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História Nada por acaso. - Decepções. Ou não.


Escrita por: CarolIceCream

Notas do Autor


Valeu por todas que comentaram, isso é realmente muito importante pra mim <3
Miiiil desculpas pelos capítulos curtos, mas vou me esforçar da próxima vez pra fazer um capítulo descente </3

Aproveitem coisas fofas :3

Capítulo 5 - Decepções. Ou não.



    Chegamos na casa de Rosa. Tocamos a campainha e ela atendeu rapidamente, e me abraçou quando me viu.


- Amy! O que aconteceu?
- A casa dela pegou fogo. – Dizia Castiel, com um olhar sério.
- O que? – Rosa parecia chocada – Ai meu Deus, você está bem?
- Sim, eu não estava lá quando o incêndio começou.
- E agora, você não tem nenhum lugar pra morar?
- Na verdade não...
    - Oh céus! Você até poderia morar comigo, mas minha tia chata veio me visitar e só vai ir embora daqui a uma semana. Por mim não teria problema mesmo com ela aqui, mas ela odeia adolescentes... 
- Então como ela te atura? – Castiel debochou.
- Minha mãe pediu que ela viesse pra ficar de olho em mim.. – Rosa revirou os olhos.
- Não tem problema, Rosa. Eu arrumo outro lugar pra ficar. 
    - Quando você encontrar, me diga onde é que eu vou te visitar todos os dias! Quando minha tia for embora, você vem morar comigo.
- Combinado. – Pisquei pra ela.


    Saímos da casa de Rosa e fomos caminhando, aquele silêncio angustiante tomava conta, era horrível. Eu liguei para Alexy perguntando se podia passar a noite na casa dele, e ele disse que sim. Castiel pareceu decepcionado por eu ter ligado para Alexy, mas me acompanhou até lá. Ele não saia de perto de mim, aquilo me dava uma sensação de estar protegida. Por mais que a casa de Alexy não fosse muito longe, o tempo pareceu correr bem mais devagar por causa do silêncio. Quando chegamos, eu parei na frente de Castiel e o abracei.


- Obrigada.
- Obrigado pelo que...?
- Por ter me acompanhado.
    - Ah, não foi nada, baixinha. Agora fique bem, viu? E tente ser menos azarada. – Ele deu uma risada baixa.
- Vou tentar. - Sorri.


    Toquei a campainha, e Armin atendeu, me abraçando. Ele me levou até o quarto de Alexy, que por sinal era enorme. Nós três ficamos conversando por um bom tempo, eles percebiam que eu parecia triste, mas eu não estava triste pelo apartamento, e sim pelas fotos. As fotos da minha mãe. Elas eram a única coisa que me permitia ter uma ideia de como ela era, porque quando ela morreu eu tinha 5 anos, e não consigo me lembrar de momentos que passei perto dela. Mas eu sabia que ela sempre esteve perto de mim. Eu preferi deixar eles pensarem que eu estava triste pelo trauma de perder o apartamento, porque eu nunca gostei de falar do meu passado pra ninguém, mesmo que eu confiasse nos dois.


    - Nossa, me parte o coração te ver assim Amy! Você precisa se animar mais mulher! Hoje a noite vou fazer uma super reuniãozinha ft. festinha aqui em casa, só com os seus amigos! Nem adianta dizer que não. – Dizia Alexy, tentando me animar.


   Pra falar a verdade eu não queria festa justo no dia que meu apartamento pegou fogo, mas como era o Alexy, achei melhor nem discutir.


    - A propósito, você não tem nenhum amigo que queira convidar pra vir na festa? – Armin perguntou.
   - O único amigo que eu tenho mora em Seattle. – Realmente, bem que eu queria Ken nessa festa.
   - Poxa, que pena. Já sei, pra ser uma festa mais animada, vou chamar mais gente, e vou te apresentar quase todos os alunos da Sweet Amoris! E eu e Rosalya iremos te arrumar e você vai ficar mais linda do que já é! 


   Como dizer não pro Alexy? Meu celular apitou, com uma mensagem que ele enviou pra todo mundo, inclusive pra mim. 


“Hey galera! Baladinha monstra hoje aqui em casa, pra animar nossa amiguinha Amy*-*  Quero todo mundo aqui as 19:00 XD  E VENHAM BEM VESTIDOS PELO AMOR!”


- Agora, você vai no shopping comigo e com a Rosa, vamos te deixar fabulosa! 
- Não demorem porque eu quero jogar com a Amy – Armin fez bico.


   Fomos no carro de Alexy, um Porsche amarelo. Será que combinava com ele um carro tão extravagante? Pegamos a Rosa em casa, que estava mais que animada pra festa, claro. 
   Eles me levaram pra várias lojas, Alexy e eu procurávamos o vestido enquanto Rosa comprava o sapato e os acessórios. Alexy encontrou um vestido azul marinho curto, com um decote enorme na frente, e um decote enorme atrás, e pra piorar, o vestido era justo. 


- Você está perfeita! Vai ahazar! – Alexy estava animadinho.
- Você ta maluco? Eu to parecendo uma puta com esse troço! 
    - Querida, você prefere parecer uma puta gostosa, ou uma velinha sem um pingo de senso de moda? Não viaja, você nem tá tão puta!
-...Isso foi um elogio?
- Claro! Vamos, você vai levar esse e ponto final. – Ele foi direto pro caixa.


   Era IMPOSSÍVEL dizer não pro Alexy, sério mesmo! Rosalya apareceu cheia de sacolas, dizendo que tinha comprado um sapato de salto preto, e várias outras coisas. Ela me arrastou pro salão e Alexy foi pra casa cuidar do resto. Ela me fez pintar a unha, fazer maquiagem, arrumar o cabelo, e várias outras coisas fúteis que eu nunca fazia. 


   Eu voltei “pra casa” exausta, faltava pouco tempo pra festa começar, e de repente vejo Armin todo arrumado. Ele estava muito lindo, eu fiquei super sem-graça perto dele.


- Uau! Você ta uma gata! Vou ter orgulho de ficar perto de você a festa toda.
   - V-você que ta muito bonito... – Cara de idiota on – Mas eu nunca imaginei que você gostasse de festa.
   - Na verdade eu odeio, mas por você eu faço tudo pequena. – Ele apoio seu braço nos meus ombros, e fomos até a parte de fora da casa.


   A casa deles era enorme, quase uma mansão, e a decoração que Alexy fez deixou tudo mais incrível. Tinham luzes coloridas, a piscina super iluminada, uma mesa enorme cheia de comidas e bebidas, um som gigantesco e uma pista de dança. Tudo ao ar livre.


- Caramba Alexy, a decoração ta incrível! 
- Claro né, você acha que eu ia fazer uma festinha simples?
- Com certeza não.


   As pessoas iam chegando aos poucos, e depois de alguns minutos aquele quintal enorme já estava lotado. Eu vi vários alunos da Sweet Amoris, alguns vieram me cumprimentar, outros foram apresentados pra mim. Eu tentei ficar um pouco sozinha, mas Armin fazia questão de me acompanhar, mesmo ele ficando a maior parte do tempo jogando. De longe eu avistei Castiel chegando, ele estava incrivelmente lindo, mas não parecia muito animado. Junto dele estava Lysandre, com seu inconfundível estilo vitoriano. Todos estavam animados, mas eu não conseguia. Também não queria que Alexy me visse assim, então inventei uma desculpa para Armin e fui para algum lugar vazio, longe de todo mundo. Eu parecia uma garotinha depressiva e ridícula, tipo aquelas que cortam os pulsos sabe? O pior é que eu não tinha um motivo específico e que justificasse eu estar daquele jeito. Enquanto eu estava sentada no chão, encostada numa parede, ouço passos. Viro para ver quem é e enxergo de longe aqueles cabelos vermelhos.


- Baixinha, tá tudo bem?
- O que você tá fazendo aqui, porra?
- Ei ei, calma ai, eu só vim ficar um pouco sozinho mas vejo que você teve a mesma ideia. E por sinal... você tá muito gostosa!


Eu revirei os olhos, suspirei e abaixei a cabeça. Ele se sentou ao meu lado segurando um copo de Whisky.


- Quer um pouco?

Peguei o copo da mão dele e bebi tudo. Ele pareceu surpreso.

- A miss santinha bebendo desse jeito? 
- Miss santinha... essa é boa. – Dei um sorriso fraco.
- A garota fofa que chegou na escola a 1 semana e já é amiga de todo mundo, nunca fez nada de errado, nunca brigou com ninguém... 
- Você que pensa. 
- Epa, então quer dizer que você é briguenta? Gostei, uma garota de atitude.
- Você já parou pra pensar o tanto que é ridículo isso?
- Ridículo o que?
- Você achar legal uma garota ser briguenta, estressada. As outras garotas por ai vivem fingindo ser assim pra você gostar delas. Aquela típica garota marrentinha, que gosta de coisas de terror, música pesada, lutas, sempre é a que os meninos mais gostam. Ser estressada não é legal, não é bom. As coisas que as pessoas gostam elas devem gostar porque realmente gostam, e não se obrigar a gostar daquilo pra agradar alguém. Entende?
- Ér... mais ou menos...
- Ah, esquece.
- Você fala umas coisas bem loucas as vezes. – Ele riu.
- Tanto faz.
- Mas agora, você pode me dizer o porquê de você estar assim?
- Minha casa pegou fogo hoje, sabia?
- Eu sei que não é por isso.


   Eu continuei calada. Estava prestes a levantar dali e sair da festa, quando senti os lábios de Castiel colados nos meus. Ele me deu um beijo quente, demorado. Aquilo me acalmou de uma forma como nunca havia acontecido antes.


    - Sabe baixinha... você mexeu muito comigo desde que esbarrou em mim aquele dia. Não sou do tipo de cara que fala sobre sentimentos e essas coisas idiotas, mas eu me sinto na obrigação de te dizer isso. E também me sinto obrigado a cuidar de você. 


    Eu estava perplexa, totalmente surpresa. Não conseguia dizer nenhuma palavra, apenas olhar pra ele e dar um daqueles meus sorrisos bobos. Foi difícil eu conseguir falar alguma coisa.

- Obrigada.
Eu ia beijá-lo, mas ai o celular dele tocou.
- Debrah? Você vai voltar? Isso! Te pego no aeroporto amanhã, gatinha.
    Ele parecia estar super feliz, nem lembrando que eu estava lá. Ele a chamou de... gatinha? Quem é essa garota? Eu o olhava decepcionada.
- Q-quem é Debrah?
- A minha namorada. - Ele disse aquilo com toda a tranquilidade do mundo, nem lembrado que havia acabado de me beijar. 


    Aquilo foi como uma facada no meu peito. Eu não era nada dele, só tinha o beijado uma vez, eu não tinha o direito de me sentir assim. Eu o olhava cabisbaixa, e fui me afastando.


- Amy? Onde você vai?


Eu o ignorei e fui me misturar as pessoas da festa. Eu peguei dois copos de whisky, me sentei em um canto e tomei tudo. As pessoas se divertiam, dançavam, algumas nadavam na piscina, e eu lá. O pior é que a festa era pra mim. Eu achei melhor ir pra dentro e dormir.


Quando eu entrei em casa, ouvi barulhos vindo do quarto de Armin. Fui lá, e ele estava jogando, pra variar. Fiquei parada na porta observando o tanto que ele estava concentrado, como se aquilo fosse algo muito importante. Eu sorri sem perceber. 
Sentei do lado dele e foi ai que perceber minha presença. Ele pausou o jogo e me olhava surpreso.


- Amy! Desculpa eu ter saído da festa... é que eu não te achei mais e- 
Antes que ele pudesse terminar, eu o beijei. Eu precisava dele naquele momento, precisa da sua companhia. Ele sem pensar duas vezes correspondeu. Nos beijávamos ferozmente, ele beijava incrívelmente bem para um nerd. Ele dava vários beijinhos e chupões no meu pescoço e eu o abraçava. Ele abaixou a alça do meu vestido quando escutamos alguém falar:
- To chocado! 
Nos viramos e eu corei, ajeitando meu vestido.
- Privacidade as vezes é bom, maninho. - Armin disse revirando os olhos.
- Para tudo! Vocês são o casalsinho mais fofo que eu já vi! Shippei! - Ele dava vários pulinhos e sorrisos.

Alexy saiu com um sorrisinho malicioso, e eu estava super corada. 
- Puta que pariu, esse moleque tem o dom de ser estraga prazeres! - Armin reclamava.
- Armin... O que acha da gente ficar jogando video-game? Eu não quero voltar naquela festa...
- Por mim tudo bem. - Ele me beijou.


Ficamos nos beijando e jogando, nada demais aconteceu. Armin era uma ótima companhia pra mim, ele era divertido, bonito, simpático, educado, e beijava bem pra caralho. Eu fiquei me perguntando porque eu ainda pensava no bendito ruivo.
Estávamos nos beijando, quando meu celular apitou. 


"Falta pouco ;)"
 


Notas Finais


Detalhe para nossa querida protagonista que pega 2 numa noite. Ta podendo hein Amy


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