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História Nasce um romance - Franky e Robin - O que veio depois do beijo


Escrita por: BulbaBulbarelli

Capítulo 2 - O que veio depois do beijo


A manha estava ensolarada e a mare calma. Todos estavam sentados ao redor da mesa conversando e rindo. Chopper ria envergonhado e escondia o rosto toda vez que o assunto ficava interessante.
- Eu sou muito experiente – se gabou Sanji – ou pelo menos ninguém nunca reclamou. – todos riram. Sanji falava de suas experiências com mulheres. O assunto começou com Brook contando as suas experiências de quando era vivo. “Naquela época eu era galante, e com o meu violino nenhuma mulher resistia aos meus encantos.” Luffy estava sentado na ponta com os pés em cima da mesa. Ria descaradamente enquanto seus companheiros confessavam os seus atos. Nami e Robin não participavam da conversa, estavam do lado de fora cuidando de seus afazeres e conversando. Ultimamente elas conversavam muito. Zoro bebia alegremente mesmo sendo tão cedo.
- Com toda certeza isso é mentira – riu – se fosse verdade o sobrancelha não seria tão desesperado! – a tripulação inteira riu.
- Não sou desesperado Marimo imbecil – gritou – sou apaixonado. – As gargalhadas tomaram conta do ambiente. Ate Usupp participava dizendo que costumava conquistar as garotas de sua vila contando suas aventuras.
- Suas mentiras você quer dizer? – zombou Zoro – e você quer que acreditemos que levava alguém para a cama?
- Ei eu não disse que cheguei a levar pra cama! – mais gargalhadas. O único que não ria era Franky. Naquele momento ele não prestava atenção na conversa, pois estava distraído pensando em outra coisa. Já havia se passado uma semana desde o beijo que deu em Nico Robin, e não se passara um dia sequer que não pensasse nela. Aqueles lábios tinham-no deixado louco. Lembrava-se de Robin dizendo que voltaria para pegar a sua lingerie e imaginara que logo poderia tê-la para si. Mas Nico Robin não voltou, e não tocou no assunto nos dias que se passaram. Agia como se nada estivesse acontecido. Não é possível que ela vai me evitar agora pensou. Ele à desejava como nunca desejara outra mulher. Queria o que viria depois do beijo e que ela não permitiu. Já era difícil para um hentai como Franky controlar os seus instintos, ainda mais depois de provar um pouco do sabor da morena. 
Por esta razão Franky não prestara atenção na conversa, e nem percebera que a conversa havia se transformado em uma discussão entre o espadachim e o cozinheiro do navio. Quando se deu conta as cadeiras já estavam voando. Chopper gritava feito louco, Usupp tentava se esconder junto com Brook enquanto o capitão ria descontroladamente. O carpinteiro foi obrigado a desviar de mais umas cadeiras voadoras e ate mesmo de um prato quando decidiu por um fim na discussão. Agarrou a mesa de jantar e em seguida jogou-a no meio dos piratas que brigavam. Isso chamou a atenção de todos.
- Ooooooii parem de quebrar as coisas, senão serei obrigado a quebrar a cara de vocês – juntou os braços pra formar a sua famosa estrela – supeeeerr. – todos voltaram a rir, colocando fim na discussão violenta de Zoro e Sanji. Ate mesmo Franky rira, pois sabia que na realidade não seria capaz de quebrar a cara dos dois membros mais fortes dos mugiwaras abaixo do capitão.
O dia seguiu-se e Franky já terminara de concertar a mesa que quebrara com a queda. O almoço preparado por Sanji já estava pronto e ele começava a servir. Franky chegou na cozinha e encontrou Robin sentada ao lado de Usupp. Seus pensamentos voltaram. Esses olhos... esses lábios... os seios! Ela olhou para ele.
- Já esta pronto cozinheiro? – o cyborg perguntou, sem tirar os olhos de Nico Robin.
- Servirei já já. – Robin desviou o olhar. O olhar Franky disse para si mesmo ela esta sempre me olhando. O carpinteiro tinha razão, a garota podia não conversar sobre o que acontecera naquela noite, mas os seus olhos falavam por si só. Sempre que Franky procurava o seus olhos ela o correspondia. Os dois passavam grande parte do dia trocando olhares furtivos quando ninguém mais estava olhando.
A mesa já estava cheia e o almoço servido. Sanji tinha feito robalo com batatas cozidas e pimentões amarelos, arroz temperado e frutas silvestres. Tinha servido vinho tinto para Nami, Robin e Chopper. Luffy bebia cerveja junto com Usupp, mas Zoro preferia sake e Franky o acompanhava. O almoço seguia descontraído e a conversa estava boa. Nami tentava explicar para Luffy a rota que estavam tomando e Sanji tentava chamar a atenção da moça para ele.
- Ora Sanji me deixe em paz – bufou – Robin me ajude aqui. – Robin sorriu.
- Oh mellorine você parte o meu coração – disse Sanji enquanto fazia biquinho, mas se levantou em um instante e sentou-se junto a cadeira de Robin empurrando Usupp para o lado. Robin ria simpaticamente dos gracejos de Sanji. O cozinheiro pegou sua mão e beijou-a, depois elogiou a mulher. Franky observava a cena, algo nela tornava Robin mais interessante. Ela olhou para ele. Sorria para Sanji mas seus olhos procuravam Franky. O cyborg segurou um sorriso malicioso, debruçou-se na cadeira e bebeu o sake. Ela sorriu. Não para o homem que a cantava, mas para o outro que a observava. A mesa estava agitada com a conversa alheia, os tripulantes estavam distraídos com a comida, bebida e conversa e não perceberam que algo estava acontecendo ali. Nico voltou sua atenção para Sanji. Jogou os cabelos para trás e arrumou a postura. Sorria a cada gracejo de Sanji. Olhou para Franky novamente. Olha pra mim Robin. Ele não tirava os olhos dela, levantou uma sobrancelha e sorriu. Ela desviou o olhar novamente, enrolou uma mecha do longo cabelo preto. Soltou a mão do cozinheiro para pegar a taça de vinho. Olhou-o. Com o indicador rodeou a circunferência da taça, devagar. Desviou o olhar. Franky sentia um formigamento na virilha. Esta me seduzindo. Sanji ainda falava com ela, ela mordeu o lábio inferior. Franky viu o nariz do amigo sangrar, não é para você seu tolo. Robin levou a taça aos lábios e bebericou o vinho. Olhou-o. Estava seria agora e seus olhos carregavam o mistério. Voltou a olhar para o cozinheiro excitado. Com a ponta da língua umedeceu os lábios discretamente, apenas Franky e Sanji viram. Mas Sanji não aguentou, seu nariz sangrou e ele caiu de costas. A tripulação se assustou e Franky riu, riu abertamente e bateu as mãos na mesa. Robin fingiu estar confusa tanto quanto os outros e riu quando todos os outros fizeram o mesmo. Mas antes de se retirar da mesa deu uma ultima olhada para o velho hentai, e Franky entendeu que ela viria atrás dele naquela noite.
Já era mais de meia noite quando Chopper adormeceu. Ele era o ultimo acordado e só dormiu depois de terminar de ler o seu livro. Franky ainda esperou meia hora até que ouvisse o primeiro ronco da rena falante. Levantou-se com cuidado e saiu do quarto em silencio. Enquanto subia as escadas um dos degraus rangeu, mas ele continuou cautelosamente o seu caminho. Quando chegou no andar superior não encontrou-a em lugar algum. A lua lá fora estava cheia e brilhante. Ele esperou. Passaram-se dez minutos, vinte, trinta... e ela não apareceu. Esta brincando comigo. Voltou para a cozinha e buscou uma garrafa de sake que Zoro ainda não tinha aberto. Bebeu de seu conteúdo, sentou-se, observou o relógio, e bebeu mais um pouco.
O sake já estava quase acabando quando ela apareceu.
- Esperando alguém? – a voz pegou Franky desprevenido. Olhou para ela. Ela estava usando um robe azul de seda, os longos cabelos negros caiam atrás das costas. Estava descalça.
- Não. Só estava atrás de sake.
- Não devia beber a essa hora. Pode lhe fazer mal.
- O único mal que me faz nessa vida é você. Esperei por uma resposta sua a semana toda. Imagino que aquele beijo não tenha significado nada para você.
- Estou aqui não estou? – ela se aproximou. Lenta e sensualmente. Mesmo sentado Franky tinha quase a sua altura. Passou os braços em volta do pescoço musculoso do carpinteiro e o beijou. Ah aquele beijo, o mesmo que fez o cyborg sonhar semana toda. Úmido, quente e doce. A virilha do cyborg formigava. Ela estava mesmo empolgada e demorou-se em sua boca. Franky puxou-a para perto de si e desfez o nó de seus robe. A seda escorregou pelos ombros da mulher caindo no chão. Estava nua.
- Você ainda esta com o meu lingerie. – o membro viril do homem estourou. Estava grande e cheio de desejos. Agarrou-a e ergueu-a no ar. Ela era leve para os seus músculos e extremante sensual. Ele a prensou na parede e beijou-a. O cheiro. Franky foi ao encontro dos seios. Eram grandes e macios. Beijou-os e mordeu os mamilos. Ela gemeu, quase silenciosamente. Franky estava louco e ela quente. Colocou seu membro para fora e entrou nela. O que suas mãos de metal não conseguiam sentir o seu membro sentiu. A umidade, o calor (e como era quente) era macia e lisa e Franky depositou toda a sua força na virilha. Os dois gemeram. Oh esse cheiro. Beijou seus ombros e seu pescoço. Ela o agarrou com unhas. Estava rígida mas raivosa. Ela o mordeu, arranhou, o lambeu e mordeu novamente. Esse cheiro. Os dois disputavam quem era mais forte. Conforme mais ele entrava mais as unhas dela o cortava. Esse cheiro é a minha perdição. Os dois suavam e gemiam e foi assim que a noite se passou.
Acordou com um beijo na testa. Ainda era madrugada e ele havia adormecido no chão da cozinha. Ela se levantara e recolocara o robe. Robin o olhou e se foi novamente. Franky a observou ate que sumisse de sua vista. Nico Robin, agora você é minha. 



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