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História NATIESE - Uma patricinha em minha vida - Capítulo 35


Escrita por: LeninhaMiller

Capítulo 35 - Capítulo 35


          Laura finalmente chegou na pista de skate. Betão ficou feliz em vê-la e foi até o encontro dela, dando-lhe um abraço e um beijo no rosto.

            — Eu estava até pensando que você ia me dar um bolo. Mas estou feliz por ter vindo. — sorriu Betão.

            — Eu jamais faria isso com você, amigo.

            Betão observou que ela estava sem graça e perguntou:

            — Você está com uma cara tristinha. O que houve?

            — Nada demais. Só a Maria que me viu com o skate... Eu espero que ela não conte ao meu pai que estive aqui.

            — Não vai. A Maria é de boa. Você mesma me disse isso.

            — É verdade. Vamos?

            — Só se for agora!

            Os dois foram para pista e montaram em seus skates. Apesar de ter parado por um tempo, Laura ainda mandava bem nas manobras. E, por onde passava, chamava a atenção de muitas garotas e garotos, principalmente de uma menina que havia chegado e estava a observando.

            Laura acabou se dando conta de quem estava a observando e saiu do skate para conversar com a pessoa. A menina se tratava de uma linda ruiva, de olhos azuis e com a mesma idade da irmã de Natalie.

            — Você? O que faz aqui, Thaís?

            — Eu vim te ver. Não pode?

            — Você sumiu de mim. E volta assim do nada?

            — Faz só dois anos que não nos vemos, gata. — disse ela, tocando no rosto de Laura. E esta tirou a mão dela.

            — Não faz assim, Laura. Eu fui a sua primeira garota.

            — E foi uma decepção para mim também. Você foi embora para a casa dos seus pais no Rio Grande do Sul e nunca mais me ligou.

            — Mas agora voltei aqui para a casa da minha vó... E adivinha! Eu vou estudar no seu colégio e na sua sala.

            — O quê? Você só pode estar brincando.

            — Não. Claro que não.

            — Não é possível... Você já tinha morrido para mim, Thaís.

            — Mas ressuscitei e quero você de novo... — disse ela, tentando beijar a menina.

            — Não me toque! Você não vale nada! Me deixou aqui sentindo saudade. Isso não se faz.

            — Laura, esquece isso... Eu já esqueci.

            — Eu não tenho problema de memória. Agora vaza daqui!

            Laura afastou-se dela. Thaís ficou sem graça e acabou indo embora da pista de skate. Betão notou que as duas tinham conversado e perguntou:

            — É isso mesmo que eu vi? A primeira garota que você beijou voltou para te assombrar?

            — Voltou. E vai estudar na nossa sala. Acredita?

            — Não brinca.

            — Quem dera se eu tivesse brincando, amigo.

            — Mas e aí? O que você ainda sente por ela?

            — De verdade?

            — Sim.

            — Raiva. Ela me levou para o mau caminho... Se bem que não foi tão mal assim... — disse Laura, pensativa.

            — Safadinha! — disse ele, sorrindo.

            — Mas depois ela foi embora e nunca mais atendeu as minhas ligações. E eu ainda fico me perguntando porque um dia fui gostar de uma retardada como ela.

            — Você já se perguntou porque ela não quis mais contato contigo? Talvez ela viu que não tinha como ter mais futuro e não te procurou mais.

            — Eu gostava dela, Betão. Se ela sentisse o mesmo, tinha falado que poderíamos namorar a distância.

            — Namorar a distância, Laura? Ah... Não. Eu mesmo não namoraria com uma garota de outro estado. Sou muito ciumento. Mas já que ela voltou... Dá uma chance para a menina. Eu acho que a Priscilla iria ficar morrendo de ciúmes de você.

            — Não. Eu não tenho mais saco para a Thaís. Acabou! E quer saber de uma coisa? Eu não quero mais saber de relacionamento sério. Só vou curtir agora! — olhou para o outro lado da pista — Por falar nisso... — disse ela, saindo e piscando o olho para ele.

            — Laura! Laura! Olha o que você vai aprontar!

            — Relaxa, Betão.

            Em seguida, Laura deu um sorriso e montou em seu skate até se aproximar de uma garota com cabelos bem loiros que estava a observando a um tempo. Betão ficou observando as duas e disse a si mesmo:

            — A Laura não tem jeito mesmo...

            Na mansão dos Smiths, Rodrigo continuava assistindo ao filme, abraçado com a Natalie. A pipoca já tinha sido preparada, e estavam bebendo um refrigerante. 

            O garoto acabou percebendo que a sua namorada estava muito quieta. Parecia estar com o pensamento longe. Então ele a perguntou:

            — Está gostando do filme? Se você quiser, a gente troca.

            — Não. Está ótimo.

            Rodrigo olhou para o DVD que estava no chão e ficou pensativo. Em seguida, voltou o olhar para ela. Depois, começou a beijá-la no pescoço, passando a mão em sua coxa. Mas Natalie o repreendeu:

            — Rodrigo, vamos prestar atenção no filme?

            Ele suspirou.

            — Ok.

            Minutos depois, ele acabou-se lembrando de uma conversa que teve com Laura e disse:

            — A sua irmã me contou que tinha um admirador secreto correndo atrás de você...

            — Pois é... Queria muito saber quem é. Mas todas as pessoas que eu achei que era, não tem nada a ver.

            — Hum... E em quem você pensou?

            — No Leozinho, na Priscilla e até na minha irmã!

            Ele sorriu.

            — Priscilla? — perguntou ele.

            — Sim. A mesma que te falei que tinha jogado na piscina.

            — Entendi... — disse ele, sem graça.

            — Mas não quero mais pensar nesse maluco secreto... Ele não me liga mais e nem me manda mensagens. Deve ter desistido.

            — Hum... Mas tem certeza que não quer saber mais quem é?

            — Por que, Rodrigo? — virou-se para ele, curiosa —Você sabe quem é?

            — Claro. Eu sou o seu admirador secreto, Natalie.

            Natalie arregalou os olhos com bastante surpresa. E bem que a Kelly tinha dito a ela que poderia ser ele, mas ela não estava colocando muita fé.

            — Você?

            — Não gostou?

            — É... — sorriu, sem palavras — Na verdade, eu estou muito surpresa. Por que fez isso?

            — Eu fiquei com muito medo de você não aceitar o meu pedido de namoro por estar gostando de outra pessoa... Então comecei a te mandar mensagens anônimas para poder tentar descobrir alguma coisa.

            — Hum... Depois eu sou a ciumenta, né?

            — Eu sou só um pouquinho... — riu.

            — E a Laura sabia de tudo?

            — Sim. Aliás, foi ela que me deu a ideia de fazer isso com você.

            — Que cachorra!  E ela não me contou nada.

            — Ei, não fala assim da sua irmã... Ela é muito gente boa.

            — Isso é porque você não mora com ela.

            — Por falar nela, quando cheguei, topei-a com o skate.

            — Com certeza, deve ter ido para a pista com o desmiolado do Betão. Se o meu pai saber, vai dar uma bronca nela. Pensando bem, eu poderia dedá-la para aprender a não me esconder as coisas.

            — Faz isso não, amor. Deixa a Laura... Agora vem cá e me dá um beijo...           

            Natalie o beijou carinhosamente e depois olhou em seus olhos.

            — Sabe que eu gostei de receber essas mensagens?

            — Jura, Natalie?

            — Juro! Você me surpreendeu bastante.

            — Que bom... Pode ter certeza que ainda vou te surpreender muito mais!  

            Natalie deu um sorriso, e ele a beijou novamente.



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