tocou o ombro do Germano. 


- Tchau Nat. - Lili se despediu da amiga com um longo abraço. 


Assim que se despediram da Nat e do Renato, o casal foi para o sofá da sala onde estavam seus filhos. 


- Porque o senhor pediu desculpas pro Renato? - Vivi perguntou assim que o seu pai sentou.


- É uma longa história. 


- Eu tenho bastante tempo, não tenho nada pra fazer. - Vivi sentou ao lado da Lili, e foi abraçada pela mulher.


- Mas eu não tenho. Você não tem dever de casa não mocinha?


- Curiosa essa minha irmãzinha. - Fabinho sorriu para a adolescente. 


- Você vai pra empresa, minha filha?


- Sim. Vou só tomar um banho. O senhor quer alguma coisa?


- Que você leve o Fabinho com você. Viemos no meu carro. Mas eu vou ficar mais um pouco aqui em casa, tenho uma reunião apenas no final do dia. Vou descansar um pouco.


- Tudo bem, sem problema. Descansa um pouco aí Fabinho. Eu não demoro. 


Vivi ficou no sofá conversando com o Fabinho enquanto a Lili e o Germano foram para o quarto.


- Você está se sentindo bem? - Lili perguntou ao ver o empresário se deitar na cama.


- Sim. - Abriu os braços para a Lili. - Eu só quero ficar um pouco deitado aqui com você. 


- Adorei ter a família toda reunida no almoço. - Lili deitou nos braços do noivo e deixou um selinho em seus lábios. 


- Eu também. Mas não vou poder vim almoçar todos os dias em casa, não. Com você aqui não dá, sem condições.


- Porque? - Levantou a cabeça meio confusa e olhou para o moreno esperando sua resposta.


- Porque depois eu não quero voltar para o trabalho. - Envolveu a Lili em seus braços. - Eu vejo você e não dá vontade de fazer mais nada. Só dá vontade de ficar assim agarrado em você. - Beijou os lábios dela com delicadeza. 


- Que horas é sua reunião na Bastille? 


- Às cinco da tarde.


- Dorme que eu te acordo às quatro. - Programou o celular.


- Mas você vai ficar aqui comigo, né?


- Claro. - Passou a ponta do nariz no vão do pescoço dele. - Obrigada por se desculpar com o Renato. 


- Era o mínimo que eu poderia fazer depois de ter feito aquela cena ridícula de ciúmes. 


- Semana que vem vai ser o lançamento do livro do Renato e vai ter uma noite de autógrafos. - Acarinhou a barba do Monteiro. - Eu gostaria que você fosse. Seria meu primeiro trabalho que você prestigiaria.


- Não perderia por nada, meu amor. 


- Posso confirmar sua presença, então?


- Deve. - Beijou a ponta do nariz da Lili.


O casal ficou um tempinho conversando até que ambos pegaram no sono.


Germano falou alguma coisa que não deu pra Lili entender quando o celular despertou e virou para o outro lado. - Lli sorriu e desligou o despertador. 


- Acorda amor. - Abraçou o noivo por trás. - Se não você vai se atrasar pra reunião. - Beijou seu rosto. 


Germano levantou sem dizer uma palavra. Foi para o banheiro e tomou um banho. Ao voltar para o quarto se deparou com a Lili deitada de bruços. 


- Acho que vou cancelar a reunião de hoje. - Deitou sobre a Lili e beijou seu rosto.


- Vejo que seu humor melhorou. 


- Depois de um banho. - Deitou ao lado da Lili. 


 - Pensei que fosse eu que tivesse feito você mudar de humor. - Mordeu o queixo do noivo.


- Não vou mentir, ver você deitada aqui como você estava, ajudou bastante. Agora deixa eu cuidar. - Bateu no bumbum da Lili e levantou. 


Depois de arrumado ele se despediu da Lili com um selinho.


- Amor, amanhã vamos pra academia. - Arrumou gravata do homem. - Eu, você e a Eliza.


- Vai ser bom voltar pra academia. Você já acertou tudo?


- Sim. Contratei um personal, vai estar esperando a gente às seis da manhã na academia. 


- Você e a Eliza de pés as seis? - Sorriu. - Só eu vendo. 


- Então você vai ver. - Piscou para ele.


- Mais tarde estou de volta. - Beijou a testa da Lili e saiu. 


A noite passou tranquilamente para a família. Na manhã seguinte, como programado pela Lili, às cinco e meia da manhã o celular despertou. 


Lili estava abraçada ao Germano. Ela apenas virou para o outro lado e desligou o celular. 


- Vamos levantar, dona Liliane. - Tocou a lateral do corpo da Lili. 


- Eu vou só amanhã. Hoje não dá, estou cansada.


- Eu sabia. - Germano levantou e foi para o banheiro. Depois de fazer sua higiene matinal, ele colocou uma roupa leve e um tênis. 


- O nome do personal… - Lili ia falar para o empresário quando o mesmo a interrompeu.


- Já que você não vai. E sei que não é só hoje que você não vai, porque não vai conseguir levantar cedo todos os dias. Vai ser sempre uma desculpa diferente. Eu vou continuar com a Márcia. Pelo menos eu já conheço ela.


Lili sentou na cama, e olhou bem séria para o empresário. 


- O que foi, falei algo de errado?


- Você só pode está ficando louco se pensa que eu vou deixar aquela mulherzinha perto de você. - Lili levantou da cama. - Espera um pouco que eu vou me arrumar. 


Germano sorriu do jeito ciumento da Lili. 


- Pensei que vocês tinham desistido. - Eliza falou ao ver o pai e a madrasta descendo as escadas. 


- A Lili tinha desistido, mas eu dei um estímulo pra ela. 


Lili revirou os olhos e foi andando mais a frente. 


Assim que o trio chegou na academia, eles deram de cara com a ex-personal do empresário.


- Oi Germano. Quanto tempo. - Ela foi pra abraçar o Monteiro, mas ele apenas esticou a mão para ela. - Que bom ter você de volta aqui. Senti muito sua falta.


A mulher ignorou totalmente a presença da Lili e da Eliza.


- Vamos começar.


- Dá pra você parar de falar um pouquinho. - Lili encarou a mulher à sua frente. - Desde que entramos aqui você desandou a falar. - Tinha as mãos entrelaçadas às do Germano. - Eu contratei outro personal, agora se você nos der licença. - Saiu andando junto com o Germano e a enteada. 


- Mulher chata e sem noção. - Eliza comentou. - Se a Vivi estivesse aqui ela teria pego uma indireta bem direta. 


Lili e Eliza sorriram e o Germano apenas fechou os olhos e balançou a cabeça. 


- Olá. - Lili cumprimentou com um aperto de mão o personal training. - Esse é o Germano, meu noivo. Essa é a Eliza minha enteada. - Esse é o Fabiano, o personal.


- Prazer em conhecer vocês. - Cumprimentou com um aperto de mão tanto o empresário, quanto a ruiva. - Vamos começar.


 As horas na academia foram bastante proveitosas. Assim que terminaram de malhar o trio foi pra casa. 


- A Vivi já foi pro colégio dona Euzébia? 


- Acabou de sair Doutor. E saiu reclamando porque não encontrou com vocês. 


- Eu vou buscá-la no colégio hoje. - Lili sorriu. 


- Vocês vão tomar café agora?


- Eu vou primeiro tomar um banho. E você amor? - Lili perguntou ao Germano.


- Eu também. Depois descemos.


- Eu vou subir pra tomar um banho e vou pra faculdade. Tenho prova agora no primeiro tempo. Com licença. - Subiu as escadas quase que correndo. 


- Estou quebrada. - Lili falou ao entrar no quarto e sentar no sofá. 


- Também fiquei um pouco. - Tirou o tênis. - Fazia tempo que não me exercitava. 


Lili tirou a roupa de academia, ficando apenas de top e calcinha. 


- Eu acho que vou me exercitar mais um pouco. - Abraçou a Lili por trás. - Vamos tomar banho juntos? - Colocou a mão por dentro do top da Lili.


- Não tem como resistir a um convite desses. - Sentiu ele apertar seu seio. 


Germano saiu andando com a Lili para o banheiro entre beijos. Se amaram embaixo do chuveiro.


- Você vem almoçar em casa? - Perguntou ao arrumar a gravata do noivo.


- Saindo essa hora meu amor, acho que não. 


- Eu vou levar a Vivi pra almoçar no shopping então, pode ser? 


- Pode, claro.


- Tenho que comprar algumas coisas que estou precisando. 


- Vou deixar meu cartão com você.


Lili arqueou a sobrancelha.


- Não precisa. - Lili se afastou do Germano.


- Faço questão. - Ele tirou o cartão da carteira.


- Germano, eu tenho o meu dinheiro. - Recusou o cartão.


- Eu sei amor. Mas agora o que é meu é seu também. 


- Nós ainda não nos casamos, Germano. Esse é um assunto que vamos sentar e conversar ainda. 


- Mas Lili…


- Não adianta insistir. Não vamos entrar em uma discussão por conta disso. Eu sempre fui independente. Nunca gostei de depender de ninguém. Muito menos de homem. - Lili sentiu o peso da sua última frase.


- Tudo bem. - Ficou extremamente magoado com a fala da noiva. 


- Germano. - Lili chamou o homem que foi embora, ele foi sem olhar para trás. 


Lili sentou na cama e ficou ali se culpando por ter sido grossa com o Germano. Ela pegou o celular e mandou uma mensagem para ele.


Vida: Desculpa, eu não quis magoar você. Não foi minha intenção. - Me perdoa. - Bom trabalho. - Te amo.


Lili ficou um tempo olhando para o celular esperando pela resposta que não vinha. Após longos cinco minutos de espera, o empresário mandou uma mensagem para a Lili.


Amor: Tudo bem sem problema. O erro foi meu. Me desculpe. 


Lili sentiu o quanto ela magoou o empresário. Mas ela ia deixar pra resolver isso com ele a noite. Ela se arrumou e foi buscar a Vivi no colégio. 


- Tia, que bom que você veio. - Vivi abraçou a Lili assim que entrou no carro. - Senti falta do seu abraço de manhã.


- Dona Euzébia falou que você saiu chateada pro colégio. - Beijou o rosto da adolescente. - Vamos almoçar no shopping?


- Vamos. - Colocou o cinto. 


Depois de almoçar, as duas foram fazer compras. 


- Já sei como fazer as pazes com o Germano. - Falou bem baixinho ao passar em frente a uma loja de lingerie. - Vamos entrar aqui rapidinho. 


Lili escolheu algumas lingeries e algumas camisolas de seda. Ela fez algumas compras pra Vivi. Comprou algumas coisas pra Eliza e pro Fabinho. Ao passar em frente a uma vitrine de jóias Lili viu uma pulseira que chamou a sua atenção. 


- Pulseira linda. - Vamos entrar pra ver. - O que você acha? - Lili tinha a pulseira nas mãos e perguntou a opinião da adolescente.


- Está linda, tia. É pro meu pai?


- Sim. 


- Acho que ele vai gostar. 


- Vou levar. 


A vendedora colocou a pulseira em uma caixa bem bonita e entregou pra Lili. 


- Muito obrigada. - Agradeceu a vendedora e saiu da loja com a Vivi. - Você ainda quer ir em mais algum lugar?


- Queria tomar um milk shake. - Vivi sorriu sem mostrar os dentes. 


- Vamos deixar essas sacolas no carro e depois voltamos pra tomar o milk shake. 


Lili e Vivi estavam tomando o milk shake na praça de alimentação, quando uma voz familiar chamou pela adolescente.


Vivi olhou para a Lili que encarava a Carolina de frente.


- Podemos ir embora? - Vivi estava de costas para a Carolina e de frente para a Lili. 


- Claro. - Lili pegou sua bolsa que estava na cadeira, em seguida pegou na mão da Vivi.


- Ei, eu estou falando com você. - Parou na frente da adolescente. - Eu sou sua mãe. 


- É melhor você deixar a gente ir embora. - Lili encarou a Carolina.


- Ou o que? Você vai me bater novamente? - Colocou as duas mãos na cintura.


- Você bateu na minha mãe? - Vivi olhou meio confusa para a Lili. 


- Depois a gente conversa sobre isso, tá bom. - Abraçou a adolescente de lado. 


- Eu quero falar a sós com a minha filha. Eu tenho esse direito.


- Você não tem direito nenhum. Você perdeu esse direito quando chantageou o Germano e mentiu pra Vivi. 


- O meu advogado disse que eu tenho causa ganha. Eu sou mãe, a justiça está ao meu lado. E quando a Vivi estiver morando comigo novamente, você nunca mais vai ver a minha filha.


- Nos seus sonhos, Carolina. Vamos meu amor. - Saiu andando com a adolescente abraçada a ela. 


- Você bateu mesmo na Carolina? - Vivi perguntou assim que entrou no carro.


- Eu não vou mentir pra você. - Segurou o volante do carro bem forte. - Sim, eu bati na Carolina.


- Porque? Ela fez alguma coisa pra senhora?


- Se ela tivesse feito algo contra mim, eu não estaria nem aí. - Tocou a mão da adolescente. - Mas ela fez contra você. Eu dei duas bofetadas no rosto da Carolina quando vi o que ela fez com você. Quando vi seu braço vermelho. - Acarinhou os cabelos da enteada. - Desculpa, ela me tirou do sério. Apesar de tudo ela é sua mãe.


- Você tem sido muito mais a minha mãe nesses meses que nos conhecemos, que a Carolina nesses 14 anos. - Abraçou a Lili bem forte. - Te amo tia. 


- Eu também te amo meu amor. - Deu um beijo cheirando o rosto da adolescente. - Você é a filha que eu não tive, mas que eu sempre quis ter. - Ambas tinham os olhos marejados. - Vamos pra casa?


- Sim. 


Assim que chegou em casa, Lili foi direto para o seu quarto. Ela tomou um banho e depois foi  arrumar as coisas que comprou. 


- Posso entrar? - Eliza perguntou ao bater na porta do quarto.


- Claro meu amor, entre. 


Eliza entrou no quarto e recebeu um abraço da Lili. 


- Você mandou mensagem dizendo que queria falar comigo. 


- Vou já conversar com você, mas antes eu quero te dar isso. - Entregou uma sacola para a ruiva. 


- Que lindas Lili, amei. - Eliza olhava as lingeries que ganhou de presente. - Vou estrear no final de semana. Sábado eu e Jônatas, vamos fazer dois de namoro. 


- Que bom que eu acertei no presente, então. 


- E como acertou. - Abraçou a madrasta. - Muito obrigada. - Quem sabe você pode ir ao shopping comigo essa semana me ajudar a comprar um presente pro Jônatas. 


- Claro, vai ser um prazer ajudar você. - Sorriu para a ruiva. - Eu mandei mensagem pra você, porque eu queria saber se você não queria ir levar a Vivi ao cinema hoje a noite. Eu meio que falei alguma coisa que seu pai não gostou hoje, e eu queria ter um tempinho a sós com ele pra gente conversar. Pode ser?


- Claro, Lili. Sem problema. Vou chamar o Fabinho pra ir junto. 


- Eu amo ver vocês três se dando tão bem. - Tocou a mão da jovem. 


- O Fabinho é o irmão que faltava na nossa família. - Sorriu para a Lili. - Vamos sair e deixar vocês a sós um pouco.


- Tá bom então, Eliza. Muito obrigada. - Beijou o rosto da ruiva.


Assim que a Eliza saiu do quarto, Lili foi até a cozinha falar com a dona Euzébia.


- Oi dona Euzébia.


- Oi dona Lili, a senhora deseja alguma coisa?


- Sim. Eu queria fazer um jantar para o Germano, hoje. - Sorriu sem mostrar os dentes. - Mas eu sou uma negação na cozinha. Será que a senhora poderia me ajudar a fazer algo fácil, mas gostoso? 


- Claro dona Lili, sem problema. A senhora tem alguma sugestão?


- Pensei em um fricassê de frango ou um escondidinho de carne moída. O que a senhora acha?


- O escondidinho, o patrão gosta muito. 


- Então pronto, vamos de escondidinho. Por onde começamos? - Tocou o braço da mulher. 


- Pelas batatas. - Abriu a geladeira e pegou o legume. 


- Pode deixar que eu descasco. Só me dê a faca e a tábua de cortar. 


Assim a dona Euzébia fez. 


Lili cortou todas as batatas, chegou a fazer um corte no dedo, nada muito profundo. O que levou as duas a rir da situação. Depois a Lili com a ajuda da Euzébia fez a carne moída, fez o arroz e uma salada cozida. 


- Muito obrigada dona Euzébia.


- Por nada dona Lili, a senhora fez tudo, eu apenas fui sua ajudante. - Piscou pra Lili.


- Mas sem a senhora eu não teria conseguido. 


- Agora é só colocar o escondidinho pra gratinar no forno a 250° graus, por 10 minutos. 


- Tá bom, pode deixar. Por hoje a senhora e o Silas estão dispensados. 


- Muito obrigada dona Lili. Um bom jantar. Amanhã eu quero saber como foi a reação do Doutor Germano.


- Pode deixar, eu conto tudo pra senhora. - Lili abraçou a mulher e foi para o seu quarto. 


- Oi, tia. - Vivi entrou no quarto.


- Oi, minha filha. - Lili sorriu para a adolescente que sorriu de volta. 


- Eu vou ao cinema com a Eliza e o Fabinho. - Sentou na cama ao lado da Lili. - Vai ser um programa de irmãos. 


- Eu disse pra Eliza que eu fico tão feliz em ver vocês se dando tão bem. - Abraçou a adolescente. - Até uns meses atrás eu tinha um filho, agora eu tenho três. 


- Eu não tinha uma mãe, agora eu tenho uma. - Deu vários beijos no rosto da Lili. 


Assim que os três saíram para o cinema, Lili abriu um vinho e ficou sentada na sala esperando o Germano chegar do trabalho. Ela já estava quase terminando a garrafa de vinho quando o Monteiro chegou. 


- Oi, amor. - Lili levantou e caminhou até o homem. - Você demorou a chegar. - Deu um selinho nele. 


- Tive duas reuniões agora a noite. - Passou a mão no rosto. - Estou cansado.


- Você quer jantar? - O ajudou a tirar o paletó.


- Daqui a pouco. - Sentou no sofá. 


- Me acompanha no vinho? 


- Acompanho. Cadê o povo dessa casa? - Percorreu o ambiente com os olhos.


- Saiu todo mundo. Estamos sozinhos. - Entregou a taça de vinho para ele. - Precisamos conversar. 


- Não esquenta com o que houve de manhã. 


- Não vamos varrer as coisas para debaixo do tapete. Vamos conversar, por favor. - Tocou o rosto Germano com carinho. 


- Tudo bem. - Sentou de lado, ficando de frente para a Lili. 


- Desde que eu saí da casa dos meus pais, eu sempre fui independente. - Fez uma pausa. - Quando eu engravidei e o pai do Fabinho não quis assumir a paternidade, meu pai olhou para mim e disse que ou eu tirava a criança e voltava para casa dele, ou eu ia passar fome com o meu filho. - Lágrimas escorreram pelo rosto da Lili. - Aquelas palavras do meu pai doeram demais. E eu prometi pra mim mesma que eu jamais voltaria a depender de homem algum. 


- Mas Lili… - Tentou falar mas Lili o interrompeu. 


- Deixa eu terminar, amor. - Tocou na coxa dele. - E desde então foi sempre assim. Eu construí tudo o que eu tenho hoje do nada, sem ajuda de ninguém. Foi com muito esforço e trabalho. Eu não quis ser grossa com você, amor. - Fez um carinho no rosto dele. - Eu só não estava preparada para isso. Tem muitas coisas que nós vamos precisar conversar até o casamento. É tudo muito recente. Tem pessoas que levam anos namorado até noivar e se casar. E nós em meses estamos fazendo tudo isso. - Largou a taça e subiu no colo do Germano, ficando com uma perna de cada lado. - Tem paciência comigo, por favor. Eu me acostumei a ser sozinha, e a nunca ter alguém pra se preocupar comigo. - Beijou o rosto do empresário. 


- Eu te amo, Liliane. - Suas mãos descansavam sobre o bumbum dela. - Eu não sabia da sua história. Eu sei que tem muita coisa para aprender e sabermos mais um do outro. Mas nós vamos aprendendo um aos poucos. Porque nós temos o que muitos casais que estão juntos há muitos anos, não têm. Amor, carinho e compreensão. Eu sei que nosso casamento não vai ser perfeito. Até porque casamento perfeito não existe. O que existe é um casal que se ama e que faz de tudo para o casamento dar certo. Você é meu ponto de equilíbrio. - Beijou a Lili, o beijo começou lento e foi se intensificando, ele foi descendo o beijo para o pescoço da Lili, mas ela o parou.


- Espera só um pouquinho, eu já volto. - Saiu do colo dele. - Abre outra garrafa de vinho. - Piscou para ele e foi para a cozinha. 


Após uns 10 minutos, com um Germano já um pouco impaciente, a Lili voltou.


- Vem comigo, tenho uma surpresa pra você. - Lili pegou a mão do Germano e caminhou com ele até a sala de jantar. 


Os olhos do empresário brilharam ao ver a mesa arrumada. 


- Você quem preparou? - Tinha os braços em volta da cintura da Lili.


- Eu tive ajuda da dona Euzébia. Mas sim, eu fiz o jantar. - Recebeu um selinho. - Até cortei o dedo. - Mostrou o dedo cortado para o homem. 


- Oh amor. - Pegou o dedo dela e beijou. 


- Vamos sentar, se não vai esfriar. - Puxou a cadeira pra ela sentar. - Fiz um escondidinho de carne moída.


- Eu amo escondidinho. 


- Fiquei sabendo. - Piscou. - Fiz uma salada cozida e um arroz. Espero que tenha ficado bom. 


- Tenho certeza que sim. - Pegou o prato da Lili e a serviu, e depois se serviu. 


Lili ficou olhando para o noivo pra ver qual seria a reação dele ao experimentar a comida. 


- Está uma delícia, meu amor. - Fechou os olhos.


Lili sorriu, experimentou a comida e também gostou. 


- A primeira vez que eu cozinho na minha vida. 


- Sério? - Olhou meio cético para a noiva, que balançou a cabeça confirmando. - Eu posso me sentir lisonjeado então? - Tocou a mão da Lili.


- Claro, esse privilégio é só seu. - Recebeu um selinho. 


Após o jantar o Germano fez questão de tirar a mesa sozinho. Em seguida voltou para a sala, junto da Lili.


- Mas sim, onde estão nossos filhos?


- Eles foram ao cinema. - Acarinhou o rosto do noivo. - Fico tão feliz em ouvir você se referir ao Fabinho como se fosse seu filho. Hoje eu até falei isso pra Eliza e pra Vivi quando elas se referiram ao Fabinho como irmão delas. 


- Somos uma família agora meu amor. - Segurou o rosto da Lili com as duas mãos e a beijou. 


Lili colocou as pernas em cima do Germano, que ficou massageando. O casal ficou conversando no sofá, quando os seus respectivos filhos chegaram. 


- Chegaram. Isso são horas de chegar em casa em dia de semana? - Germano olhou sério para os filhos.


- Quem vê acredita na sua cara de mal. - Vivi falou ao beijar o rosto do seu pai, em seguida beijou o rosto da Lili.


- Como foi o filme? - Lili perguntou assim que o Fabinho beijou seu rosto. 


- Foi muito bom. - Vivi respondeu. 


Lili esticou o braço para a Eliza e ganhou um beijo. 


- Assistimos Thor. - Eliza deu um beijo no seu pai e sentou no sofá. - Eu e o Fabinho queríamos assistir Pânico, mas a Vivi não gosta de filme de terror. 


- E eu não vou ganhar um beijo não? - Germano perguntou ao Fabinho assim que ele sentou, e o rapaz apenas sorriu. - Eu estou falando sério. - Germano fez um gesto pro Fabinho levantar. 


Fabinho levantou meio sem jeito, mas foi até o padrasto e deu um beijo na testa dele. 


- Assim está melhor. Você também é meu filho agora. - Levantou o braço e abraçou o rapaz. 


- Shiiii, se prepara pra levar bronca e ficar de castigo Fabinho. - Vivi fez o comentário, levando todos a sorrirem.


- Quem escuta você falando assim até acredita. - Eliza balançou a cabeça. - Nunca ficou de castigo, não sabe nem o que é uma palmada.


- Eu vou subir pra tomar um banho. Boa noite pra vocês que ficam. - Beijou a testa das filhas e do enteado. - Dormir dona Vivianne, amanhã você tem aula. Vamos amor. - Esticou a mão pra Lili.


- Tchau meu amores. Boa noite. - Beijou o rosto do filho e das enteadas. 


Os três ficaram ainda por um tempo conversando, até que resolveram ir dormir.


Enquanto o Germano estava no banheiro, Lili tirou o vestido que usava e colocou uma lingerie, e colocou um hobby por cima.


- Isso tudo é pra mim? - Falou ao sair do banheiro e ver a Lili com o hobby entre aberto, com o colo desnudo e um pouco da lingerie à mostra.


- Esse era o plano B, caso o plano A não funcionasse. - Levou as mãos à nuca dele. - Mas como o plano A deu certo, não preciso do mais do plano B.


- Quem disse que o plano A funcionou? - Olhou sério para a Lili. - Eu fingi. 


- Ah foi fingimento então? - Mordeu o queixo dele.


- Fingimento total. Quem sabe agora funcione de verdade. - Mordeu de leve e chupou o pescoço da Lili. 


- Ahhh. - Lili arfou com o contato. 


Ele caminhou com a Lili até próximo à cama. Com delicadeza ele desamarrou o hobby de seda que ela usava. Seus olhos brilharam desejosos ao ver a lingerie que a editora usava.


- Meu Deus. - Sussurrou. - Eu nunca mais vou cair fácil no plano A, sempre vou esperar o plano B. 


- E quando não tiver um plano B? - Sorriu.


- A gente inventa um. - Ele colocou o cabelo da Lili para trás, e com ela ainda de pé, ele começou a beijar as partes desnudas do seu corpo. 


Entre beijos, chupões, mordidas e lambidas, ele foi descendo com os lábios. Ele se ajoelhou aos pés da Lili, desceu a calcinha dela com delicadeza. Após tirar totalmente a peça, ele abocanhou a intimidade dela. - Lili precisou agarrar nos cabelos do Germano para não cair. 


Ele afastou um pouco as pernas da Lili, se posicionando bem no meio delas. Enquanto chupava a mulher ele a olhava de baixo para cima. 


Lili sentiu suas pernas fraquejarem ao ter os dedos do homem introduzido em sua vagina. Ela não resistiu e gemeu alto. 


Germano ficou estimulando a mulher, até sentir ela se desmanchar em sua boca. Ele levantou depressa e a suspendeu em seu colo. Lili entrelaçou suas pernas na cintura do moreno, que bateu em sua bunda e caminhou com ela até a cama, onde a deitou.


Lili continuou com as pernas ao redor do corpo do homem. Ela o puxou e uniu seus lábios.


- Eu te amo tanto, Liliane. - Olhava nos olhos da Lili. - Eu nunca vou cansar de dizer o quanto eu te amo. - Desceu com os lábios em direção aos seios da Lili. Tirou o sutiã dela e foi beijando delicadamente seu corpo nu.


Lili arfou ao sentir o homem chupar seu seio. Ela tinha certeza que tinha ficado a marca, mas ela não ligou e apenas curtiu o momento. 


Germano tirou a toalha da cintura e a jogou no chão. Segurou seu membro ereto e penetrou a Lili. Ambos gemeram com o contato. 


- Eu te amo, Germano. - Falou ao sentir o homem enfiar a cabeça no vão do seu pescoço. 


- Te amo. - Murmurou no ouvido dela, enquanto suas mãos percorriam as curvas do corpo dela. 


Lili puxou a cabeça do noivo fazendo seus olhares se encontrarem. 


- Eu sei que não sou a pessoa mais fácil de lhe dar. 


- Sério? Eu nem notei. - Mordeu o queixo da Lili. 


- Não desista de mim, por favor. - Entrelaçou suas pernas na cintura dele.


- Jamais. Você é o amor da minha vida. Eu não vivo mais sem você. Você vai ter que me aturar pro resto da sua vida. - Levantou as mãos da Lili acima da cabeça dela e aumentou as estocadas. 


- Amor… Eu vou gozar. - Lili falou e logo em seguida sentiu as pupilas dilatarem, a respiração ficou mais acelerada e sentiu uma onda de calor da ponta dos pés à cabeça, então ela gozou. 


Em seguida, Germano sentiu a adrenalina percorrer todo o seu corpo e se derramou dentro da Lili. Ele se jogou na cama com os braços abertos. 


- Está tudo bem? - Lili deitou sobre o homem.


- Melhor impossível. - Fez carinho nas costas dela. 


- Que bom. - Mordeu o queixo do noivo. - Volto já. - Deu um selinho nele.


Lili levantou da cama nua e saiu andando pelo quarto sobre os olhares desejosos do Monteiro. Ao voltar do closet entregou uma caixa retangular para o empresário, que ficou olhando para ela.


- Espero que você goste. - Sentou na cama e ficou esperando a reação dele. 


Germano abriu a caixa e imediatamente ele sorriu para a noiva.


- Pra mim, amor? - Seus olhos brilharam.


- Sim, pra você. Gostou?


- Eu adorei. - Colocou a pulseira no braço. - Não precisava. Mas eu adorei. - Beijou a Lili.


- Eu nunca te dei um presente. Você já me deu vários. - Fex carinho no rosto dele.


- Você é meu maior presente. - Ficou de joelhos sobre a cama. - Eu te amo. - Beijou a Lili várias vezes. 


A noite a dentro se seguiu com os dois se amando. 


Uma semana se passou e chegou o dia do lançamento do livro do Renato. Lili estava terminando de se arrumar quando o Germano entrou no quarto. 


- Meu Deus, como você está linda. - Seus olhos brilharam ao olhar a mulher a sua frente.


- Obrigada pelo elogio. - Sorriu para o empresário. Está boa essa roupa. - Falou ao sentir o homem a abraçar por trás.


- Você está deslumbrante com essa roupa. Melhor que isso, só ficando nua. - Mordeu a orelha da Lili. - Mas esse privilégio é só meu. - Levou as mãos aos seios da Lili e apertou.


- Não começa. - Tirou as mãos dele. - Você vai comigo, ou vai só depois.


- Eu vou com você. Eu não vou deixar minha mulher andar tão linda por aí assim.


- Assim como? - Lili virou de frente para o noivo.


- Linda e sem mim. - Beijou o vão do pescoço dela. - Você espera eu tomar um banho? Prometo não demorar. 


- Espero. - Recebeu um selinho. - Vou ver se a Vivi precisa de ajuda com alguma coisa. - Foi para o quarto da Vivi. - Você está linda minha filha. - Lili falou ao entrar no quarto da adolescente. 


- Nossa. - Olhou para a Lili. - Linda está a senhora. - Ganhou um abraço. 


- Você já está pronta?


- Sim. Vou só colocar um sapato. A Eliza e o Fabinho já foram. Vão encontrar com a gente lá. 


- O Fabinho mandou mensagem. Foram buscar a Cassandra e o Jônatas. 


- Vamos meus amores. - Germano entrou no quarto da adolescente. 


- Tá bonitão hein, Doutor Germano. - Vivi falou e recebeu um beijo na testa. 


- Vocês duas que estão lindas. 


- Usando a pulseira nova. - Entrelaçou sua mão a do Germano.


- Estava esperando uma ocasião especial. - Piscou para a Lili. 


O casal e a adolescente entraram no carro e foram para o local do evento.


- Desculpa o atraso. - Lili falou ao entrar e cumprimentar a sua sócia. 


- Está tudo sobre controle, amiga. - Abraçou a Lili. - Oi Germano. 


- Oi Nat. - Abraçou a mulher.


- Amor, eu vou ver algumas coisas aqui e já falo com você. 


- Tudo bem. Vou andar por aqui um pouco. - Beijou a bochecha da Lili e saiu andando com a filha. 


Não demorou muito e Eliza chegou junto com o Jônatas, o Fabinho e a Cassandra. A família ficou conversando, até que o empresário resolveu ir até a Lili. O casal estava bem conversando quando o Renato se aproximou. 


- Lili, com licença. Quero te apresentar minha irmã. - Tinha a mão no ombro da sua mulher. - Essa é a Rafaela, minha irmã. 


- Prazer, Lili. - Esticou a mão para a mulher à sua frente. 


- Esse é o Germano, namorado da Lili. - Apontou para o homem, que esticou a mão cumprimentando a mulher.


- Noivo. Praticamente marido e mulher. - Lili falou ao ver a mulher não tirar os olhos do Germano.


- Rafa mora em Londres, e veio para o lançamento do meu livro.


- Que bom. Fica a vontade. - Virou de frente para o empresário e ajeitou a gravata dele. 


- Lili, preciso de você aqui. - Nat chamou a amiga. 


- Eu volto já. - Deu um selinho no noivo e foi até a amiga. 


- Com licença, eu vou voltar a autografar os livros. - Beijou a bochecha da irmã.


- Germano, né? - A mulher falou com o empresário assim que ficaram sós, ele apenas balançou a cabeça. - Vamos tomar uma bebida? - Pegou dois copos de whisky da bandeja do garçom. - Pelo menos eu não vou ficar sozinha. - Tocou seu copo no do Germano. 


Rafaela engatou uma conversa com Germano. Lili conversava com a Nat, mas observava tudo de longe. 


- Oi cunhada. - Gi cumprimentou a Lili assim que entrou. - Desculpa a demora, o Jaime estava de plantão. - Abraçou a Lili. 


- Pensei que você não ia vim. Oi Jaime. - Abraçou o namorado da Gi. 


- Cadê meu irmão e meus sobrinhos? 


- O Germano está alí. - Mostrou onde ele estava conversando com a irmã do Renato. - Faz um favor pra mim cunhada. - Lili falou bem perto do ouvido da cunhada. - Tira teu irmão de perto daquela vaca. 


- Quem é ela? - Gi sorriu da fala da Lili. 


- Cunhada da Natália, irmã do Renato. Acabou de chegar de Londres. - Revirou os olhos.


- Deixa comigo. - Piscou para a Lili. - Faz um favor pra mim, amor? - Falou com o Jaime. 


- Claro. 


- Me espera ali com os meninos. - Apontou para onde os sobrinhos estavam. 


- Eu ia falar com o Germano.


- Eu levo ele pra lá. Faz o que eu estou te pedindo, por favor. - Deu um selinho no namorado.


- Tudo bem. 


Germano conversa com a sua nova "amiga" que nem percebeu a irmã se aproximar. A mulher conversava com o Germano tocando o braço dele. 


- Olá. - Tocou o braço do seu irmão, e encarou a mulher a sua frente.


- Oi, Gi. - Abraçou a irmã. - Pensei que o Jaime vinha com você. 


- Ele veio, está alí conversando com os meninos. - Apontou a direção que o namorado estava. 


- Deixa eu apresentar vocês. Gi essa é a Rafaela irmã do Renato. Essa é a Giovanna, minha irmã. 


Gi apenas deu um sorriso sem mostrar os dentes para a mulher. 


- Vamos lá com o Jaime. - Entrelaçou seu braço no do seu irmão. 


- Daqui a pouco eu vou lá. Estou conversando aqui rapidinho. - Recebeu um olhar de canto de olho da irmã. 


- Oi, tia. - Vivi abraçou sua tia. 


- Oi meu amor. Você está linda. - Beijou a bochecha da adolescente. 


- Tia Lili que me ajudou a escolher. - Tocou no vestido. - O que vocês estão fazendo aqui? Vamos pra lá. - Apontou para onde os demais estavam. 


- Eu estava nesse exato momento chamando seu pai. Mas ele não quer ir. 


- Eu disse que já ia. 


- Sua filha, Germano? - Rafaela perguntou ao empresário e tocou no ombro dele. 


- Sim. Minha caçula. 


- Ela é muito bonita. - Sorriu para a Vivi, que não sorriu de volta. 


- Vamos pai. - Pegou na mão dele.


- Com licença, Rafaela. - Pediu licença e saiu andando junto com a filha e a irmã. - Nem deixaram eu me despedir direto da moça.


- Não sei o que você queria, conversando com aquela rapariga. 


- O que é isso Giovanna. - Germano balançou a cabeça para a irmã.


- O que é rapariga, tia?


- Nada não. - Falou ao ver o irmão lhe lançar um olhar de reprovação. 


- Eu não vi nada demais na minha conversa com a Rafaela. 


- Não viu nada demais porque você se faz de sonso, só pode. Queria ver se você visse algum homem conversando com a Lili e tocando o tempo todo nela, se você iria achar normal. - Encarou o irmão, que desviou o olhar.


- Oi Jaime. - Cumprimentou o cunhado com um abraço. - O que você fez pra deixar a minha irmã de mau humor?


- Eu? - Olhou confuso para o cunhado. - Não fiz nada. Ela estava super bem até agora a pouco.


- Não liga pra ele, Jaime. Germano se faz de besta. 


- Não liga, esse é o normal deles dois. - Eliza falou para o Fabinho que olhava para o empresário e sua irmã. 


Eles ficaram conversando amenidades, quando a Rafaela se aproximou para falar com o Germano. 


- Com licença, Germano. - Tocou no braço do homem. - Eu vim me despedir, já estou indo embora. 


- Está cedo. - Sorriu para a mulher.


- Ainda estou no fuso horário de Londres. - Sorriu para o noivo da Lili. 


- Tudo bem então. - Esticou a mão para cumprimentar a mulher. 


Rafaela ignorou a mão do homem esticada. Abraçou e deu um beijo no rosto dele. Em seguida ela passou o dedo para tirar a marca de batom que ficou. 


No mesmo instante o empresário olhou para a noiva, que olhava toda a cena de longe. 


- Desculpa. - Tentou passar novamente a mão no rosto do empresário, mas dessa vez ele recuou.


- Com licença, eu vou ao banheiro. - Ele foi ao banheiro, passou uma água no rosto e voltou para junto dos filhos e da irmã. 


- Espero que a Lili te coloque pra dormir no sofá. - Gi falou apenas para o seu irmão ouvir.


Germano nada falou. Apenas pegou um copo de whisky da bandeja do garçom. 


- Quem era aquela sem noção que beijou seu rosto, pai? - Eliza perguntou ao ver seu pai olhando para a Lili.


- Irmã do Renato. - Passou a mão na testa. - Eu não esperava por aquilo. A Lili deve estar uma fera comigo. Ela nem está olhando para mim.


- E com razão. 


- Sim. Com razão. Eu reconheço. - Respirou profundamente.


- Vai lá falar com ela. Ela está sozinha. - Eliza tocou no ombro do seu pai. 


Germano passou pelo garçom e pegou duas taças de champanhe.


- Tem um tempinho para uma taça de champanhe comigo? - Entregou uma taça para a Lili. 


- Claro. - Pegou a taça. - Estou tão cansada. - Tomou um gole do champanhe. 


- Vou fazer uma massagem em você quando chegarmos em casa. - Deu um selinho na Lili. - Amor, desculpe pelo que aconteceu agora a pouco. Eu não esperava por aquilo. - Germano estava com medo da Lili estar chateada. - Ela não fez por mal.


- Tudo bem. Eu confio em você. - Entregou a taça de champanhe para ele. - Mas não vem me dizer que ela não fez por mal. - Arrumou o paletó dele. - Eu conheço esse tipinho de longe. 


- Que horas nós vamos pra casa?  - Vivi se aproximou do casal e abraçou a Lili. 


- Daqui a pouco. Já estamos finalizando aqui. - Beijou a testa da adolescente. - Eu volto já. Faz companhia para o seu pai. 


- Vocês estavam brigando? - Abraçou seu pai e encostou a cabeça no peito dele.


- Não. - Beijou a testa da adolescente. - Ratinha do papai. Vamos lá com a sua tia. 


- Estávamos falando em você. - Gi falou assim que o irmão se aproximou. - Vamos fazer um churrasco amanhã? Mas na sua casa.


- Claro, sem problema. Eu vou só falar com a Lili.


- O que tem eu? - Lili abraçou o noivo pela cintura.


- A Gi quer ir lá pra casa fazer um churrasco amanhã. 


- Adoro churrasco. Estou dentro, cunhada.


- Vocês estão convidados. - Gi falou com a Nat e o fotógrafo. 


- Nós vamos, né? - Nat falou com o Renato, que confirmou com a cabeça.


- Nos vemos lá amanhã. Vamos, a Vivi está com sono. - Olhou pra enteada sentada em um canto. 


- Nós vamos sair. - Eliza falou com o seu pai.


- Novidade minha filha. Qual o final de semana que vocês não saem. - Balançou a cabeça. - Eu quero tomar café com a família toda reunida à mesa.


- Não vamos chegar tarde. Prometo. - Fabinho falou. 


- Tudo bem. Vão com Deus. - Abraçou a ruiva. - Juízo por aí. - Abraçou o Fabinho. 


- Vamos. - Pegou na mão do Germano. - Vamos minha filha. - Chamou pela Vivi que abriu um sorriso. 


O silêncio reinava dentro do carro quando a Vivi parou de mexer no celular e rompeu o silêncio. 


- Tia, o que é rapariga? 


Lili olhou para a adolescente e em seguida olhou para o Germano. O empresário apenas fechou os olhos e balançou a cabeça.


- Onde você ouviu essa palavra? - Lili arqueou a sobrancelha.


- Tia Gi chamou assim aquela mulher que meu pai estava conversando com ela.


Lili sorriu alto e levou a mão à boca.


- Olha lá o que você vai falar. - Germano tocou na coxa da Lili. 


- Rapariga quer dizer moça. É uma palavra de origem portuguesa. Português de Portugal.


- Não faz muito sentido, mas eu acredito na senhora. - Voltou a mexer no celular. 


- A Giovanna é demais. - Germano balançou a cabeça e Lili continuou a rir. 


- Boa noite pra vocês. - A adolescente falou para o pai e a madrasta assim que entrou em casa. - Estou muito cansada. Já vou pro meu quarto dormir. 


- Nós também já vamos subir. Eu também estou muito cansada. Só quero a minha cama. - Subiu abraçada a Vivi, e o Germano veio logo atrás. 


- Boa noite meu amor. - Germano deu um selinho na sua filha. 


- Boa noite pai. Boa noite tia.


- Boa noite minha filha. Até amanhã. - Deu um longo beijo na bochecha da adolescente.


O casal entrou no quarto, e Lili logo tirou a roupa e foi para o banheiro. Germano em seguida tirou a roupa e foi tomar banho junto com a noiva.


Lili estava passando hidratante no corpo, quando o Germano saiu do banheiro. Ele abraçou ela por trás e deu um beijo na nuca dela. 


- Deita aí na cama, eu vou fazer uma massagem em você. 


- Só massagem, eu estou muito cansada. - Falou ao sentir ele passar os lábios no seu ombro.


- Só massagem. Sem segundas intenções. 


Lili deitou na cama e cobriu apenas a bunda com a toalha. 


Germano passou hidratante nas costas da Lili e começou a fazer massagem. Em um determinado momento ele olhou para a noiva, e percebeu que ela dormia. Ele finalizou a massagem e a cobriu com o lençol. Em seguida deitou ao lado dela e a abraçou. 


Era madrugada quando a Lili acordou com vontade de ir ao banheiro. Ela percebeu que estava nua. Sem acordar o noivo, ela saiu da cama e foi para o banheiro. Ao voltar para o quarto ela foi andando ainda nua.


- Desfilando pelada pelo quarto?


- Aí Germano, que susto. - Pegou a camisa do Germano que estava na poltrona e vestiu. - Eu acabei dormindo sem roupa. - Deitou ao lado do noivo. - Você nem me acordou pra vestir uma roupa. 


- Eu gosto de ter você ao meu lado dormindo nua. - Recebeu um selinho da Lili.  O casal se abraçou e voltou a dormir. 


De manhã a família se reuniu pra tomar café. 


- Mesa bonita. - Germano falou ao sentar.


- Dona Euzébia caprichou. - Vivi comentou.


- Não estou me referindo as comidas. - Tocou a mão da Lili. - Estou me referindo a família reunida. - Sorriu. - Amo tomar café com todos à mesa.


- Então quer dizer que eu já sou da família. - Cassandra sorriu para o empresário.


- Claro Cassandra, você é minha nora preferida. - Piscou para a loira, que sorriu. 


O café da manhã foi entre muitas conversas. - Lili estava terminando de tomar seu café quando seu celular tocou. Ao ver o número da sua amiga, ela atendeu imediatamente.


- Oi, Nat. Bom dia.


- Oi, Lili. Bom dia. Você está ocupada?


- Estou terminando de tomar café. Pode falar. - Lili levantou da mesa e foi em direção a sala. - Aconteceu alguma coisa?


- É que o Germano nos convidou para almoçar aí hoje. 


- Estamos esperando vocês. Não aceito desculpas. - Sentou no sofá.


- É que a irmã do Renato está no apartamento dele. Não dá pra nós sairmos e deixar ela sozinha. - Fez uma pausa. - E ontem eu notei que você não gostou muito dela.


- Nem um pouco.


- Pra falar a verdade, nem eu. - Nat sorriu. - Enfim, queria saber se ela pode ir junto? Mas se você não quiser que ela vá, eu digo pro Renato ficar com a irmã dele, e eu vou sozinha.


- Não precisa, Nat. Pode trazer a sua cunhada junto. Espero vocês aqui.


- Tá bom amiga. Prometo tentar manter ela longe do Germano.


- Acho bom. Se não sou capaz de afogar ela na piscina. 


Germano chegou na sala e ouviu apenas a última frase da Lili. Ele olhou para ela meio confuso e sentou ao seu lado.


Tchau Nat. Até mais tarde. Beijo. 


- Quem você quer afogar na piscina? - Trouxe a noiva para o seu colo.


- A rapariga que estava dando em cima de você ontem.


- A irmã do Renato? - Repouso a mão na lateral do corpo da Lili. 


- Sim. Ela vai ter que vir junto com a Nat e o Renato. - Fez uma careta, e Germano sorriu. - E vê se você fica longe dela. - Bateu no peito do homem.


- Eu só tenho olhos para você meu amor. - Acarinhou o rosto dela. 


- Assim eu espero. - Tentou levantar do colo do Monteiro.


- Não precisa ficar com ciúmes. - A puxou para um beijo. O beijo começou calmo, mas foi se intensificando.


- Meu Deus, vocês dois não param. - Gi falou ao entrar e vê o casal se beijando no sofá. - Dá pra esperar a noite chegar, ou pelo menos vão pro quarto.


- Oi pra você também, Giovanna. Acho que ainda é cedo para o almoço. - Implicou com a irmã.


- Não falei pra você que ele não iria gostar de chegarmos cedo. - Gi olhou para o namorado e em seguida olhou para o seu irmão.


- Desculpa Germano, eu que insisti pra virmos mais cedo, pra ajudar a assar a carne. 


- Sem problema Jaime, só estou implicando com a Giovanna. - Foi até o cunhado e o cumprimentou com um abraço. 


- Esses dois são sempre assim, Jaime. Parecem crianças. - Lili comentou. - Foi bom vocês chegarem cedo. - Abraçou a cunhada, em seguida abraçou o médico. 


- Vamos lá atrás comigo Jaime. - Tocou no ombro do cunhado. 


Jaime deu um selinho na namorada e foi atrás do cunhado. 


- Vem Gi, senta. Para de olhar com essa cara de apaixonada por Jaime.


- Nem é Lili. - Balançou a cabeça.


- É sim. - Sorriu alto.


- E a Nat, vem que horas?


- Acabei de falar com ela. - Fez uma pausa. - Ela me ligou pra saber se a cunhada poderia vir junto.


- Não acredito. Você disse que não, né?


- Pior que não. Ela está hospedada na casa do Renato. E não tem como eles saírem e deixarem ela sozinha. - Revirou os olhos. - Vou fazer esse sacrifício pela minha amiga. 


- E que sacrifício. Aquela rapariga é muito oferecida. - Gi e Lili sorriram.


- A Vivi me perguntou ontem no carro o que era rapariga. - Lili sorriu e balançou a cabeça. 


Gi sorriu alto e levou a mão à boca.


- E o que você falou?


- Que rapariga em Portugal quer dizer moça. Espero que ela não resolva chamar a Rafaela assim na frente dela. 


- Seria muito engraçado. - Gi se jogou no sofá de tanto rir. 


- Vamos lá pra trás cunhada. Hoje eu quero beber. - Levantaram e saíram andando abraçadas. - Falei pra Nat manter a  cunhada dela longe do Germano, se não vou afogar ela na piscina. 


- Daria tudo para vê essa cena. - Gi estava se divertindo. 


- Deixa só ela querer beijar o rosto do Germano pra você ver só. 


- Amor, você quer uma caipirinha? - Perguntou ao ver a noiva se aproximar. 


- Sim. Faz ela bem forte. - Lili sorriu e ganhou um selinho do Germano. 


- Oi, tia. - Vivi correu na direção da Gi, assim que a viu.


- Oi meu amor. - Beijou a testa da adolescente.


- Vamos tomar banho de piscina?


- Fui ao salão ontem, nem pensar. - Sorriu ao ver a sobrinha revirar os olhos. 


Lili, Gi, Eliza e Cassandra estavam bem conversando quando a Nat chegou com o namorado e a cunhada. 


- O que essa mulher está fazendo aqui? - Eliza olhou para a Lili. - Ela estava toda oferecida para o lado do meu pai ontem. 


- Infelizmente ela é cunhada da Nat, e ela está de visita na casa do Renato. - Fez uma careta. - Vamos ter que aguentar ela hoje. 


- Qualquer coisa a gente joga ela na piscina. - Cassandra sugeriu. - E diz que foi sem querer. - Sorriu para a sogra que sorriu de volta.

 

A irmã do Renato chegou e foi logo na direção do Germano. 


- Oi Germano, sua casa é linda. - Tentou cumprimentar o homem com um abraço, mas ele apenas esticou as mãos. 


- Quem convidou aquela rapariga? - Vivi falou ao se aproximar da sua tia. 


- Não fala isso aqui. - Gi na mesma hora colocou a mão na boca da adolescente, tampando. 


Cassandra e Eliza não resistiram e sorriram alto. - Vivi tentava tirar a mão da sua tia da sua boca.


- Porque? Tia Lili disse que rapariga é moça. - Olhou meio confusa para a sua tia e depois olhou para a Lili.


- Se vira Giovanna. - Lili bateu no ombro da cunhada, e foi cumprimentar os convidados.


- Lá em Portugal é moça. Aqui tem outro adjetivo. 


- Qual? 


- Outra hora eu te falo. Mas por favor, não repita mais isso. - Segurou o rosto da sobrinha com as duas mãos. - Você me promete.


- Sim. - Revirou os olhos. - A Eliza e a Cassandra não param de rir. 


- São duas bobas. - Beijou o rosto da sobrinha e foi até onde os demais estavam. 


Lili cumprimentou Nat com um abraço. 


- Desculpa. - Falou no ouvido da Lili, e beijou o rosto dela. 


- Oi Renato. - Esticou a mão cumprimentando o fotógrafo. 


- Oi, sejam bem vindos, fiquem a vontade. - Germano falou para a Nat e o namorado, e abraçou a Lili por trás. - Quer mais uma caipirinha? 


- Sim. - Virou de frente para o empresário e beijou os lábios dele. Lili foi até onde estavam Nat, Gi e a Rafaela.


- Oi, Rafaela. - Sorriu sem mostrar os dentes para a mulher. 


Elas ficaram conversando amenidades, quando o Germano se aproximou com a caipirinha da Lili. 


- Está uma delícia. - Falou ao tomar a bebida. 


Germano abraçou a Lili por trás e beijou o vão do pescoço dela. 


- Digam se existe um casal mais lindo que esse? Eles combinam em tudo.- Gi falou olhando para o irmão e a cunhada.


- Você precisava ver a gente ontem a noite sem roupas. - Lili sorriu e Germano enterrou a cabeça no ombro dela. 


- Quase vi vocês dois nus naquele dia no escritório. - Sorriu ao lembrar. - É um fogo esses dois. 


- Com licença. - Rafaela estava visivelmente irritada com tudo o que ela via e ouvia. Ela levantou e saiu em direção ao seu irmão.


- Eu ouvi ela falar mal de mim pro Renato, mas ela não sabe que eu ouvi. - Nat falou assim que a mulher se afastou.


- E o que ela falou? - Lili perguntou pra amiga. 


- Que eu não parecia ser o tipo de mulher certa pra ele. - Tomou um gole de cerveja. - Ele falou que sabe quem é o tipo certo de mulher pra ele. E que eu o estava fazendo feliz. 


- Ela se acha, né. - Gi comentou.


- O almoço já está pronto. - Fabinho falou e foi puxado pela sua mãe para um abraço.


O almoço ocorreu entre muitas conversas. Com a família e amigos reunidos à mesa. Ao terminar o almoço, Lili entrou com a Nat e a Gi. - Eliza, o namorado, a cunhada e os irmãos foram tomar banho de piscina. Germano, Jaime e Renato resolveram jogar dominó. E a irmã do Renato resolveu ficar junto deles.


Germano tinha levantado para pegar uma bebida, quando a irmã do fotógrafo se aproximou. 


- Eu gostei muito de estar aqui com você hoje. - Passou o braço em volta do pescoço do Germano. - Você é um homem bonito e interessante. A Lili tem sorte.


- Desculpa. - Tirou a mão da mulher do seu pescoço. - Mas eu não te dei intimidade pra você chegar assim. Minha noiva não vai gostar nenhum pouco se ela chegar aqui e ver isso. 


- Se não fosse por ela não teria problema então? - Tocou no braço do Germano que se esquivou. - Está com medo dela? Ela parece ser bastante ciumenta e possessiva. 


- Você está enganada, o ciumento da relação sou eu. Pergunte ao seu irmão. - Tentou sair andando, mas a mulher parou na frente dele. - Você não parece ser ciumento. E sendo sincera, a Lili também não é uma mulher interessante, de quem se possa sentir ciúmes.


- Olha eu não quero ser grosso com você. Então é melhor você se afastar de mim. Hoje o dia foi muito bom, pra acabar eu tendo que expulsar você da minha casa. - Germano foi bem enfático.


- Você não teria coragem. 


- Você não me conhece. - Ao olhar na direção da porta, o empresário viu a Lili olhando para eles. - Agora se você me der licença. - Passou pela mulher à sua frente e foi até a Lili. 


- A conversa parecia estar boa. Pode voltar, não quis incomodar. - Lili ia virar de costas, mas o empresário a puxou. 


Rafaela observava o casal.


- Amor, não é nada do que você está pensando.


- Você deu pra adivinhar pensamentos, agora?


- Lili, aquela mulher deu em cima de mim.


- O que? - O semblante da Lili mudou rapidamente.


- Calma, eu a coloquei no seu devido lugar. - A abraçou pela cintura. - Eu jamais desrespeitaria você. Muito menos dentro da nossa casa. - Levou a mão direita ao rosto da Lili. 


- Eu não quero dar uma de louca, e estragar o dia de hoje. O almoço foi tão bom. - Tinha as duas mãos sobre o peitoral do noivo. - Minha vontade é tirar ela daqui pelos cabelos.  


- Então, não vamos estragar o dia de hoje por quem não vale a pena. - Beijou a Lili e a carregou no colo e saiu andando com ela.


- Ai, amor. Que susto. - Passou a mão em volta do pescoço dele. - Me coloca no chão. 


- Negativo. Vamos tomar um banho de piscina. - Ele não deu tempo da Lili argumentar e pulou com ela na piscina. 


Os jovens que estavam na piscina, sorriram entre aplausos. 


- Amor, eu fui ao salão ontem fazer o cabelo. - Falou ao submergir.


- Não tem importância. Amanhã você vai ao salão novamente. - Beijou os lábios da Lili. 


- Só você mesmo, Germano. - Balançou a cabeça e tirou sua saída de praia. - Essa você me paga. - Bateu nos braços do Germano.


- Eu pago. - Mordeu o queixo dela. 


- Eu amo vocês dois, sabia? - Vivi se aproximou do casal e foi abraçada por eles.


- Nós te amamos também. - Lili beijou a ponta do nariz da adolescente.


- Íamos morrer te esperando, Lili. - Gi balançou a cabeça pra cunhada. 


- A culpa é do seu irmão, ele me carregou no colo e me jogou na piscina.


Germano tirou a camisa, em seguida tirou a bermuda ficando apenas de sunga. Lili o olhou da cabeça aos pés, arrancando sorrisos do homem. 


- Eu vou ali com a Nat e a Gi. - Beijou o noivo.


Eliza e Cassandra acompanharam a Lili. - Germano ficou na piscina com a filha caçula, o enteado e o genro.


- Eu estava esperando você voltar lá pra dentro, porque queria conversar com você. Como sua madrinha de casamento quero organizar uma despedida de solteira. Eu já tenho tudo aqui na minha mente. 


- E o que você está pensando? - Lili pegou a toalha e sentou na espreguiçadeira perto da sua amiga.


- Pensei em uma boate de stripper.


- Eu adorei a idéia, sempre tive vontade de ir em uma. Já estou ansiosa por essa despedida de solteira. - Cassandra falou toda animada.


- Ver aqueles homens musculosos só de sunguinha. - Se abanou. -  Que o Jaime não me escute. - Gi gargalhou. 


- Pode parar. Eu quero uma coisa bem simples. Só nós aqui mesmo, e a Tereza. Pode ser aqui em casa.


- Ah não, Lili. Deixa de ser chata. Poxa é sua despedida de solteira. - Nat tentou argumentar.


- Não, Nat. Eu não preciso ver um monte de homens de sunga na minha frente. Já me basta aquele ali. - Falou ao ver o Germano sair da piscina. Ela levantou, pegou uma toalha e foi na direção do Monteiro.


- Você já foi mais divertida. - Nat gritou pra amiga ouvir. - Eu vou tentar convencer a Liliane a aceitar. E você, o que acha Eliza? Você não falou nada.


- Eu não sei. Eu acho que eu não ia querer que meu namorado fosse em uma boate de stripper. Acho que não me sentiria confortável.


- Você é igual a Lili, afff. Com três efes. - Nat sorriu. - Olhar não faz mal. 


- Também concordo. - Gi e Cassandra falaram juntas, e bateram na mão uma da outra.


- Tem gente que não tira os olhos de você. - Lili falou para o noivo ao passar a toalha no corpo do homem.


- Ignora. - Colocou um mecha do cabelo dela atrás da orelha. - Esse maiô foi o mesmo que você usou quando saímos pra passear de lancha. - Puxou a mulher pra junto dele.


- Você lembra? - Sorriu. 


- Claro que eu lembro. Eu desejei tanto você naquele dia. - Falou próximo ao ouvido da Lili e apertou a cintura dela. - Agora eu tenho você, e você é só minha. - Beijou com ternura os lábios da Lili. - Eu te amo muito Liliane. - Finalizou o beijo com vários selinhos.


- Eu também te amo. Mas para de me chamar de Liliane, por favor. 


O empresário gargalhou. 


- Com licença. - Nat falou ao se aproximar do casal, junto com o namorado e a cunhada. - Nós já estamos indo. 


Germano pegou a toalha da mão da Lili e enrolou na cintura, se posicionando atrás da noiva.


- Tchau amiga. - Abraçou a Lili. - Eu não vou desistir tão fácil não da festa de despedida de solteira. - Falou no ouvido da Lili, que revirou os olhos. 


- Tchau Lili. - Renato apertou a mão da mulher. - Tchau Germano, obrigado por nos receber tão bem. 


- Eu que agradeço a visita. Quando quiserem voltar as portas estarão sempre abertas. - Apertou a mão do fotógrafo. 


- Tchau, foi um prazer te conhecer Germano. - Rafaela olhou para o empresário e sorriu, mas ele não foi recíproco. - Foi um prazer te conhecer também, Lili. 


Lili deu um sorriso forçado para a mulher à sua frente. 


- Gi, você acompanha eles até a porta? 


- Claro cunhadinha. - Piscou para a Lili. 


O restante da tarde passou tranquilamente. Depois que a Rafaela foi embora, o clima ficou melhor para a família. 


Na manhã seguinte…


Notas Finais


É muita emoção na vida do nosso casal.
Gi como sempre, arrancando as melhores risadas.
Essa Rafaela, será que veio para ficar? Será que ela pode tentar acabar com o relacionamento do nosso casal?
Nós próximos capítulos vai haver o julgamento da guarda da Vivi, e a decisão do juiz. Com quem será que ficará a guarda da adolescente.
Não percam os próximos capítulos.
🔥🎡😘🌹


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...