História Não seria nada sem o seu amor. - Você realmente a ama?

Teria sido um sonho...

Meio tonta abro os olhos e sentindo como se tudo rodasse a minha volta, vejo três siluetas paradas do lado de fora da sala de Lena, ainda não conseguia distinguir os rostos a minha frente,  fui andando até onde estavam e conforme me aproximo começo a identificar  quem eram aquelas pessoas... Lilian segurava com uma das mãos o braço de Lena e com a outra mirava uma arma para a mesma, o homem que havia me atingido estava parado ao lado segurando uma arma, não era uma arma comum eu nunca tinha visto uma daquelas. –Curiosa com arma supergirl? Não fique eu a fiz exatamente para você e não vejo a hora de saber se realmente funciona!

- Lilian, solte Lena você quer a mim, não faça nada com ela!

-Você realmente se importa com ela não?

-Sim, eu... eu amo! Por favor, Lilian tudo pode acabar bem, é só você parar com essa loucura, eu posso te ajudar!

Lena olha para mim e vejo entre suas lagrimas um sorriso brotar, quanto a Lilian nada que eu disse-se naquele momento iria fazê-la parar seu ódio por mim era maior que tudo. Continuava a me aproximar das duas, e tinha me esquecido completamente do ciborgue, sem esperar ele desfere um soco em meu rosto, quando ia desferir outro golpe eu seguro seu braço, olho para e digo.  -Agora é minha vez!

Dou um chute em sua perna fazendo o mesmo perder o equilíbrio e quase cair, não demorei muito e o golpei novamente, abrindo um talho em sua boca, não vi sangue no corte, mas serviu para deixa-lo tonto, então o chutei tão forte que seu corpo chocou-se com a parede fazendo a mesma rachar.

Aproveitando o momento ando até Lilian que ainda mantinha Lena presa. – Solte-a Lilian, ou não responderei por meus atos! Gritei mantendo os olhos fixos aos seus. Duas mãos me impedem de dar o próximo o passo, sei bem quem era. – Você não desiste mesmo não é? Falei ao ciborgue apertando o maxilar.

Ele certamente não estava preparado para o que faria a seguir. Com rapidez passei meu braço por seu pescoço e o atirei, fazendo com que sua cabeça batesse no chão com muita força. Enquanto ainda estava caído segurei uma de suas pernas e o arremessei, seu corpo atravessou o vidro que separava a sala da sacada  e implodiu no beiral fazendo com que pedaços de concreto caíssem junto com seu corpo.

-Agora somos só nós Lilian, é a ultima vez que vou pedir para solta-la! Mas claro que ela não tornaria tudo mais fácil.

-Acha que acabou? Ela mira a arma que tinha nas mãos para mim. 

-Você sabe que não pode me ferir com esta arma, não e? Ela dispara e o primeiro tira que pega de raspão no meu ombro, olho para o local e vejo que rasgou meu traje, então percebo que não eram balas normais. Lilian solta uma risada. – Você sempre subestima seus oponentes, não é Super, mas esquece de que eu não sou qualquer uma! Então ela dispara mais dois tiros às balas alojam-se uma na minha perna e a outra no meu ombro que ela já havia atirando anteriormente.

-Balas feitas de Kryptonita escarlate, conhece essa Supergirl? Claro que não, um presentinho de Lex, para você. Esse tipo de Kryptonita faz com que seus poderes sejam anulados por 30 horas, acho que é tempo o suficiente para mata-la, não?

Sem conseguir me levantar vejo meu sangue banhar o chão, quando elevo meus olhos vejo a imagem do ciborgue se erguendo do beiral, de onde eu tinha achado que ele havia caído e se esparramado no chão, abaixo de nós. Mas que porra o cara era mais forte que eu imaginava. Caminhando em minha direção e quando se aproxima ele me ergue pelo pescoço, começo a me debater o ar estava faltando aos meus pulmões.  O que estava acontecendo eu não tinha a força que precisava para sair dali.

-Está sentindo Supergirl, a kryptonita, fazendo efeito correndo por seu sangue. Ela coloca uma das mãos no ombro do ciborgue. - Solte-a!

Ele a obedece prontamente. Assim que me solta caio arfando e coloco minhas mãos no pescoço como se aquilo fosse devolver o ar mais rápido. Lena aproveita o momento,  pega uma das armas e atira no ciborgue, acertando no seu peito, ele cai e um liquido prateado  preenche o chão. Lena corre em minha direção e abaixa-se. - Meu amor! Em meio aos soluços ela tentava me levantar, mas eu não tinha forças. Lena e puxada por Lilian, que tinha em mãos a adaga feita de kriptonita verde, pronta pra inseri-la em meu estomago ate que ouço um grito.

-Nãooo... mãe por favor não faça isso!!

-Lilian apenas olhou para ela e sorriu, os olhos negros cheios de raiva não viam a hora daquele objeto cortar minha pele. Lena posiciona-se a minha frente eu só ouvi seu gemido.  

Vi tudo muito rápido sem tempo de ação, Lena, agarrou-se a Lilian puxando-a junto ao parapeito, era como ver uma estrela cadente atingir a orbita e depois de alguns segundos você não a vê mais, eu simplesmente não consegui fazer nada, queria ter me atirado e ter a segurado em meus braços, mas meu corpo não respondia a Kryptonita invadia minhas veias cada vez mais.  Lagrimas escorreram pela minha face e eu soube que havia perdido...

Fiquei ali deitada esperando que o efeito da kryptonita passasse então alguém me pegou pelos braços... Acordei na DOE, já me sentia melhor, Alex e Barry se aproximaram de mim.

-Então super, como se sente?

Perguntou Barry, me encarando com um olhar curioso.

-Bem eu acho...  Ainda um pouco tonta. Foi então que me lembrei da cena de Lena caindo e me veio uma onda de choro e pânico, Alex me abraçou e Barry ficou nos encarando.

-Lena, onde está Lena?  Perguntava em soluços.

-Kara, ela está no hospital...

-Como assim no hospital, ela está viva? Meu Deus como, quem a salvou?

-Barry: Calma Kara, eu consegui chegar a tempo de pega-la, mas infelizmente a mãe de Lena, ele faz uma cara triste e decepcionada....

-Eu quero ir até o hospital em qual ela está?

Levanto-me abruptamente da cama, mas Alex me segura impedindo de sair.

-Calma Kara, ela está sendo operada no momento não podemos fazer nada a não ser aguardar.

-Eu quero ir até lá, não interessa se não posso vê-la agora, eu quero Alex. Falo com a voz manhosa de choro. Alex me abraça e concorda em me levar até o hospital.

Chegando ao hospital de National City, me dirijo a recepcionista e pergunto sobre Lena. Ela me diz que ainda estava em operação e que assim que terminasse o doutor iria nos procurar na sala de espera. Foram quase 2 horas de espera e enfim o médico aparece.

-Acompanhantes de Lena Luthor!!

Dirijo-me até ele. – Oí, doutor então como ela está?

Olá, sou Drº Parker, a senhorita é o que da paciente?

-Sou a namorada, Kara Danvers !!

-Bom à cirurgia foi complicada o corte perfurou um órgão, mas correu tudo bem, tivemos que induzi-lo a um coma...

-Coma, como assim doutor??

- Drº: para uma melhor recuperação essa é a melhor opção para o  tratamento. Já que órgãos importantes foram perfurados.

- Mas por quanto tempo?

- Talvez um mês, talvez menos, os danos foram muito graves. Eu preciso ir, mas qualquer coisa deixo meu numero na recepção podem me ligar. Se quiserem ver a paciente ela já está no quarto.

Agradeço ao médico  a enfermeira me guia até o quarto, Alex ficou me esperando do lado de fora, enquanto eu entrava no quarto não pude conter as lagrimas...

Lena estava deitada com tubos em sua boca, vários fios ligados ao corpo, sua expressão não transmitia dor, ao contrário parecia estar em um sono. Fui até ela e tirei uma mecha de cabelo que caia sobre seus olhos, depositei um beijo em sua testa, fiquei ali por um tempo sentido o cheiro de seus cabelos, depositei outro beijo no dorso de sua mão, me sentei ao seu lado e fiquei olhando esperando alguma reação, mas eu sabia que ela não viria, não agora.

-Lena, me desculpe por não ter conseguido te ajudar, por permitir que você esteja nessa situação, é tudo culpa minha, se você não tivesse me conhecido não estaria passando por isso... Eu...  eu...  te amo, te quero de volta, por favor volta pra mim..Lagrimas caem enquanto falo com ela.

-Farei o possível para que você se recupere, e tenha uma vida feliz e segura.