História Não Conte a Ninguém - Imagine Jaehyun - Capítulo 01

— Isso! Chupe como uma cadela faminta!

Jaehyun, um empresário bem vinculado no mundo dos importantes e grandes homens, não esconde seu lado cretino de ser, gostando de dominar tudo, até mesmo, as mulheres que para ele, são apenas objetos sexuais.

Nem mesmo dando folga aos seus desejos, dentro da própria empresa, ousando em transar com uma das funcionárias em sua sala, enterrando todo seu tesão no íntimo dela, sobre a mesa. Fazendo com que, a mesma  emite sons que para ele, são como músicas para os ouvidos, sem contar, dos gemidos da mulher vendada nos olhos, podendo nem apreciar a cena que é ter aquele homem atrás dela, desferido fortes tapas em sua bunda, deixando bem visível o vermelho que desenhava bem a palma da mão de Jaehyun.

— Tenha um ótimo dia… — Forçou seu semblante, esperando que ela diga o nome dela. Quatro anos de trabalho da mesma, período que ele vem a ter esses jogos com ela, nunca lembrando o nome.

— Suzy, Presidente Jung.

A decepção em sua face, era notável, porém, o homem apenas sorriu sacana assentindo com a cabeça, logo nomeando um gesto com uma das mãos, pedindo que ela saísse.

— Como se fosse meu dever, gravar seu nome, cadela.

Voltando aos seus trabalhos, após levantar a calça, caminhou primeiro em direção a parede feita totalmente de vidro, podendo ter a linda vista de Seul, do alto seu grande edifício. Suspirou fundo, surgindo em seguida um grande sorriso cafajeste em seu rostinho de bebê, o qual engana por certas vezes quem o conhece pela primeira vez.

Minutos depois, sentou-se atrás de sua mesa, observando a bagunça que se tinha na mesma, documentos que foram jogados no chão e, a camisinha usada deixado em cima. Ligando para um dos funcionários que cuidam da limpeza, chamou para arrumar tudo.

— Sabe me informar, se Carl já chegou ? — Com sua atenção no computador, perguntou para a pessoa da limpeza.

— Ele saiu, avisando ir buscar a filha no aeroporto.

— Ele tem uma filha ?

Agora olhou a mulher, curioso como nunca, quando o assunto se trata do sexo oposto.

— Sim, Presidente. Ele é seu melhor amigo, nunca soube ?

— Ah, ele deve ter mencionado o nome dela certas vezes, mas você sabe como sou. — Sorriu ladino, voltando sua atenção ao computador, não percebendo que a mais velha revirou os olhos.

Tão filha da puta ele, pensou ela.

— Presidente, por que sempre deixa as camisinhas para mim jogar no lixo ? — Questionou, sentindo nojo em ter que recolher aquilo mais uma vez, enquanto Jaehyun, deu de ombros pouco se importando.

— Presidente, não quero ser invasiva, mas… Por que fazer da sua empresa um motel barato ? — Ela estava com medo, mas não aguentava mais a mesma rotina de todos os dias.

— Rua!

Foi o que Jaehyun respondeu sem a olhar, não vendo o corpo da mesma estremecer dos pés a cabeça.

— Como ?

— Você está demitida, capiche ?

— Não pode fazer isto! Não vejo motivos! — Berrou, sentindo aquele friozinho na barriga, de quando perdemos algo.

— Não posso ? — Sorrindo cinicamente, retornou sua atenção à ela que baixou a bola, encolhendo os ombros.

Foram exatos segundos, para Carl, seu sócio que, ao contrário de Jaehyun, é amoroso, compreensivo e astuto, entrasse por aquela porta junto a sua filha, S/N.

Toda atenção foi voltada a pai e filha. Jaehyun sorriu imensamente ao ver seu melhor amigo, esquecendo da funcionária da limpeza ao ir até o mais velho, abraçando como sempre costuma fazer.

— Carl, por que não havia dito ir buscar sua filha ? Afinal, cadê a garotinha ? — Como esperado, não esperava ser a moça ao lado do seu amigo, a qual, se encontrava fascinada pelo homem à sua frente.

— Jaehyun. Essa é S/N.

Segurou a mão da sua filha que piscou diversas vezes os olhos, saindo daquele transe, enquanto Jung, tentou disfarçar a merda que ia fazendo segundo atrás, quando pensou em jogar uma das suas lábias à ela. Pensou que fosse apenas uma das funcionárias da empresa deles e, como Carl está acostumado em ver Jaehyun cantando as mulheres, pensou que iria ser apenas outro rolinho.

— Uh, pensei que sua filha fosse criança ainda, porém, é uma garotinha ao meus olhos. — Comentou Jaehyun, mordendo seu lábio inferior analisando todo o perfil de S/N que, sentiu uma breve fumigação em seu ventre.

— Presidente, estou mesmo sendo demitida ? — Voltou sua atenção a aquela mulher, a qual estava em lágrimas já.

— Jaehyun, outra vez ?

— Carl, resolva você isso, sabe que me estresso logo. — Pegando seu paletó, resolveu dar uma voltinha pelo edifício, parando, ao ficar de frente com S/N que estava parada na entrada da porta. — Posso passar, garotinha ?

Ainda calada, apenas deu dois passos para o lado fazendo ele sorrir satisfeito, passando por ela, porém, ainda virou o rosto tendo a visão do bumbum da garota.

— Iria amar, socar nesse cuzinho.

E, ainda dentro da sala, Carl pediu a S/N para fechar a porta, pois iria conversar com a mulher da limpeza, a mesma ainda estava muito nervosa, com as mãos trêmulas não conseguindo nem beber a água.

— Pai, não me diga que esse cara é o seu sócio ? — Finalmente sua voz foi ouvida, até porque, Jaehyun não estava mais por perto, intimidando a moça apenas com seu olhar.

— Sim, é ele. Mas acredite, Jae sabe como trabalhar, quando o assunto não é mulher

— Como assim ?

Usando o indicador, girou o mesmo em torno do cômodo, mostrando a bagunça que estava, ciente do que havia rolado na ausência dele.

— Isso, é o que significa as mulheres pra ele. — Mostrou a camisinha em cima da mesa, fazendo S/N expressar uma face de nojo. — Então peço, que evite meu amigo enquanto passa as férias comigo, S/N.

— Certo. Onde pego um café expresso aqui ? — Seu pai explicou, logo ela saiu daquela sala explorando o edifício. Parou em frente a uma das máquinas de café, esperando seu copo encher, enquanto isso, escutou vozes vinda do cômodo ao lado.

— Sim, quero ser fodida por você, chefinho.

— Quer, é ? Então, faça primeiro seu bom trabalho de me chupar bem gostoso primeiro. — Era Jaehyun, prestes a iniciar outro joguinho, já que havia se estressado horas atrás.

Como S/N se distraiu, não percebeu o copo com café derramando, caindo em sua mão que segurava o mesmo, causando uma forte dor nela que gritou altamente, atraindo atenção do amigo do seu pai, o qual abriu a porta do cômodo ao lado no mesmo instante.

— Garota estúpida! — Tirando seu paletó, enrolou na mão atingida nela.

— Você! Seu merda!

— Que boquinha mais suja, mas nada que uma boa surra de pau não resolveria. — No mesmo momento, ela parou de gritar, um sorriso vitorioso tomou conta daquele rostinho de Jaehyun. — Funcionária, leve essa garotinha para cuidar do ferimento.

Advertiu a mulher com quem estava se pegando no cômodo, apenas obedeceu, segurando S/N por trás, rompendo a forma com que os dois estavam se encarando, em câmera lenta ela passou por ele levando o paletó do mesmo.

(...)

— Passe essa pomada três vezes ao dia, vai diminuir o vermelhidão. — Disse a enfermeira, do pequeno consultório que tem no edifício.

— Obrigada. Pode chamar meu pai ?

Sendo filhinha do papai, era o que mais queria no momento, principalmente, quando avistou Jaehyun escorado no batente da porta, com os braços cruzados à frente do peitoral, observando S/N sentada em cima da maca.

— O que veio fazer aqui ? — Perguntou ela, vendo ele mudar de posição ao se aproximar dela, quando a enfermeira saiu.

— Buscar meu paletó, garotinha.

— Eu não sou nenhuma garotinha! Tenho dezoito anos!

— Uh, além de garotinha, é teimosa. Faz sentido, Carl é tão amoroso que, deve ter mimado muito você. — Pegou o paletó que, estava ao lado dela, como também, não deixou de dar dois tapinhas em uma das coxas de S/N.

— O quê ? Qual a tua, seu grande merda que fica… — Parou de gritar, após a forma maldosa que ele a olhou, sem contar do sorriso perigoso. — Você é muito nojento! Sai daqui!

— Como quiser. — Jogou uma piscadela para S/N, a mesma esperneou furiosa.

— S/N! O que aconteceu ?

Carl, entrou desesperado na sala, sua filhinha havia se machucado, porém, parou de seguir até ela quando Jaehyun surgiu em sua frente.

— Jae ?

— Eu estava no momento, quando ela se queimou com o café. Vou indo. — Se retirou, após explicar ao amigo.

(...)

S/N se sentia injustiçada, em ter sofrido tanto logo no seu primeiro dia em Seul, após tanto tempo longe do mesmo, mas estava ciente que isso se deve ao amigo cretino do seu pai. Ele quem havia distraído ela, durante a busca pelo café, ele quem estava fazendo o que não se deve no local de trabalho.

Como havia passado o dia todo na empresa, com seu pai, permaneceu o resto do tempo na sala do mesmo, evitando de vê Jaehyun outra vez, enquanto o mesmo, fez o que se tinha a fazer, trabalhando corretamente em sua sala também, porém, às vezes sorrindo divertido lembrando do ataque de raiva que, causou na mais nova.

— Uh, a filha de Carl é tão interessante. Mimada, mas frágil e delicada, daquelas que adora ser dominada na cama por homens mais velhos. — Levando a ponta da caneta na boca, mordeu a mesma.

De fato ele é mais velho, em pleno seus trinta anos, carrega essa sedução que toda garota mais nova se encanta.

— Vai ser bem divertido, atiçar ela durante esse tempo aqui. — Se levantou, levando as mãos no bolso da calça social, enquanto caminhava em direção a parede de vidro. — Sinto muito, Carl, mas vou malinar da sua garotinha.

(...)

Na saída da empresa, S/N saiu de mãos dadas com seu pai, entrou no carro do mesmo e abaixou o vidro da janela, encarando ele conversar com Jaehyun, às vezes, pegando o mais velho olhando ela.

— Jantar na sua casa, Jaehyun ? — Questionou Carl.

— Sim. Pense nisso, como boas vindas a sua filha.

— Não penso que, S/N vai querer ir. Ela ficou bem tristinha com a mão machucada. — Jaehyun levou seu olhar a garota, a qual virou o rosto ao ser pega pelo mais velho.

— Ficou tristinha, é ? — Mordeu os lábios, evitando de rir como um bom filho da puta. — Posso falar com ela ?

— Jaehyun, você sabe que eu não me meto nos teus rolos, mas, te mato se pensar por um segundo que, S/N é para sua diversão. — Avisou seriamente, nunca deixaria seu amigo brincar com S/N.

— Calma, Carl. Ela é sua filha, uma garotinha ao meus olhos, o máximo que posso fazer é ser um segundo papai para S/N. — Se Carl não fosse tão inocente, teria notado segundas intenções nas palavras do amigo.

Assim que Carl permitiu seu amigo de falar com S/N, o mesmo sorriu vitorioso passando a língua pelos lábios, indo em direção ao veículo que S/N estava, no mesmo momento que, ela avistou ele chegando, subiu o vidro da janela fechando na cara ele. Se não fosse Jaehyun, ficaria chateado com aquilo, porém, ele apenas deu risadas sacanas, gostando da forma que seu novo brinquedinho costuma jogar.