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História Nana, who are you? - II Temporada - Three


Escrita por: cristiannadm

Capítulo 57 - II Temporada - Three


Fanfic / Fanfiction Nana, who are you? - II Temporada - Three

No primeiro dia de faculdade tive uma surpresa. Assim que saí de casa com Louis e Rayna, vi um carro branco parado na porta de casa com um enorme laço vermelho. Mamãe veio atrás de nós e estava com um sorriso suspeito no rosto. 

 

 

- É teu mãe? - perguntei curiosa.

- Não, embora tenha sido eu a escolher, mas ele é presente do teu pai para ti. 

- Como assim? - indaguei chocada, nunca imaginei que o meu pai me fosse oferecer um carro, nem nunca lhe pedi isso. 

- É um presente por teres conseguido a carta de condução, tirado ótimas notas no Colégio e teres entrado na faculdade. - explicou e Louis sorria apreciando o carro. 

- Eu não estava à espera, confesso. 

- Mãe, bem que podias fazer o mesmo que o pai da Kate, que dizes? - Rayna disse cínica e mamãe revirou os olhos rindo.

- Nem carta de condução tens, para que querias um carro? - Louis questionou irónico e Rayna bateu-lhe fazendo-o rir. 

- Seu idiota!

- Bem, aqui estão as chaves. - deu-me para a mão as chaves junto de um chaveiro dourado com imagens de Londres. - Ele trouxe esse chaveiro de Londres na última vez que esteve cá, ele disse que era para não te esqueceres de casa. - sorriu doce e abracei-a agradecida.

- Obrigada mãe, vocês são os melhores do mundo. - sorri emocionada e beijei-lhe o rosto demoradamente.

- Já podes ir nele, se quiseres.

- Deixa-me ver esse chaveiro. - Louis pediu e estreitei o olhar confusa mas entreguei-lhe o objeto, o que tinha de mais num chaveiro? Reparei que ele já tinha tirado o laço do carro. - Vamos. - avisou e entrou no lugar do condutor. 

- Louis Tomlinson, o carro é meu. - disse-lhe percebendo o que ele tinha feito, inventou a desculpa para poder conduzir.

- Babe, eu como ótimo namorado tenho de checar se o carro está em condições para tu andares. - disse depois de abrir o vidro. 

- Que cara de lata! - rebati - O carro é novo, não tem problemas. 

- Mas já aqui estou, o melhor é entrares para não atrasares no primeiro dia de aulas. - sorriu cínico e revirei os olhos rindo fraco pela criancice dele. Entrei com Rayna no carro. 

- Que fique bem claro que na volta sou eu que o trago. - avisei e ele assentiu piscando o olho. 

 

 

Em seguida deu partida no meu carro, que segundo Louis era um Mercedes Gle Coupé da última geração.

 Seria o primeiro dia na faculdade e mentiria se dissesse que estava calma. Eu transparecia isso mas por dentro estava a morrer de nervoso. Não seria a mesma coisa que o colégio. Teria de fazer novos amigos e esforçar-me muito mais. 

Assim que Louis estacionou notei alguns olhares. Não sei se pelo carro ser novo ou porque caloiros tinham chegado. Mas para ser sincera, não estava minimamente interessada em participar nessas recepções aos caloiros, ou nas praxes (trotes - BR) ou em outra coisa qualquer. Só queria tirar o meu curso e ficar na minha paz. Louis e Rayna também não pareciam muito interessados nisso, apenas queriam ir a algumas festas das repúblicas, principalmente Louis, que dizia que essa seria a melhor parte. 

 

 

- Será que já existem cartazes a avisar de festinhas? - perguntou assim que saímos do carro recebendo ainda mais olhares. 

- Não sei, teremos de ver. Mas hoje ainda é segunda Louis.

- Eu sei, mas se estás na universidade sê universitária. Para nós não interessa que dia da semana é, o que interessa é divertir-mo-nos. Espero ir de ressaca a muitas aulas, por isso prepara-te se me quiseres fazer companhia nas festas. - avisou e neguei rindo.

- Espero que tenhas juízo nessas festas, Tomlinson. - disse séria e ele assentiu entrando na brincadeira.

- Sabes que sim. E tu não irás negar uma festa, até porque se bem me lembro foi em uma festa da universidade que falamos a primeira vez. - lembrou-me e ri tímida lembrando-me desse momento. A festa nem nossa era, mas como estudantes rebeldes que éramos, frequentávamos festas da República. 

- Parece tudo muito bonito, mas não penses que vou ficar em casa a cuidar do nosso filho para tu saíres. - Rayna disse e ri, ela tinha razão.

- Fácil, adormecemos o menino e depois saímos, ele já dorme a noite toda, a tua mãe só precisa ficar atenta se ele precisa de algo ou isso. Ela até já faz isso connosco em casa, então, não haverá diferença.

- Sempre pensas em tudo, Louis. - Rayna riu fraco e saiu na frente. 

 

 

Louis dirigiu-se ao placar que tinha na parede e ficou a analisar cada cartaz colocado ali. Aproveitei para ver o meu horário e ver em que sala teria aula.

 

 

- Amor, tu tens aulas neste edifício também? Ou é em outro? - indaguei interrompendo Louis da sua observação.

- Acho que é por aqui também. Hey, olha isto. - disse empolgado e apontou para um cartaz que falava de uma festa na República principal da faculdade. Era uma espécie de "Volta às aulas em festa", uma forma dos caloiros conhecerem outros estudantes e a cultura da faculdade. 

- Parece-me bem, não é tão específica para os novatos, é como se fosse uma festa de acolhimento apenas.

- Então, vamos? - indagou com olhinhos de cachorro sem dono e ri assentindo positivamente - Rayna. - chamou a minha irmã que já estava a conversar com algumas moças, talvez do curso dela. - Logo à noite temos festa. - avisou e entrelaçou as nossas mãos seguindo pelo corredor.

 

 

Rayna olhou-me segurando o riso e disse um simples "combinado". Louis procurou a sala dele e ficava a dois corredores da minha. Isso era bom, não conhecíamos ninguém e estávamos perto um do outro, não tinha como nos sentirmos desconfortáveis. 

 

 

- Ficas bem? - perguntou selando os meus lábios constantemente, não me deixando responder.

- Fico. - respondi soltando-me dele. - Qualquer coisa eu grito.

- E eu venho salvar-te. - rebateu dramatizando e ri dando-lhe um último beijo. 

 

 

Na porta da sala tinha alguns alunos e encostei-me à parede arrumando a minha roupa, um simples vestido preto direito, uns ténis brancos e a minha jaqueta jeans. No ombro tinha a minha mala branca e abri-a vendo se não faltava nada. Aparentemente tinha o necessário, um caderno e uma caneta. Isso era a melhor parte da universidade, não precisar de andar carregada com livros e mais livros. Louis, principalmente, adorou isso, tanto que só trouxe um pequeno bloco de notas e uma caneta que cabiam no bolso das calças. Praticidade é com ele. 

Fui desperta dos meus pensamentos quando ouvi algumas garotas a falarem entre si bem atrás de mim. 

 

 

- Ansiosas para voltarem a ver o gato do professor?  - ouvi uma dizer com bastante animação.

- Demais, quando ele disse no workshop que iriam abrir esta nova disciplina este ano, eu só pensei em abrir outra coisa para ele. - outra disse fazendo as restantes rir. 

- Será que ele já teve casos com alunas? 

- Não sei, mas eu posso ser a primeira. - riram finalizado a conversa, provavelmente já se conheciam antes da faculdade. 

 

 

A primeira coisa que me deixou mais intrigada foi o workshop que elas falaram. Eu não fiquei a saber nada disso, será que é importante para começar agora o curso? Espero que não, porque parece que já perdi a oportunidade. Outra coisa, foi o facto delas elogiarem o professor pelas suas atracções físicas. Será que era assim tão bonito? Na verdade nunca conheci nenhum professor de gastronomia, mas tenho um pré-conceito de que devem ser velhos e gordinhos. 

Aproveitei para beber uma água e dirigi-me à máquina daquele corredor tirando uma garrafa. Na volta, enquanto bebia ouvi novamente os cochichos.

 

 

- Lá vem o gatão. - vi a ruiva dizer. 

- Hum, parece mais moreno que da última vez. - a loira comentou.

- Bastante apetecível, falando em termos gastronómicos. - a morena finalizou, dei o último gole e, praticamente, engasguei-me quando vi um homem nos seus trinta anos, alto, loiro, de olhos azuis, não tão lindos como os do Louis mas ainda assim eram bonitos, e barba rala. Vestia uma camisa branca larga dobrada até aos cotovelos e uma simples calça jeans, com uns ténis. 

- Bom dia alunos. - disse fazendo-me abrir os olhos, então ele era o famoso professor gato, entendo os cochichos de há pouco. Faziam justiça completamente. 

 

 

Ele abriu a porta e logo a sala foi invadida por nós, a minha turma não era muito grande, tinha cerca de 50 pessoas, o que era bom, quanto mais gente pior é para aprender. Sentei-me numa das mesas da frente e vi o professor atirar a sua pasta para a mesa e virar-se para o quadro onde escreveu, "Michael Terry". Virou-se novamente e vi o seu olhar sério parar em mim por segundos. 

 

 

- Bem, o meu nome é Michael Terry, serei vosso professor de práticas da gastronomia. Como devem saber, se não sabem, deveriam, é uma nova disciplina e vou ser muito resumido a explicar. Aqui iremos aprender práticas de como cortar os alimentos, de qual a temperatura ideal para fazer alguns cozinhados, técnicas e truques básicos para serem rápidos, eficientes e bons cozinheiros. 

- Professor. - uma garota do fundo chamou - É mais ou menos o que aprendemos no workshop?

- Sim, basicamente, mas será muito mais aprofundado. Importa dizer que trabalharei em parceria com os outros professores, para poder aplicar na prática o que vocês darão na teórica ou aprofundar a parte prática. Alguma dúvida? - ninguém disse nada, ele tinha sido bem esclarecedor, até porque com a voz doce e aveludada era bem atraente e fazia qualquer pessoa prestar atenção. Como assim atraente, Katerina? Se o Louis sabe, és uma mulher morta. O meu subconsciente alertou-me. - Bem, então podemos começar com as vossas apresentações.

 

 

Começou com as pessoas do fundo, fiquei a saber que as três garotas chamavam-se Eva, Mia e Lexi. Quando estava a chegar à minha vez, remexi-me na cadeira ficando confortável e beberiquei um pouco mais de água.

 

 

- Agora vamos esperar que a loirinha beba a água para se apresentar. - o professor disse e percebi que falava de mim, nem me tinha apercebido que já tinha chegado na minha vez.

- Desculpe. - disse envergonhada. - Bem... - limpei a garganta e olhei o professor que tinha um sorriso a passear nos lábios - Eu sou a Katerina Ashcroft, tenho 18 anos e venho de Londres.

- Londres, claro. - riu fraco - O teu sotaque denuncia-te. No final da aula, quero falar contigo Katerina. - assenti e soltei o ar que prendia quando passou a palavra a outra pessoa. O que ele queria falar comigo? Será que já fiz merda no primeiro dia? Deus, ajuda-me. 

 

 

Respirei fundo e achei algo estranho, ele chamou-me de "loirinha". O mesmo que Louis, mas o professor não tem confiança para isso. Espero que tenha sido apenas uma forma de me chamar a atenção. 

Na primeira aula aprendemos os tipos de facas e as suas funções. Na próxima aula aprenderíamos os diferentes cortes e admito que estou nervosa, não tenho muito manuseamento com a faca, apenas faço o básico da forma mais lenta, para não correr o risco de me magoar. 

Como combinado, esperei todos sair para ir ter com o professor. Fiquei na frente da sua mesa e ele escrevia algo num caderno. Olhou-me por segundos e voltou a escrever.

 

 

- Katerina Ashcroft. - pronunciou o meu nome lentamente e senti os meus pelos arrepiarem. Se eu não amasse Louis, ficaria iludida por este homem como as outras garotas, com certeza. Mas eu tinha o Louis e não havia melhor do que ele. 

- Sim, professor. - respondi, queria sair logo dali para ir ter com o meu namorado. O professor Michael levantou a cabeça e encostou-se na cadeira de braços cruzados fitando-me. 

- Como está a ser a adaptação a um novo país? - questionou, disfarcei rapidamente a minha cara de surpresa. 

- Bem, a minha mãe mora aqui, eu nasci aqui na verdade, mas fui para Londres ainda bebé. 

- Ah, então já deve conhecer a cidade, presumo.

- Sim, tive alguns meses para me preparar. - respondi não entendendo o ponto da conversa.

- Ótimo. Você já deve ter ouvido falar de um tal workshop. - assenti - Eu dei um nas férias de verão que passaram, há cerca de um mês e pouco, a maioria dos alunos compareceram. Por que não veio, também?

- É... - suspirei - Eu não sabia desse workshop, digamos que passei as férias desligada do mundo virtual e dos eventos da cidade. - sorri fraco.

- Foram umas férias bastante ocupadas, estou a ver. Namora? - perguntou descruzando os braços e colocando as mãos juntas em cima da mesa. O seu olhar ficou mais sério e intenso. 

- Sim, namoro, ele também está cá. - respondi vendo o seu olhar se desviar de mim. 

- Hum, bem, eu não sei quais as suas capacidades para a cozinha. - usou um tom de voz mais duro - Mas tenho quase a certeza que quando começarmos a fazer algumas receitas, a Katerina, não conseguirá acompanhar porque perdeu alguns conteúdos que falei nesse workshop. 

- Provavelmente. - respondi com um tom de voz baixo.

- O que lhe proponho é para o seu bem, espero que perceba isso. - assenti - Eu costumo dar esses workshops em minha casa aos sábados de manhã. Mas como não podemos demorar tanto até que aprenda tudo, sugiro que faça esse workshop durante a semana, de duas a três vezes, como for melhor.

- Em sua casa? - indaguei com certo receio, não sei se seria uma boa ideia. 

- Sim, algum problema? - dobrou os braços apoiando o queixo nas mãos. Era um gesto provocador, como se eu tivesse de dizer a verdade e não pudesse inventar nenhuma desculpa rapidamente. 

- Na-não, acho que não. - respondi gaguejando. 

-Perfeito, começamos amanhã, às 15h na minha casa, não atrase por favor. - deu-me um cartão onde tinha a sua morada. - Pode sair agora.

- Obrigada por...por isso. - abanei o cartão - Até amanhã, então.

 

 

Saí respirando aliviada por estar livre, finalmente. Estava a preparar-me para tirar o telemóvel para mandar uma mensagem a Louis quando fui puxada para o grupo das tais garotas que me olhavam como se fossem leões e eu um pedaço de carne.

 

 

- Vamos passar as apresentações, visto que já nos apresentamos lá dentro e, vamos ao que interessa. O que o professor queria contigo? - Eva, a morena perguntou.

- Ele só queria que eu fizesse o workshop, eu não fui no outro. - disse a verdade.

- Oh, só isso? Tens mesmo a certeza que foi só isso? - Mia, a loira pressionou.

- Sim, foi só isso. Agora, com licença, tenho de atender. - mostrei o telemóvel que vibrava com uma ligação de Louis. 

 

 

***

 

 

Sobrevivi ao primeiro dia. Depois de me encontrar com Louis e Rayna na porta da faculdade, finalmente, conduzi o meu carro. Louis tentava desconcentrar-me fazendo carinhos na minha perna nua.

 

 

- Kate, amanhã queres ia ao shopping? - Ray indagou.

- De tarde? - ela assentiu - Não posso.

- Por que não? Não lembro de combinarmos alguma coisa. - Louis questionou curioso.

- Eu tenho um workshop com o professor de práticas de gastronomia, ele disse que era importante eu fazer para poder acompanhar a turma que foi no mês passado.

- Hum, vais só tu? - indagou estreitando o seu olhar para mim.

- Não sei, ele só falou comigo. - dei de ombros.

- Tudo bem, ele é um bom professor? 

- Aham. - respondi curto. - E as vossas aulas como foram? - mudei de assunto, não queria imaginar a reacção do Louis ao saber que teria de ir à casa do professor, que por acaso não era qualquer professor, era o professor mais gato da faculdade. 

 

 


Notas Finais


Se quiserem dar uma pesquisada no professor, ele é o Chad Michael Murray. Sim, sou uma apaixonada no filme, A Nova Cinderela, hahah


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