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História Não importa os outros - reescrita - Como fez isso comigo?


Escrita por: Kllie

Notas do Autor


Primeiro de tudo, me perdoem a demora por favor TT

Eu disse que não iria demorar e aqui estou eu quase uma década depois para voltar com o capítulo. O motivo disso foi duas coisas, a primeira é que minha faculdade tá tomando muita parte do meu tempo, o que me deixou meio atolada. Vocês não sabem, mas eu moro na Inglaterra, me mudei a quase um ano, e estou me acostumando ainda ao ensino aqui, então eu meio que me enrolo^^'

Segundo é que esse capítulo em si precisava de muito da minha atenção e tempo, já que é um dos que mais me incomodavam e me faziam querer reescrever à história, devido à falta de cuidado que eu tive ao escrever as cenas. Espero que agora esteja melhor, não prometo que está perfeito ou sem erros, eu não tenho uma beta então pode ter algumas falhas minhas pelo capítulo.

Bom, já "falei" demais, aproveitem o capítulo e deixem algum comentariozinho para mim~♡

Capítulo 3 - Como fez isso comigo?


Pov.Jungkook.

Corri meus olhos pelo rosto bonito de traços marcados, mas delicados, notando como tinha o deixado acuado e recuei um pouco. Afastando meu corpo, o encarei de cima. Seus olhos eram doces como os de uma criança, poderia dizer que ele nem ao menos sabia que estava no cio pela confusão e desespero de suas ações.

Tinha 99% de certeza de que ele era virgem, levando em conta que ele parecia tão inexperiente até mesmo para eu me atrever a beijá-lo. Então, ainda em cima dele, resolvi perguntar para findar minhas incertezas.

— Taehyung, você é virgem? — questionei calmo, assistindo suas sobrancelhas se juntarem e formarem uma careta confusa.

— C-como assim? ahn... — resmungou incomodado, se remexendo abaixo de mim.— O que i-isso é? Ahn! — murmurou sôfrego e se contorceu mais, puxando as pernas contra seu abdômen.

Quantos anos ele tem? Ele estava em um cio, então já devia ser quase um adulto, e mesmo assim não tinha nenhuma noção sobre nada... Onde ele foi criado? Trancado em casa?

— Quantos anos você tem? — perguntei ainda confuso.

— Dezessete a-anos. — gaguejou e mordeu seu lábio inferior fortemente, seus olhinhos já marejados, cerrados em desconforto.

Ele já tinha dezesseete anos e não sabia o que era sexo, como? 

Era comum demais assuntos abordando esse tema pelas salas de aulas, tanto entre alunos como pelos próprios professores para a saúde dos alunos e evitar problemas com cios. Não era possível que ele não tivesse nenhum contato ou curiosidade sobre o ato.

— Taehyung, você tem certeza de que quer minha ajuda? Pode doer um pouco no início. Eu vou literalmente entrar em você… — ditei com um pouco de dificuldade.

Seu cheiro estava me sufocando de uma forma muito prazerosa e meu pau duro como pedra na minha cueca também não ajudava na minha concentração em conter meu lobo.

Notei ele hesitando, seus olhos cintilando indecisos e com um toque surpreso. Mas, ainda mais corado, quase fazendo um cosplay de tomate, ele confirmou em silêncio.

 — Tudo bem...— respirei fundo, ignorando o cheiro forte de sua lubrificação e excitação, tentando acalmar meu lobo. — Prometo ser o mais carinhoso possível...

O encarei ainda receoso e inclinei em sua direção, colando nossos lábios em um selar sutil, iniciando o beijo mais delicado e desajeitado que já tive em minha vida. Sorri mínimo em meio ao ósculo, achando fofa sua falta de jeito combinada a euforia causada pelo cio, aprofundando aquele contato tímido e sutil. 

Ele parecia mais uma criança no corpo de um adolescente, com as mãos atrapalhadas, os toques inocentes demais mesmo em um cio e a ingenuidade no assunto. E aquilo me deixava angustiado com a forma como meu corpo reagia ao seu, comparada a sua imagem na minha frente. 

Aquele dia certamente ficaria marcado em minha mente pelo resto da minha vida. Quando um garoto com uma imagem tão inocente me fez perder a cabeça por conta do seu cio inesperado. 

Rapidamente o mais novo aprendeu o que fazer, imitando meus movimentos com cuidado e me arrancando um suspiro surpreso com a sua maestria com a boca após alguns selares. 

Depois de um tempo apenas naquele contato, afastei nossas bocas aos poucos, chupando seu lábio inferior e abrindo meus olhos, enxergando seus detalhes mais belos que não tive tempo de apreciar. Sua boca estava vermelha e inchada pelo beijo, brilhando pela saliva, me lembrando um morango doce. As bochechas cheinhas estavam quentes e rosadas como a ponta do seu nariz, mas a pintinha no mesmo local chamava mais minha atenção.

Percorri todo seu rosto úmido pelo suor e desci instintivamente para seu pescoço, levando minha boca ali. Beijei suavemente a área pulsante, ouvindo seu arfar satisfeito e juntei mais nossos corpos. Suas pernas tinham pequenos espasmos e em alguns momentos apertava meu quadril. 

O olhei de soslaio, seus olhos estavam fechados enquanto inclinava sua cabeça, seguindo suas vontades de me deixar vasculhar mais fundo. Ele me parecia tão entregue, aparentava não conseguir conter suas reações mais mínimas e sutis, como o inclinar de cabeça e arfar de prazer junto de pernas bambas. 

Isso era muito bom de assistir, tão bom que acho que poderia ser viciante. Mesmo que a ideia de que o cio também poderia ser a causa daquilo, algo em mim gritava que eu também era o motivo dos suspiros deleitosos, e não apenas minha presença alfa acalmando seus instintos animais. O sentia se contorcer abaixo de mim e segurei com cautela seu corpo, firmando meus dedos em seu quadril não tão estreito e voltei minha atenção a pele intacta.

Iniciei uma sessão de mordidas leves e chupões enquanto me dirigia até onde sua roupa cobria, ouvindo seus gemidos baixinhos em meu ouvido. Ergui minha cabeça, já um pouco ofegante e o fitei sobre os cílios. Um grunhido em reprovação escapou dos lábios bonitos, me repreendendo por ter parado e sorri ladinho, observando esse ômega cheio de manha entre meus braços.

Subi meu tronco e retirei minha blusa rapidamente, levando a sua junto, mas contendo meus movimentos mais bruscos para não rasgar tudo. Continuei com minha ação anterior, mas dessa vez o encarava desejoso, via aquela bela imagem de seu rostinho corado e seus olhinhos fechados enquanto seu peito subia e descia. Sua cabeça jogada para trás e suas costas arqueadas tornava tudo ainda mais erótico. 

Parei em seus mamilos eriçados, dois botões amorenados e tão atraentes enfeitando a pele acobreada já suada e pouco definida. Chupei seu mamilo esquerdo e como resposta obtive uma falha arfada e seus olhinhos curiosos sobre mim. Passei a lamber e mordiscar ao mesmo tempo que massageava o direito, me concentrando nos sons que o mais novo emitia para me orientar sobre seus gostos. Suguei com força ouvindo um gemido alto e manhoso surgir, sentindo meu membro pulsar em minha cueca já úmida pelo pré-gozo. Sorri e assoprei levemente, vendo-o arrepiar-se e seus dedos se agarrando no lençol da cama com força. Satisfeito com sua reação, chupei com vontade, deixando a região avermelhada e passei para seu mamilo direito. Massageava o esquerdo enquanto brincava com o outro, degustando de seu gosto e ouvindo seus gemidos manhosos, tendo-o se esfregando em mim. 

Seus dedos se entrelaçaram no meu couro cabeludo, puxando os fios castanhos escuros e me apertando contra seu corpo, finalmente tendo coragem de me tocar. As coxas grossas que eram apertadas naquele jeans de lavagem clara sofriam espasmos fortes que eu podia sentir levemente contra meu quadril.

— Ahn K-kookie… Ah! E-eu... E-eu to sentindo  a-algo... Ahn! Estran-nho... Ah!

Senti sua calça molhar e sorri voltando a descer com meus beijos e mordidas. Ele tinha gozado apenas com carícias e era realmente incrível explorá-lo assim. Claro que isso era efeito do cio e sua inexperiência sexual, mesmo assim era ótimo vê-lo sentir tanto prazer, meu lobo clamava por mais daquela reação manhosa. Minhas mãos queriam apertar e o marca o máximo que pudessem e eu o faria se assim ele me consentisse.

Desci com meus beijos por seu abdômen magro e pouco definido, deixando marcas de mordidas, chupões e das minhas mãos que o apertavam com possessividade e desejo, o puxando sempre mais para colá-lo a mim. 

Então finalmente cheguei onde queria. Segurei a barra da sua calça, e desabotoei devagar, desci seu zíper e deixei um risinho escapar quando o vi ficar nervoso com minha ação, mas mesmo assim procurando por mais contato. Tão inexperiente. O pensamento me fez umedecer meus lábios, sorrindo mínimo.

Desci sua calça lentamente até retirá-la por inteiro de seu corpo curvilíneo. Peguei a barra da sua cueca e cheguei mais perto, desci minha mão, apertando seu membro que já se encontrava rígido novamente.

Senti seu cheiro de morango e caramelo se intensificar mais uma vez, me levando ao delírio. Reparei algo umedecer as pontas dos meus dedos, rindo soprado ao ver que era sua lubrificação natural manchando sua cueca lilás e seu cheiro de morango ficou ainda mais perceptível. 

Então ele tem gosto de morango? Sorri com aquela constatação, aproximando-me de sua orelha, mordisquei e chupei de forma provocativa o lóbulo, rindo soprado rente a nunca de pelinhos arrepiados.

— Essa parte é prazerosa, apenas aproveite. — sussurrei de forma rouca.

Ele apenas me encarou com seus olhos intensos e nublados de luxúria e concordou em silêncio. Mordendo o lábio vermelho e inchado com força, ele carregava um ar sensual que acarretava muitas reações no meu corpo. 

Sentia meu pau pulsar em minha cueca, querendo arrancar o tecido incômodo do meu corpo e me esfregar no seu. Não entendia como conseguia me manter são e ainda não estar me afundando naquele corpo.

Comecei a tocar seu membro por cima do tecido da cueca enquanto beijava seu lindo pescoço amorenado, que já estava cheio de marcas sutis e vermelhinhas, feitas por mim. Ouvi seus gemidos que se tornaram bem mais audíveis e agudos e adentrei minha mão na última peça que ainda o cobria, começando uma masturbação lenta com a pressão certa.

Suas mãos apertaram meus ombros, chamando minha atenção e me fazendo direcionar meu olhar para si. Era a primeira vez que tocava diretamente em mim, pele com pele, desde um bom tempo em que havia começado a proporcionar seu prazer. 

Podia entender aquele ato como um sinal de que estava mais confortável e confiante sobre mim, que ele estava aproveitando tanto quanto eu? Porém, ainda enxergava sua vergonha, pois não me encarava e desviava seu olhar para qualquer lugar.

Sei que para ômegas a primeira vez deve ser especial, mas ele quer e eu também. Só queria que ele sentisse o máximo de prazer possível que se pode sentir em um cio, mesmo que não fosse o melhor momento para se perder a virgindade e nem com o melhor cara, um alfa desconhecido que encontrou em um beco...

O beijei, mas agora era um beijo mais selvagem e necessitado, nossas línguas se entrelaçaram, meus lábios cobriram os do menor de fios cor caramelo. Gostei tanto do fato de ter sido correspondido na mesma intensidade, sentindo seus suspiros deleitosos contra meus lábios, que meu lobo uivou dentro de mim, correndo um arrepio pela minha espinha.

Aumentei a velocidade em que minha mão trabalhava, o fazendo gemer em meio ao beijo e estremecer sob mim. Findamos o ósculo por falta de ar e ele se desfez mais uma vez em minhas mãos, arranhando meus ombros e trilhando um caminho avermelhado até meus braços.

Retirei minha mão de sua cueca  e a levei em direção à sua boca, apenas dois dedos. Ele me encarou confuso, com sua respiração desregulada e exposto a mim.

 — Chupe. —  Mandei autoritário.

— P-por que? 

— Apenas chupe bebê. — sussurrei sobre seus lábios chamativos, soltando um sorrisinho cínico e ele apenas concordou com uma feição de dor.

Começou a chupar meus dedos, segurando meu pulso com ambas as mãos, para poder trabalhar melhor. Como se estivesse brincando com seu novo brinquedinho e o babando todinho. 

Sorri e apenas retirei sua cueca com a minha mão livre, me aproximando mais daquela coisa linda. Seu membro era rosado, estava rígido e totalmente lambuzado de pré-gozo, com veias pulsantes no comprimento médio. Lambi toda a extensão de seu pênis e o abocanhei com calma, fazendo movimentos de vai e vem, passando a língua de vez enquanto, o lambuzando mais. Pressionei minha língua na fenda e depois suguei apenas a glande, segurando um sorriso malicioso ao ouvir seus gemidos deleitosos e escandalosos sendo abafados pelos meus dedos.

— M-mais... ahn... r-rapi-do ah! — murmurou com dificuldade, abrindo mais suas pernas para mim e voltando a chupar meus dedos e gemer neles, causando uma sensação gostosa.

Eu o chupava cada vez mais rápido, seguindo um ritmo confortável para mim e minha mão livre apertava uma das coxas grossas ao meu redor, me maravilhado com seu gosto cítrico de morango, imaginando como seria bom o chupar mais embaixo. Não demorou muito para eu sentir seu esperma quentinho e cítrico invadir toda minha boca intensamente e o vi comprimir seus dedos dos pés no lençol até os nós ficarem brancos. Fiz questão de engolir tudo, constatando que estava certo e o gosto de morango predominava nele, o vendo relaxar o corpo novamente.

Me direcionei a sua boca e tirei meus dedos de lá, a atacando com meus lábios e fazendo-o provar o próprio gosto. Parei o beijo para podermos respirar e encostei nossas testas, fitando suas orbes castanhas.

— Isso f-foi bom… —sua fala saia ofegante e falha, os olhinhos cerrados tentando se manter abertos.

— Agora pode doer um pouco, tudo bem? — questionei calmo, tentando me manter racional naquele momento e não avançar de uma vez todas as etapas.

— Pode… P-pode! V-vai logo, a d-dor vol-tou de novo.

Sorri e juntei nossas bocas, sem língua, apenas nossos lábios se encostando e acalmando nossas respirações alteradas. Levei meus dedos já bem lubrificados pela saliva alheia até sua entrada tão lubrificada quanto. Massageei a entrada enrugada e molhada, sentindo pulsar forte em meus dedos e adentrei apenas um devagar. Mesmo encharcado pelo próprio lubrificante natural, ele era extremamente apertado e estreito. Se continuasse assim iria doer muito quando eu fosse penetrá-lo e aquilo me preocupava bastante. 

Ele mordeu o próprio lábio, mas não segurou um resmungo incomodado. Ele era realmente muito apertado, mas também estava tenso por medo e aquilo não ajudaria.

— Relaxa, assim dói menos Tae-Tae... — disse com meus lábios roçando os seus, que estavam, agora, entreabertos.

Seus olhos, que estavam fechados com força, se abriram devagar e me encararam.

T-Tae-Tae vai tentar.

Ele não tirava seus olhos dos meus e muito menos eu ousava desviar. Assisti sua língua umedecer seus lábios secos, percebendo que agora ele não estava tão tenso e sua expressão dolorida havia sumido.

— Posso mexer?

— Aham.

Sorri mínimo, movimentando lentamente meu dígito nas suas paredes internas, às sentindo relaxar lentamente em volta de mim. Reparei que os efeitos do cio diminuíram um pouco com a penetração, só não sabia se era a dor da penetração em uma área tão "despreparada" que o fazia ou o prazer de ser preenchido.

— Agora vou colocar mais um tá bom? — perguntei baixinho, com nossos rostos próximos e ouvi seu murmurar em consentimento.

Adentrei o segundo com um pouco mais de facilidade, mas ainda sentindo meus dedos sendo comprimidos por sua entrada. Taehyung não demonstrava sentir dor, mas parecia incomodado e isso já era um avanço. 

— Vai passar… — me aproximei mais e colei nossos peitos. 

Seus braços magros envolveram meu pescoço, como se me quisesse mais perto de si. Afundou seu rosto em meu pescoço com vergonha e eu achei adorável essa sua atitude, sorrindo cansado. 

Comecei com movimentos lentos e de tesoura, tentando alargá-lo.

Poder ouvir seus gemidos abafados na minha nunca e seus braços me apertarem cada vez, os tremores por seu corpo e sua entrada pulsando, era tudo tão gostoso que eu me perdia em mim mesmo, apenas querendo ouvir mais daquela voz grossa gemendo para mim.

Comecei a estocá-lo apenas com os dedos e aumentei a velocidade gradualmente, ouvindo suas lamúrias e suspiro aumentarem junto. Após mais três estocadas fundas, retirei meus dedos ao finalmente descobrir onde estava sua próstata e recebi mais um resmungo em reprovação, agora com olhinhos brilhantes em minha direção. 

Sorri de lado, me levantando e tirando minha calça e minha cueca. Soltei um gemido de alívio em meio a um suspiro por finalmente ter colocado para fora essa tremenda ereção e mirei seu olhar assustado, me fazendo rir divertido, beijando-o com mais vontade, tentando distrair sua mente. 

Não que eu tivesse um pau gigantesco, não era isso, seu susto devia ser mais por ser a primeira vez vendo um pau de um alfa, talvez. O meu era sim maior que o dele, mas continuava na média para um lúpus, que não era nada exagerado como correm os rumores sobre nossa espécie.

Findei o contato entre nossas bocas, ainda com meus lábios roçando os seus e puxei um pouquinho mais suas pernas para cima, o fazendo apoiar os joelhos ossudos  em seus peitos, para ter mais acesso.

— Desconta qualquer dor que sentir nas minhas costas. — murmurei baixo, me acomodando entre suas pernas.

— Esta b-bem. — sussurrou de volta, enlaçando meus ombros com seus braços finos.

Estiquei meu braço sem me desgrudar dele e sem desviar o meu olhar do seu. Peguei dentro da gaveta da escrivaninha, ao lado esquerdo da cama, uma camisinha e a abri meio desajeitado por estar me apoiando na cama com os cotovelos e preso em seu corpo por seus bracinhos fortes. Quando estava prestes a colocá-la em meu membro, Taehyung  me interrompeu com um olhar confuso e logo a vozinha quebrada se pronunciou.

— Por que tá colocando um balão aí? — questionou ofegante apontando discretamente com um aceno de cabeça para meu membro.

Balão? — perguntei confuso.

Como assim balão? Isso é história para criança intrometida.

Estava começando a se tornar um pouco assustador a falta de informação do ômega. Em sua idade o básico seria ele saber como era a reprodução e como evitar doenças, mas nem sabia que era virgem…
 
— Aham. Omma do Tae-Tae disse que é balão.

Não acredito nisso... Ele era realmente inocente a esse ponto? 

Ignorei aquele assunto no momento, seu cheiro não me deixando pensar bem e meu pau latejando começando a doer por não receber nenhuma atenção também. Deslizei o látex pelo meu membro, encaixando perfeitamente e tendo o cuidado de ter certeza que não havia ar para estourar a camisinha, além do espaço necessário para receber minha porra.

— Não é isso...— murmurei enquanto me arrumava entre suas pernas. — Te explico depois o que é exatamente. — sorri e dei um selar em seu pescoço.

Isso iria doer e eu já estava até imaginando as marcas que ficariam em mim depois. Posicionei meu membro em sua entrada e ouvi seu gemido baixinho pela fricção, que também escapou de mim ao sentir diretamente na minha glande sua entrada pulsando. Suspirei baixo e coloquei somente minha glande, ouvindo um gemido sôfrego escapar seus lábios. Eu sentia o prazer misturado com a dor que a pressão de sua entrada em meu pênis.

Ele era tão apertadinho. Tão bom. Mas mesmo no cio, mesmo encharcado de seu próprio lubrificante natural e mesmo depois de preparado ele sentia dor e estrangulava meu membro, tão apertado que nem parecia que pulsava a alguns segundos atrás de algo o preenchendo. 

O mais provável era que ele nunca tenha tido um contato íntimo assim e seu ânus não estava preparado para aquele período, tentando me expulsar de dentro do mais baixo. Talvez somente dois dedos não fossem o bastante para alargá-lo. Ou quem sabe ele só estava muito tenso. Eu não faço ideia, só sei que dói, nele e em mim que sentia a pressão extrema na minha glande.

Parei e esperei ele se acostumar, respirando fundo e mordendo o interior da minha bochecha com força. Apertei minhas mãos no lençol e ao ver que sua entrada não me empurrava mais para fora e sua expressão não era tão sôfrega, voltei a o penetrar com meu comprimento com calma.

Sentia seu cheiro inundar meu quarto, arrancando cada fio da minha sanidade e seu interior quente e molhado me cobrindo centímetro por centímetro. Me afundei por fim, finalmente entrando por completo após tanto esforço e colando meu quadril em sua bunda. Ouvi que o mais novo exclamou surpreso e dolorido, suas unhas cravaram na pele dos meus ombros e deslizaram até minhas costas, descendo até o fim delas e deixando uma trilha avermelhada e ardida que só sentiria no dia seguinte. 

Grunhi sentindo meu membro pulsar e doer pelo aperto extremo da entrada do acastanhado. Meus músculos estavam tensos e minha respiração tão desregulada quanto a do menor. Bufei frustrado, não com o mais novo, mas com a situação, me sentindo mal por não conseguir fazer ficar menos dolorida essa parte.

Seus olhos se fecharam e algumas lágrimas percorreram seu rosto, dedilhando um caminho por sua face, passando por seu maxilar e findando seu caminho em seu queixo trêmulo. Os lábios bonitos eram mordidos com a mesma força que ele me segurava. 

Isso me deixou mal, estava doendo muito, mas não era minha intenção. Queria tornar mais fácil, só que somente lubrificante não adiantava e o corpo dele pedia pelo meu, mas também expulsava-me. O que pude fazer para diminuir sua dor eu fiz, então agora só poderia ficar parado e esperar ele se acostumar um pouco com a dor, que devia ser terrível se misturando a dor absurda do cio. 

 — Calma, já vai passar. — sussurrei rente seu ouvido, apoiando minha testa suada no colchão.

— Não t-ta passando! D-doi! A-ah! 

Sua fala saia dentre soluços e mais e mais lágrimas rolavam de seus olhos até seu lindo queixo, cortando meu coração como navalhas afiadas.  Comecei um carinho em seus fios, suspirando baixo e pressionando meus lábios, me controlando ao máximo para não me mexer e fazer ambas as dores passarem.

Seu corpo parecia ser geneticamente absurdamente delicado, sensível e sua entrada muito apertada, seria por isso que ainda era virgem?  Ele teve sorte de ter a primeira vez no cio, que ameniza os impactos em nossos corpos pela falta de controle do lado lupino. Se tentasse fora dele seria mil vezes pior, e ele tinha sorte de eu conseguir me controlar. Não quero nem imaginar o que seria dele se eu não o encontrasse e sim outro alfa sem controle sobre si.

— Calma, tá bom? — ditei em um tom calmo e deixando-o sentir minha presença protetora. — Vai ser como com o dedo, é só relaxar que fica bom… — murmurei com um pouco de dificuldade.

Dei um beijinho em sua mandíbula e fitei seus olhos castanhos amendoados trêmulos. Ele assentiu silenciosamente e depois de alguns minutos, que meu membro pulsava e estava sendo espremido, o mais novo gemeu baixinho. Ouvi sua respiração ofegar e logo ele começou a rebolar em meu pênis, seu cheiro voltou a se intensificar fortemente se embrenhando em meus lençóis. 

Entendi que aquele era o sinal de que seu corpo já se acostumava e aceitava o meu volume dentro de si, assim como tinha sido com os dedos, e agora o efeito do cio voltava a correr por sua pele.

Iniciei com estocadas lentas e profundas, me apoiando em meus antebraços de uma forma mais confortável e firmando meus joelhos no colchão. Cada um de meus braços estava de um lado da face prazerosa do ômega, que gemia sem pudor, sem se importar com outras pessoas ouvindo. A voz grave soando manhosa e reverberando pelas paredes do meu quarto. Seus braços e mãos magras me apertavam e me puxavam ao seu encontro, suas pernas envolveram meu quadril, nossos corpos colados e se esfregando conforme eu estocava contra o menor.

— M-mais- r-rapid-do Kookie... Ah!

Aquela fala foi minha gota d'água para manter meu controle e sanidade, já perdida entre aquele cheiro e seu corpo. Ele gemer daquele jeito manhoso e pedindo por mais enquanto eu tentava me conter era pura tortura. Eu até estava tentando controlar a força exercida, mas não deu para segurar quando minha racionalidade não estava mais presente. 

Comecei a socar forte meu pau dentro do garoto, remetendo meu corpo contra o seu freneticamente. Usei minhas duas mãos para fixá-lo no lugar, segurando-o pela cintura marcada e firmando mais meus joelhos na cama.

O suor reluzia em seu corpo magro e amorenado, sua franja molhada se sacudia de acordo com meus movimentos assim como seu corpo. Sentia as gotas de suor se acumularem na minha testa e escorrer pelas minhas costas tensionadas. Ambos corpos suados e os peitos colados, seus gemidos altos e descontrolados misturados aos meus roucos e entrecortado, minha respiração ofegante. Era tanto prazer que ele me dava que chegava a ser inacreditável aquela mistura erótica que nos era proporcionado.

— Ah! K-kookie! —sua voz saiu mais aguda e trêmula, as costas se arqueando de forma linda.

Sorri satisfeito, notando que havia encontrado sua próstata novamente e continuei a acertar freneticamente aquele ponto sensível de prazer do ômega, que dava-me a visão de um Taehyung gemendo alto, muito alto e revirando seus olhos em prazer.

— Porra... você é tão apertadinho T-tae...

— Ah... K-kookie mais, hum m-mais.

Suas mãos se afundaram no meu cabelo, os braços contornando meu pescoço  e agora sua voz soava tão perto do meu ouvido que me causava arrepios. 

Como ele conseguia fazer isso comigo? Ele só tem dezessete anos, um cio de um garoto tão inexperiente não devia me descontrolar assim! Ser tão bom assim!

Sabia que mais tarde, provavelmente, ele não conseguiria andar por um tempinho devido a força bruta que eu usava em seu corpo com as estocadas e logo em sua primeira vez. A culpa seria minha, mas ele estava pedindo de um jeito tão gostosinho que eu não conseguia mais parar. Meu lobo não me deixaria mais parar, meu lobo não queria que eu parasse e minha consciência parece que tirou férias, porque eu automaticamente fui mais forte, rápido e fundo. 

Taehyung arranhava minhas costas sem dó, nossos gemidos de prazer se misturavam ao ponto de se tornarem um. Seus suspiros eram os meus arfares, suas unhas pelos meus ombros eram minhas mãos marcando sua cintura. Sua destra uma hora ou outra parava em meu cabelo, suas pernas se esfregando pelas minhas costas enquanto ele as erguia mais e se abria mais para mim. Parecia o paraíso.

— K-kookie e-eu to sentin-do ahn a-aqui-Ah!

Ele não terminou sua frase, sendo interrompido pelos jatos fortes e seus próprios choramingos se prazer. Dessa vez seus fluidos tinham vindo muito mais fortes e densos do que as últimas vezes, sujando nossos abdomens. Ele grudou seus braços firmemente ao redor do meu pescoço e seus dedos se contraíram, os olhinhos se fecharam com força enquanto suas sobrancelhas se juntavam em uma feição prazerosa. Senti seu corpo tremer e seu odor de morango e caramelo ficar ainda mais intenso, até se enfraquecer um pouco. Ele se deixou cair na cama, os braços moles acima da cabeça e suas pernas me soltando. Era uma imagem da perdição, ele vermelhinho, suado, olhos baixos pelo orgasmo e sujo de porra.

Tudo bem continuar Kook-ah. — disse suave e com a voz rouquinha, sorrindo me mostrando seu sorriso quadrado e fofo.

Voltei com estocadas frenéticas, tentando alcançar o meu ápice e ouvia seus gemidinhos manhosos e choramingos baixos em meu ouvido enquanto eu deixava meu rosto afundado em seu pescoço atrás do seu cheiro.

 Depois de algumas estocadas me desfiz na camisinha, puxei meu rosto para longe do seu e joguei minha cabeça para trás, sentindo o prazer me invadir. Minhas presas saíram para fora e o nó se formou com a proteção da camisinha enquanto eu me segurava ao máximo para não marcar esse ômega tão doce. Respirei fundo, sentindo o nó superficial se desfazer rapidamente por conta da minha camisinha. Foi a melhor transa que já tive, apesar de algumas interferências e contratempos, foi realmente inesquecível. Aquele era o orgasmo mais intenso que eu tinha em anos, influenciados pelo cheiro e presença magnífica do menor. 

Caí sobre ele exausto e senti minhas presas voltarem, assim sai de dentro do garoto com cuidado, ouvindo alguns resmungos baixinhos e vendo ele se encolher. Me ergui lentamente e tirei a camisinha, dando um nó na mesma e a jogando em uma lixeirinha que tinha perto.

Me deitei ao seu lado e ele se aconchegou em meu peito como um filhotinho, adormecendo em poucos segundos. Eu estava tão distraído que quando vi já eram 16:00. Me assustei de imediato ao me dar conta do tempo que eu tinha levado para conseguir satisfazer o ômega. Ao menos tinha um porquê de ter sido tão gostosa, quão mais lenta e intensa mais gostoso é o orgasmo. 

A fome bateu junto ao cansaço e a lembrança de que só tinha mais uma hora para me arrumar para a festa do Jimin.

 Olhei o menor em meu peito, dormindo tão sereno que me lembrava um anjo. Não conseguiria o deixar ali, então deitei minha cabeça na sua, puxei um lençol e nos cobri. Fiquei acariciando seus fios de cabelo caramelo e me deliciando com o aroma adocicado de morango. Também não demorei a cair no sono, já tendo em mente que provavelmente daqui algumas horas ou minutos ele me acordaria atrás de mais.







         Continua....



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