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História Namorada de Aluguel - Capítulo 55


Escrita por: eitaschreave

Notas do Autor


Olá meus amores, como vão?
Demorei para postar? Demorei. Estive ocupada? Muito.
Mas aqui estou eu, em plena quinta-feira, trazendo-lhes um capítulo, e agradecendo pelos 252 favoritos!
Muito obrigada por essa conquista, e que venham os 300!
Espero que gostem.
Boa leitura! #RumoAos300

Capítulo 55 - Capítulo 55


      POV Narrador

GRÁVIDA  

+6 SEMANAS  

Seu coração parou de bater no mesmo instante em que encarou o visor do teste. Ela estava esperando um filho de Maxon, que era fruto do amor deles. Lágrimas de felicidade caíram de seus olhos diante da notícia, que provavelmente abalaria a todos, quando descobrissem. 

Apesar da alegria, havia uma certa preocupação também envolvida; como contaria a Maxon que seria pai? Sendo que, ela havia posto um fim no caso que tiveram - e que resultou em uma gravidez - há dois meses atrás?

Desde então, não viu Maxon, nem uma vez sequer. Oportunidades não faltaram, mas, para America, aquilo era realmente necessário para que cada um pudesse seguir com sua vida. 

Felizmente, a história acabou tomando outro rumo, e desta vez, poderiam ter um final diferente, feliz, quem sabe. 

- Eu vou ser mãe. - murmurou ela, baixinho, apertando o teste em mãos. - Eu vou ser mãe. - repetiu, mais e mais uma vez, logo, surgindo um sorriso triunfante e alegre em seus lábios. 

Com certeza, a ficha ainda demoraria a cair sobre isso. 

- Ames. - alguém a chamou, abrindo a porta de seu quarto, e consequentemente, assustando-a. 

Por instinto, America colocou o teste atrás do corpo, em uma tentativa falha de escondê-lo. 

- Por Deus, Ames! Você está chorando? - May adentrou no cômodo, na intenção de ajudar a irmã.

- Eu estou bem. - respondeu, limpando algumas lágrimas que estavam alojadas nos cantos dos olhos. - Estou ótima, melhor impossível, perfeitamente bem.  - quanto mais America falava, mais ela se embolava em suas próprias palavras. 

- O que tem aí? - a mais nova perguntou, tentando ver o que tinha nas costas da mais velha.

- Nada. - retrucou, rapidamente. 

- Vamos, Ames, você não consegue esconder nada de mim. - May insistiu, indo para cima de America, que recuou. 

 - Não é nada. - resistiu, novamente. 

Para o azar de America, May conseguiu pegar o teste das mãos da irmã, e instantaneamente, seus olhos se arregalaram e sua boca fez um perfeito 'O'. 

- Você está grávida?! - ela gritou, surpresa. 

- Fale baixo, May! -  exigiu. 

- Oh! Já age como uma mãe. - ela bateu palmas diversas vezes, maravilhada. - Mas, me conte, quem é o pai? - questionou, e ambas franziram o cenho ao mesmo tempo. - Não me diga que você não sabe quem é o pai!

- Claro que sei! - defendeu-se, ofendida, e respirou fundo. - É Maxon. - baixou o olhar. 

- Ah, minha nossa! - levou uma das mãos à boca, em espanto. - Como isso aconteceu?

- Acho que você saiba exatamente o que aconteceu, e que eu não precise explicar isso, afinal, você tem dezoito anos. - ironizou.

- Muito engraçadinha. - fez uma careta. - Ele sabe disso? 

- Não. - America suspirou, imaginando a forma que daria essa notícia a ele.

E ficaram ali conversando, por muito tempo, e diversos assuntos, principalmente, sobre a gravidez da mais velha.

                                                                                                                           [...]

Algumas horas haviam se passado, e a jovem não havia tomado decisão nenhuma. America queria que Maxon assumisse a paternidade por livre e espontânea vontade. Não queria forçar nada a ele. Jamais seria capaz disso. 

Para espairecer, America e Aspen se encontraram - como amigos, é claro -, em um barzinho, que eles sempre frequentavam.

- Uísque, por favor. - Aspen pediu ao barman, que assentiu, enchendo o copo do rapaz com a bebida. 

- E você, moça? - ele perguntou, à America, que sorriu fraca para ele. 

- Apenas uma água, sem gás, por favor. - pediu, também.

Aspen arqueou uma das sobrancelhas, duvidoso. 

- Não tomar seus Martínis, Manhattans... ou sabe-se lá o que você gosta de beber? - o moreno questionou, virando o copo de uísque em suas mãos, fazendo uma careta logo em seguida. 

- Cosmopolitans, na verdade. - America corrigiu, e adicionou um "quem me dera beber um deles nesse momento'' mentalmente. - E eu prefiro continuar vivendo por mais um tempo. - caçoou. - Andei bebendo demais recentemente, é melhor parar. - mesmo que fizesse parte da desculpa, era a mais pura verdade.

Aspen apenas assentiu com a cabeça, mas não se deu por vencido. Por quais motivos America iria parar de beber de uma hora para a outra? Estranho, muito estranho. 

- O que está acontecendo com você, Meri? - ele perguntou, sincero, enquanto a encarava. - Você não é a mesma. - concluiu. 

- Não, eu não sou. - ela concordou, baixinho, apenas para si mesma. 

- Tem algo para me contar? - o rapaz a olhou, por um momento, à espera de sua resposta.

Dizer ou não dizer? Ele provavelmente contará a Maxon, que deve descobrir por mim. - a ruiva pensou, fitando atentamente a garrafa de água em sua frente. 

- Tenho. - suspirou, pesadamente. - Mas eu preciso que você guarde esse segredo, pelo menos por enquanto, durante o tempo que ainda dará para esconder. - disse a última parte com a voz mais baixa. 

- Você está me assustando. - proferiu, confuso. 

- Não é nada demais. - ou talvez seja. 

- Se não é nada demais, por que quer segredo? - ergueu as mãos, em confusão, e America revirou os olhos, derrotada. 

Aspen era muito lento quando queria. 

- Porque eu estou grávida. - pronunciou, calando o amigo, que arregalou seus lindos olhos verdes azulados. 

- O quê? - murmurou, desacreditado. - Impossível! Eu usei camis...

- Não! - America gargalhou. - Não é seu. - assumiu, negando com a cabeça, e fitou o chão, em seguida.

- É de M... - antes que terminasse, a jovem assentiu. - Eu sabia que algo tinha rolado entre vocês. 

- Ele  te disse isso? - franziu o cenho. 

- Não! É que ele andou alegrinho, e não existia motivo nenhum, a não ser você, - observou. - para ele ficar daquele jeito. - riu, lembrando da animação do amigo. - Mesmo assim, Meri, parabéns. - e a abraçou. - Estou feliz por vocês.

Do outro lado do barzinho, uma pessoa não parecia estar feliz. Assim que America se separou de Aspen, seu olhar encontrou o de Maxon, que, cheio de ciúmes, saiu do local. 

- Não! - resmungou ela. - Eu tenho que ir, Aspen. - e se despediu. 

Saiu correndo entre as mesas, até fora do lugar. E ao chegar no estacionamento, viu uma cena que jamais pensou que presenciaria.  Maxon tentava se soltar dos braços extremamente enormes de um homem, que tinha uma cicatriz que cruzava o rosto.

- Maxon! - o chamou, desesperada. 

- Corra, America! Corra! - gritou de volta, alertando-a. 

E assim ela tentou, mas antes que pudesse conseguir dar alguns passos, outro homem - provavelmente um dos capangas de sabe-se lá quem estava planejando isso. -  a envolveu, pressionando um pano sobre seu nariz e sua boca, e enquanto perdia a consciência, via o outro sujeito fazer o mesmo com Maxon. 

- Dois coelhos numa cajadada só. - comemoraram, colocando os corpos inconscientes dentro do porta-malas de uma van. 


Notas Finais


Quem será que armou essa cilada???
Vejo vocês aqui embaixo, beijos e até o próximo capítulo.


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