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História Nada mais será como antes - A emboscada


Escrita por: Mara-Kuchiki

Notas do Autor


Desculpe os erros, a fic ainda não foi editada, só postando para não os fazer esperar mais.

Desculpe a demora!

Capítulo 35 - A emboscada


Fanfic / Fanfiction Nada mais será como antes - A emboscada

 

No capítulo anterior:

Depois de longos minutos se deliciando com os corpos um do outro o casal finalmente chegaram ao ponto máximo de seu prazer derramando-se em um intenso orgasmo. Rukia gemia o nome de Ichigo e ele dizia que a amava.

Como poderia deixar o amor de sua vida naquele mundo e voltar a sua rotina normal onde ela não estivesse incluída? A nobre era tão essencial para o ruivo como o ar pra para seus pulmões.

Sofreu durante cinco longos anos com a ausência dela e agora que havia provado o quão a vida poderia ser maravilhosa com Rukia, jamais abriria mão de tê-la ao seu lado. Isso era um fato consumado que nada nem ninguém poderiam mudar.

A emboscada

O corpo exausto de Ichigo repousava ao lado do de sua namorada. Ambos estavam calados tentando normalizar as respirações ofegantes. Quando o casal imaginaria que aquela noite que eles já tinham dado por horas mal dormidas terminaria assim, felizes e completos após entregarem seus corpos mais uma vez ao desejo de fazerem amor? Nunca.  

 

Ichigo estava deitado de barriga para cima e Rukia repousou a cabeça sobre seu peito. Com uma das mãos ele acariciava seus cabelos e com a outra segurava em sua mão, enlaçado seus dedos um no outro.

- O que aconteceu ontem com você, Rukia? Quando chegamos na faculdade mudou drasticamente seu humor indo de um extremo à outro. – apesar deles agora terem problemas maiores que esse para se preocupar, não podia deixar de perguntar, isso o estava incomodando e muito.

- Nada demais, foi impressão sua. – realmente não queria tocar nesse assunto. O que Akemi lhe falara mexeu demais consigo, mas depois de muito pensar conseguiu se resolver sozinha.

- Claro que aconteceu alguma coisa, mas se não quer falar tudo bem. – ficou triste por ela não querer falar a respeito, mas não a obrigaria a nada.

- Eu encontrei com Akemi quando você foi pegar nossas coisas no armário. – mesmo não querendo mais mexer nesse vespeiro, preferiu falar para não ficar nada entre eles desconversado.

- Exatamente isso que imaginei. – Suspirou cansado. Será que essa garota não desistiria dele nunca? - Não dê corda para as coisas que ela te falar, Rukia. Tudo que houve com ela, para mim ficou no passado, você é o meu presente. – Levantou o queixo dela para que o fitasse – Eu amo você. – os olhos de Ichigo brilhavam sempre que declarava seus sentimentos para ela e Rukia acreditava em cada palavra, pois via através daqueles castanhos tão vibrantes que ele não mentia.

- Também – sorriu para ele.

- Também o que? – adorava provocá-la.

- Te amo! – falou voltando a esconder o rosto no peito do rapaz. Ichigo arqueou as sobrancelhas em sinal de espanto, ela disse outra vez que o amava de forma tão natural. Não fora preciso que ele ficasse a incomodando para arrancar a declaração de seus lábios.  Quem era aquela pessoa e o que tinha feito com a Rukia que Ichigo conhecia? – Não fica com essa cara de bobo, senão nunca mais falo outra vez. – resmunga.

- Tá bem, meu amor. Prometo que não vou falar nada mais. – não conseguia conter sua felicidade. Rukia finalmente estava demostrando mais o que sentia por ele e isso era perfeito.

- Agora vai dormir. Amanha precisamos acordar bem cedo. Renji disse que o capitão comandante aceitou nos receber nas primeiras horas do dia. – Rukia havia pedido ao tenente da 6° divisão marcar uma reunião com o capitão comandante, ela tinha um plano que precisava da autorização dele para colocá-lo em prática.

- Aham. – foi tudo que o ruivo conseguiu balbuciar, já estava quase adormecido.

Rukia levantou a cabeça para fitá-lo e viu que seu amado já estava no mundo dos sonhos. Ficou alguns minutos debruçada em seu peito, o admirando enquanto dormia. Ela encontrava-se feliz por Ichigo estar em seu quarto, realmente não conseguiria dormir sem ele. Sentia-se tão realiza e completa quando ficava nos braços do namorado, principalmente depois de terem feito amor, e o fato de Ichigo ter prometido que eles nunca mais iam se separar tornou o momento ainda mais especial. A impressão que a nobre tinha era de que havia tirado um peso muito grande de seus ombros. Ainda não sabia como o rapaz resolveria isso, mas confiava nele o suficiente para acreditar que se ele prometeu o faria.

E não demorou muito para o sono a alcançar também. Seus olhos finalmente foram vencidos pelo cansaço e se fecharam.

Ao amanhecer...

- Senhor, desculpe incomoda-lo tão cedo – diz Rukia ao adentrar a imensa sala do prédio mais luxuoso de toda Seireitei com Ichigo e Renji acompanhando-na.  

- Não se preocupe, Kuchiki-san. Acordar cedo para mim se tornou uma rotina cansativa da qual não posso correr. - Suspirou desanimado o homem que estava todo esparramado em sua confortável cadeira que parecia um trono.

- Preguiçoso como sempre, Kyouraku-san. – fala Ichigo com um sorriso divertido no rosto.  

- Não fale com o capitão comandante desta forma tão informal, seu idiota – Rukia dá um soco no estômago de Ichigo.

- Ora sua... – não tinha voz para falar devido à dor que sentia.

- Faz tempo desde a ultima vez que te vi, Kurosaki-san. Você também não mudou nada, continua o mesmo idiota de sempre. –  Kyouraku se divertiu com a cena de Rukia espancando o pobre rapaz. Renji por sua vez se acabava de rir da cara de ódio do amigo.

Passado toda a confusão, ambos estavam sentados sobre uma mesinha, tomando chá que o capitão havia pedido para uma criada trazer.

- Então, Kichiki-san, Renji me falou que você tinha um plano para descobrirmos quem está por trás dos atentados ao clã Kuchiki? – Kyouraku se acomodou nas muitas almofadas que tinham atrás de si e ficou a olhando esperando que a mesma se pronunciasse.  Apesar da morena ter batido em Ichigo por ter sido tão desrespeitoso, Rukia teve que admitir que ele tinha razão, o ex-capitão da 8º Divisão era um folgado preguiçoso.

- Baseado nas informações que tive de Renji e nii-sama, cheguei a uma conclusão que deve ser óbvia para todos que estão acompanhando esse caso desde o inicio: o principal alvo do inimigo é meu nii-sama e não o clã. Eles estão apenas atacando a família porque sabem que assim o faria sofrer. E o fato de terem deixado nii-sama vivo depois do confronto só me faz acreditar que a pessoa em questão ainda não acha que ele sofreu o suficiente, por isso não o matou.

- Isso faz muito sentido para mim. – diz Ichigo.

- Sim, chegamos a cogitar essa possibilidade, mas não temos nada que comprove isso. – diz o homem com kimono floral que estava esparramado sobre as almofadas palitando os dentes de forma bem preguiçosa.

- É ai que meu plano entra em ação. O shinigami que lutou com nii-sama usava máscara, isso quer dizer que não quer ser reconhecido.

- Porque provavelmente vive entre nós – Renji a interrompe.

- Exatamente. Vamos espalhar uma falsa noticia de que nii-sama não resistiu aos ferimentos e morreu. O mascarado provavelmente vai entrar em pânico, porque a morte de nii-sama estragaria com todos os seus planos de uma possível vingança.

- Isso é uma boa ideia, mas o que espera com isso? Ainda assim não sabemos a intensidade do vilão nem tão pouco sua identidade, desta forma ele poderá voltar ao anonimato assim que a noticia chegar aos seus ouvidos– indaga o capitão comandante.

- Não se preocupe com isso, meu único objetivo é descobrir a identidade deste terrorista. Na segunda fase do meu plano vamos pedir à capitã Isane¹ esvaziar a ala onde nii-sama está; apenas Hanatarou, que é de nossa confiança, ficará de plantão, assim se nii-sama precisar de  assistências medicas ele poderá ajudar.  Eu, Ichigo e Renji ficaremos a espreita esperando o vilão aparecer para ter certeza que nii-sama está mesmo morto. A primeira pessoa estranha que entrar na sala onde meu Nii-sama estiver, essa é quem estar por trás dos atentados e todo o resto.

- Uma emboscada perfeita – Ichigo ficou surpreso com o plano de Rukia. A morena sempre fora inteligente, mas parece que os anos como capitã só a ajudaram a ficar ainda mais inteligente.

- É um plano bem arriscado, Kichiki-san. Ele tem seus prós e contras e grandes chances de não dar certo, porém não temos nada melhor; então eu autorizo você a prosseguir, e espero que tenha sucesso.

- Muito obrigada, capitão! - a morena o saúda grata por ele ter concedido a permissão de que precisava.

- Só mais uma coisa – O capitão a chama antes que eles saíssem pela porta. Os três se viram – Vê se não prende o cara errado hein – fala em tom de ironia. Ichigo e Renji sorriem se divertindo com o bom humor do mais velho, mas logo se calam ao olhar a cara de assassina que Rukia estava.

E assim o trio deu vida ao plano. Primeiro falaram com a capitã Isane que concordou na mesma hora. Tudo o que ela queria era que punissem a pessoa que deixou seu amigo quase morto. Em seguida conversaram com Byakuya que não teve muita escolha a não ser os deixar levá-lo para a sala onde ficaria protegido.

Arrumaram um cadáver para se passar pelo capitão Kuchiki e colocaram na sala onde ficavam as pessoas que iam a óbito.

Depois de tomar todas as medidas básicas, eles começaram a divulgar a noticia de que o capitão da 6° divisão falecera. Não levou mais de uma hora para que quase todos na Soul Society ficassem sabendo do falso falecimento do nobre.

E assim, Rukia e seus companheiros esperavam descobrir a pessoa quem estava por trás de tantas tragédias envolvendo sua família.

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- Estamos esperando há horas e nada de vilão aparecer, Rukia – resmunga Ichigo.

- Não seja reclamão. Eu acredito que se ele aparecer não será na luz do dia. Tenho pessoas disfarçadas cobrindo todo o prédio, qualquer movimento incomum vamos ficar sabendo. – eles estavam em cima de uma árvore que dava vista para a única entrada da sala onde ficava o corpo impostor de Byakuya. Ninguém entraria ali sem que eles o avistassem.

- Ainda bem que tenho você comigo para ajudar a passar o tempo – ele tenta beija-la na boca, mas a nobre dá uns cascudos em sua cabeça.

- Nem pense em tirar minha atenção, seu idiota. E pode ficando sob vigilância também. – zanga-se com ele. Ichigo ficou com um bico tão grande que não cabia em sua cara. A morena sorriu quando ele não estava olhando. Como seu namorado era pervertido.

Por mais que Ichigo não gostasse da ficar parado por muito tempo em cima de uma arvore, não teve alternativa. Ele e Rukia ficaram durante toda a tarde sob vigilância e nada de suspeito acontecera.

Uma fina chuva começara a cair, o que dificultava ainda mais para o casal a entediante tarefa de ficar a espreita do inimigo. Ichigo reclamou algumas vezes, mas logo se calou quando percebeu que a morena encontrava-se calada demais, isso indicava que ela estava preocupada com algo.

A verdade é que Rukia já estava ficando desanimada e triste por seu plano, que parecia ser a única solução para por as mãos no terrorista da Soul Society, não estar dando certo. A noite já estava entrando e ninguém ainda havia aparecido.

- Acho que fui ingênua ao achar que isso daria certo – ela se lamenta cabisbaixa.

- Não deveria desanimar antes do tempo. Olha lá – Ichigo aponta para o corredor, que era possível ser visto muito bem através das janelas. Uma figura aparentemente inofensiva caminhava em direção à porta que ficava no final do corredor, local esse onde estava o suposto corpo de Byakuya.

A pessoa em questão trajava um kimono típico de shinigami e uma espécie de capa preta com um capuz que tornava difícil alguém ver seu rosto.  Nada muito suspeito, pois era típico usar uma capa em dias chuvosos. Entretanto, para o casal, aquela pessoa passou a ser suspeito quando tocou na maçaneta da porta do necrotério. Eles tinham combinado com Isane que nenhum de seus subordinados teria autorização para ir ate aquela ala.

- Ichigo aquele é o nosso suspeito. – eles saltaram em direção à pessoa que acabara de atravessar a porta.

- Então você é quem tentou matar Byakuya, seu maldito. Não vai sair daqui com vida – grita Ichigo assim que ele e Rukia entram na sala. O desconhecido já havia descoberto o corpo e visto que aquele não era o capitão Kuchiki.

- Vire-se para que possamos ver seu rosto. Seu anonimato termina aqui – diz Rukia. Sem olhar para trás o vilão pulou a janela fugindo do local. – Vamos atrás dele, Ichigo. Não podemos deixá-lo fugir.

Eles partem atrás do encapuzado que consegue sair da Seireitei e chegar ate a floresta tendo Ichigo e Rukia em seu encalço. Não importaria até onde aquele patife tentasse se esconder, a morena o alcançaria nem que fosse no inferno e ele teria de pagar por todo sofrimento que fez seu irmão passar.

            Quando já estava a quilômetros de Seireitei, Rukia sentiu reiatsus poderosas vindas de vários pontos da floresta. A impressão que a nobre teve fora que eles estavam os cercando. 

O vilão, que estava a alguns metros de distancia do casal, parou bruscamente. Pegou uma mascara que estava dentro de seu kimono e colocou no rosto, virando-se para eles.

-Então resolveu parar de fugir, seu covarde? – disse Rukia irritada.

- Não estava fugindo. Apenas os trazendo para longe dos outros shinigamis. Acho que a nossa diversão já pode começar. – assim que o mascarado disse essas palavras, dezenas de shinigamis apareceram de dentro da mata, por cima das árvores, de vários lugares e cercaram Ichigo e Rukia. Suas expressões não eram nada amistosas e eles pareciam querer ver muito o sangue de um certo casal derramado pelo chão. Ichigo e Rukia por sua vez não pareceram se amedrontar com a possível ameaça.

A chuva caía cada vez mais forte.

 

 

¹ Após a morte da capitã Unohana, a tenente Isane toma seu lugar como capitã do 4º esquadrão.

Continua...

 


Notas Finais


AVISO IMPORTANTE:

Desculpem pela demora, eu acabei dando o capítulo errado para a Mye editar e isso atrasou tudo, não avisei que ia demorar a postar para não encher a fic de “avisos”. Estava pensando, seria legal criar uma pagina no facebook para os leitores das minhas fics, assim poderíamos nos comunicar, vocês deixariam as dicas e o que esperam da fic e eu poderia os manter informados de tudo que acontecem e não os deixar esperando novamente, mas eu sou meio leiga para fazer essas coisas, então se tiver algum voluntario para criar a pagina e administrar eu vou lhe ser muito grato.

Deu para entender bem minha ideia?


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