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História Naquele inverno... - Capitulo 35


Escrita por: NanyFernanda

Notas do Autor


Oie, tudo bem?

Capítulo 37 - Capitulo 35


Fanfic / Fanfiction Naquele inverno... - Capitulo 35

Eu sabia que correr não iria adiantar só me faria ficar nervoso no caminho. Era como não ir com sede direto no copo, pois o medo de chegar e me decepcionar e saber que toda aquela euforia foi adquirida por nada me deixaria frustrado. Agradeci pela a informação, sem dizer que o tal suposto homem era eu. Cruzei com ela pelo o corredor e segui pelas as escadas. Subindo alguns lances da mesma, estava tão perto. Mas, tão longe. Enquanto uma porta de madeira me separava dela, e minha mão pairava na maçaneta.

O som de vozes, o som suave de uma voz baixa e mais do que conhecida me envolveu me dando coragem para abrir, ela estava sentada na cama e sorriu quando me viu entrar, ajeitou algo atrás de seu corpo. Talvez a própria camisola, que estava incomodando.

— Que sonho mais engraçado eu tive.

—O que você estava sonhando? —Perguntei, com calma. Segurando-me para não desabar em lagrimas. Sentei na cama, fechando meus olhos lentamente.

—Você quer mesmo ouvir? —Perguntou ela.

—Claro. —Me acomodei confortavelmente.

—Bem. Parecia um desses sonhos bem compridos, sabe? Não consigo me lembrar de tudo agora, estava bem claro na hora que acordei. Mas, agora está começando a se apagar. Há quanto tempo estou dormindo, Harry? —Ela negou rapidamente com a cabeça. — Na verdade, acho que não importa muito. De qualquer forma, em meu sonho. Éramos apenas um casal num lago congelado, mas por algum motivo começamos a discutir e pareceu que meu sonho todo se transformou em mim fugindo de você. O mais engraçado de tudo, é que não quero mais fugir de você. Esse espaço parece desnecessário agora. Não sei o que fiz para vir parar aqui, e muito menos o que te disse.

—Eu poderia perder meu tempo contando nossa briga, o que você fez com o carro. Mas, seu sonho me parece bem mais interessante do que esse pesadelo. Você me disse sobre esse espaço ser desnecessário agora. — Já estávamos sentados tão próximos que eu poderia beijá-la. —Você precisa pensar nisso ainda.

—Você se lembra de quando me convidou para jantar? Liam e Sophia haviam saído, e Avalon pela a primeira vez iria ficar com Justin? Você me deu espaço? —Ela disse sorrindo, enquanto inconscientemente eu fazia o mesmo. —Você quase me puxou pela a porta, então por qual motivo. O senhor acha que não farei a mesma coisa? Não se distancie mais. Eu não chamei por ele, chamei por você... Eu o amei um dia, eu realmente pensei que ainda existia esse sentimento, mas... Era só uma ilusão perfeita. Entende? —Ela continuou falando, eu estava surpreso. Ela se lembrava exatamente de tudo, menos do próprio acidente. Juntei nossas mãos, frias. Estávamos sem reação, sem sentindo. De uma hora para outra, eu queria voltar para trás. De toda a história, evitar tantas coisas. Evitar a dor que a fiz sentir, as noites de insônia...

— Eu preciso você, saiba. Que nenhum momento da minha vida, desde que passou ser parte dela. Foi feliz sem você, a gente pode tentar. Não quero que volte a ser o que era, mais sim, melhor.

 Eu continuaria falando, se não fosse pela a visita inesperada de minha, Gemma. Acompanhada de minha mãe, sorri quando elas entraram com flores. A noticia havia se espalhado, então me afastei um pouco da maca. Atento para as mulheres que me faziam feliz. Eram risadas baixas, Gemma fazia algumas piadas sobre Kendall precisar melhorar para vestir sua nova coleção.

 Em duas horas, Kendall recebeu inúmeras visitas. Mas a mais emocionante de todas, não foi Sophia, ou suas amigas entrando pela a porta. Por incrível que pareça, fiquei feliz. Pois Justin trazia Avalon nos braços.

Kendall-on

Eu estava entranhando a falta de meu pai ali, mas Harry me disse que ele só estava atrasado. Atrasado por quê?

 Meu pai ajuda Sophia em seus negócios, mas por tudo nessa vida eu sempre soube que a primeira coisa de lista de prioridades em sua vida, era sua filha. Qualquer queda que eu tivesse na escola, mesmo chapado. Mesmo caindo, ele mudava seu jeito. E tomava frente das coisas, então. Por que meu pai estaria atrasado de uma coisa, que ele sempre foi o primeiro a comparecer.

 Essa história não me convenceu, mas me fiz de boba.

Aliás, olha. Eu estava bem, não sei quanto tempo estava dormindo, mas estar acordada era com certeza a melhor sensação de paz que eu poderia sentir. Ver Sophia, Liam e ou outros amigos me deixou calma. Absorvendo cada mudança que perdi com o tempo.

 Só que foi diferente, quando dessa vez que entrou pela a porta foi Justin. Não senti o friozinho na barriga que tempos atrás ele causava, nem mesmo raiva e nojo de sua presença. Pois, ele trazia a coisinha mais linda em seus braços. E se estava ali, era graças a ele também.

—Mamãe.

Meu coração começou acelerar, até que por impulso me levantei daquela maca. Não sei onde arrumei forças o suficiente para sustentar o corpo magro que por meses não pisava no chão. Eu a abracei no colo de Justin, ao mesmo tempo cercando o corpo dele. Eu não o amava mais daquela maneira, mas tinha uma imensa gratidão pela a nossa história. Não foi umas das mais bonitas de amor, mas deu ótimos frutos.

— Me perdoe, perdoa a mamãe. Eu não queria ficar longe de você, e nem ter perdido nada querida. Eu te amo, prometo. Eu sempre vou estar aqui meu amor... — Ela também chorava, daquela forma baixa. Afastei-me um pouco para olhar o rosto de Justin. Com calma aproximei a mão de face e limpei as lagrimas que também desciam ali. —Me desculpe, eu espero que consiga me perdoar. Não sei o que te disse telefone, Sophia me contou algumas coisas. Mas, não me lembro. E e-eu... —Olhei para Harry, eu queria explicar, queria dizer que quem eu amava. Estava no canto nos observando.

—Você o ama. — Justin, interrompeu. —Sempre soube disso.Eu não acho que a gente tenha feito as coisas certas, só que não é a hora mais certa pra termos essa conversa. - Justin disse, entretanto. Eu sabia que ele queria sim, ter uma conversa e era seu direi

   O tempo que passei desacordada foi o tempo para que Justin e Larry percebessem que a maior prova de amor, era aceitar que Avalon precisa dos dois.

Justin fez tudo errado. Abandonou-me sem nenhuma condição financeira e emocional. Porém, mesmo com intenções totalmente erradas em primeira mão. Ele voltou,e se tornou um pai para Avalon.

Já Harry, se tornou a presença paterna rápido demais na vida dela. Em dois meses após, aquele dia em sua escola. E uma hora para outra, os dois estavam ali numa boa.

Abracei Avalon mais uma vez até minhas pernas se enfraquecerem, e Harry me levar a deitar novamente.

      —Você passou por muita coisa hoje, viu bastante gente e precisa descansar. - Justin colocou Avalon ao meu lado sentada.

—Mas, eu queria ficar aqui com a mamãe. — Como Avalon havia crescido, não estava mais falando errado. Algumas palavras ainda saiam de forma engraçada, mas ainda era diferente.

—Avalon, logo a mamãe vai estar em casa com você. Só que ela precisa descansar agora. —Harry argumentou.

—Ela não pode mesmo ficar mais um pouco? —Não queria ficar longe dela, pelo menos dela. Só de imaginar a falta que fiz todos esses meses. Faz-me querer recompensar. — Desculpe querida...

 Deslizei meus dedos em seu cabelo, pedir um pouco mais de tempo com ela não iria ser o suficiente. Precisava voltar aos eixos logo, sair daquela cama de hospital era minha prioridade.

—Quando meu pai vem?

—Érr, quando ele voltar.

— Com certeza, hoje mesmo vou ligar pra ele. —Justin, pegou Avalon na pequena cama ao meu lado.

—Não estão mentindo pra mim, não é? —Questionei, olha. Era de se duvidar, com certeza meu pai havia voltando a encher a cara e eles não queriam falar.

  Antes que pudessem escolher uma resposta, ouvi três batidas na porta. Um homem que aparentava ter uns 40 anos, o jaleco branco já me informava que estava fazendo ali.

—Não queria estragar esse momento, mas Kendall tem que descansar... —O mesmo aproximou-se de mim. — Prazer, Dr. Wells.

—Nós já estávamos de saída mesmo. Obrigado por tudo Doutor, devemos a recuperação dela ao senhor e sua equipe. Fique bem, amanhã estarei aqui.

 Ganhei um beijo no rosto de Harry e para minha surpresa Justin também se aproximou beijando minha testa. Dizer adeus para minha garotinha, nunca foi tão difícil do que o primeiro dia de aula da mesma. E agora, ter que vê-la com lagrimas nos olhos indo embora era praticamente a pior coisa do mundo.

O doutor conversou comigo por alguns minutos, tive que ouvir algumas coisas sobre meu estado. Algumas costelas fraturas, e varias escoriações pelo o corpo. Entrei em coma e perdi todo esse tempo ao lado da minha família. Até que ele me deitou e como meu pai me desejou uma boa noite.

As luzes se apagaram, e por um momento não quis fechar os olhos novamente por medo de não acordar mais.

***

Harry-on

—Por que você tem que me seguir pra todo lado?

—Porque talvez você esteja com a minha filha? —Justin retrucou, enquanto eu abria a porta da frente.

—Mas hoje é meu dia com ela, eu sei cuidar de uma criança.

—Como naquela vez que você quase deu nozes pra ela.

— Não fui eu, foi a sua namoradinha que me deu o pedaço de bolo.

—E você estava tão ocupado que nem percebeu o que estava dando pra minha filha?

 Revirei os olhos assim que vi Louis sentado no meu sofá, acompanhado de Niall e Cris. Eles riam da nossa pequena discussão.

—Parece que a gente não chegou em uma boa hora. —Louis me olhou de uma maneira, tão ridícula que fui obrigado a rir.

—O que estão fazendo aqui?

—Desculpe Justin, a gente tem essa mania de invadir a casa um dos outros. Só que não imaginávamos que o casal viria para casa juntos, com certeza merecem privacidade. —Niall foi quem respondeu Justin.

—Tudo bem Justin, você já trouxe Avalon. Pode ir pra casa quando quiser. —Coloquei as chaves na mesinha do centro.

—Vou colocá-la para dormir lá encima se não se incomodar.

Ele virou os calcanhares e começou a subir os degraus.

—Desde quando vocês são amigos? —Surpreendentemente Cris abriu a  boca.

—Desde nunca, não somos amigos.

—Não me leve a serio. Mas até parece que vocês são um casal. —Louis.

—Qual é Louis? Esqueceu de como somos chamados por ai. Somos Larry, não estou te traindo.

—Acho bom mesmo Hazza. —Ele riu espontaneamente.

—Vocês perceberam? —Niall perguntou. —Kendall acordou, Louis irá ser pai e logo seu casamento vai sair. Liam e Sophia estão juntos ao maior tempão. Zayn... Bom, eu não sei muito mais da vida dele. E eu estou com a mulher mais bonita desse mundo. —Ele abraçou Cris. —Justin está transando com a Ariana. Tudo esta em seu devido lugar.

—Não estou transando com ela.  — Justin desceu as escadas. —Nós somos bons amigos.

—Conta outra Justin, quais pessoas mantêm amizade com a advogada do seu inimigo?

—Ele não é meu inimigo Cris. —Abri a garrafa de cerveja e me sentei na poltrona do outro lado. —Apenas um ser humano que não gosto.

—Gente, espera. Vocês não me deixaram terminar. Todos nós estamos bem, tudo esta indo maravilhosamente bem. —Niall continuou.

—O que tem? —Justin se sentou, pegando da minha cerveja. A minha cerveja, comprado com o meu dinheiro.

—Onde está Taylor, Selena?  Todas essas personificações de maldade.

—Selena está vivendo sua vida longe de mim. Talvez, Taylor esteja fazendo o mesmo depois do termino com Calvin. —Justin respondeu.

—Não, Niall tem razão. Ao mesmo tempo em que posso agradecer de Taylor ter  esquecido de mim de uma hora pra outra. Ainda tenho que me preocupar com isso.

—Então, estão dizendo que Taylor pode estar esperando a hora certa pra sair e matar alguém. —Louis riu, tomou mais um gole de sua bebida. —Por favor, vamos assistir ao jogo.

***

Selena-on

Ela estava exausta, os olhos mais pesados que o normal. Seu rosto abatido. Não estava prestando atenção na conversa, ela pegou a sacola da farmácia.

Uma hora mais tarde, estava em pé, diante da janela. A palidez acentuava o azul de seus olhos.

—Seja o que esta pensando em fazer, não é a melhor coisa.

—Cala a boca Selena, eu passei meses. Meses tomando coragem, tentando me afastar dele, você não sabe o que é amar alguém. Porque na verdade, nunca amou Justin de verdade. Sempre foi algo relacionado ao poder do que sentimentos, eu tenho que acabar com isso. Não posso deixar que aquela mulher sem vergonha levante daquela cama e roube o amor da minha vida. Eu não sou você, que aceitou. —Ela anotava algo atrás de um pedaço de guardanapo. —Não sou você.

— Não diga que eu não o amei, você não sabe nada da minha vida. Principalmente dos meus sentimentos.E o que está pensando em fazer? Taylor, nós somos amigas. Juntamos por uma ideia fútil, estávamos com raiva. Mas graças a Deus, não fizemos nada de ruim. Você não fez... Eu não vou fazer, cansei —Ela pareceu incomodada quando afirmei aquilo. —Você fez?

— Não, eu não fiz nada.

—Então sossegue, as coisas mudaram agora. Não faça besteiras.

Sem sequer me ouvir, vestiu o casaco, Ela me olhou, e depois de novo, mais demoradamente, da cabeça aos pés. Ela colocou a mão no bolso, e sorriu. O rosto sombrio se derreteu em sorriso frágil. Saiu ao fechar a porta do meu apartamento e não retornou.

 Taylor-on

Subi as escadas rapidamente. Os passos das enfermeiras soavam pesadamente, porém longe. Quando cheguei ao ultimo degrau, os quartos ficaram a vista. Meu coração parou,tive que arrumar o chapéu em minha cabeça. Suor frio começou a escorrer pelo meu pescoço assim que encontrei o quarto dela. Dei um risinho tolo ao vê-la dormir, passei os dedos entre seus cabelos castanhos até abrir seus olhos cheios de sono.

—O que esta fazendo aqui? —Se  esquivou rapidamente dos meus dedos. —Sai daqui ou eu...

—Você vai fazer o que, esta em uma cama. Abatida, acabou de se recuperar . Seus ossos foram moídos por aquele caminhão.

—Você é louca.

—Louca? —Indaguei. —Louca foi você de ter se envolvido com o homem da minha vida. —Coloquei umas das mãos no bolso em minha cintura, segurei a pistola pela sua base apontando para a mesma na cama.

—Taylor o que acha que está fazendo? Acha que se atirar, nunca será pega?

—Está falando da arma? Ah, não é pra você.

—Alguém me ajuda!

—Querida, sua mãe não lhe ensinou. Que quando se tem uma arma apontada para sua cara, se cala a maldita boca? —Gritei. —Você não vai morrer pela a arma, isso eu te garanto.

—O que quer então?

—Vistas essas roupas, e me acompanhe. —Joguei minha bolsa ao seu lado.

—Eu não posso sair daqui. —A menina com toda sua delicadeza, levantou e começou a tirar a camisola do hospital. Por um motivo imaginei o porquê de Harry ter ficado com ela.

Ela tinha um corpo lindo.

—Pode sim Kendall, eu tenho uma arma. E você tem pernas para correr pra fora comigo. —Dei risada e olhei para a pistola novamente. —Vamos, eu não tenho o dia todo. Não é todo dia que a gente decide sequestrar a vadia da amante do nosso homem. 

 


Notas Finais




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