(Somos esses da foto)
Foi realmente muito bom ter continuado assistindo ao jornal, caso contrário, não saberiamos o que estava acontecendo.
Spencer: Você conhecia esse cara né?
Eu: Sim,era meu professor, me inspirava nele.
Spencer: Serio, como você se sente depois dessa descoberta?- falou confuso
Eu: Tô bem, não é como se tivesse perdido meu pai, pelo menos agora sabemos por onde começar.
Spencer: Mas você não tem pai.
Eu: Obrigada por me lembrar isso.
Ficamos em silêncio por uns segundos, ouvindo o repórter falar sobre a vida do John .
Spencer: Como assim, por onde começar?
Eu: Ele sempre quis fama, acho que por essa razão fez isso, as pessoas são confusas.
Spencer: O que você pretende fazer mocinha?
Eu: Vamos invadir o laboratório dele e procurar por pistas, quem sabe lá não achamos algo.
Spencer: Tá bom, mas se eu for preso, conto de quem foi a ideia.
Eu: Relaxa, a gente vai ficar bem!- falei sorrindo
Fomos para o laboratório, chegando lá estava repleto de policiais, não seria seguro entrar no lugar agora. Então resolvemos ir para a casa do Dr., já que ele morava sozinho, não haveria ninguém por lá.
Eu: Me ajuda a abrir a porta, não tô conseguindo.
Spencer: Não quero ser preso por invasão de domicilio, isso ficaria pra sempre na minha ficha.
Eu: Deixa de ser idiota.... -falei pegando um grampo e passando na fechadura- Não precisa mais, já consegui. Vamos entrar e pegar o Notebook dele.
Spencer: Você está louca? A gente vai ser preso e não vai nem se formar!
Eu: Vamos logo, deixa de ser um bebê chorão.- falei revirando os olhos
Pegamos o Notebook e voltamos para a minha casa, ninguém suspeitaria de mim. Ligamos o aparelho, o Spencer começou a fuçar até que achou um arquivo suspeito com senha, não parecia ser qualquer coisa, afinal era um arquivo bem grande.
Spencer: Amanda, vem cá agora.
Eu: Fala, tô te ouvindo.
Spencer: Descobri um arquivo com senha, você faria alguma ideia de qual seria?
Eu: Tenta 110283.
Spencer: Consegui. Mas como você sabia?- perguntou desconfiado
Eu: A data de falecimento da mãe dele, na verdade foi bem óbvio.
Spencer: O que é isso? -falou olhando pro arquivo com cara de confuso
Eu: Sai dai, me deixa resolver isso. É uma fórmula e tô me lembrando dela de algum lugar, já vi isso.
Spencer: Encontrei um arquivo que fala da fórmula.
Eu: Um dos efeitos colaterais é a raiva excessiva e o paciente infectado transmite um vírus que pode causar de cegueira e até a morte, mas no que o John tava trabalhando.
Spencer: Você acha que foi isso que aconteceu com os outros?
Eu: Pode ser, mas só teremos certeza depois que testarmos a droga, ou conseguir um pouco.
Spencer: Você está doida? Quer usar drogas? Esse cara mexeu mesmo com sua cabeça.
Eu: Tava pensando em fazer e testar em você. - falei rindo
Spencer: Muito engraçado, mas já estou cansado, você poderia me levar pra casa?
Amanda: Claro, só vou me trocar.
Tomei um banho super rápido e saímos. Não foi uma boa ideia não ter trocado aqueles pneus. Estava chovendo e todas as pistas estavam escorregadias quando fomos passar por uma curva estreita o carro capotou. Talvez se eu tivesse mandado o carro pra revisão isso não tivesse acontecido.
Passei mais de 3 semanas em coma até que acordei sem motivo aparente, o que me deixou confusa quanto ao que havia acontecido. Saí do quarto em que estava e fui pro corredor até perceber que tudo estava deserto. Ainda estava um pouco tonta, então segurei as paredes pra me manter em pé.
Eu: Tem alguém ai? Oi?
Spencer: Oi, tô aqui.
Eu: Você sabe o que aconteceu? O que tem de errado com esse hospital?
Spencer: Não, acabei de acordar também. Não sei!
As coisa estavam piores do que a gente imaginava, a sensação de algo ruim acontecer era presente. O que não conseguia entender era o Spencer e eu nos acordarmos na mesma hora.
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