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História Não sou gay, mas... - Sem estragar tudo (Bônus)


Escrita por: markpoets

Notas do Autor


são exatamente 1:25 da madrugada caras e eu terminei agr e não queria enrolar mais isso aqui.

Boa leitura e a capa do cap nada a ver só gostei.

Capítulo 23 - Sem estragar tudo (Bônus)


 

 O romance enigmático de Jeno e Chenle não começou naquela noite da resenha, foi bem no início da amizade deles quando se conheceram no cinema. 

 Jeno tinha acompanhado alguns amigos em uma sessão de terror apenas para provar a eles que não era o medroso que diziam ser. A verdade era, ele tinha os ouvidos sensíveis e repudiava sons altos e basicamente aquela sala tinha aparelhos sonoros por todos os cantos, ele se assustava com os barulhos horrendamente altos, mas seus amigos não acreditavam nele. Ele ficou sentado ao lado de Chenle, que na época namorava.  

Quando vinha o susto ele fingia não ficar abalado, mas em uma hora acabou por segurar no braço do chinês procurando algum apoio, até que ele falou no seu ouvido:  

─ Se tem tanto medo assim, deveria ir assistir um filme infantil. 

 Jeno o olhou puxando seu braço de volta. 

 ─ Eu preferiria isso mesmo. 

 E ficou carrancudo o resto do filme. 

 Quando saiu da sala trombou com o chinês no banheiro masculino. 

 ─ Seus amigos são uns idiotas. ─ Comentou, sorridente. ─ Você deveria cair fora. 

 Foi meio verdade e por causa disso, depois daquele dia, ele se afastou de pouquinho a pouquinho até não fazer mais falta. Pela solidão ele foi comprar batatas fritas no lugar mais próximo a sua casa e lá ele encontrou Chenle de novo, sozinho dessa vez. 

 ─ Doeu? ─ Ele perguntou quando se aproximou. 

 ─ Doeu o quê? 

 ─ Quando você caiu do céu? 

 Jeno fez uma carranca e continuou esperando suas preciosas batatas. 

 ─ Que belo jeito de me referir à um demônio, você conquistou sua namorada assim? 

 ─ Bom... ─ Ele riu. ─ Sim. Fiz a mesma cantada com ela, mas ela adorou porque sabia que eu a chamei de anjo. 

 Jeno riu também. 

 ─ Sem ofensas, mas ela não é muito inteligente. 

 Depois que eles descobriram que tinham o mesmo humor questionável e que eram gamers, tudo foi de bem para melhor, eles viraram amigos, inseparáveis, mas ainda existia aquela mesma intrigante paixão no ar. 

 Renjun apareceu logo após o segundo ano do colegial se referindo a eles como um casal estranho e se firmando entre os seus. 

 Tudo estava indo bem, até o dia daquela festa, quando morto de bêbado Chenle o beijou em seu quarto e pediu para que fizesse de novo. Jeno tentou se esquivar, porque ele não estava bem dos juízos, mas para Zhong Chenle qualquer coisa entre eles poderia considerar um desastre. O fim da amizade. Ele estava tão ligado a Jeno que não queria que a amizade que eles tinham acabasse por seu sentimento unilateral de friendzone. O que nos leva a atual situação. 

 ─ Friendzone não existe, Lele! Para com isso. ─ Jisung afirmou enquanto o olhava com a cabeça deitada no balcão. Preparava um chá. 

 ─ Existe sim, então o que estou passando? Má sorte? O encontro foi um desastre e eu não consigo mais olhar na cara dele, ele é meu amigo entende, não podemos nos separar por causa disso. Por que eu fui tão idiota em beijar ele? 

 Jisung suspirou. 

 ─ Você não foi idiota e está certo em estar preocupado com a sua amizade, mas pelo o que você me disse Jeno não vai se afastar de você por isso. 

 Antes que ele pudesse responder seu celular apitou alto, ele o pegou vendo que era uma mensagem de Jeno. Gemeu. 

 ─ Ler pra mim, eu não consigo. ─ Entregou a Jisung que revirou os olhos. 

 ─ “Obrigado pelo encontro de hoje.” “Foi bem legal, apesar de você ter agido como um biruta.” ─ Jisung dizia com a voz monótona,  Chenle olhando para ele com o coração na mão. ─ “Eu não queria dizer por aqui, mas eu também gosto de você, tá? Nossa amizade importa muito sim, mas se você quiser eu quero.” Aquele foi o motivo do surto de Chenle. 

 No dia seguinte eles se encontraram na lanchonete para resolver tudo. 

 Estava em loop na cabeça de Chenle: Sem estragar tudo, sem estragar tudo, sem estragar tudo... 

 Não houve um “É agora que a gente se beija?” 

 Porque na primeira oportunidade que foram deixados sozinhos eles se atracaram em beijos e paixões ferventes por horas aproveitando um do outro o quanto tinham direito. 

 ─ E se a gente se arrepender? ─ Perguntou Jeno por baixo do lençol encarando Chenle. 

 Chenle também tinha aquela pergunta na cabeça. 

 ─ E se não a gente não se arrepender? 

 Eles riram. 

 Saíram debaixo do lençol. 

 ─ Isso é loucura! 

 ─ Não tanto como se intitular hétero e estar apaixonado por Park Jisung. 

 Caíram na gaitada por Renjun não estar ali para se defender. 

 ─ O que você quer fazer agora? ─ Chenle perguntou. 

 Jeno se jogou em cima dele sorrindo. 

 ─ Quero mais de você... Em mim. 

 E o resto você já sabe o que aconteceu. 


Notas Finais


qualquer erro depois eu corrijo.


FIM.FIM.FIM.FIM.


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