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História Não se esqueça de mim - De volta a "Petrópolis"


Escrita por: Valentinas1782

Notas do Autor


"Olha bem nos meus olhos
Quando eu falo contigo
E vê quanta coisa
Eles dizem que eu não digo"

Capítulo 15 - De volta a "Petrópolis"


Fanfic / Fanfiction Não se esqueça de mim - De volta a "Petrópolis"

Narrado por Werner Schünemann

- Tudo bem, pode ser uma boa ideia - sorri satisfeito ao ouvir a resposta.

- Eu passo na sua casa em 20 minutos, pode ser? - perguntei animado.

- Vou te esperar - nos despedimos e resolvi passar para comprar algo pro jantar. Comprei algumas coisas em um dos nossos restaurantes preferidos e segui para casa da Eliane. Mandei uma mensagem quando estava perto e ela me esperou ao lado de fora. Estava com uma calça preta e uma blusa de botão, seu cabelo loiro estava ondulado nas pontas e ao me ver, ela o jogou para o lado, sorri para o seu gesto e destravei a porta do carro. Assim que ela entrou, senti seu perfume inundar o local.

- Boa noite - sorriu e fez menção de beijar meu rosto, mas virei e lhe dei um selinho.

- Boa noite - a analisei de perto.

- Para de me olhar assim - balançou a cabeça e ri. Dirigi até o local do veleiro e segurei sua mão quando saiu do carro.

- Trouxe algumas coisas pra gente. Espero que você não tenha jantado - abri a porta de trás e peguei o que havia trazido.

- Eu não janto - respondeu.

- Mas hoje vai jantar comigo - sorriu assentindo e fomos para o Petrópolis.

- Que lindo!!! Esse é bem maior - falou ao entrar.

- Vou te mostrar - puxei sua mão e fomos para a parte de baixo onde havia um amplo espaço dividido em quarto e cozinha.

- Muito confortável - falou ao sentar na ponta do colchão macio.

- Muito, não é? - sentei ao seu lado e falei com o rosto próximo ao dela.

- Uhum - olhou para minha boca.

- Por que você me olha assim? - passei o dedo sobre seus lábios.

- Assim como? - sussurrou.

- De uma maneira sexy - ela sorriu.

- Estou te olhando normal - passou a mão por meu peito e a agarrei. Beijei sua boca com desejo. Enrosquei seu cabelo grande em minha mão e o puxei quando chupei seus lábios.

- Chega - se afastou sorrindo.

- Quero ver o resto do barco - levantou. - Claro - sorri e fui mostrando as outras áreas para ela, até finalmente chegarmos na cabine. Onde havia uma porta retrato com a nossa foto e o penduricalho preso. Ela analisou cada um.

- Adoro essa foto - passou o dedo pelo porta retrato.

- Eu também adoro - a abracei por trás e beijei seu ombro.

- Eu não deveria estar aqui - suspirou e a soltei.

- Eu não quero você cheia de culpa, se quiser te levo embora - falei um pouco impaciente.

- Não... claro que não. É que ver essas coisas, me fazem voltar naquela época que deu tudo errado - gesticulou.

- Tudo bem... Você já conheceu o barco, vamos jantar e te levo embora! - falei chateado e sai da cabine em direção a parte inferior. Ficava irritado cada vez que ela insistia em negar nós dois, ela sabia disso e tentou compensar ao me ver arrumando a mesa. Veio até mim.

- Quer ajuda? - sorriu tentando mudar o clima.

- Pega o vinho? - a olhei.

- Claro - enquanto ela foi buscar a bebida, me sentei para esperá-la e me surpreendi quando ela me abraçou por trás a voltar.

- Eu adoro esse vinho - sussurrou em meu ouvido e o coloquei na mesa.

- Eu sei - sorri.

- Eu tento fugir de você, negar e me esconder, mas eu não consigo - passou as mãos por meu peito.

- Então para de tentar - virei e fiquei em pé.

- Você é minha, Eliane Giardini. Você não pode lutar contra isso - a empurrei contra o parapeito.

- Eu sei - sussurrou contra meus lábios e ameacei beijá-la, ela fechou os olhos. - Primeiro vamos jantar - sorri e me afastei.

- Werner! - protestou e ri ao constatar sua vulnerabilidade. Jantamos juntos e bebemos muito vinho enquanto jogávamos conversa fora. Ela passou a me contar sobre a correria da novela e sobre seu neto que estava para nascer. Falei sobre as minhas gravações e as lembranças de eterna magia nesse novo trabalho de época. Era muito agradável estar na presença dela e depois de um bom tempo assim, resolvi levantar.

- Vamos dar uma volta? - propus.

- Não muito longe, ok? Tenho medo a noite - se levantou ao responder.

- Vamos perto... Só para ter um pouquinho de privacidade - ela riu ao ouvir.

- Privacidade, Werner Schunemann? - parou ao meu lado enquanto eu pilotava.

- É. Você é uma mulher discreta, gosta de privacidade, não gosta? - sorri de lado.

- Claro, ninguém nunca vai saber o que eu faço - falou maliciosa e me abraçou por trás.

- Nunca? - indaguei.

- Nunca! Eu gosto das coisas bem escondidas - mordeu minhas costas e seu tom de voz safado, estava me desconcentrando.

- Eu sei, acho que estamos escondidos o suficiente. Ninguém vai descobrir o que você faz pra mim - respondi e senti suas mãos pequenas por baixo da minha camisa.

- Ainda bem! Eu tenho uma reputação a zelar... O que pensariam de mim se soubessem que estou neste veleiro, há essa hora da noite com um colega de trabalho? - desceu a mão para minha calça e apertou meu membro quando o sentiu duro. Não resisti e virei de frente para ela.

- Por mim eu contaria pra todo mundo - a segurei pelo cabelo e abri os primeiros botões de sua blusa.

- Não Werner... Você tem que saber guardar segredo - sussurrou e nos beijamos. A sentei no suporte da cabine e tirei seu sapato. Apertei suas coxas e ela abriu as pernas para me acomodar entre elas.

- Eu sei guardar segredo - esfreguei a boca em sua orelha.

- Eu guardo desde 2003 - ela riu ao ouvir.

 

- É, você é confiável, continue assim e vai ser recompensado - mordeu meu peito e abriu minha calça, que logo caiu aos meus pés. Eu mesmo tirei a camisa e ela passou a me arranhar enquanto beijava seu pescoço.

Narrado por Eliane Giardini


Werner abriu todos os botões da minha blusa e a arrancou de mim, me deixando apenas com o sutiã preto. Sua boca deslizou em meus seios, depois por minha barriga e levantei o quadril para ele tirar minha calça.

- Vamos lá pra fora - me puxou pela mão e fomos. Olhei em volta e sorri. A noite se perdia no mar imenso e apenas os pontos iluminados em volta eram visíveis. A brisa batia refrescante e Werner me agarrou, me encostou no parapeito e voltamos a nos beijar. Agora sem a roupa, podia sentir perfeitamente seu corpo quente se esfregar no meu. Puxou meu cabelo para trás e lambeu cada centímetro da minha pele, abri meu sutiã e Werner o jogou no chão e se deliciou em meus seios. O balançar do barco, não atrapalhava em nada, apenas deixava o momento mais sensual. Werner abaixou em minha frente e mordeu minha barriga, puxou minha calcinha com a boca e terminou de tirá-la com as mãos. Me segurei no parapeito e arqueei meu corpo ao senti-lo sugar minha intimidade.

- Ahhh Werner - olhei para cima e mordi os lábios, essa sensação deliciosa me dominava e eu rebolava em seu rosto.

- Adoro isso, Eliane - falou rouco e penetrou a língua em minha entrada, a maneira como me explorava me deixava desesperada. Sugou tantas vezes meu sexo  que gozei em seus lábios. Me contorci de prazer e ele voltou a beijar meu corpo. Quando ficou em pé outra vez me agarrei nele e logo subi em seu colo. Andou comigo pelo barco e batemos na porta na hora de descer para o quarto.

- Calma - rimos e chupei seu pescoço. Ele me soltou na cama e abri as pernas. Werner se ajoelhou entre elas e passou a se tocar para mim. Seu membro totalmente duro, me deixava louca.

- Vem - supliquei. Ele o esfregou em meu ponto de prazer e apertei meus seios, em seguida fez o mesmo por minha entrada e não resisti. Precisava tocá-lo também, levei a mão entre minhas pernas e alcancei seu sexo, ele gemeu ao sentir apertá-lo.

- Sempre gostosa! - bateu em minha coxa e levou as duas mãos em meus seios, se apoiou neles e os massageava com os olhos fixos no meu. Eu o masturbava muito rápido.

- Hummm - gemia ao levantar meu quadril para me esfregar nele.

- Não aguento mais essa tortura - falou firme e em um impulso invadiu minha intimidade.

- Ahhh - meu grito ecoou.

- Isso - arranhei seus braços e ele passou a se movimentar mais rápido, tirava e em seguida colocava forte, fazendo meu corpo tremer. Abafava os gemidos quando chupava meus seios e eu o apertava com as pernas.

- Mete mais - sussurrei descarada em seu ouvido.

- Aproveita - mordi sua orelha. Não conseguia mais me sentir culpada por estar ali. Não pensava em nada e em ninguém. Apenas me concentrava em Werner e perdia a cabeça com a sensação de prazer que ele me dava.

- Eu adoro te ver assim - falou rouco e me virou facilmente.

- Nenhuma mulher chega aos seus pés - puxou meu quadril contra ele e grudei nos lençóis. Seu desespero dentro de mim apontava que logo chegaria ao ápice.

- Isso uruguaiana, você faz isso muito bem - ousava meu cabelo para trás e falava ofegante enquanto eu rebolava contra seu membro. O corpo dele me dominava e com certeza minhas costas ficariam marcadas pelo tanto que ele me mordia. Não demorou para chegarmos juntos ao orgasmo e desabamos suados sobre a cama. Deitamos de barriga para cima, ofegantes.

- Que fôlego! - deu um tapinha em minha coxa e ri de olhos fechados.

- Você também está bem treinado - devolvi o tapa e rimos.

- Algumas coisas a gente não esquece - virou para mim e mordeu minha orelha.

Narrado por Werner Schünemann


Eliane puxou meu rosto e me beijou sorrindo. Retribui na mesma intensidade e abracei melhor. Ela beijou meu peito e enrosquei os dedos por seu cabelo, fazendo carinho lentamente.

- Não faz assim que durmo - resmungou.

- Dorme, adoro quando você dorme nos meus braços - sussurrei.

- Eu trabalho amanhã cedo, não podemos dormir aqui - dalou de olhos fechados.

- Eu também trabalho. Vamos só descansar - beijei sua testa e acabamos pegando no sono. Algumas horas se passaram e acordei com o celular de Eliane tocando sem parar, pelo visto estava tocando há muito tempo e ao ver que era 03:30 da madrugada, acabei atendendo com medo de ser algum problema.

- Alô? - atendi assustado.

- Quem está falando? Mãe? - reconheci a voz de Juliana.

- Ju, é o Werner, aconteceu alguma coisa? Sua mãe está dormindo - falei apreensivo.

- Werner, acorda ela e diz pra vir correndo pro hospital. Acho que o Antônio vai nascer - falou afobada.

- Tá bom, já estamos indo - despertei imediatamente.

- Eliane - a balancei.

- Eliane, acorda! - ela resmungou.

- Acorda, a Juliana acabou de ligar, acho que o Antônio vai nascer.

- Ela se sentou na cama imediatamente ao ouvir.

- As meninas estão indo pro hospital - completei.

- A gente precisa ir agora - levantou.

- Cadê nossas roupas? - olhou em volta.

- Vou pegar! Retorna pra Ju, ela está preocupada - ela assentiu, peguei nossas roupas e Eliane já tinha desligado o telefone. Nos vestimos com pressa e ela apenas fez um coque no cabelo, nossos rostos estavam inchados pelo tempo que dormimos, mas não tivemos tempo de disfarçar. Voltei o mais rápido que pude para a costa e dirigimos com pressa para o hospital.

- Eu estou nervosa - falou afobada.

- Calma, vai dar tudo certo - apertei sua mão.

- Era pra ele esperar até o meu aniversário! - reclamou rindo.

- Falta pouco pra você ser avó e nem parece - apertei sua coxa e rimos.

- Estou ansiosa, quero ver meu Antônio logo! - sorriu.

- Vai ser hoje - respondi e logo chegamos. Corremos para a sala de espera e cumprimentamos o genro e a filha de Eliane.

- Cadê ela? - olhamos em volta.

- Está com o médico, pediram pra esperar aqui. Não pode entrar - explicou.

- Não! Quero vê-la, vou entrar sim - Eliane logo foi entrando onde Mariana estava sem se importar se podia ou não. Se irritou quando tentaram impedi-la, mas logo conversou com algumas pessoas e não voltou mais lá de dentro. Ju e eu ficamos sentados.

- Onde vocês estavam? - me olhou.

- Dando um passeio de barco - respondi.

- Eu cometi uma gafe - falou sem jeito.

- O que? - perguntei curioso.

- Liguei pro Léo, achando que minha mãe estava com ele - contou e fiz uma careta.

- Te prepara, sua mãe vai te matar - respondi e rimos. Ficamos vários minutos esperando, na expectativa, mas depois de mais um tempo Mariana voltou de braços dados com Eliane.

- Alarme falso - Mari falou e abriu um sorrisão idêntico ao da mãe e nós rimos.

- Porra, Antônio! - Ju reclamou.

- Eu estou dizendo que vai ser no meu aniversário e ninguém escuta - Eliane falou enquanto acariciava a barriga da filha.

- Para mãe! Eu não vou aguentar esse barrigão por mais duas semanas, tem que sair logo - rimos ao ouvir e fomos para o estacionamento.

- Eu estou exausta, preciso deitar - Mari reclamou.

- Já vamos pra casa - o marido dela a apoiou.

- Eu vou no seu carro, mãe - Ju falou para Eliane.

- Eu estou com Werner. Pode nos levar, querido? - sorri pela maneira que ela falou.

- Claro, vamos - ela segurou em meu braço e ofereci o outro para Juliana que fez o mesmo. Fomos em direção ao meu carro depois que nos despedimos de Mariana, mas as duas me soltaram instantaneamente ao ver um carro parando próximo a nós e só me dei conta de quem se tratava, quando Leonardo desceu afobado.



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