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História Naruto e Hinata: E o depois? - Missão de Hinata (parte 2)


Escrita por: SweetOro

Capítulo 12 - Missão de Hinata (parte 2)


Fanfic / Fanfiction Naruto e Hinata: E o depois? - Missão de Hinata (parte 2)

Faziam quase duas horas que a equipe enviada por Kakashi saltava entre as árvores. Kiba usava seu olfato, em conjunto com Akamaru, para rastrear o veneno do inimigo. 

Ino havia tirado uma amostra do veneno que estava na corrente sanguínea de Konohamaru e deu para que Kiba usasse-o para rastrear a arma deste inimigo misterioso.

Se Shikamaru estivesse certo, Hinata seria uma isca perfeita, na visão de Kakashi. Além da Hyuuga possuir o Doujutsu Byakugan, ela ainda é uma Kunoichi formidável, uma das heroínas de Konoha.

Quando toda a equipe estava pulando entre as árvores - com Ino e Sai mais na frente - Hinata estava distante em seus pensamentos e Kiba havia percebido o estado de sua amiga.

Hinata estava pensando muito sobre o que Naruto havia falado. Ela acreditava que Naruto estava a subestimando. Ela conhecia seu marido e sabia que ele pode ser muito protetor; porém, naquele caso, ele havia exagerado, pois o inimigo, provavelmente, não era como Pain, Toneri, ou algo do gênero.

Apesar disso, Hinata estava chateada  por como tudo acabou. Ela e Naruto brigaram e eles não puderam se reconciliar antes que Hinata saísse em missão.

- Hinata? - Kiba quase gritou.

Seu amigo estava pulando entre as árvores, ao seu lado. Hinata estava tão absorta em seus pensamentos que nem sequer notou que Kiba havia chamado pelo seu nome cerca de quatro vezes.

- Ah - ela sacudiu a cabeça e olhou para o Inuzuka. - O-oi, Kiba-kun, me desculpe. 

- Você está bem? - Kiba perguntou preocupado.

Hinata piscou duas vezes os seus olhos, ao mesmo tempo que engolia em seco. Ela não queria perturbar Kiba com seus problemas pessoais, mas ele era muito astuto. Kiba sempre fora um amigo atencioso e sempre percebia quando ela não estava bem, mesmo que ela tentasse esconder.

- Sim. - Hinata assentiu, tentando passar segurança, mas ela sentia que havia sido em vão.

Kiba olhou para Akamaru que estava do seu outro lado e tornou a olhar para Hinata, erguendo uma de suas sobrancelhas, desconfiado com a resposta dela.

- Tem certeza? - insistiu.

Hinata colocou um sorriso forçado em seu rosto para tentar disfarçar sua tristeza e passar segurança a ele.

- Estou bem, Kiba-kun. - sorriu. - Não se preocupe comigo, está bem?

Assim que afirmou que estava bem, Hinata virou-se para frente, para mostrar a ele que aquele assunto estava encerrado. Kiba olhou para Akamaru, preocupado, e o cão estava preocupado com Hinata, da mesma forma ele. Ambos sabiam que algo estava errado, mas eles não iriam insistir.

Algumas horas se passaram. O grupo parou durante a tarde, para formar um acampamento breve, para que eles descansaasem por algumas horinhas.

Hinata preparava uma refeição improvisada em uma fogueira que Sai havia preparado. Ao mesmo tempo que estava concentrada em sua tarefa, Hinata observava Kiba escrevendo uma mensagem para sua namorada, Tamaki, entregando à um falcão mensageiro. 

Assim que escreveu a mensagem, Kiba sentou-se ao lado de Hinata em um tronco que estava cortado no chão. Akamaru foi até Kiba e começou a cheirar o rosto do Inuzuka, enquanto ele acariciava a cabeça do cachorro. Hinata admirava a cena, nostálgica, lembrando-se quando Akamaru era pequeno o suficiente para caber na cabeça de Kiba.

- Como está Tamaki-san? - Hinata perguntou na tentativa de puxar assunto.

Kiba respirou fundo e passou sua mão uma última vez na cabeça de Akamaru, enquanto via seu cachorro deitar-se no chão para tentar dormir.

- Ela está bem... - Kiba sorriu. - Nós estamos... dando bastante certo.

Hinata observou seu amigo corar. Ela sorriu vendo que o relacionamento de Kiba com Tamaki estava dando certo. Ela o apoiava com ela, pois ela era uma boa garota. Ela ficava ainda mais feliz em apoiar o amigo sabendo que ele sempre a apoiava com Naruto, mesmo quando eles sequer eram amigos. O Inuzuka adorava fazer piadas como: "Olhe, Hinata. O Naruto está chegando, não fique vermelha". 

- Isso é bom... - Hinata sorriu. - Estou sabendo que o primeiro beijo de vocês foi no meu casamento.

Hinata riu vendo Kiba ficar mais corado do que ele estava anteriormente, ainda ficando com os olhos arregalados.

- C-como sabe disso? - ele perguntou, estupefato.

- Nada escapa dos meus olhos, Kiba-kun... - Hinata fez um trocadilho com seu Doujutsu.

Kiba riu com a piada de Hinata e apoiou um de seus cotovelos em seu joelho, usando sua mão como apoio para sua cabeça pendida para o lado.

- Engraçado que quando éramos crianças, era eu quem tirava uma com a sua cara! - Kiba sorriu para Hinata, que sorriu de volta, ambos nostálgicos com as lembranças.

Ino e Sai sentaram-se em do outro lado da fogueira para se alimentarem com Hinata e Kiba. 

Mesmo que Hinata estivesse concentrada em sua refeição, ela não pôde deixar de reparar nas trocas de olhares que Sai e Ino trocavam, ao mesmo tempo que Sai pegava na mão de Ino, discretamente, mas ela conseguiu ver.

A cena dos dois a deixou melancólica, lembrando-se que a última conversa que teve com seu marido; que, infelizmente, fora uma briga. 

Odiava se sentir assim, pois apoiava o casal à sua frente com todas as suas forças e estava feliz por eles estarem construindo im relacionamento, mas as carícias deles a fazia lembrar-se de Naruto.

Hinata mal percebeu quando todos haviam acabado as refeições. Ino levantou-se, sendo a única a ficar de pé, enquanto todos a olhavam atentos. A Yamanaka colocou suas duas mãos na cintura e respirou fundo.

- Bom... - começou. - Kiba, você poderia voltar a rastrear, por favor? - ela pediu.

Kiba se levantou e começou a andar na direção de Ino, ao mesmo tempo que Sai e Hinata se levantavam. Assim que Kiba ficou próximo de Ino, estendeu uma de suas mãos para ela.

- Pode me dar o veneno novamente, por favor? 

Ino pegou de sua bolsa o frasco que tinha a amostra de veneno e entregou na mão estendida de Kiba. Assim que ele pegou o frasco, o Inuzuka rosqueou a tampa para abrí-la. Com o frasco aberto, ele aproximou o recipiente de seu nariz e fechou os olhos, para que ajudasse seu olfato a ficar mais sensível, inspirando fundo para sentir o cheiro.

Assim que o fez, o Inuzuka colocou o frasco aberto perto do focinho de Akamaru para que ele sentisse o cheiro. Kiba fez um selo com uma de suas mãos e manteve seus olhos fechados.

- Senti algo! - Kiba abriu os olhos e os arregalaram.

Ino, Sai e Hinata ficaram em alerta.

- Sigam-me! - Kiba começou a correr dentre a floresta, montado em cima de Akamaru, enquanto Hinata, Ino e Sai corriam atrás.


...


O Sol já estava se pondo e Naruto tentava, ao máximo, se concentrar nos livros, mas não conseguia. Naruto apoiava seu cotovelo em seu joelho e punha uma de suas mãos em sua testa, enquanto respirava fundo. Uma de suas pernas estava agitada em ansiedade e ele, simplismente, não conseguia se acalamar.

Naruto nunca fora uma pessoa estudiosa, porém ele aprendia rápido. Mas, naquele dia, especificamente, Naruto não conseguia ler, sequer, uma palavra. Parecia que tinha desaprendido a ler. Ele não conseguia, de forma alguma, manter a concentração.

- Se não se acalamar, não conseguirá estudar, Naruto. - Kakashi alertou.

Naruto levantou a cabeça e encarou seu sensei, que estava sentado na mesa de seu escritório, preenchendo várias papeladas que estavam em sua mesa.

- Eu não consigo, Kakashi-sensei. - Naruto encostou suas costas no sofá que estava encostado na parede do canto do escritório. 

O Uzumaki passava suas duas mãos em seu rosto, tentando pacificar a si mesmo. Enquanto Kakashi o obervava com seu olhar tedioso, típico.

- Está preocupado com o que? - Kakashi perguntou, franzindo as sobrancelhas.

Naruto via como uma qualidade a percepção de Kakashi. A astúcia que o Hatake tinha saber, exatamente, o que Naruto ou qualquer um de seus alunos sentia, era uma qualidade na visão de Naruto.

- É a Hinata. - respondeu, em meio à um longo suspiro.

Kakashi não respondeu, apenas franziu as sobrancelhas e inclinou sua cabeça para um dos lados, confuso com a resposta de Naruto.

- É que... esta missão. - Naruto estalou a língua dentro de sua boca.

- Não se preocupe, Naruto. - Kakashi organizou as papeladas em suas mãos. - Hinata já fez missões mais difíceis que essa. - tentou tranquilizá-lo.

Naruto soltou um suspiro longo e alto, seus ombros chegaram a, nitidamente, mexer-se conforme a respiração impaciente que soltara.

- Ela também me disse isso, tebbayo... - a voz de Naruto estava mais baixa, demonstrando preocupação. Kakashi podia lê-lo perfeitamente. - A questão não é essa!

- E qual é? - Kakashi perguntou, curioso.

Naruto encarou seu sensei e olhou para baixo, hesitante se deveria falar ou não. Porém, Naruto confiava em Kakashi e sabia que ele, como sensei dele, poderia tranquilizá-lo.

- É que eu... - hesitou. - Estou com um mal pressentimento. - disse, colocando uma de suas mãos em seu peito.

- Mal pressentimento? - perguntou confuso.

- Sim... Não... Não sei. - Naruto abaixou a cabeça.

Kakashi sabia que Naruto estava preocupado com algo, mas nem sequer tinha motivos para estar se sentindo assim.

- Fique tranquilo. - disse, enquanto via Naruto o encarando, novamente. - Hinata é forte... e não está sozinha.

Naruto forçou um sorriso em seu rosto. Não queria perturbar Kakashi com um sentimento que não fazia sentido algum estar em sei peito. Se sentiu aliviado por falar daquilo em voz alta, mas aquele era um problema dele com ele mesmo. Nada que fizesse poderia adiantar.


...


Já era noite quando o rastreamento de Kiba deu super certo. Eles encontraram, no meio do mato, uma espécie de celeiro grande, onde havia várias janelas, que mostravam que haviam luzes acesas lá dentro. Observando de longe, o grupo avistou guardas em frente ao celeiro. 

Hinata foi orientada a não ativar o Byakugan, naquele momento, caso os inimigos estivessem algum tipo de Jutsu capaz de rastrear um Doujutsu sendo usado. Portanto, a Hyuuga não poderia comprovar a teoria deles de que, aquele local, era a fábrica dos venenos estranhos.

Ino já tinha todo o plano em sua cabeça e já havia compatilhado com o grupo. Ela usaria seu Jutsu de Transferência Mental em um daqueles guardas e, por fim, tentaria descobrir algo sobre o inimigo, mesmo que fosse apenas a função daquele celeiro. Porém, a teoria deles era quase certa, já que Kiba sentira, com seu olfato, uma grande quantidade do veneno naquele local.

Ino fez o selo de mão de mão e mirou em um dos guardas que estava rondando em volta do celeiro.

- Jutsu de Transferência Mental. - Ino sussurrou, em seguida, foi possível ouvir o uivo do Jutsu, além do corpo da Yamanaka cair, inconsciente, nos braços de Sai.

Dentro do corpo do guarda, Ino começou a adentrar o celeiro, contratando que, realmente, aquela era a fábrica dos venenos.

Para a sorte do grupo, Ino não precisou investigar muito, pois ouviu a conversa de dois homens que estavam fabricando os venenos.

- Quando que enviaremos o veneno para o outro estabelecimento?

- Quando ele temrinar de ser construído. Por enquanto, há apenas este celeiro para fabricamos os venenos.

- Mas e aí? Quando vamos testar em um ninja com Doujutsu?

- Quando conseguimos capturar um destes desgraçados.

Já era mais do que suficiente para Ino. As informações já favoreciam, portanto, saiu dali antes que fosse descoberta sua infiltração

- Liberação! - ela sussurrou, enquanto fazia selos em suas mãos.

Assim que voltou ao seu corpo, piscando os olhos rapidamente para voltar à sã consciência, Ino viu Kiba e Hinata em sua frente a olhando, enquanto sentia as mãos de Sai em seu braço.

- Você está bem, lindinha? - Sai perguntou, preocupado.

- S-sim, estou. 

Ino saiu dos braços de Sai e se posicionou na frente de Kiba e Hinata, com Sai ao seu lado.

- Escutem todos... - ela anunciou e Hinata, assim como os outros, se atentaram à ela. - Vamos fazer nosso plano de ataque.







Notas Finais


O PRÓXIMO CAPÍTULO PROMETE!!!!


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