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História Não Sou Todo Mundo - Conselhos e desentendimentos


Escrita por: saraleo e mhyukie

Notas do Autor


~notas jeonaja: Hey Hey Hey! Como vocês estão? Eu estou cansada de tantos trabalhos e atividades escolares jkkkkk. Mas daremos um jeito nisso e atualizaremos com mais frequência, prometo.

~notas ChenChenChen: "Não falarei muito para que eu não fale de mais, apenas: o capítulo tá puro babado! rs"

Boa leitura! ♡

Capítulo 10 - Conselhos e desentendimentos


Fanfic / Fanfiction Não Sou Todo Mundo - Conselhos e desentendimentos

— Ok, e agora? Qual o seu plano genial? — Chanyeol aproximou-se de Baekhyun e fez-lhe aquela pergunta.

Baekhyun apenas deu de ombros e puxou Lay para o carro, a fim de esperarem por Luhan, que nesse momento está conversando com o diretor em sua sala. Chanyeol não entendeu nada sobre a reação do outro, mas resolveu não falar nada no momento. As coisas estão difíceis demais para querer arrumar ainda mais problemas.

— Por que você ignorou ele? — Lay perguntou, assim que entraram no automóvel prata.

— Ele quem?

— O dumbo gigante.

Baekhyun se permitiu rir naquele momento. Não acreditava em como seu amigo poderia ser inconveniente e engraçado ao mesmo tempo. E o pior é que nem ao menos percebe.

O fato é que Baekhyun ficou realmente magoado, porque mesmo após tantos "avanços" Chanyeol não se mostrava mais aberto à uma proximidade amigável. E tem a mais plena certeza que ele ainda mantém os mesmos pensamentos sobre si, que tinha há algumas semanas atrás.

Pensamentos esses extremamente equivocados, já que esforçou-se o máximo possível para que Chanyeol visse que ele não é do modo como imaginava. Tentativas completamente fracassadas.

— Digamos que… eu cansei de correr atrás de quem não quer ser alcançado.

Lay não entendeu muito bem o que seu amigo disse, mas sabia que após a confusão com Luhan e Sehun acabar, deveria dar total atenção à crise Baekhyun e Chanyeol.

-x-

Na sala do diretor as coisas não estavam tão melhores. O homem mais velho gritava com Luhan e não queria nem saber se falava ou não palavras de baixo calão.

— Você tem ideia do que fez? E se a família Oh resolvesse denunciar-te? Imagine só o marketing ruim que traria para esta universidade!

Então era isso. O diretor não estava de fato preocupado se o chinês será ou não preso, do quão prejudicial pode ser um relacionamento entre professor e aluno. Na verdade o que ele realmente se importa é se a universidade terá ou não uma má campanha para as outras pessoas. O dinheiro sempre foi o mais importante ali. Lamentável.

— Você sabe qual será seu destino, não sabe? o homem perguntou, ainda enraivecido.

Luhan assentiu, levantando também.

Nem se eu pudesse continuaria em lugar como esses.

- x -

— Tem certeza que está bem? — BaekHyun pergunta, assim que Luhan entra no banco de trás do carro.

— Não, mas eu vou ficar. O que me preocupa no momento é o Sehun.

— Que eu saiba o grandalhão vai ficar de olho — Lay comenta.

— Espero…

-x-

Chanyeol tentava pela terceira vez consecutiva ligar para BaekHyun, mas a ligação sempre caía na caixa postal. Já estava em um relacionamento de ódio com a voz feminina que dizia para deixar recado. Mandou inúmeras mensagens para o garoto. Nenhuma respondida.

Desde o acontecimento de mais cedo, BaekHyun insiste em ignorar Chanyeol de todas as formas possíveis. Sendo virtual ou pessoalmente. O Park até considerou ir à casa de Lay, mas não queria parecer desesperado.

Porém, como diria sua mãe: "Situações de desespero pedem medidas desesperadas".

— Aconteceu alguma coisa, querido? — Sujeong perguntou, assim que entrou na sala e viu o filho cabisbaixo.

— Não, mãe. É só que…

— Só que…? — sentou-se ao lado do rapaz no sofá de couro.

— Tem esse "amigo" e ele começou a me ignorar, do nada. Agora eu tô preocupado, porque não faço ideia do que eu fiz.

A mulher passou os dedos por entre o cabelo de Chanyeol, agora já um pouco desbotado e voltando à cor original.

— Você precisa falar com ele e entender seus motivos.

— Mas aí é que tá! Ele me ignorou hoje mais cedo, não atende minhas ligações, nem responde minhas mensagens. Como eu vou falar com ele?

— Simples. Vá até a casa dele e diga que só sairá até que ele aceite falar contigo.

Chanyeol ponderou a ideia. Bem, não tinha nada a perder mesmo. Afinal, se Baekhyun recusasse falar consigo, eles são vizinhos mesmo, é só voltar para casa.

— Tudo bem, eu vou lá — deu um beijo na bochecha da mulher. - Obrigado, mãe.

Levantou e foi em direção a porta. Entretanto, não conseguiu evitar a surpresa quando sua mãe falou novamente.

— Manda um beijo pro Baekhyun por mim.

- x-

"Ok, respira…"

O Park murmura para si mesmo pela terceira vez, desde que chegou na porta do apartamento vizinho.

Entendia que se o mais velho não queria conversar consigo, ele tinha seus motivos. Mas era exatamente por isso estava ali, tentando entender que motivo eram esses.

Bateu na porta algumas vezes, até que uns minutos depois o dono da casa abre.

— Park Chanyeol? Que milagre você por aqui! — Chanyeol franziu o cenho encarando o rapaz animado à sua frente. — Você deveria ver Chaves com mais frequência.

— O Baekhyun tá aí? — ignorou totalmente o comentário alheio.

Lay coçou a nuca.

— Olha, ele até tá. Mas não acho que vá querer falar contigo.

— É exatamente por isso que eu quero falar com ele. Posso entrar?

Neste momento, BaekHyun saiu do seu quarto e apareceu na sala, trajando apenas uma calça de moletom e regata branca.

— Quem é, Lay?

— Sou eu — Chanyeol passou pelo chinês parado na porta, sem nem ao menor ser convidado e adentrou a casa, aproximando-se de Baekhyun.

Tão rápido que até um cartão caiu de dentro do seu bolso.

— O que você quer aqui? — perguntou, encolhendo-se à medida que Chanyeol aproximava-se.

— Nós precisamos conversar.

— Não temos nada para conversar, Park.

— Eu… vou deixar vocês à sós. — Lay ia retirando-se da sala, mas Baekhyun o impediu.

— Não, você fica! O Park já está indo embora.

— Mas-

— Senta logo, Yixing! — ordenou e o chinês apenas obedeceu, sentado-se no sofá com as mãos para cima, em sinal de rendição.

Chanyeol fingiria que não percebeu todas as vezes que BaekHyun o chamou de Park, apenas para não criar outra confusão. Havia algo de errado, ele sabia disso. Só não conseguia entender. Passou e repassou várias e várias vezes todo o seu dia ao lado do garoto baixinho e não conseguia ver nada que fosse motivo para o gelo que o rapaz estava dando-lhe.

Mas Baekhyun parecia estar realmente chateado e como nunca foi de perceber suas mancadas, estava ali, disposto a entender toda aquela situação.

— Ok, desembucha. O que você quer?

— Saber o porquê de estar me ignorando.

Baekhyun apenas riu com escárnio, como se o rapaz mais alto tivesse dito a melhor piada do mundo.

— Apenas estou fazendo um favor pra você. Agora que o problema com o Luhan e o Sehun foi "resolvido", não tem mais porque mantemos contato. Não era isso que você queria, se livrar de mim?

— Do que você tá falando?

— Desde que nos conhecemos você me odeia, sem um motivo aparente porque, sério, eu nunca fiz nada contra você, então nunca entendi todo esse ódio gratuito. Só porque eu te lembro coisas do seu passado, não significa que eu seja algo ruim, que trarei maus sentimentos também. Mas relaxa, eu não vou mais te incomodar, Chanyeol. Considere-se livre de mim, a partir de agora.

— Baek-

— Pode ir embora, não tem mais nada o que fazer aqui.

Chanyeol resolveu não contestar a decisão alheia, por agora. Mais tarde conversaria com o mais velho, quando ele estivesse mais calmo, e então resolveriam esse impasse. Por hora, resolveu apenas aceitar e ir embora.

— Tudo bem, então. Mas a gente ainda vai conversar direito, Byun. — lançou um último olhar para Baekhyun, antes de ir até a porta e sair da casa.

— Nossa… — Lay murmurou, atraindo a atenção do amigo. — E você conseguiu! Parabéns.

— Do que você tá falando?

Lay levantou do sofá e aproximou-se do amigo, dizendo em alto e bom som:

— O Chanyeol tá caidinho por você. Parabéns, completou seu plano.

Só não contavam com o cartão jogado no meio da sala, muito menos com o dono voltando para buscá-lo.

— Que plano? — Chanyeol perguntou, escorando-se ao batente da porta.

-x-

Do outro lado da cidade, em um apartamento humilde, um homem internamente destroçado folheia o jornal do dia, na parte dos anúncios de emprego.

Luhan mexe nos cabelos evidentemente cansado. Imaginava que seria difícil retomar a sua vida normalmente, não seria para menos.

No entanto, a mente do chinês nublava e a única coisa que dominava-lhe era o rosto de Sehun, vislumbrando aquele sorriso que Luhan tanto ama.

Sentia-se extremamente mal por não ter parado tudo aquilo quando ainda tinha tempo. Mesmo que amasse Sehun com todas as suas forças e fosse duro deixá-lo, seria a melhor opção. Nunca perdoaria a si próprio se algo acontecesse ao mais novo. E agora, não poder fazer nada a respeito é o que mais dói.

Retirou os óculos de leitura, massageou as têmporas lentamente e suspirou, após a campanhia tocar.

Amaldiçoou mentalmente a pessoa que batia em sua porta àquela hora da noite, mas mesmo assim foi até lá abrir, não contendo sua surpresa ao dar de cara com o rosto conhecido de seu amado.

— Posso entrar?


Notas Finais


Olá, guys! Chen3× falando aqui!

O que acharam do capítulo? Altas tretas foram iniciadas aqui, hein! Esse capítulo foi todo feito pela (jeon)naja e próximo será meu, ou seja, terá socos, chutes e tapas qq

Ah, a fanfic está acabando ;-; não passa de mais 5 capítulos (ou sim se caso quisemos acrescentar mais coisas). Não iremos demorar tanto para postar.

P.s.: Estou com escrevendo uma ShotFic no momento e se quiseram dar uma lida nela ficaria muito feliz!

Também do EXO e SuChen!

https://spiritfanfics.com/historia/no-more-sad-songs-8357436


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