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História Narcotic Man - Police


Escrita por: Choi-Cherry

Capítulo 14 - Police


-O que acabou de dizer?

A voz baixa e calma ainda sim era assustadora, o que fez o pobre rapaz que tremia na cadeira abaixar a cabeça. O escritório de Yoongi Min estava bem cheio, tinham alguns seguranças, o seu tradutor e dois caras com má aparência, as roupas rasgadas, manchas de sangue e machucados por toda a parte. O chefe acabou de ouvir que um dos pontos de venda foi praticamente dizimado pela polícia, e justo um dos mais importantes.

-Foi uma operação policial, chefe. C-Como se eles soubessem tudo de lá.

-A nossa sorte foi que os caras avisaram antes então deu tempo ‘do Roy fugir. Se não tinha ferrado tudo!

O baixinho cruzou os braços e perguntou quem diabos era Roy quando o tradutor explicou que era o representante dele no ‘ponto’, os outros dois relataram que tudo aconteceu muito rápido, o lugar ficou destruído, mataram alguns e que não daria mais para voltar lá, seria como se entregar.

-Seguinte, vocês sabem que deverão ‘sumir’, não sabem?

Com base no que eles disseram, a polícia já tinha um bom conhecimento sobre o lugar, não era qualquer um que tinha tanto acesso assim, se conseguiram mover tantos para lá e resultou nesse ataque, era quase certeza de que era alguém de dentro. Ficou um pouco perdido em pensamentos, tanto que só notou depois que a reação dos dois não foi o que esperava, eles deveriam estar agora talvez implorando para viver, porém só balançaram a cabeça.

-O que disse ‘pra eles?

Perguntou, olhando de lado para o tradutor.

-Expliquei a situação, acha necessário fazer isso?

-Ah, Arne qual é, já ouviu isso não sei quantas vezes.

As vezes o chamava pelo nome, só quando ele vinha com essa de ter pena dos outros, mesmo depois de um tempo ele ainda se achava o justiceiro, o chefe sabia bem que as suas palavras eram modificadas para ‘melhor’ por ele, mas como não o prejudicou até agora, apenas tinha consideração.

-Eles foram vendados, não viram nada do caminho até aqui, nada pode liga-los á você.

Sabia que existia milhões de caminhos para chegar até ele, muitas pessoas e conexões, uma alternativa que quase ninguém escolhia, mas que seu pai escolheu e ele também, por isso os riscos que já sofreram foram todos amenizados pelo nível de dificuldade que existia em encontra-los.

-Não acho uma boa, é melhor garantir. Levem eles.

Ordenou dessa vez aos seguranças que tiraram os dois dali sem muito escândalo. Yoongi ordenou que Arne saísse também, estava levemente irritado sem uma razão aparente desde manhã e agora que havia recebido a “ótima” notícia isso só piorou, queria ficar sozinho e pensar em um jeito de resolver isso.

Passou a mão nos cabelos e olhou a tela do celular que estava em cima da mesa. Procurava algo novo, mas nada, nem uma notificação de mensagem. Namjoon Kim sumiu completamente, o seu prazo era de três dias e aquele era o terceiro. Bufou na cadeira, refletindo sobre quanto seu tempo foi tedioso, começou a pensar se era porque finalmente ter alguém em quem confiasse ao menos um pouco lhe trazia certo conforto.

Levantou, deu umas voltas, vasculhou o celular e o tempo parecia se arrastar. Não tinha nada importante para o dia, no final da tarde um dos seus subordinados veio avisar que o pagamento pelo Ópio foi realizado com sucesso e que aquele Drasko lhe mandou lembranças. De noite, foi para casa, encarou TV sem muita vontade e suspirou, trocando de canais sem nem prestar atenção. Dormiu ali mesmo no sofá depois que a empregada saiu de modo sorrateiro, acordou duas vezes durante a madrugada, mas só durante alguns minutos.

No dia seguinte, acordou estranhamente disposto, isso quase não acontecia. Comeu muito bem no café e até mesmo não quis mandar para o inferno quem lhe desse bom dia. Uma ansiedade estranha o deixava inquieto, como se algo fosse acontecer. Quando chegou ao ‘escritório’, procurou pelo que fazer, viu todas as mensagens com pedidos de acordo, verificou como andavam os pontos de venda desde a mais alta até a mais baixa classe. Depois analisou todos os valores que entraram e saíram. Quando parou para se dar conta, já haviam se passado muitas horas.

-Suga! Temos um grande problema!

Um dos subordinados abriu a porta com tudo, parecia desesperado, o chefe levantou por impulso e ergueu o queixo.

-Pegaram um dos maiores líderes, a operação ‘pra prender ele foi bem perto daqui.

-Merda!

Esbravejou, pegando o seu celular. Se a polícia estava ali perto ele estava em zona perigosa demais, se o seu ‘patrocinador’ abrisse a boca, boa parte dos negócios ia pelos ares, tinha certeza de que não chegariam exatamente nele pelo seu complexo sistema, mas antes era melhor prevenir do que se arriscar mais ainda. Saiu acompanhado de mais uns quatro homens sem contar os dos carros de trás.

Enquanto disparavam pelas ruas, o Min pegou o celular e discou rapidamente.

Quando resolver voltar, não apareça no escritório e nem na minha casa, estamos brincando com a polícia. ” 


Notas Finais


Aquelas né... Dashi run, run, run(8)
parei, sério.
Espero que tenha gostado!
Kissus!


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