S/n pov
Jimin havia me mandando mensagem, depois de meses sem saber nada ele resolve aparecer e ainda dizer que tem algo para falar sobre a minha família. O que ele queria com aquilo? Seria uma invenção sua ou verdade? Eu não sabia o que pensar. Ele me disse para encontra-lo no parque perto do colégio as 20:15 se eu quisesse saber o que ele queria dizer.
Eu tentei ligar para o Yoongi, não queria ir sozinha mas ele não me atendeu. É eu iria. Isso era sensato? Não mesmo. Mas parece que eu nunca faço o que me parece mas seguro.
Estava no quarto quando escutei a vos do meu pai e do meu irmão na sala. Eles tinham chegado.
Sai do meu quarto e fui ate a sala vendo o meu pai conversando com minha mãe, quando ele me viu sorriu e veio me abraçar.
- Minha menina esta em casa, agora sim não falta mas nada.
Sorri e recebi um beijo no topo da minha cabeça.
- Alguém para implicar novamente. Richard disse rindo e eu lhe dei língua arrancando risadas dos mais velhos.
- Filha a mãe do Namjoon ligou mais sedo e disse que o Namjoon chega nesse final de semana.
Franzi as sobrancelhas.
- Ele nem me ligou para avisar. Resmunguei para mim mesma.
Ele nem ao menos havia me dado notícias suas desde que eu voltei de Nova York, o seu número sempre dava desligado o que me deixava preocupada e chateada. Nam estaria com raiva de mim? Mas isso e o que eu vou saber quando ele chegar.
- Vamos jantar que hoje eu fiz um prato que você gosta muito filha, estrogonofe. Minha mãe disse alegremente
- Faz tanto tempo que eu não como isso! Falei animada e fomos ate a cozinha.
- S/n ganha prato especial e eu não. Richard reclamou fazendo careta e eu lhe mandei um beijo.
- Sua irmã merece. Você eu já não sei Richard. Meu pai disse. – Quem foi que bateu o meu carro semana passada?
Eu arregalei os meus olhos.
- Você bateu o carro do pai?
- Ah não foi pra tanto.
- Não nada, eu apenas tive que ir pegar o meu carro porque fui guinchado. E ainda levei uma multa!.
- Mas pai!
- Ta bom disso, e hora de jantarmos não ficar falando de problemas. Minha mãe disse apaziaguando a situação.
- Tem razão querida. Meu pai disse sorrindo para a minha mãe. – Ate porque tenho ótimos planos para o final de semana. Quero passar um tempo com a minha familia junta e então aluguei uma casa perto do lago.
- Você nem me disse sobre isso. Minha mãe disse
- Era para ser surpresa.
- Eu gostei da idéia. Richard disse.
- Também gostei mas... fiz uma pausa e olhei para o meu pai. – Eu posso levar o Nam e o ...Yoongi? Perguntei um tanto insegura.
Já esperava um não vindo dele, mas eu queria tanto ir com o Yoongi também, minha família tinha que o conhecer melhor, ele é o meu namorado e precisa fazer parte dessas coisas. O Nam eu sabia que ele deixaria ir.
- Claro que pode filha, tanto o Nam como o Yoongi, ele será sempre bem-vindo. Meu pai disse e eu sorri
- Eu posso também levar um amigo? Richard perguntou
- Se ele se chamar Park Jimin não. Meu pai falou olhando seriamente para Richard
So em falar o seu nome me fez sentir uma coisa estranha. Eu ainda pensava se era certo ir ver o Jimin, porque ele apesar de ser amigo do Richard, ele não era confiável, não depois da idéia do seu avô que ele queria que acontecesse e ele odiava o Yoongi.
- Não. Ele me olhou de relance. - o Hoseok.
- Ah eu gosto daquele garoto! Ele e sempre tão alegre. Minha mãe disse sorrindo.
- Pode levar ele Richard. Meu pai disse por fim.
[...]
Depois do jantar eu fiquei assistindo um filme com o Richard e liguei para o Namjoon que finalmente me atendeu e briguei com ele por não ter me contado que viria. Ele disse que era surpresa e que minha mãe tinha estragado tudo, mas que a outra surpresa que ele tinha ela não ia estragar. Eu ri do jeito que ele disse. E fiquei bastante curiosa.
Quando deram 20 horas eu pensei seriamente se ia mesmo, mas a minha curiosidade era maior. Se eu não fosse iria ficar pensando nisso a noite toda e não iria dormir e ainda ganharia olheiras pela noite mal dormida.
Sair de casa sem ser notada foi a parte difícil, pensei ate em pular a minha janela mas lembrei que não sou o Yoongi e se eu pulasse acabaria caindo lá em baixo e quebrando todos os meus ossos. Meus pais já estavam dormindo então tudo okay, so faltava Richard, ele vai ficar me perguntando para onde eu iria e não to muito afim de responder as suas perguntas, mas para a minha sorte ele estava dormindo no sofá enquanto um filme qualquer passava na televisão.
20:15
As ruas do meu bairro já eram quase vazias e a noite isso triplicava, senti um vendo frio e cruzei os braços abraçando o meu próprio corpo, ótimo dia que o Jimin escolheu para me encontrar, ainda bem que o parque não era lonje. Escutei um barulho de algo caindo bem perto de onde eu estava e dei um pulo pelo susto e me virei não encontrando nada, eu era a única caminhando naquela rua. Mas meu corpo todo paralisou ao sentir que estava sendo seguida, poderia ser paranóia minha. Talvez realmente fosse.
Olhei para trás e não vi ninguém, respirando fundo continuei andando a passos rápidos, na outra quadra era o paque. Escutei passos e me virei vendo de lonje alguém com um casaco de capuz olhando em minha direção. Minha respiração se agitou e minhas pernas tremeram mas me forcei a sair dali rapidamente, escutei passos e eu estava quase entrando em pânico. Que droga! Se você um vampiro? Ou um lobsomen ou sei la o que. Porque eu tive que vir, era de lonje uma péssima idéia e eu sabia disso. Olhei para trás e o homem estava próximo, ate demais para o meu gosto, ele usava uma mascara preta que deixava os seus olhos a mostra, eles eram amarelos o que me fez arregalar os olhos e quase soltei um grito pelo medo, minhas mãos suavam e minhas pernas paralisaram. Eu so pensava que ele iria me matar. Acabei por dar passos incertos para trás e tropecei em uma caixa que tinha no chão e caí no chão o homem se aproximou mas parou a um metro de distância de mim. Os seus olhos me davam tanto medo.
- Q-Quem e você, o que quer comigo? Perguntei extremamente assustada e com a voz baixa.
Ele nada respondeu apenas desapareceu na minha frente. Lágrimas desceram pelo meu rosto, o meu medo era tanto que eu não conseguia raciocinar. Mas a minha mente gritava para eu sair dali e rápido, ele não fez nada mas poderia mudar de idéia e voltar. Me levantei e corri o mais rápido que podia em direção ao parque, olhava para trás mas ele realmente tinha ido embora. Eu não tinha como ir para a minha casa agora, mas eu também não deveria ir para o parque! E se fosse o Jimin?
Mas que merda foi aquela, apenas queriam me assustar? Pois conseguiram. Qual era o problema do Jimin, eu so estava fazendo isso porque ele mencionou a minha família e não quero que nada de mal aconteça com eles.
Ao chegar no parque vi Jimin sentado em um dos bancos e fui em sua direção, ele sorriu quando me viu se aproximar mas ao notar a minha expressão ele se mostrou confuso e preocupado, se aproximou rapidamente de mim.
- O que houve S/n?
- Você mandou me seguirem Park Jimin!? As lágrimas ainda desciam pelo meu rosto
- O que? Me perguntou e eu ri da sua cara de sonso.
- Você me pede para te encontrar aqui e um homem me segue ate perto do parque, não acha que e muita coincidência Jimin? Eu achei que ele fosse me matar, qual o seu propósito com isso Jimin!
Enchuguei as lágrimas agora fervendo de raiva.
- Um homem estava te seguindo? Porque!? Eu já falei com o senhor Park! Ele me prometeu! Mas que porra!
Jimin falava tanta coisa mas eu não entendia nada.
- Do que você ta falando?
- Eu não mandei te seguirem S/n, eu queria te encontrar aqui para te dizer que eu falei com o meu avô, e tirei aquela idéia idiota de ele querer nos casar, ele me prometeu não se envolver com a sua família.
- Mas parece que o senhor Park não me ouviu! Ele resmungou e bufou.
- Você esta falando a verdade Jimin? Perguntei e ele me olhou.
- Claro que sim S/n, eu nunca te machucaria. Mas ele vai me ouvir.
- Talvez não tenha sido ele Jimin. Eu disse e ele assentiu
- Mas vou falar com ele de qualquer maneira. Jimin disse e se aproximou de mim me fazendo arquear uma sobrancelha.
- Me desculpe por tudo S/n. Segurou em minha mão. – Eu gosto da sua amizade não quero perde-la por causa do meu avô.
- Eu te desculpo Jimin. Falei sorrindo fraco, Jimin retribuiu o sorriso e se afastou.
- Como esta tarde acho melhor eu te levar ate em casa. E como você disse que tinha alguém te seguindo pode ser perigoso ir só.
Eu não queria aceitar a sua carona, mas como ele disse pode ser perigoso eu ir sozinha. E se o cara estiver me esperando? So em me lembrar dele sinto calafrios pelo meu corpo.
Assenti com a cabeça e Jimin nos levou ate a sua moto. Ele me estendeu o seu capasete, mas percebi que so tinha um.
- Não Jimin so tem um.
- E eu quero que use, não se preocupe comigo. Ele sorriu e colocou o capacete em minha cabeça.
Era tão estranho estar próxima dele como se fossemos amigos, porque estavamos lonje de ser isso. Talvez antes eramos um pouco próximos, mas tudo mudou agora.
O caminho ate a minha casa foi bem rápido. Jimin sempre dirigia feito um louco o que me fazia morrer de medo. Quando ele estacionou a moto na frente da minha casa agradeci aos seus por ter voltado viva. Exagero eu sei.
Desci da moto e entreguei o capacete ao Jimin que o pegou, ele sorriu para mim.
- Esta entregue. Mas S/n tenha cuidado, não sei se foi o meu avô que mandou te seguirem se for eu irei conversar com ele mas se não for, talvez alguém queira te machucar não saia sozinha por favor.
Eu apenas assenti com a cabeça
- Obrigado Jimin. Agradeci e me virei para entrar, escutei Jimin dando partida na moto.
- S/n. Me chamou e eu olhei para o mesmo. – Eu senti a sua falta. E dizendo isso ele saiu acelerando a sua moto.
Jimin tinha sentido a minha falta, mas porque disso? Nem eramos próximos um do outro. Não tanto para que ele sentisse a minha falta assim.
Entrei em casa com o maior cuidado para não fazer barulho nenhum e subi as escadas em direção ao meu quarto, tudo correu bem. Abri a porta do meu quarto e ao ligar a luz quase soltei um grito pelo susto.
Yoongi estava parado de braços cruzados no meio do meu quarto, ele tinha um olhar raivoso em minha direção me deixando confusa. Qual era o problema?
- Porque caralho você foi se encontrar com Park Jimin as escondidas S/n!? Sua voz saiu irritada e áspera. Ele caminhou ate mim e parou bem próximo de mim. – Você não sabe o quanto isso e perigoso e ainda fico sabendo que um cara estava te seguindo, mas que porra S/n! Porque não me disse nada? anda me fala S/n, o que queria com o Jimin.
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