1. Spirit Fanfics >
  2. Não Deixe Ir >
  3. Jantar

História Não Deixe Ir - Jantar


Escrita por: zack-uchiha

Notas do Autor


Oi minna-san!!!
👒
😻 💕
√👗z
w
Cheguei chegando 👏👏👏 😯😕🙋
Tá parei kkkk 😶💥🔫
Tenho duas notícias, uma boa e uma má 👀
A boa é q postei a fic mais cedo, uma semana pra ser exata: essa foi a boa 😒
É eu sei sou um anjo 😇👼
E a má está lá nas notas finais...

Capítulo 3 - Jantar


Fanfic / Fanfiction Não Deixe Ir - Jantar

Ino se espreguiçou, sorriu feliz ao recordar que se encontrava na casa de sua amiga e saltou da cama. Como era de se esperar, dirigiu-se de imediato para a cozinha é ali, junto da cafeteira, encontrou o bilhete de Sakura.

 

Bom dia, Ino!

Ao acordar, tive uma grande ideia: porque não prepare uma das suas deliciosas receitas pra mim é jantamos hoje juntas em casa? Tenho o dia muito ocupado e não chegarei em casa antes das oito.

Um beijo,

Sakura

 

Realmente, era uma grande ideia. Ino aproveitaria para visitar algumas exposições de pintura a cabo uma entrevista com uma galeria de arte com a qual combinará um encontro, para ver da possibilidade de expor ali algumas das suas obras numa exposição coletiva de jovens pintores que estava a organizar-se para a próxima primavera. Aproveitaria também para fazer algumas compras e passear por aquelas ruas estreitas que tanto lhe agradavam. Se tivesse tempo, procuraria localizar um amigo que vivia na cidade, para beberem um café.

Ino concluirá os seus estudos de Arte. Era professora de técnicas pictóricas e história da pintura em duas escolas e possuía também uma galeria de exposições juntamente com um amigo com quem se havia associado. A sua carreira profissional era possivelmente a que Sakura teria seguido. A Haruno admirava profundamente a sua amiga e esta admirava Sakura pela sua energia é capacidade que demonstrara ao iniciar o seu caminho a sós após o divórcio.

Ao meio dia teria a entrevista na galeria de arte. Ali esperava a pessoa com quem mantivera contato desde há dois meses. Cumprimentando, e Ino mostrou fotografias da sua obra. A entrevista foi um êxito. Os óleos da Yamanaka foram muito do seu agrado e acordaram todos os pormenores para a exposição que teria em abril do próximo ano. Ela sentia-se muito contente e ao ver que fizera grande parte do que tinha procurado, dirigiu-se para uma orelhão público para telefonar ao seu amigo, já que deixou o seu celular em casa carregando. Marcou o número do telefone no painel, e ao quarto toque, caiu na caixa postal automática. Decidiu deixar uma mensagem.

Ino:_ Olá Sasuke, sou eu Ino, a amiga de Hinata. Fico na cidade durante uns dias e resolvi te ligar para te ver e tomarmos um café. O que acha? Estou alojada na casa de uma amiga, mas não tenho aqui o número do celular dela. Voltarei a tentar falar com você. Um abraço.

Entretanto, Sakura encontrava-se na sala de conferências do centro cultural. Dentro de poucos minutos começaria a segunda palestra de um dos escritores convidados. Acabava de falar da sua obra um escritor nascido em Joanesburgo, pertencente à geração conhecida como “Filhos do Soweto”, que se pronunciaram contra o apartheid, juntamente com o Black Consciousness Movement de Steve Biko. Depois de fazer um resumo da sua trajetória pessoal e literária, recitou alguns dos seus poemas, cheios de ritmos e de um conteúdo sem dúvida amargo. Na cabeça de Sakura, ainda ressoavam os seus versos:

 

O olho da tumba

agitado com um trêmulo cadáver

gira dentro das órbitas

das minhas esperanças mortas

há silêncios de arame farpado

em meu interior tumultos... (Google)

 

???:_ Eh, onde esteve?

Sakura:_ Desculpa, não dei pela sua chegada.

???:_ Cansada?

Sakura:_ Sim, um pouco. E você?

???:_ Também. Mas valeu a pena. Não pareceu interessantíssimo pra você este último autor?

Sakura:_ Imenso. Gostei muito dos seus versos.

???:_ Eu também. Embora os ache extremamente amargos.

Sakura:_ Tem razão.

???:_ Então, quer ir tomar um café?

Sakura:_ Tudo bem, Sasori. Obrigada, é muito amável.

 

Sasori:_ Com ou sem açúcar?

Sakura:_ Com por favor.

Sasori era um colega de trabalho, com quem pouco a pouco começava a estabelecer uma sincera amizade.

Sasori:_ A sua amiga já chegou?

Sakura:_ Hai – sorriu, ficou sensibilizada com o pormenor de Sasori se recordar que ela esperava alguém – Chegou ontem à noite.

Sasori:_ E aí?

Sakura:_ A verdade é que mal tivemos tempo para conversar. O trem chegou bastante tarde e estávamos as duas muito cansadas. Quando chegamos em casa, decidimos nos deitar e deixar a conversa para esta noite.

Sasori:_ Está ansiosa, está com imensa vontade de dialogar com ela, não é?

Sakura:_ Sim, a verdade é que tenho muito para contar e ela a mim. A vida de Ino está sempre cheia de surpresa. As coisas acontecem e a fantasia com que as conta faz com que me sinta numa espécie de filme.

Sasori:_ Há muito tempo que não se veem?

Sakura:_ Há quase um ano.

Ela desejava estar com a sua amiga e a explicar tudo quando sucederá desde a última vez em que estiveram juntas, mas também sentia desejo de falar daquele homem, de Sasuke. Embora fosse excepcionalmente reservada nesse tipo de confissões, com Ino era diferente pois com ela sempre pudera falar de sentimentos, além de conhecerem quase tudo uma da outra. Mas, nesse caso, a história que ligava aquele homem à tragédia do seu passado a deixava bloqueada. Como podia confessar que há anos vivia presa pela imagem de um desconhecido, que se sentia tão absurda, tão criança, que ao pensar nisso chegava até mesmo a corar? Sakura presa pela recordação de uns segundos, presa por uma fotografia surgida na imprensa. Que estranha ligação a mantinha tão perto daquela homem? E agora, o destino fizera com que se encontrassem. Tudo parecia um jogo, um jogo estranho e nenhum final à vista.

Não tinha a certeza de o fazer, mas sentia o desejo de falar disso. Nunca antes o fizera com ninguém. Falar de Sasuke a Ino nessa noite era o momento perfeito. Celebraram o seu reencontro com um jantar, sem dúvidas delicioso, que a Yamanaka prepararia e com um bom vinho, companheiro inevitável dos seus encontros. Sakura, tão habituada à solidão, vivia com ilusão a semana que compartilhava com a amiga.

Ino voltava pra casa da companheira com todos os embrulhos que era capaz de carregar. Fizera algumas compras e levava todos os ingredientes necessário para preparar um delicioso jantar. Não queria defraudar Sakura e estivera a pensar durante todo o dia no menu. Eram seis da tarde e Sakura chegaria dentro de duas horas. Queria estar pronta e surpreendê-la quando ela chegasse.

Sasuke:_ Ino? Posso saber o que está fazendo por aqui? Quer ajuda? – questiona observando ela carregar as sacolas na rua.

Ino:_ Oh! Deixei um recado na caixa postal. Chegou a ouvir?

Sasuke:_ Não. Estive fora todo o dia e ia agora pra casa.

Ino:_ Vivi aqui perto?

Sasuke:_ Sim, ali na rua de trás – aponta casualmente.

Ino:_ Que casualidade! Nem acredito!

Sasuke:_ Então, deixou uma mensagem na caixa postal? O que era?

Ino:_ Vou ficar uma semana na cidade e pensava que poderíamos sair para tomar um café um dia desses.

Sasuke:_ Amanhã de tarde vou me ausentar e fico fora até quarta. E você, quando vai?

Ino:_ Na quinta ou sexta, mas ainda não sei. No tenho uma ideia. Estou alojada na casa de uma amiga que vive aqui perto. Estávamos a pensar em jantar em casa hoje. Tinha algum programa para esta noite? Porque não vem? Seria muito legal. De certeza que ela não se importa.

Sasuke:_ Não sei. Não tinha nada previsto, mas pergunte a sua amiga, talvez ela queria ficar sozinha contigo.

Ino:_ Não se preocupe com isso. Sakura vai ficar encantada com a ideia.

Sakura?

Esse pensamento brilhou na cabeça de Sasuke. Seria casualidade ou se tratava realmente daquela Sakura? A questão era demasiado importante para ele e por isso não hesitou em aceitar o convite.

Sasuke:_ Está bem. Se me convida, aceito.

Ino:_ Ótimo. Combinamos assim, me deixe ir preparando o jantar e aparece lá em casa por volta das oito. O que te parece?

Sasuke:_ Tudo bem. Como ainda tenho algumas ligações pendentes, às oito é perfeito. Que andar é?

 Ino:_ É o segundo desta casa aqui – se virou apontando lugar.

Já não havia qualquer dúvida. A colega da loira era com toda a certeza a mulher que conheceu, a mulher na qual aparecia em seus sonhos. Aquela mulher em quem não conseguia deixar de pensar desde que se cruzará no seu caminho.

Sasuke:_ Perfeito. Estarei lá pelas oito. Levarei uma garrafa de vinho.

Ino:_ Ah não se incomode. Temos vinho que chega e comprei um monte de coisas.

Sasuke:_ Então, até logo.

Ino:_ Tchau.

 

Ino sorria enquanto subia as escadas. Nem queria acreditar em tantas casualidades. Sasuke era primo de Hinata, a editora da revista em que colaborava há um ano como crítica de Arte. Hinata os tinha apresentado e certa vez a convidara a jantar com eles. Sasuke era um homem muito agradável, tal como a prima e, ao se despedir, trocaram cartões com o número celular. Quando Ino soube que passaria uma semana na cidade, pensou em tentar localizá-lo para se verem quando Sakura estivesse trabalhando. O que não podia imaginar era que Sakura vivia na cidade e no mesmo bairro que Sasuke. Tudo parecia um jogo. Teria preferido que a Haruno soubesse que tinha convidado um amigo. Sabia que ela não se importava, mas talvez por ser a primeira noite juntas, esperava ter um pouco mais de privacidade. Por outro lado, não se tratava de sua casa, mas quando explicar a ela, de certeza que iria compreender.

Ino subiu devagar as escadas de casa. Estava a abrir a porta quando tocou o telefone fixo. No exato momento em que Ino entrava em casa, ouviu a voz de Sakura, que estava a deixar uma mensagem de voz. Pousou a toda a pressa os embrulhos no chão e correu para o telefone, chegando mesmo antes de Sakura desligar.

Ino:_ Saky! Acabo de chegar! – disse esbaforida.

Sakura:_ Estou vendo. Acalme-se. Respira fundo hahaha.

Ino:_ Ainda bem que consegui falar com você antes de chegar.

Sakura:_ Porquê? Que se passa?

Ino:_ É que acabo de encontrar um amigo que por acaso vive muito perto de você. Tinha ligado precisamente essa tarde para irmos tomar um café, mas ele não estava em casa. Acabei por convidá-lo para jantar conosco porque ele parte amanhã e somos capazes de não ter outra oportunidade para nos encontrar. Espero que não se importe. É um homem muito agradável e muito bonito.

Sakura sorriu do outro lado da linha.

Sakura:_ Claro que não me importo. Liguei para ver como foi o dia e para saber se estava em casa. Tenho um intervalo de meia hora e daqui a pouco tenho de voltar ao trabalho. Estou em casa por volta das oito.

Ino:_ Está bem. Se prepare para um jantar muito especial.

Sakura:_ Morro de curiosidade para ver.

Ino:_ Mas tem de esperar um pouco. Até logo.

Sakura:_ Até logo, porquinha – desligou rapidamente antes de ouvi-la xingar.

 

 

Em casa, Sasuke caminhava de um lado para o outro na sala. A ideia de jantar com Sakura lhe produzia um grande nervosismo. Não tinha a certeza de ter feito bem em aceitar, pois de certo modo parecia uma intromissão, mas apresentava-se a oportunidade de se aproximar dela, de a conhecer um pouco mais e não pudera recusar.

Sakura chegou em casa um pouco antes do previsto. Ino acabava de se sentar no sofá. Tinha tudo pronto e fumava um cigarro enquanto folheava uma revista à espera da moradora da casa e Sasuke.

Ino:_ Oi, já chegou?

Sakura:_ Consegui acabar o meu trabalho um pouco antes do previsto. E o seu amigo, ainda não chegou?

Ino:_ Não, mas ele não deve demora.

Sakura:_ Certo. Vou aproveitar para tomar um banho – deu um beijo na loira – E resistirei à tentação de ver o que preparou. Cheira muito bem.

Ino:_ Acho bom. Vai lá tomar o seu banho.

Enquanto Sakura se encontrava no banheiro, a campainha da porta tocou. Sakura a ouviu no banho e depois a voz de Ino e a de um homem. Se secou, vestiu um cômodo vestido de algodão cinzento, penteou-se e dirigiu para a sala. Sasuke e Ino estavam de costas para ela, precisamente diante da janela e viu como ele indicava qual a janela da sua casa.

Ino:_ Não acredito. Vive mesmo aqui ao lado. Que coincidência incrível – se virou – Ah, está aí. Sabe? Sasuke e você são vizinhos, as suas casas dão para o mesmo pátio. Sakura, te apresento Sasuke. Sasuke, está é a Sakura.

Sasuke:_ Oi – olhou-a intensamente – Voltamos a nos encontrar.

Ino:_ Não me diga que se conhecem! – exclamou surpreendida.

Sakura:_ Olá Sasuke – pela primeira vez ela lhe sorriu docemente.

O jantar decorreu de forma agradável, a magia os envolveu durante todo o serão. Sakura teve oportunidade de conhecer Sasuke melhor e Sasuke não tanto o mesmo. Ela evitava qualquer referência ao seu passado e falava apenas do seu trabalho e das suas sensações desde que vivia na cidade. De qualquer forma, Sakura ficou a saber que Sasuke era arquiteto, que os pais viviam longe dali e que aquela Hinata, amiga de Ino, era sua prima. Puderam conhecer os elos que os entre ligavam, exceto o que ligava Sakura a Sasuke. Ele não deixava de a observar, mais aos seus olhares e gestos, o observava devidamente. A sua atração era evidente, era um homem inteligente, com um grande sentido de humor e isso agradava imensamente. A sua maturidade, o seu corpo atlético, o seus ombros, a voz, as mãos estavam a aprisionar a imaginação dos desejos de Sakura. O vinho proporcionava uma doce sensação de bem-estar e desejou que aquela noite não acabasse nunca.

Sakura:_ O que acham de abrir outra garrafa de vinho?

Sasuke:_ Parece uma ideia genial, não é Ino?

Ino:_ Claro – respondeu se congratulando sinceramente por ter promovido de alguma forma um encontro tão agradável.

Sakura fez um gesto para se levantar da cadeira, mas Sasuke deteve-a.

Sasuke:_ Não espere, eu vou.

Um calafrio percorreu o corpo dela. A segurança e o calor da mão daquele homem produziram nela uma sensação imprevisível.

Sakura:_ Está bem.

Ino reparou no gesto do rapaz e também na reação que despertará na moça. Fitaram-se e Ino sorriu. Sakura se sentiu desconcertada e não conseguia devolver à amiga o sorriso de cumplicidade.

Sasuke abriu a terceira garrafa e continuaram a conversar e a rir, mas agora os olhares entre Sakura e Sasuke tornaram-se mais frequentes e calorosos.

Desde que ela se separará de Hope não voltará a se apaixonar por nenhum homem. Era uma mulher muito atraente, mas construíra uma rude couraça à sua volta que impedia se deixar arrastar de novo pela ilusão do amor. A sua atitude era consciente e firme. Conhecerá outros homens, homens que se haviam sentido enormemente atraídos por ela, mas Sakura fora sempre capaz de se distanciar o suficiente para fazer esfumar as expectativas que neles pudessem se ter criado. Após o jantar daquela noite com Ino e Sasuke, ela já não era a mesma. Levaria algum tempo a descobrir o que aconteceu e porque, mas as explicações racionais não tinham qualquer cabimento. O que poderia ter mudado, o que poderia ter nascido levaria algum tempo a ganhar forma, a ter uma explicação, que em qualquer caso atingia o mundo dos sentimentos, das ilusões, das esperanças.

Em qualquer caso, ela não tomava consciência disso nesse momento. No seu íntimo, nascerá uma esperança, a de voltar a amar, a de se sentir uma mulher capaz de se apaixonar, capaz de desejar e se sentir amada.

Cada momento vivido com sua amiga a trazia mais uma surpresa, pois a sua amiga não passava pela sua vida sem deixar marca, sem deixar alguma novidade, sem despoletar alguma tempestade à sua volta. Era como se a união de ambos os espíritos fosse capaz de fazer com que o mundo se movimentasse a um ritmo diferente. A ligação entre ambas era tão forte que podiam saber o que acontecia no íntimo uma da outra e Ino sabia que Sakura estava a sentir algo muito especial por Sasuke e isso a deixava muito feliz. Desejava ver de novo Sakura cheia de ilusões como quando estivera apaixonada por Hope. Sakura era uma mulher que nascerá para amar e ser amada, e sabia que a tragédia do seu passado deixara nela uma marca demasiado profunda, uma marca que devia se ir apagando e era já hora de isso acontecer.

Chegou o momento da despedida. Era já muito tarde e começavam a se sentir cansados. Sasuke partia no dia seguinte de viagem e permaneceria ausente durante quase uma semana. Ino e Sakura tinham pela frente dias de companheirismo uma com a outra. Todos se sentiam satisfeitos depois daquele serão. As duas acompanharam o rapaz até à porta, mas ao se levantarem da mesa caiu ao chão o guardanapo que Sakura tinha entre os joelhos. Sakura dobrou-se para apanhar e, ao fazer, o pescoço ficou descoberto. Sasuke pode observar uma cicatriz na nuca, que se perdia na raiz do róseo cabelo, e isso lhe chamou a atenção. Sentiu vontade de perguntar a razão daquela marca, mas reprimiu o seu impulso. Seria uma enorme indiscrição fazer uma pergunta daquelas. Sakura endireitou-se deixando o guardanapo em cima da mesa e apagando com um gesto suave as velas com que Ino decorara a mesa, pequenas velas cuja luz intima e quente os acompanhará durante aquele tempo. Fora uma noite mágica, uma noite que provavelmente jamais esqueceriam.

Sasuke deu um forte abraço em Ino e despediu-se dela com dois beijos. Depois, aproximou-se de Sakura e se beijaram também no rosto. Fitaram-se e sorriram.

Sasuke:_ Obrigado por aceitar um desconhecido em sua casa – agradece calorosamente.

Sakura:_ Obrigada por aceitar o convite de uma amiga na casa de uma desconhecida – retorquiu.

Os três riram e finalmente despediram-se.

Ino:_ Gostou?

Sakura:_ Hai, muito. Desde que vivo na cidade não tive um momento tão agradável, tão especial como essa noite. Você sempre traz um pouco de magia à minha vida.

Ino:_ É você que cria a magia. O problema é que não se atreve a utilizá-la.

Sakura:_ Isso não é verdade.

Ino:_ Sasuke é uma pessoa muito especial, não acha? – sua amiga responde meneando a cabeça positivamente.

Sakura:_ Fico muito feliz por o ter conhecido.

Ino:_ E eu me preocupando por o tê-lo convidado. Me sentia um pouco mal por ter tomado essa iniciativa.

Sakura:_ Vamos lá, porquinha, sabe que comigo não tem que se preocupar com formalismos nem com o que acha correto ou não. Nem tive tempo de perguntar pelo Gaara. Como vai ele?

Ino:_ Muito bem. Te manda um beijo. Tem imensa vontade de te ver. Espero que quando regressar na primavera para a exposição, ele possa me acompanhar. Seria uma ocasião perfeita para o conhecer um pouco melhor.

Sakura:_ O prazer é todo meu.

Ino vivia com Gaara há dois anos. A sua vida amorosa não tinha sido muito tranquila, mas por fim encontrará a pessoa que a fazia feliz. Sakura se alegrava por ver sua amiga apaixonada. Mal conhecia Gaara, mas desde que estavam juntos, Ino parecia ter encontrado a serenidade.

Ino:_ Vamos conversar amanhã? – sugeriu – Quero entra em coma agora, se não se importa.

Sakura:_ Claro – ria da repentina piada – Eu também estou morrendo de sono, realmente cansada. Boa noite.

Ino:_ Boa noite.

E ambas se abraçaram, felizes por estarem juntas e terem vivido uma noite tão especial.

Sakura se retirou para o seu quarto. Sabia que ainda não conseguiria dormir. Demasiadas sensações percorriam a mente, um estranho mecanismo começava a funcionar a fazendo se sentir entre envergonhada, culpada, confusa e ausente. A sua perplexidade ante o que estava a acontecer a inundava, incontrolável e incontrolada por um homem que acabava de conhecer, mas que desde há vários anos fazia parte de sua vida, dos seus sonhos, das suas fantasias mais estranhas. Pensava no que sucedera horas atrás, na cumplicidade que sem dúvida se criara entre os dois, favorecida pela presença da Yamanaka, que facilitará o encontro e também que a noite decorrerá daquele modo, em que puderam combinar-se sensações e sentimentos de cada um é ao mesmo tempo conversas nada transcendentes, que os haviam feito rir e se conhecer um pouco mais.

Mas agora, Sakura lamentava não ter sido mais fria, mais distante, lamentava ter facilitado a continuidade de uma relação que se encontrava em estado incipiente de amizade. Pensou que o correto seria colocar distância entre ambos, o que era complicado, porque a proximidade entre os dois era demasiado grande. Quem lhe dera poder falar com Ino, mas ao pensar nessa hipótese, sentiu uma espécie de angústia que a inquietou. Tudo aquilo era exageradamente forte, exageradamente imprevisível. Os acontecimentos haviam ocorrido de uma forma descontrolada e agora não se sentia dona de nada, estava perdida num mar de dúvidas, de recordações, de fantasias e sentia que se afogava nele.


Notas Finais


Como foi? Gostaram?

Então... A má notícia q eu tava falando é... 📬📭📮
Só vou postar o último cap quando tiver no mínimo 15 favoritos.💣 💥 💫 😵💔
Kkk sim sou muito má 😈💀
E mesmo q d td isso em poucos dias, mesmo assim postaria só nesse final d semana muah, muah, muah, cof, cof... 🙆🙇 😭😭😭
💅💆💇💃


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...