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História NATIESE - Uma patricinha em minha vida - Capítulo 45


Escrita por: LeninhaMiller

Capítulo 45 - Capítulo 45


            — Natalie, eu não sou o seu admirador secreto! Pronto! Era isso o que queria ouvir, né?

                — Por que fez isso, Rodrigo?

            — Eu fiquei com ciúmes de você. Não queria saber de um maluco rondando a minha namorada.

            — E a minha irmã sabia de tudo como sempre, né?

            — Sim. Mas não brigue com ela. Eu apenas a pedi ajuda para te conquistar e ela me contou que você tinha um admirador secreto, então acabei dizendo que era esse tal cara para você se interessar mais por mim.

            — Você não precisava fazer isso...

            — Eu sei. E sei também que fui completamente um idiota com você. Mas, por favor, me perdoa, meu amor! — disse ele, aproximando-se dela.

            Natalie suspirou, achando aquilo tudo uma grande decepção.

            — Rodrigo, eu não sei o que te dizer... Você brincou comigo. Mentiu para mim!

            — Me perdoa, por favor. Eu juro que isso não vai mais se repetir.

            — Sabe é... É decepcionante, porque achei super fofo o fato de achar que era você. Agora nem sei quem é esse cara que me manda mensagens. Tem ideia do que isso seja?

            — Eu entendo, de verdade. Você quer muito saber quem é. Pode ser alguém daqui, mas também pode ser qualquer maluco que encontrou seu número por aí.

             — Isto é...

            — Por que não para de responder esse cara? Ele vai se tocar que está errado e vai parar de te mandar mensagens.

            — É... Eu acho que vou fazer isso mesmo.

            — Isso, amor. Me perdoa? — perguntou ele, tocando no cabelo dela.

            — Tudo bem. Mas não isso de novo.

            — Não farei. Eu juro!

            Ele então a beijou carinhosamente e depois a abraçou. Enquanto isso, Priscilla estava conversando com Ygor no pátio.

            — Então a Beatriz era a sua amiga em São Paulo? E parou de ser sua amiga por você ser lésbica?

            — Isso mesmo.

            — Olha, se fosse comigo, eu dava na cara dela! Que sujeitinha mais preconceituosa. A gente não para de ser amigo de ninguém por ele ser gay ou lésbica.

            — Na verdade, eu acho que ela escuta demais o que o pai dela pensa sobre isso. Ele é muito religioso e não aceita esse tipo de coisa.

            — Hum... Entendi. E percebi que ela quer se aproximar de você. Mas a questão é: Você também quer mesmo depois de tudo que ela fez?

            — Eu não sei o que pensar. Ela me magoou muito.

            — Euzinho aqui não perdoaria. Para mim, eu acho que ela que se aproximar de você porque ainda não conheceu ninguém aqui. Mas quando se tornar uma patricinha da vida que nem a Natalie, ela vai se distanciar novamente de você.

            — Você acha mesmo que ela não está arrependida?

            — Meu bem, eu já levei muito tombo nessa vida. Então não confio em qualquer carinha santa que me parece. E, sim, acho que ela não está arrependida.

            — Hum... Então devo continuar a ignorando?

            — Com certeza! Se ela demonstrar que se arrependeu e você achar que está sendo verdadeira, tudo bem. Mas, por enquanto, você tem que ficar na defensiva.

            Priscilla ficou calada, e Ygor acenou para uma pessoa vir até eles. Quando a amiga dele foi ver quem era, viu a Thaís na frente deles.

            — Olá, Ygor e Priscilla! Como vão vocês?

            Os três se cumprimentaram com beijinhos no rosto. Em seguida, Thaís sentou-se no meio de Ygor e Priscilla. Neste momento, Natalie estava andando de mãos dadas no pátio com Rodrigo e disse a ele:

            — Rod, vamos sentar nesse banco aqui?

            — Claro, meu amor.

            Priscilla ficou observando os dois do outro lado e virou o rosto para falar com a Thaís.

            — E aí, Thaís? Como está sendo voltar para esse colégio?

            — Muito bom... Agora tem pessoas mais interessantes do que antes... — piscou o olho para Priscilla.

            Ygor observou que as duas estavam se olhando bastante e coçou a garganta. Thaís sorriu e olhou para ele.

            — O que foi, Ygor?

            — Eu estava pensando em uma coisa aqui... Você quer almoçar comigo e a Priscilla? Aí poderíamos colocar as fofocas em dia. O Vitor saiu a trabalho e estou só em casa. — fez carinha triste.

            — Oh, Ygor. Mas é claro que eu aceito. Vai ser muito bom almoçar com vocês. — disse ela, batendo a mão de leve na coxa de Priscilla.

            Priscilla sorriu para ela e viu que Natalie estava a fuzilando com os olhos. Ygor então continuou a falar:

            — Perfeito! Eu comprei umas coisinhas. E quero muito que me ajudem nisso. Não sou muito bom na cozinha. O Vitor é que manja dessas coisas. — pediu Ygor.

            — Com certeza, vamos te ajudar, não é, Priscilla? — perguntou Thaís, olhando para a garota.

            — Claro! Eu estou dentro.

            Rodrigo abraçou a Natalie de lado e observou que ela não parava de olhar para Priscilla. Nisso, ele ficou um pouco irritado, mas tentou ficar calmo.

            — No que está pensando, meu amor?

            — Hum? — Natalie o olhou.

            — Você parece estar com o pensamento muito longe.

            — Não é nada. Vamos para as salas? O alarme já está para tocar.

            — Vamos!

            Rodrigo deixou Natalie na sala e se despediu com um beijo, mesmo assim, ela ainda ficou parada na porta com os braços cruzados e pensando em sua vida. Cinco minutos depois, o alarme finalmente tocou e, ela avistou Priscilla saindo de perto de seus amigos e indo em direção ao banheiro. Então resolveu segui-la, passando por Ygor apressadamente.

            — Ih... O que deu nessa patricinha?

            Priscilla entrou no banheiro e antes que pudesse usar, Natalie apareceu e trancou a porta. A amiga de Ygor a olhou sem entender nada daquilo, ou melhor, já estava até imaginando do que se tratava.

            — O que foi, Natalie?

            — Nós precisamos conversar.

            — Claro... Que tal falarmos dos seus foras? Você nem falou comigo no domingo por causa daquela brincadeira que eu fiz de falar que ficaria com a sua irmã.

            — Você é muito safada mesmo, né, Priscilla?

            — O quê? Natalie, eu não estou entendendo aonde você quer chegar.

            — Não tem problema. Eu explico! Qual é a sua com aquela tal de Thaís?

            — Qual é a minha com a Thaís? Nada, ué? Ela é amiga do Ygor e agora é minha também.

            — Jura? Você deve achar ela muito gostosa, né?

            — Quer saber? Ela é gostosa sim e é desimpedida!

            Natalie ficou muito irada e deu um tapa na cara dela. Priscilla a olhou séria e a questionou:

            — Você pirou, Natalie?

            — Eu pirei quando me envolvi com você! Você não presta, Priscilla!

            — Ah, é? Você está morrendo de ciúmes de mim, isso sim!

            — Não é verdade!

            — Não?

            Priscilla pegou os dois braços dela e pressionou contra a parede do banheiro. As bocas delas ficaram a poucos centímetros uma da outra. Natalie já estava desconcertada com aquela situação, porque não resistia olhar para Priscilla e não beijá-la.

            — Olha só como você fica quando está perto de mim... — disse Priscilla ao ouvido dela. — Eu te deixo louca, não deixo?

            Natalie queria ser forte para aguentar aquela pressão. No entanto, estava completamente impossível. Era uma química incontrolável que as duas sentiam uma pela outra.

            — Priscilla, me solta... — disse Natalie, tentando se soltar, mas querendo ficar ao mesmo tempo.

            — Por que eu deveria? Eu sei muito bem que quer me beijar.

            Priscilla pegou na nuca dela e beijou o pescoço, deixando Natalie toda arrepiada e indefesa. Em seguida, encostou os lábios nos dela e a beijou loucamente ali mesmo. O beijo só foi esquentando aos poucos, mas Natalie ainda continuava com raiva dela. Então resolveu fazer uma coisa que nunca fez quando estava beijando alguém. Ela mordeu a língua da garota.

            Priscilla sentiu dor. A patricinha destrancou a porta e foi para a frente do espelho do banheiro. Pegou um batom na bolsinha e começou a retocar o batom.

            — Natalie, pode me explicar o que deu em você? — perguntou Priscilla ainda sentindo dor.

            Natalie guardou o batom e virou-se para ela.

            — Faz o seguinte: Fica com a tal da gostosa lá e vê se me esquece. Tá bom?

            Natalie saiu do banheiro, e Priscilla balançou a cabeça em negativa.

            — Ai, essa patricinha é maluca! Mas eu amo essa maluca!



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