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História Natiese: amizade ou romance? - Entre duas linhas- Parte 1 (Parte 2)


Escrita por: Julio-Julia

Notas do Autor


Trago, aqui, a parte 2 do cpítulo passado. Era para estar o mesmo capítulo, mas achei que ficou grande, e resolvi postar a continuação no próximo, colocando a visão da Naty...
Espero que gostem, porque fiz com muito carinho.

Capítulo 9 - Entre duas linhas- Parte 1 (Parte 2)


Fanfic / Fanfiction Natiese: amizade ou romance? - Entre duas linhas- Parte 1 (Parte 2)

Natalie narrando...

Estava dentro do carro, com a Mariana, quando ela começou a puxar assunto.
Mamãe, a senhora não me disse quem era aquela mulher.- O que eu mais temia, aconteceu: Minha filha reconheceu a Priscilla, mesmo tendo visto uma foto nossa de oito anos atrás e, agora estava perguntado qual a importância dela.
A...Aquela... Aquela mulher? Aquela mulher era uma amiga da mamãe, filha. A gente era amiga, quando era mais nova mas, agora, não somos mais.- Respondi. Mariana ia fazer oito anos no fim do ano, o quer dizer que ela era muito criança para entender certas coisas. Mesmo assim, ela era muito inteligente e eu estava dando à ela, a melhor educação  social possível. Enquanto a escola a ensinava português e matemática, eu ensinava a respeitar as pessoas, independente do que são, ou como se vestem e etc. O maior exemplo disso, é que a Mari já sabia, há muito  tempo, que eu sou bi e ela sempre entendeu e respeitou isso.
Vocês brigaram? Porque ela parecia triste em ver você indo embora. Acho que ela não queria que isso acontecesse.- Continuou, Mari. Às vezes, eu esquecia  quão observadora ela é. Vai por mim, ela nunca errou um único palpite que fez.
Você acha que ela parecia triste? Assim: triste triste, ou triste?- Sim. Eu estava pedindo conselhos para a minha filha de sete anos.
Lembra quando a gente teve que sair da casa da vovó, como que a vovó ficou? A sua amiga tinha o mesmo olhar. O olhar de quem ia deixar de ver alguém muito importante pra ela.- Acho que miha filha sabia, de alguma forma, que eu e a Pri não éramos só, e somente só, amigas.
E o quê você acha que eu deveria fazer à respeito? Vamos lembrar que eu só te trouxe aqui para conhecer  o lugar onde a mamãe ia trabalhar, mas você ia morar com seu pai até e achar uma escola descente para você! Agora, eu não vou mais trabalhar lá, vou voltar para o mesmo lugar, você vai continuar comigo e estudando com os seus coleguinhas. Você quer isso, não é?- Agora, eu estava tentando encerrar esse assunto e, para isso, estava usando argumentos pessoais.
Mamãe, não importa em qual colégio eu vou estudar. Nunca fiquei feliz quando chegava em casa e o motivo é que eu nunca vi a senhora sorrir. Pelo menos, não como a senhora sorriu quando me contou quem era aquela mulher.- A minha filha havia ganho de mim em uma discussão em que eu conhecia o tema e ela não. Isso mesmo. Eu perdi uma discussão para uma criança de sete anos!

Desisti. Fiquei sem argumento algum. Eu não poderia contar à Mari o que houve para que eu e a Pri brigássemos. Parece que terei que voltar à Ponto Ação Produções do RJ. Mas não agora. Chegamos em SP e eu vou deixar a Mari a casa do pai. Ele morava no Rio, também, mas teve que sair de lá por causa de um escândalo envolvendo nós dois. Só de lembrar, me dá arrepios. Ainda bem que  Mari não sabe sobre esse fato.
Papai, cheguei!- Mari gritou.
Oh, minha filha, que saudades!- Marcos respondeu e deu-lhe um abraço forte e demorado. Tadinho, já tinha mais de uma semana que ele não a via. Foi muita correria para mudar a papelada de SP pro RJ e eu ainda tive que passar a maior parte da semana resolvendo coisas à respeito do contrato de atuação que eu tinha feito com a Ponto Ação Produções...
O CONTRATO!- Gritei. Eu havia esquecido do contrato. Lá, tinha uma cláusula de recisão que me proibía de deixar o pessoal. Terei que voltar lá e completar as gravações, de qualquer maneira. 
Amanhã você volta lá e conversa com eles, Naty. Hoje, eu quero aproveitar  sua presença e a presença da nossa filha.- Disse, Marcos.
Você se afasta, seu velho! Você sabe muito bem, que eu odeio quando você se aproxima de mim! Eu já trouxe a Mari. Agora eu vou voltar para o RJ e termiar o meu trabalho.-Respondi e saí, apressada e furiosa.

Voltei para a Ponto Ação do RJ e fui falar com  Vih. Descobri que eles haviam me substituído por outra. Agora, preciso  falar com meus sócios sobrea multa de recisão. Tem uma cláusula que me obriga a pagar multa e outra que obriga a empresa. Tenho que dar uma lida no contrato, novamente.

Estava falando com a Vih sobre isso, quando a Priscilla entrou a sala. O restante vocês já sabem: eu e Priscilla nos cumprimentamos e depois saímos para conversar. Durante a conversa, que aconteceu em um parque, eu percebi um clima diferente entre nós duas. Não estávamos brigando, mas também não estávamos cogitando a hipótese de ficarmos. Foi uma conversa gostosa e agradável com uma amiga, apenas. Foi assim, até que a Pri me perguntou:
Naty, sei que não é da minha conta, nem nada, mas você é casada ou se casou alguma vez?
Nunca me casei, não. Por que a pergunta?- Fiquei curiosa para saber o rumo que aquilo tomaria. Eu nunca deveria ter feito essa pergunta.
Se você nunc se casou, como você teve aquela meninha? Sim, por que nem adianta dizer que é adotada, porque ela é a sua cara!
Eu prefiro não falar sobre isso. Se pudermos evitar qualquer assunto que envolva isso, eu agradeço. Mas, voltando ao assunto do contrato, como que nós vamos resolver isso?- Mudei de assunto. Não gosto de falar sobre minha gestação e nem sobre o Marcos. Ela entendeu e respeitou meu pedido. Depois, me explicou o que faríamos com os contratos, meu e da Daniele. Pedi para que Pri, que estava de carro, me deixasse em casa e ela aceitou. Chegamos e eu convidei-a para subir.
Eu estou sempre te dando trabalho, né?-Pergutei, com voz debochada, mas nostálgica.
Você nunca me deu trabalho, Naty. Eu, é que sempre te dei trabalho. (Rimos). De repente, um silêncio. Ficamos olhado, uma para a outra. Não deu outra: nos beijamos, novamente. Dessa vez, as palavras de Mari vieram à miha cabeça. Eu nunca havia sorrido daquele jeito antes. Não, desde que eu saí do Rio. Não sorria assim, desde que parei de ver a Pri. Era ela. Ela era e ela é o motivo da maioria dos meus sorrisos. Eu não ia deixar o meu amor escapar assim. Não, de novo. Pela terceira vez, não!- Pensei.


Notas Finais


Olá à tds!! Eu sei q a cena da img é de The Stipper, e não de Entre Duas Linhas, mas eu já tinha essa img slv e achei q combinou com a parte da conversa no parque.
Mas, e aí? O que vcs acham que vai acontecer, daqui pra frente? Por que será q a Natalie n gosta de falar sobre sua gestação e nem sobre o pai da criança? Em que mega escândalo os dois se meteram, ponto de os dois saírem da cidade?
Spoiler: Estou seriamente pensando em fzr uma parte 2, o que acham?


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