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História Nascida Para Matar - Capítulo 6


Escrita por: BlokcZ_Gtz e Sra_Gotze

Notas do Autor


HAAAAAAAAAA
Mais um!
Espero q gostem
Bjs e boa leitura...
Perdão nos erros...

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction Nascida Para Matar - Capítulo 6

Após a partida da delegação alemã, eu teria que resolver alguns assuntos pendentes, mas antes, deveria ir até o quarto onde Ilkay havia se hospedado e retirar todo o equipamento que instalei há alguns dias atrás. Levantei-me e fui até o mesmo, fiz todo aquele procedimento de retirar as câmeras.

Voltei até meu quarto, arrumei todas as minhas malas, e desci com elas. De fora só ficou uma pistola e uma adaga. Acertei tudo com o hotel e fui até a residência de Völkers. 

- Sabia que viria. – Disse ele me abraçando. – Vamos entrar. – Continuou. Em meio ao caminho rimos e jogamos conversa fora (o que já era de se esperar de Völkers e eu). Ele me levou até seu depósito, onde fica toda a sua mercadoria, eu fiquei apaixonada. Eu realmente quero um desse em minha casa. 

- Völkers, eu estou apaixonada por esse local. – Disse olhando todo o seu armamento à venda exposto na parede e vitrine. 

- Já escolheu a sua? – Disse ele. 

- Você sabe minha paixão por Rifles. – Disse rindo. – Pegue-os para mim.

- Então, Lois! O que pretende fazer com eles? – Disse Völkers. 

- Vingar a morte do nosso irmão Ivar. 

- E como vai se vingar sendo que vai viajar ainda hoje? – Eu estava com o dispositivo que dava interferência nas câmeras, e assim que Völkers tocou nesse assunto eu arrumei um jeito de ligar sem ele ver. Ele sabia que eu havia matado Ivar, ele não era tolo, de nós o mais esperto é ele, sempre ligando os fatos e matando a charada.

- Vou comprar mais apetrechos, é claro. – Sorri fraca analisando o rifle que estava em minhas mãos. – Eu não tenho mais nada. 

- Não se faça de inocente. – Falou calmamente. – Foi você quem matou Ivar. Você sabe muito bem que eu me saio melhor que a perícia. 

- Não acredita em mim? 

- Lois, você deixou cabelo cair no chão. – Gargalhei muito alto. – Do que ri? Eu lembro muito bem de como é o seu cabelo, aliás, eu me lembro de como é tudo em você. Lembro até de como você faz gostoso. E afinal como matou Klaus se não tem mais nada? 

- Você já falou demais, não acha não? 

- Já mesmo! – Ele carregou sua pistola. – Vamos dar um fim nisso. – Começou a atirar. Eu desviei como um vulto. Abaixei-me por trás do grande balcão à minha frente e sai engatinhando para entre as prateleiras e pegando minha pequena pistola que escondia entre meu coturno e a calça. Uma de suas balas tinha passado de raspão em meu braço, nada demais. 

- VÖLKERS, COMO É VENDER ARMAS E SER UM PÉSSIMO ATIRADOR? – Me levantei rapidamente e comecei atirar em sua direção.

- FAÇA MELHOR DO QUE ISSO, LOIS. – Berrou ele. Dava para perceber a raiva de Volkers por sua voz. Ele estaria sim com muita raiva, talvez das minhas mentiras e do fato de eu mesma ter matado Ivar. 

Os tiros continuavam. 

- DEIXE COMIGO, VOLKERS! EU FAREI. – Disse pegando minha adaga. Eu fechei os olhos e foquei apenas nos sons dos tiros e nos pequenos ruídos dos passos de Volkers. Trinta segundos assim. Ele está a trinta e cinco passos ao leste de mim. 

- CUIDADO VOLKERS! – Gargalhei alto. Eu atirei a minha adaga e ouvi um grito. 

- EU FIZ MELHOR, NÃO FIZ? – Disse rindo. 

- SUA CACHORRA, MEU BRAÇO! – Disse ele. – Eu te mato, cadela. 

- Acho que não. – Disse chegando perto dele. Eu havia prendido seu braço à parede com minha adaga. Ele chorava, gemia e gritava de dor. Sua arma estava no chão, antes que ele reagisse, eu a chutei para longe e depois comecei a soca-lo e chutá-lo. 

- Olha Volkers! Foi muito bom você ter falado que eu fazia gostoso. – Peguei uma das malas modificadas e comecei colocar várias armas e muito mais coisa dentro. – Pelo menos assim eu não vou morrer com essa duvida. – Sorri fraca. – Saiba que você também era bom. – Eu peguei três bombas relógio. – Mas eu já dormi com melhores. 

- VADIA! – Ele gritou. – É ISSO QUE VOCÊ É. – Eu terminei de colocar as bombas e cheguei perto de Volkers que por várias vezes tentava me socar, mas cada movimento brusco doía mais seu corpo e seu braço. 

- Sabe Volkers... – Fiquei à sua frente. – A gente poderia repetir as doses mais vezes se eu não fosse matá-lo agora. – Levantei a pistola e atirei: Um, dois, três, na mesma sequência. Mais um morto.

Saí do local rapidamente, a sorte é que a mala era de rodinhas, pois teria que andar muito a pé, ficaria muito na cara se pegasse um taxi na frente e logo depois explodisse. Andei o que se pode dizer uns quinhentos metros e logo após ouvi uma grande explosão (vantagens da bomba relógio). Segundos depois passou um avião e várias viaturas da polícia.

Pedi um taxi que me levasse até o hotel para pegar minhas malas que havia pedido para guardarem até o meu retorno. 

- Você ouviu essa explosão? – Disse o taxista. 

- Ouvi sim. – Disse mostrando medo. – Nossa ainda bem que o senhor chegou, eu estava morrendo de medo. – Rimos. 

- Eu imagino. – Disse ele. – Sexo frágil. – Ele mal sabe que carrega uma assassina em seu carro.

- Você está enganado, meu senhor. – Disse. – Mulher não é sinônimo de sexo frágil. – O repreendi. – Nenhuma mulher é sexo frágil. Somos apenas mais delicadas na forma de agir e pensar. Temos mais classe e consequentemente, somos mais inteligentes que qualquer homem. Usamos o nosso cérebro.

- Minha senhora, me desculpe. – Disse ele. 

- Está tudo bem, só mude o seu jeito de pensar. – Meu telefone toca, não fazia a mínima ideia de quem era. Eu não conhecia aquele número. 

Ligação on:

- Alo? – Atendi. 

- Olá, Lois! É o Ilkay. – Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar. Eu fui tomada por um calor que me fez pensar em nosso beijo. 

- Oi Ilkay! – Sorri fraca. – Já chegaram? 

- Sim, chegamos. – Disse ele. – Você já está vindo? 

- Sim, estou passando no hotel para pegar minhas malas e já irei para o aeroporto. 

- Que bom, já estamos com saudades! – Disse ele. 

- Também sinto falta de você, digo, vocês. – Que mancada. Ficamos em silêncio por alguns instantes. – Ilkay?

- Sim?

- Como conseguiu meu número? – Disse confusa, pois não me lembrava de ter passado.

- Em um cartãozinho que achei em seu quarto. – Eu gargalhei assim que ele falou, e ele me acompanhou. 

- Espertinho você. – Disse ainda rindo. 

- No mundo de hoje não podemos perder tempo, gata! – Rimos muito do que ele disse. Nesse meio tempo, o táxi finalmente parou em frente ao hotel. 

- Ilkay, acabei de chegar aqui no hotel, eu vou desligar para terminar tudo aqui. 

- Tudo bem. – Ele soltou uma risadinha. – Te espero aqui, tenha uma boa viagem! 

- Obrigada, Ilkay! – Disse. – Até mais. 

- Até. – Disse ele por fim. 

Ligação off. 

Eu pedi ao taxista que me esperasse, e assim ele fez. Peguei as malas rapidamente e logo após entrei no taxi, que me levou ao aeroporto. Assim que chegamos, paguei o taxi e o despachei no mesmo instante. Peguei um carrinho e coloquei minhas malas que não estavam nem um pouco leves. Esperei alguns minutos, fiz tudo o que tinha que fazer, entrei no avião e parti em direção a França. 

[...]

Horas depois...

Eu me arrependo amargamente de não ter pegado uma jaqueta, não que esteja geando... – Risos. – Mas mesmo assim está frio. 

Já estava começando a anoitecer aqui em Lille, e eu estava afim apenas de um bom banho. Peguei um taxi pedindo que me levasse até o hotel.

Pelo caminho, comecei a olhar no meu celular, havia muitas notificações de mensagens no Whatsapp, até me espantei. Com toda a paciência do mundo abri e havia um grupo cujo nome era “Todos a espera de Lois”. Eu não me aguentei e comecei rir sem parar. 

- Esta tudo bem? – Disse o taxista com um sorriso de lado.

- Sim! – Comecei a gargalhar. – Me desculpe. – Respirei fundo. Não teria pessoa melhor para criar esse grupo, essa ideia só poderia ter vindo do próprio Thomas Muller. Eu morria de rir das mensagens. 

Queremos a chegada da Lois, anda logo, mulher!” – Enviada por Thomas Müller às 18h31min.
“Vamos fazer uma recepção bem calorosa” – Enviada por Mats Hummels às 18h33min.
“Será que ela já está na França?” – Enviado por Ilkay Gündogan às 18h46min. 
“É claro que não, idiota! Acho que ela ainda nem saiu de lá.” – Enviada por Mario Götze às 18h47min.
“A França vai adorar a Lois!” – Enviado por Marcinho Reus às 19h01min.
“Lois cadê você?” – Enviado por Thomas Müller às 19h03min.

Eu me acabava de rir desses meninos. Eu sei que isso era um erro, e eu não poderia ter essa aproximação com eles, mas pela primeira vez na vida eu estava me sentindo feliz, e estava tendo eles como bons amigos. 

Com toda a minha calma, escrevi a eles:

Galera eu cheguei” – Enviado por mim às 19h12min.

Por segundos meu celular não parava mais de apitar.

O taxista era rápido e chegou lá em questão de minutos. Eu pedi que um dos funcionários do hotel pegasse as malas para mim enquanto entregava meus documentos e coisas mais, o que não demorou muito. 

- Até que enfim! – Disse Reus me abraçando. 

- Desconfiavam de mim? Acharam mesmo que eu não viria? – Disse ainda retribuindo o abraço. 

- Não. – Ele sorriu. – Nunca pensei isso. Sabia que não nos decepcionaria. – Ele deu um sorriso sincero. 

- Onde estão os outros meninos? – Disse enquanto assinava um papel de termos do hotel. 

- Estão se arrumando. – Disse ele. 

- Mas já? – Me espantei. 

- Não. – Ele sorriu. Sabia que se referia à festa. – Temos que jantar antes e tals. Janta com a gente? 

- Não sei se é boa ideia. – Disse.

- Claro que é! – Disse ele rindo. – É uma ótima ideia. 

- Seu quarto será no sexto andar, número 603. – Disse a recepcionista me entregando o cartão.

- Okay, Obrigada! – Disse. 

- Mesmo andar que o Ilkay. – Disse ele rindo.

- Serio? – Disse surpresa.

- Sim! – Ele sorriu fraco. – Algum problema se eu subir com você? 

- Não, problema nenhum. – Disse. 

- Já estamos subindo com suas malas – Disse um dos funcionários. 

- Tome cuidado, tem coisas que quebram ai. Vamos Reus! – Marco acompanhou meus passos e logo entramos no elevador. 

- Lois, você é boa para conselhos? – Disse Reus me fazendo olhar estranho. 

- Olha... – Sorri fraco. – Eu posso tentar. 

- Sabes que agora te considero uma irmã, né? 

- Sim, claro! – Disse. – Eu também te considero um irmão. – Descemos do elevador e entramos no meu quarto, as malas logo após chegaram também. Eu as coloquei em um canto ate que Marco saísse do quarto para que eu mesma arrumasse-as. 

- Você vai jantar com a gente? – Questionou. 

- Não. – O respondi. – Eu como esses salgadinhos aqui. Quero dormi um pouco.

- Então é o seguinte: lá pelas onze da noite eu venho te buscar para sairmos. 

- Por mim, tudo bem. – Disse. 

- Coloca um vestido? – Eu comecei a rir. 

- Por quê? – Disse rindo. 

- Nunca vi você usando vestidos. – Ele começou a rir também. 

- Okay, farei o possível. – Sorrimos. 

- LOIS! – Ele me assustou. – O que é isso no seu braço? – Que ótimo, eu havia me esquecido do tiro de raspão que levei. 

- Foi no aeroporto. – Abaixei a cabeça. – Sou um pouco desastrada, como pode perceber. – Ele apenas me olhava desconfiado. – Está tudo bem Marcinho. – Beijei sua testa e o abracei.

- Olha Lois sabe que estou aqui para o que precisar. Não precisa mentir. – Disse ele. – Mas se não quiser me contar, tudo bem, eu respeito a sua vontade. – Completou. – Enfim, eu já vou indo, se não, não terei tempo o suficiente e irei me atrasar.

- Okay, vaidade em pessoa! – Dei um abraço nele e logo ele saiu do quarto. Eu o acompanhei até a porta.

- Esteja pronto as onze! – Continuou andando.

- Eu estarei! – Disse e logo fechei a porta.

Apesar de estar gostando da presença de Marco, eu não via a hora dele sair para que eu começasse arrumar todas as minhas coisas. Eu primeiro peguei meu celular e rastreie Ilkay, ele estava aqui do meu lado, não vou negar que um grande sorriso se abriu. Depois de ver onde meu alvo estava eu comecei a arrumar as minhas malas. E como eu estava com malas em excesso deixei a ultima que peguei debaixo da cama lacrada com dois cadeados, e o resto das coisas escondi no quarto. Já deixei separadas as coisas que usaria para colocar no quarto de Ilkay, assim ficaria mais fácil para mim.

Eu estava com fome (já que minha refeição hoje não foi das melhores), liguei para o serviço de quarto e pedi que trouxessem algo para eu comer. Eles foram rápidos e logo chegaram com a minha comida.

Eu comi um pouco com pressa. Assim que terminei tomei um bom banho, e fiz todos os curativos que precisava fazer na perna e no braço. Eu vesti um roupão, coloquei meu celular para despertar, me joguei na cama e dormi, era disso que estava precisando fazer depois de um dia como esse. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado ... Bjaaao ❤


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