História Não me provoque, Yongsun. - ;único;

Eu queria lhe poder mostrar minhas garras toda vez que me provocas, gostaria de lhe provar que você não sabe com quem brincas, Yongsun.

Você me provoca, você me pertuba. Põe em prova minha sanidade e coragem, me eriça com palavras sujas em meu ouvido. Me toca sem pudor, e depois vai embora com seu sorriso ingênuo nas caras.

Atira a pedra e me acerta de raspão, goza de meus sentimentos e se aproveita de meu amor tão a mercê de ti. Sorri como se não fosse nada, e me diz que o amor é assim mesmo, dói e passa, esquenta e esfria, fugaz. Enquanto eu admiro o cigarro pendurado em seus lábios vermelhos. Eu sou ele, sendo consumida por você, até a morte.

Me espia no escuro e mostra a língua, se esconde por trás de seu rosto de criança, ah, Solar, pobre aquele que crê em teus olhos infantis, que não conhecem seus toques de mulher, e sua mente tão impura. Mas vou deixar claro, eu não sou uma peça de seu jogo de tabuleiro, eu sei com quem estou jogando, e você não me controla. Você me desconhece.

Me xinga, me atiça, joga água e sai correndo, dança que nem cigana sob minhas dores carnais e meus desejos que tu provoca. Me afoga em teus cabelos negros, me vicia em seu perfume adocicado, e também naquele que exala em momentos tão sujos.

Invade o meu sossego, o meu refúgio, ri das minhas manias e me apresenta as suas, com seu senso de superioridade tão baixo, ah, queria eu ter vergonha na cara para te mostrar que você não é tão boa assim, queria eu ter coragem de te colocar no seu lugar. Mas porra, você é irresistível, e eu amo me senti tão suja por amar os toques de alguém como você.

Pisa no meu colchão com teu corpo sujo de outra pessoa, na minha toca. Me devora com os olhos antes de me deitar embaixo de ti, antes de encostar tua boca na minha, me mostrando como é o inferno, e céus, eu adoraria morar lá. E com seus toques mais selvagens e delicados, você me dá um pedaço de sonho, um sonho falso, furado, momentâneo, mentiroso, mas mesmo assim, extremamente prazeroso.  

Mas, você não sabe meu tamanho, não sabe até onde vai meu bote, você me provoca achando que não há perigo.