História Não tem mais volta - kim Taehyung - Em uma Madrugada calma.

  Não acredito, eu não passei. - Falei, ainda parada sem saber o que fazer, vendo despedaçar-se bem a minha frente, a única esperança de mostrar pra minha mãe que eu era capaz de trazer orgulho pra ela. Essa é a pior sensação do mundo. - O que eu vou falar pra ela agora? - me perguntei sem ao menos ter uma resposta. De repente, esculto uma voz muito familiar.

- Nossa quanto tempo kyung-Mi, então você também veio fazer a prova, não foi?! - a dona da voz me pergunta com uma cara enojada. 

- pelo jeito você não passou, não vi seu nome na lista dos novos estudantes. Parece que você não mudou muita coisa, continua sendo um completo desastre. - ela e seus "amiguinhos" saem rindo de mim.

Essa idiota se chama: Jae leen, eu a conheço desde a escola, ela e seu grupinho sempre pegava no meu pé, me batiam, e roubavam meu dinheiro, eu era sempre o centro de piada deles.

Logo o dia que era muito importante pra mim, não estava dando certo. - Comecei a andar, em direção à minha casa, com a esperança de não encontrar minha mãe.

QUEBRA DE TEMPO.

Cheguei em casa e já estava indo em direção ao quarto, quando..

- Ei pirralha, eae conseguiu algo? - Ela me pergunta, e meu coração quase saiu pela boca. - toma, esse é o papel com resultado. - Respondi, tentando me manter calma. 

- Eu sabia que você não ia conseguir, já era de se esperar, mas perguntei porque percebi uma coisa, a gaveta onde eu guardo o dinheiro estava vazia, você pegou pra fazer essa prova não foi? - Quando ela disse aquelas palavras foi como uma bomba, por que não morri antes Deus?!

- Anda garota fala, eu contei pro Chung-ho, e ele tá puto com isso, logo o dinheiro que ele ia usar pra fumar. Você tá morta. - Ela dá um sorrisinho de lado, parecendo se divertir com aquela situação.

- Ah, então você já chegou. - Uma voz ecoou no cômodo, e puta que me pariu, por que esse cara chega logo agora?! - Sim acabei de chegar. - Concordei, querendo fugir dali. 

- Chung-ho essa idiota pegou nosso dinheiro pra fazer a porra de uma prova, e ainda nem passou. - Ela foi logo falando já querendo ver a discussão, essa mulher não sabe ficar calada.

 - Ah então você tá achando que é assim, é? - Essa foi a única coisa que escutei, pois logo depois eu vi a mão dele vir em direção ao meu rosto.

- Esculta aqui, se você pensa que isso vai ficar assim, vc está muito enganada! VOCÊ DEVERIA ESTAR ME AGRADECENDO, POR TER TE DEIXADO VIVER! - Ele aumenta o tom de voz, eu ainda estava me recuperando do tapa. 

- VOCÊ VAI VENDER MAIS DROGAS PRA MIM, ENTENDEU? SE NÃO PAGAR A GRANA TODA PRA MIM, VOCÊ VAI SER ALUGADA POR VÁRIOS HOMENS, PRA PODER ME DEVOLVER A PORCARIA DO DINHEIRO. - Continuou gritando. 

mas eu não iria ouvir aquilo tudo calada.

- OLHA SE VOCÊ ACHA MESMO QUE VOU FAZER ISSO, PARABÉNS VOCÊ ERROU FEIO, PRIMEIRO QUE VOCÊ NÃO É MEU PAI, E SEGUNDO, VAI TOMAR NO MEIO DO SEU CU, E NÃO OUSE ME BATER NOVAMENTE! - Gritei tudo que estava engasgado há muito tempo. E fui pro meu quarto, batendo a porta logo em seguida.

Tranquei a porta, e fui rapidamente me jogar na cama, tentando me livrar da imensa vontade de chorar, e acabo dormindo.

À Noite

Esculto barulhos na porta, e me acordo, olhei o meu celular, e o relógio apontava que era quatro da manhã. - Pronto, quem me acorda a essa hora? - percebi que os barulhos não vinham da porta do meu quarto, e sim da porta principal.

Escutei dois homens gritando do lado de fora. - Abre essa porra Chung-ho, sei que você tá aí, cadê meu dinheiro, vou arrombar a porta se você não aparecer. - Fudeu, agora eu tenho que ficar escultando esses caras gritarem na minha porta. - falei já com raiva por ter sido acordada. - Decidi sair, troquei de roupa, peguei uma jaqueta, e sai pela janela.

Corri o mais rápido que pude, tanto que me fazia se sentir livre, com uma ótima brisa batendo em meus cabelos.

Fui para uma parte bem deserta da cidade, que se encontrava em uma ponte quebrada, dizem que a ponte é um ótimo lugar para pensar, e que o som das ondas do mar, que tem abaixo dela, fazem qualquer um relaxar.

Lá estava eu, andando pelo que ainda restava da ponte. - esse é o melhor lugar. - falei sem ao menos perceber, fechei meus olhos... eu estava em uma boa conexão com aquilo tudo.

Um grito muito alto soa naquela madrugada calma, olhei em direção ao barulho, e me deparei com um homem, não muito longe, gritando para o mar, parecia que estava descarregando todos os seus pesos alí.

Fiquei o observando, até que sem querer acabo pisando em uma maldita pedra, fazendo zuada. - Droga que merda. - me abaixei.

 - Tem alguém aí? - O cara vira para o lado onde eu me encontrava.

 Eu estava atrás de um latão de óleo, ele ficou olhando pra lá e pra cá, e foi aí que eu consegui ver um pouco do seu rosto... que homem é aquele?