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História A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Lembranças Indesejadas...? Ou Simplesmente Inesquecíveis?


Escrita por: Luke-Dragneel

Notas do Autor


Fala aí pessoal, oi eu aqui com mais outro capítulo kkkkkkkk.
Bom, aabei de recapitular o capítulo e ficou meio grandinho e bom, eu estaa muito afim de terminar logo esse capítulo, para postalo antes de ir pra fac. Espero que gostem. E leiam as notas finais, algo importante.

Capítulo 68 - Lembranças Indesejadas...? Ou Simplesmente Inesquecíveis?


Fanfic / Fanfiction A Jornada Divina de Natsu Dragneel - Lembranças Indesejadas...? Ou Simplesmente Inesquecíveis?

A noite ainda reinava por toda Rochtheis. Tanta coisa ocorreu naquela noite e mesmo assim, parecia que o tempo não andava. Quando foram ver, ainda eram oito horas da noite e tanta agitação já tinha sido provocada.

Por volta de meia noite, deitada em sua cama, Erza lentamente acordou, sentando-se sobre a cama que estava deitada, levando sua mão até sua face, sentindo uma forte dor de cabeça latejante, impedindo-a de raciocinar com clareza.

Erza – O que aconteceu? – sussurrou, ainda não entendendo a situação imposta sobre ela até agora. Encarava suas mãos quase que completamente enfaixadas, enquanto sentia mais ataduras enroladas envolta de sua cabeça – De repente, senti uma dor insuportável como se tivesse sido apunhalada. Por um segundo... eu realmente senti medo de deixar tudo para trás sem nem... resolver minhas pendencias com o idiota.

Foi então que a ruiva percebeu um braço estendido sobre sua cintura, abraçando-a com gentileza. E ao seguir essa mão, ela visualizou um rosado deitado ao seu lado, dormindo profundamente e calmamente.

Erza – Eh? – a confusão nos olhos da ruiva eram visíveis.

Num instante, por instinto, a garota corou, e no momento da fúria, chutou o rosado em suas partes baixas para em seguida meter um soco na face dele, jogando-o para fora da cama.

Natsu então rolou fortemente, segurando seus países baixos e só não gritando porque lembrava-se muito bem de onde estava no momento, então resolveu fazer silencio para não chamar atenção. Após tanto gemer, exclamar de dor e xingar em sussurros, a dor passou e ele levantou do chão, ficando sentado sobre ele e encarando uma Erza Scarlet com olhos em chamas e clamando sangue; o sangue dele.

Erza – O que pensa está fazendo? – indagou fria e rispidamente, encarando o rosado com tamanho ódio e raiva implacáveis – Dependendo de sua resposta, eu poderei arrancar-lhe suas bolas fora, hoje.

Natsu ficou um segundo em silencio, apenas encarando a garota – Hm, ainda bem – riu, sorrindo de canto logo em seguida – Parece que você está perfeitamente bem.

Erza – Hã? – um leve vermelho passou ligeiramente pela face da ruiva – Não amoleça, Erza! – suspirou pesado, voltando ao seu olhar implacável – Então, pode me explicar o que está acontecendo aqui?

Por um segundo Natsu pensou, mas logo tratou de começar sua explicar, desde o momento que a encontrou até o momento presente.

Erza – Então, quer dizer que Mira foi atacada e quase morta por Kagura e as vadiazinhas mirins – riu baixo, fazendo Natsu se arrepiar – Eu vou acabar com aquelas desgraçadas!

A ruiva levantou-se muito abruptamente, mas foi aí que sentiu seu corpo inteiro doer, quase desmaiando ali mesmo, e só não caindo no chão, pois Natsu foi rápido suficiente em levantar-se e ampará-la rapidamente.

Natsu – Ei, não se force muito, está legal? Mira pode ter sido quem foi apunhalada e infectada pelo miasma das trevas, mas sua alma foi fortemente corroída. Além disso você sempre teve um corpo frágil, então é claro que você precisa descansar depois de tudo que aconteceu, Eru-chan.

Erza – Cala a boca, eu estou bem – suspirava pesadamente, ainda com sua cabeça encostada sobre o peito do rosado – Hã...? E-Ele disse... Eru-chan? – levantou seu olhar lentamente, apenas para ver um caloroso sorriso sobre os lábios do rosado – V-Você...

Natsu sorriu ainda mais largo – Sim, eu me lembrei. Lembra do que eu disse? O Grande Caminho de Buda é uma técnica divina que refina o corpo de uma pessoa completamente. E durante esse refinamento, toda memória do indivíduo irá passar pela cabeça, mesmo que essa memorias tenham sido apagadas ou seladas, não importa, irão possa pela mente da pessoa.

A face de Erza ficou completamente corada – Me solte! – exclamou, empurrando o rosado para trás, no processo, ela mesma indo para direção oposta e caindo deitada sobre a cama do rosado – V-Você... não vá tendo ideia e-erradas, está me ouvindo? E-Eu...

Natsu riu da garota, enquanto andava em direção a ela, vendo-a se arrastando sobre a cama para ficar longe dele – Por que tanta vergonha, Eru-chan? – riu ainda mais, subindo na cama, e rapidamente prendendo-a sobre a cama – Agora que eu lembrei de você, não deveria ficar feliz?

Erza – I-Isso... – não conseguia se acalmar, sentindo seu coração saltar de sua boca, enquanto seu rosto mais parecia um tomate maduro que sua real face.

Natsu lentamente encostou suas testas, vidrando seus olhares um no outro, vendo o nervosismo na garota abaixo de si chegando a tremer.

Natsu – Eru-chan... – sussurrou, sorrindo, apenas vendo a face da garota corar ainda mais depois de sussurrar – Eu lembro agora. Agora eu entendo – riu – O motivo de você nutrir tanto ódio de mim.

Erza – Isso não tem graça – tentou desviar o olhar dos olhos do rosado, mas apenas não conseguia tirar seu olhar dos olhos verdes do garoto – Você lembrando assim, do nada, é injusto... – sussurrou contidamente, como um gatinho assustando, grunhindo baixinho.

Em silencio, Natsu lentamente selou seus lábios aos da ruiva, sentindo aquele doce aroma que ela possuía invadir suas narinas, enquanto envolvia a cintura da garota abaixo de si. O tremor que se iniciou nela após ele invadir sua boca deixou o rosado excitado por mais das sensações que Erza proporcionava naquele modo de gatinho assustado dela.

Ainda presa ao beijo profundo do rosado, Erza soltou uma leve lágrima, e sua mente confusa, começou a rodar velhas lembranças um tanto indesejáveis para ela.

 

“Duas crianças pequenas, perto de seus nove para dez anos, corriam pelo extenso corredor do castelo, enquanto ouviam varias empregadas praguejando enquanto riam da situação que os pequeninos aprontavam.

Não eram outros se não, Natsu e Erza, enquanto riam e brincavam pelos corredores do castelo de Arlbion, praticando diversa travessuras por onde passassem.

Num instante, ambos haviam chegado até o jardim e lá, sentaram e ficaram olhando as flores, enquanto Erza arrancava algumas flores do imenso jardim, Natsu apenas a olhava com um pequeno sorriso.

Eram duas criancinhas fofas, apenas brincando e rindo.

Erza – Natsu-chan, Natsu-chan – voltou para o lado do rosado, levando as flores para a face do garoto a força, esfregando-as nele – São cheirosas, não são? – ria, ainda fazendo força na cara do garoto.

Natsu – Ahhhh! Ai, ai, ai! Sim, sim, são!

Natsu nada podia fazer além de responder com um “sim” abafado, sem nem mesmo poder revidar; a ruiva era assim afinal, tirânica desde nascença, possuindo total autoridade de fazer o que quisesse quando quisesse no mento que quisesse.

A garotinha lentamente retirou as flores da face do garoto, rindo dele ao ver pétalas de rosa em sua boca e sua cara cheia de furos.

Natsu riu também, mas sentindo fortes dores em sua face. Erza, desde sempre, era a Princesa tirânica que todos conheciam, sem dó sem piedade, fazendo uso total de sua autoridade.”

 

Os doces lábios se separam e Erza, ainda completamente vermelha, tentou esconder seu rosto com seus braços, não tendo grande sucesso em seu objetivo.

Natsu, estranhamente, somente ria do doçura e inocência dessa Erza “frágil” em frente aos seus olhos, sentindo uma cede de apenas provocar ainda mais aquela gatinha assustada.

Natsu – Agora lembro – riu contidamente, enquanto sussurrava nos ouvidos da garota – Você sempre fora tirânica comigo não foi? Esfregava rosas com espinhos em minha cara, jogava bolas em mim e vivia derramando baldes de água sobre minha cabeça. Ah – fingiu lembrar – Também ouve aquela vez em que você empurrou minha cabeça para dentro de umas das privadas, lembra? Foi por isso que no meu primeiro dia no Acampamento Meio-Sangue, você tentou enterrar minha cara na privada? Para ver seu me lembrava desses dias?

Erza –... I-Isso... – a face corada de Erza apenas ficava ainda mais vermelha cada vez que o rosado se lembrava de coisas vergonhosas de seu passado junto a ela –... E-Eu...

Natsu riu – Sério, agora que eu lembro sobre tudo que aconteceu no passo, eu vejo que você não mudou nada, a mesma garota tirânica, arrogante e violenta de sempre – via a face de Erza apenas ficar mais vermelha, próximo já de ficar roxo de tanta vergonha. Riu baixo – Mas também vejo que permanece aquela garotinha frágil, gentil com aqueles que necessitam e chorona sempre que não conseguia o que queria.

Erza – N-N-Natsu... – sussurrou, sentindo seus olhos ficarem levemente aguados –... chan...

Natsu –... Eru-chan... – sussurrou baixo, voltando a tomar os lábios da ruiva em um beijo profundo, sentindo dessa vez a garota mais entregue ao sentimento e a toda situação.

 

Algum tempo depois de finalmente acalmarem os ânimos, Natsu estava sentado sobre sua cama, apenas vendo a garota ainda deitada, porém deitada com sua face enterrada sobre o travesseiro, não encarando o rosado de forma alguma, as vezes soltando grunhidos raivosos contra o travesseiro.

Natsu – Essa garota... – não pôde deixar de rir. Claro que ele estava amando toda situação e iria aproveitar para tirar uma pouco de proveito da garota, afinal, o número de vezes que ela tinha pego em seu pé não poderia ser facilmente contada – Vou fazê-la sofre um pouquinho – ria com malvadeza em sua mente – Vamos, Eru-chan, deixe de ficar com vergonha do passado. Vamos, me olhe nos olhos e volte a me chamar de “Natsu-chan” como antigamente.

Erza – Arhhhhggg! Cala a boca! – gritou enraivecida, ficando ainda mais corada, segurando o rosado pela gola de suas roupas – Se você falar sobre isso novamente, eu... eu...

Natsu – “Vai me beijar novamente”? – sussurrou.

Erza –... Vou beija... até parece! – socou a face do rosado, jogando-o para fora da cama – Para com isso, seu idiota!

Natsu – Ora, o que posso fazer? – ficou de pé – Finalmente lembrei-me de minha Eru-chan depois de tanto tempo sem lembrar da Eru-chan claro que preciso matar minha grande saudade que sinto por minha Eru-chan e fazer muitas coisas com a Eru-chan!

Erza – Arrgggh! Pare, por favor, pare de me chamar assim! – a face vermelha da garota apenas piorava a cada segundo, fazendo o rosado apenas rir ainda mais.

Aquelas com certeza eram lembranças que ela não queria relembrar. E Natsu sabia muito bem porquê. Afinal, quando crianças, Erza poderia ser tirânica e violenta da mesma forma que hoje em dia; mas era bem explicito os sentimentos puros que ela aspirava para com o rosado.

Natsu – Ela era tão fofa antigamente – corou levemente, lembrando-se do sorriso doce que ela soltava sempre que estava feliz ou satisfeita depois de ter feito alguém sangrar pelas narinas – O modo violento ficou ainda mais agressivo, mas ainda permanece a mesma garotinha fofa toda vez que fica com vergonha – ria em mente, mas após certo tempo, acabou por ficar sério – Erza, quero fazer uma pergunta, me escute por favor.

Erza – Hã? – ainda corada, ela levantou sua face de suas palmas, vendo a face séria do garoto – O que foi?

Impressionantemente, a ruía tinha se recuperado em um instante, permanecendo séria tão quanto o rosado.

Natsu – Estou curioso com algo. Naquele dia, o ultimo em que nós vimos, o que aconteceu? Até certo momento, eu consigo me lembrar claramente, mas do nada, minha mente ficou nublada e quando acordei, já estava em casa? – questionou confuso – O que aconteceu?

Erza – Então você não lembra, é? – sussurrou baixo, rindo de canto – Bom, não foi nada demais. Naquele dia, enquanto brincávamos...

 

“Erza ainda ria da cara de ferimentos do rosado, enquanto esse praguejava baixinho pela dor que sentia. Quando ao acalmar-se de tanto rir, algo brilhoso chamou a atenção da garotinha e essa correu até lá, pegando um pequeno colar.

Erza – Natsu-chan, Natsu-chan! Olha, achei algo legal... – virou-se alegre querendo mostrar o item achado, porém, vendo algo inacreditável quando virou-se: um homem grande e gordo segurando a cabeça de Natsu enquanto esse tentava chutá-lo.

Natsu – Me larga! O que você pensa estar fazendo? – exclamava irritado, tentando acertá-lo com chutes, porém, com suas pequenas pernas, sendo ineficiente para tal desempenho.

– Você... toda essa humilhação pela qual estou passando... é sua culpa! – o grito de raiva e ódio reverberou, e junto ao seu grito, raios chiaram em sua mão que segurava a cabeça do rosado.

Natsu – AAARRGGGGHHHHH! – a dor excruciante fora tanto que não poderia ser medida por senso comum, e num instante, o rosado parou de se mover e se debater.

Erza –... Natsu-chan... – o sussurro baixo enquanto ainda olhava para o rosado sendo jogado para longe fez o coração da garotinha apertasse fortemente e de dentro dele um ódio e fúria incontroláveis brilharam fortemente junto as várias lágrimas que desciam por sua face – Natsu!”

 

Após o simples explicar do que tinha acontecido no passado, Natsu ficou um tanto surpreso. Ele lembrava-se do homem grande e gordo, mas apenas sua sombra, mas depois disso, um breu total tomava suas lembranças até o momento em que acordou em sua casa junto a sua mãe, com sua cabeça enfaixada em ataduras.

Natsu – Então foi isso que aconteceu – suspirou pesado – Mas, o que aconteceu depois? – perguntou um tanto curioso como tinha sido o desenrolar da história depois de tudo aquilo que tinha acontecido com ele.

Erza – Eu o matei.

Simples e direta; com olhos expressando uma fera em seu ápice de ódio contra a coisa mais horrenda do mundo.

Natsu – Entendo – assentiu – Mas acho difícil você ter conseguido matar ele tão facilmente quando você era apenas uma garotinha. Como o matou?

Erza – Minhas memorias são confusas daquele dia, mas... – suspirou – Eu lembro de que escutei uma voz? – indagou sem saber o que responder.

Natsu – Por que está me perguntando? – suspirou – Uma voz?

Erza – Sim, uma que me perguntava: “Você deseja poder? Deseja força? Eu lhe darei tudo, mas somente se fizer o que digo”. Foi arrepiante.

Natsu – E o que fez? – indagou ao franzir o cenho confuso.

Erza – Aceitei, é claro – deu de ombros – Meu ódio e minha raiva estavam no ápice e nem conseguia raciocinar. Quando percebi, já estava banhada em sangue de porco enquanto a espada que eu segurava pingava sangue e mais sangue no chão.

Natsu nada disse. Realmente, pelas suas memorias, eles dois sempre foram próximos – agora com suas memorias de volta, ele conseguia interligar algumas questões confusas em sua mente.

Até seus dez anos de idade, pelo menos cinquenta por cento de sua memoria estava completamente escura, enquanto vinte por cento estava meio turvo, como se faltassem fragmentos. Mas agora, os antes cinquenta por cento, estavam por volta de trinta, liberando grande parte de suas memorias que estavam perdidas, e agora ele sabia que sempre esteve envolvido com o mundo místico; apenas ele era quem não se lembrava.

Aparentemente, quando sua mãe viajava e o levava junto, era sempre para lugares onde tinha algo relacionado com magia, mas o estranho que somente essas memorias estavam apagadas de sua memória, e ele estava confuso do porquê.

Natsu – Mas é estranho – quebrou o silencio ao chamar a atenção da ruiva.

Erza – O que?

Natsu – Por que só minhas memorias relacionadas com o mundo magico ou com deuses foi apagada? Será que aquele porco gordo tinha lançado algum feitiço especifico?

Erza – Impossível – negou – Ele lançou um feitiço de ataque que tostaria o cérebro de um cavaleiro de alto nível, mas mesmo assim você sobreviveu, porém suas memorias com relação comigo tinham desaparecido completamente – suspirou – Acredito que tenha sido seus poderes inconscientemente si ativando para proteger você.

Natsu – Hm, talvez sim. Mas porque aquele cara me atacou em primeiro lugar? – franziu o cenho, confuso.

Erza – Aquele poro gordo era um duque que ficava em quinto na linha de sucessão ao trono, atrás de mim, meu tio, Mira e de Lisanna, mas ele achava que por descender da linhagem do meu tataravô ele tinha direitos ao trono tão iguais quanto de meu tio e minha mãe, e por isso ele queria casar-me com o filho dele, utilizando esquemas políticos – suspirou – Eu matei a cobra, mas duas cabeças nasceram em seu lugar. O irmão dele, que ficavam em sexto na ondem de sucessão, virou o novo quinto, e mais agressivo que seu irmão, ele tentou me casar de toda forma com seu filho mais velho, que na época tinha 19 anos. Mas sabe? – riu macabramente – Eu enfinquei uma adaga nas bolas do filhinho do porco mais novo e outra no do mais nova, e só pra garantir, na do Papai também – riu – E dessa vez, garantir que nenhuma outra cabeça crescesse no lugar.

Natsu sentiu um pouco de suor frio correr pelo seu corpo, enquanto ria – Essa louca, se abaixar a guarda é bem possível que ela queira também me castrar. Posso ser imortal agora que virei um candidato a Rei Demônio, mas ainda assim, dói, então farei o possível pra não ter meus “países baixos” atacado – suspirou, abrindo um larguíssimo sorriso logo em seguida – Bom, que tal deixarmos todo para trás e voltamos ao que realmente é importante aqui, Eru-chan.

Erza – Hã? – demorou entender o que o rosado queria dizer, mas quando viu esse se aproximar de si, ficou corada e tentou atacar, mas foi interceptada no ar – O que pensa estar fazendo? – questionou enraivecida ao ver o sorriso lascivo do rosado.

Natsu – Eru-chan, do que está falando? – riu ainda mais convencido – Apenas estou querendo matar saudades de você, o que mais séria? – lambeu seus lábios, apenas deixando a ruiva ainda mais escarlate do que já estava no momento.

E num instante, Natsu já estava prensando a garota sobre a cama e a beijando vorazmente, se desligando de tudo ao seu redor enquanto se focava simplesmente naquele momento ao qual ambos estavam presos.

 

O mundo de chamas e trevas, o Tártaro, que residia abaixo do submundo de Hades, naquele momento, num raio de cem quilômetros, o silencio absoluto reinava no local, onde, no centro, tinha uma imensa cratera, com uma circunferência de 15 quilômetros. E no centro dessa cratera, era possível ver duas pessoas; as culpadas dessa cratera.

A pessoa vestida em ouro, residia no momento deitada no chão, com grande parte de sua armadura destruída, com seus longos cabelos loiros estirados no chão, enquanto seu rosto mostrava uma queimadura em sua bochecha esquerda.

A pessoa em questão não era ninguém menos que a Rainha das Fadas, Elisabeth Von Pendragon.

Um demônio cheirando a sangue, com seus cabelos carmesins e olhos sanguinários, aproximou-se da garota que estava deitada no chão imundo do Tártaro.

Kyorisviel – Bom trabalho, garotinha – riu – Me divertiu bastante. Você também possuía umas habilidades bem impressionantes! Se lhe fosse dado mais algumas centenas de anos, você poderia ter potencial de me força a usar 50 por cento de minha força total! Bastante impressionante!

Elisabeth – Mesmo usando todas as minhas cartas trunfos, mal consegui fazer um pequeno corte nela – encava a bochecha da ruiva, onde tinha um pequeno corte onde mal saia sangue – Agradeço grandemente por ter aceito meu pedido egoísta e ter lutado contra mim. Obrigado, Kyorisviel-sama.

A loira levantou-se e o restante de sua armadura estava se despedaçando em pequenas migalhas cada vez mais.

Kyorisviel – Não fale isso, garotinha. Ahhaha – riu – Bom, assim como prometido, concederei um desejo a você. Caso esteja dentro de minhas capacidades, o concederei imediatamente. Caso não, terá que esperar um tempo até que eu consiga realizá-lo.

Elisabeth – Sou muito grata, Kyorisviel-sama – curvou-se levemente, voltando para sua posição ereta com seu rosto intangível sem mostrar sentimento algum – Então, farei meu pedido egoísta.

Kyorisviel – Hm, faça-o, eu o concederei com total certeza – a arrogância colocada em cima dessas palavras era imensa.

Elisabeth – Por favor, destrua as sinopses desse mundo – seus olhos ficaram opacos – E abra caminho para o Rochedo dos Sonhos.

Com o fim de suas palavras, o silencio absoluto reinou no local.

Kyorisviel, que permanecia de braço cruzados, soltou-os e em sua face, o sorriso diabólico reinou, fazendo com que qualquer ser tremesse apenas por ver aquele ser sorrindo de modo tão macabro.

Kyorisviel – Pois bem, eu concederei o seu pedido, minha garotinha – o sorriso demoníaco cresceu ainda mais – Elisabeth Von Pendragon! Rainha das Fadas, filha de Arthur Von Pendragon! Eu abrirei caminho para o Rochedo dos Sonhos, assim como foi desejado por você!

Desde tempos primordiais, era quase impossível sair do Tártaro; primeiro de tudo, ali era a prisão absoluta que lhe concederia uma morte horrenda, e em segundo, o Tártaro era um ser primordial tão antigo que suas raízes eram enfiadas além da imaginação, então sair a base da força bruta, era impossível.

Porém, naquele segundo, Kyorisviel Dragneel mais uma vez quebrou as sinopses que residiam nesse mundo; abaixo de seus pés, uma das várias Linhas Ley brilhou, para em seguida outra e então outra; até então formar um grande emaranhado de Linhas Ley abaixo de si.

Os olhos carmesins, ficaram negros como a escuridão – Chegou a hora de voltar ao mundo místico! Perdoe-me, Porlyusica, mas uma promessa sobre outra, anula uma promessa! Estou a retornar!

Foi então que o mundo se tornou negro e o local em volta de Kyorisviel e Elisabeth, simplesmente e repentinamente, desapareceu, sem deixar nada para trás, nem mesmo traços mágicos de um teleporte; ela simplesmente desintegrou tudo e toda existência de ambas.

No Tártaro, uivos de ódio mais pareciam de alegria, pois afinal, aquela presença irracional e assustadora, tinha desaparecido completamente, sem deixar vestígios.

Foi naquele dia que Kyorisviel saiu do Tártaro, a Terra e os céus sentiram o pesar sobre eles; um monstro insano e irracional tinha pisado ali e agora estava entre eles, as catástrofes futuras eram irracionais e inimagináveis.


Notas Finais


E aí, como foi esse capítulo na opinião de voces, meus leitores? Espero que tenham gostado.
Um leitor no ultimo capítulo pediu que listasse os poderes de Natsu, então fiz isso e coloquei outras caracteristicazinhas no meio, e bom, acho que fiz tudo certo, kkkkkkk, leiam.


Características do Protagonista de Natsu Dragneel and the Olympians:
Nome: Natsume Dragneel.
Mãe: Virgo Dragneel.
Pai: Poseidon, o deus dos mares.
Afiliações: Acampamento Meio-Sangue; Instituto Místico, Rochtheis, casa Fairy Tail;
Títulos: Pervertido; Candidato a Rei Demônio;
Restrições Impostas: O Selo de Héstia: tal selo tem a capacidade de prevenir que Natsu obtenha controle total sobre seus poderes, mas ainda assim, vagarosamente ele aprende a controlá-los, mesmo que a força.
Poderes:
Controle dos Mares: sendo filho de Poseidon, possui o sangue de um ser divino, podendo assim ter uma certa fração de controle sobre os domínios de seu pai, apesar dele próprio não conseguir controlar direito a água.
Imortalidade classe ???: por conta do despertar de Kitty Ruri Von Darkblood, seus poderes de regeneração ultrapassaram só senso comum e virou um dom da imortalidade.
Candidato a Rei Demônio: por conta da espada Black Imperial, Natsu foi forçado a virar um candidato, e adquirindo as características de um; atualmente desconhecidas.
Medula do Deus Dragão Azure: possuindo sua medula óssea, Natsu num futuro poderá possuir a totalidade do sangue dos Deuses Dragões, superando qualquer ser vivo em termos de defesa absoluta.
Grande Caminho de Buda: o poder do conhecido Deus Furioso garante um controle sobre as energias presente entre os céus e a Terra, podendo absorver e controlar à vontade; essa técnica é dividida em doze níveis, e atualmente, Natsu apenas rompeu o primeiro nível, tendo um controle minúsculo sobre energias se comparado ao ápice dessa técnica.
Conquistador: por algum motivo, ele possui uma grande influência sobre o coração e mente de mulheres, fazendo-as se apaixonarem por ele; nenhuma garota que tenha entrado em “contato” com Natsu, não se apaixonou por ele.


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