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História Natiese em: Namoro ou amizade? (2 temporada) - Capítulo 32


Escrita por: LeninhaMiller

Capítulo 32 - Capítulo 32


 

            As duas garotas voltaram com os seus cavalos de volta a fazenda. Durante o caminho, Natalie estava tentando não pirar com o que tinha acontecido no rio para não deixar Priscilla preocupada, mas não estava dando muito certo.

            O Seu Carlito pegou as rédeas dos cavalos e perguntou a Priscilla:

            — E aí, menina? Gostou de andar a cavalo?

            — Eu achei que ia ser muito ruim, mas amei o passeio com o Sorriso.

            — Ela estava com muito medo no começo, Seu Carlito. Mas a encorajei a ir até o final. — completou Natalie.

            O Seu Carlito sorriu e disse:

            — É assim mesmo. Mas depois fica tudo bem.

            — Agora nós duas vamos descansar... — disse ela, piscando o olho para Priscilla.

            — Ok. Vão lá, meninas... A Carminha está quase terminando o almoço.

            — Tá bom, Seu Carlito. Depois o senhor vem almoçar conosco. — pediu a atriz.

            — Tudo bem.

            As meninas foram para a casa, e o Seu Carlito levou os cavalos para o estábulo. Quando abriram a porta da sede, entraram de mansinho e subiram correndo a escada. Dona Carmem percebeu e deu um sorriso, balançando a cabeça negativamente.

            As duas entraram se beijando no quarto, fazendo com que os seus chapéus caíssem pelo caminho. Natalie apenas empurrou a porta com o pé. Em seguida, caíram na cama ainda se beijando. Priscilla tentou interromper o beijo:

            — Agorinha vai sair o almoço, maluca! Eles vão nos ouvir.

            Natalie pediu silêncio, olhando para a boca dela.

            — O almoço pode esperar, porque quero a sobremesa agora!

            Priscilla sorriu e deu um beijo gostoso nela, passando a sua mão nas coxas de Natalie e apertando em seguida o seu bumbum.

            Minutos depois, dona Carmem já ia chamar as meninas para almoçar, quando alguém puxou o seu braço por trás. Quando ela se virou, arregalou os olhos de tanto medo. Era Henrique com uma arma apontada para ela.

            — Meu Deus, Sr. Henrique, abaixa essa arma, por favor!

            — Cala a boca, Carmem. Não quero ouvir nenhum mais pio da senhora. Entendeu?

            — Sim. Não vou falar mais nada.

            — Acho bom mesmo.

            Ritinha apareceu na cozinha e foi correndo abraçar a mão. E pediu:

            — Por favor, não faz nada com minha mãe. Eu te peço!

            — Não vou fazer, piralha. Mas quero que me digam onde estão as garotas!

            Dona Carmem não queria dizer, e Ritinha se pronunciou:

            — Elas estão no quarto lá de cima.

            — Ótimo! Serão poupadas por me ajudarem. — e olhou para a Giovana — Vamos!

            Giovana estava atrás dele e o seguiu sem dizer nada as mulheres. Eles subiram a escada, e dona Carmem aproveitou para correr até o marido para chamarem a polícia. Ritinha disse a mãe:

            — Eu não queria dizer onde elas estavam, mas ele ia matar a gente, mãe.

            — Tudo bem, filha. Agora vamos falar com o seu pai.

            Henrique e Giovana subiram devagarzinho a escada. Pouco a pouco que se aproximavam do quarto, ouviam risadas e gemidos delas. Então respirou fundo e mandou o pé na porta. Não estava trancada e abriu-se no mesmo instante.

            Quando as duas perceberam, se afastaram e se cobriram com o lençol.

            — Henrique, abaixa essa arma, por favor. — pediu ela, olhando para ele.

            Enquanto se encaravam, Priscilla olhava para Giovana com grande decepção.

            — Por quê? Está com medo? — questionou Henrique.

            — Por favor, vamos conversar...

            — Conversar o quê, Natalie? — ele se aproximou dela com a arma. — Não temos mais nada para conversar, mas... — e apontou a arma para Priscilla — Com ela, aqui, sim. — Priscilla se afastou da cama, ficando no canto da parede, enrolada com o lençol. — Você estragou o meu casamento, sabia? E sabe o que eu faço com pessoas estraga prazeres?

            — Henrique, abaixa essa arma, cara. Tente entender que a Natalie não te ama, por favor.— comentou Priscilla.

            — Você acha mesmo isso? A Natalie só está passando um tempinho com você. — disse ele, se aproximando dela. — E depois que ela cansar, vai voltar para mim.

            — Não é verdade, Henrique. Eu amo ela. — respondeu Natalie, ainda na cama.

            Ele deu uma risada.

            — Natalie, eu te perdoo essa sua aventura com ela, porque eu sei que lá no fundo você está confusa.

            — Você está louco, Henrique. Eu não amo você. Será que não entende? — declarou Natalie.

            — Ama sim, meu amor. Você só está confusa... E para acabar com essa confusão, eu vou acabar com essa ela! — e apontou a arma novamente para a Priscilla.

            Giovana não aguentou a atitude dele e se colocou na frente de Priscilla. Mas antes de atirar, ficou olhando para a sua amante.

            — O que está fazendo, Giovana?

            — Não quero que a mate. Eu amo a Priscilla.

            — O quê? Repete isso, vadia!

            — Eu amo ela. Nunca amei você! Era tudo mentira aquelas juras de amor. Esse tempo todo só queria o seu dinheiro.

            — Não é possível... O que ela tem que eu não tenho?

            — Ela sabe tratar uma mulher, Henrique. Agora você... Eu tenho pena de você.

            — É? Idiota! — e disparou a arma contra ela.

            Giovana sentiu a bala adentrar em seu peito e caiu na frente de Priscilla. A amiga de Rodrigo ficou em choque, tentando falar com ela.

            — Giovana, não vai embora, por favor!

            — Desculpe por tudo, Priscilla... Eu...te...amo... — e fechou os olhos lentamente.

            Priscilla levantou-se com muita vontade de chorar e olhou para Henrique.

            — Olha o que você fez, cara! Ela não merecia isso!

            — Não me interessa... Agora vou acabar com você!

            Natalie viu que ele iria disparar a arma, e foi para frente de Priscilla.

            — Você vai ter que me matar primeiro, Henrique, porque eu não admito viver em um mundo sem essa mulher.

            — Natalie, sai da frente! Sai da frente! — pediu ele, gritando.

            — Não. Eu não admito que a machuque!

            Henrique abaixou a arma, com bastante tristeza em seus olhos.

            — Vocês são ridículas... Oh Deus, perdoe essas criaturas... Elas não sabem o que fazem... — falou olhando atentamente para o chão — Natalie... — voltou o olhar para ela. — Eu te entreguei o meu coração, coisa que nunca fiz para ninguém. Mas você não me valorizou... Não valorizou... Eu merecia! — bateu em seu peito com a sua mão — Eu merecia o seu amor! — e olhou para Giovana sem vida no chão — E nem essa aí soube valorizar... Por isso, continuo dizendo: Vocês são ridículas! E nojentas! Não preciso viver em um mundo com pessoas tão desprezíveis como vocês! Não preciso.

            — Henrique, largue essa arma. Vamos conversar sobre isso, por favor. — pediu Natalie, mais uma vez.

            Ele balançou negativamente a cabeça e se pronunciou:

            — Eu não quero mais ouvir você... Eu não quero mais ouvir ninguém! Vocês acabaram comigo. Agora só me resta uma coisa...

            Henrique ergueu a arma novamente. E Natalie disse, com as mãos erguidas:

            — Henrique, não faz isso! Largue essa arma!

            Uma lágrima caiu de seu olho. Neste mesmo instante, ele colocou a arma apontada contra a sua própria cabeça. Natalie gritou o nome dele, mas foi em vão. Henrique já não escutava nada. Tudo estava girando em sua volta, e acabou disparando a arma, fazendo com que a bala percorresse ferozmente o seu crânio.

            Em frações de segundos, Henrique estava no meio de uma poça enorme de sangue, totalmente morto na frente delas.  

            



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