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História Nature's Mysteries - Sr. King


Escrita por: Ma8du

Notas do Autor


OOOOOOHH DESCULPA PELA DEMORA <3 VOU ENTRAR EM SEMANA DE PROVAS E VOU TER QUE ESTUDAR ME DESCULPEM <3

Capítulo 12 - Sr. King


Fanfic / Fanfiction Nature's Mysteries - Sr. King

Levanto-me e minhas assas tocam o chão, elas não pesam quase nada, e é tudo muito estranho, eu consigo sentir como se cada partícula do meu corpo, cada gota de sangue, cada nervo, cada fio de meu cabelo explodissem em alegria por estarem nesse mundo; todas as cores estão mais vivas, é quase como se fosse um sonho muito bom que eu nunca gostaria de acordar. O lugar onde estamos é amplo, a grama se estende pelo local e há árvores coloridas por todas as partes, atrás de mim está a mesma árvore com a raiz curvada onde antes se localizava o portal.

Todos levantam e percebo alguns detalhes novos: Sam, vovó e Jane estão com suas assas douradas, e Mare está com algumas mechas vermelhas no cabelo. Todos estão parados olhando para minhas assas, me sinto um pouco envergonhada pois odeio ser o centro das atenções. Minha avó se aproxima e pega nas minhas assas o que faz cócegas:

 - May! São lindas... eu nunca tinha visto nada igual! Principalmente dessa cor!

Corei e falei:

- Obrigada, eu também adorei, é tudo muito novo! As suas também são lindas!

Enquanto isso Mare olha para o chão:

- Eu não tenho assas! – Fala com voz desapontada – O que eu sou?

Eu iria responder se minha avó não tivesse tomado frente e ido até minha “irmã”.

- Querida, você não precisa ter assas para ser especial!- minha vó pegou uma mecha vermelha do cabelo de Mare – Você é uma Vulpe e tem poderes maravilhosos! Veja.

Minha “irmã” observa minha avó pegar sua mão e coloca-la na grama:

- Feche os olhos e sinta!

Mare obedeceu e depois de alguns segundos, uns 10 pássaros de diferentes cores e tamanhos vieram voando, alguns esquilos correram para perto de nós, além de alguns animais que não conseguia identificar. Mare tira sua mão da grama e segue em direção a alguns esquilos, ela se aproxima devagar e coloca a mão na cabeça do animal fazendo carinho. Os pássaros cantavam uma melodia linda de se ouvir, e borboletas cercavam minha “irmã” que depois de alguns minutos se levantou:

- É tudo muito lindo! Mas e agora? O que acontece?

Olho para minha vó e ela parece confusa e então fala:

- Nossas malas não passaram pelo portal! Reforçaram a segurança, acho que nada que não seja deste mundo passa.

Era a ultima coisa que me faltava: ficar sem roupas no mundo sobrenatural.

- Tudo bem depois resolvemos isso! Mas e agora?

Minha avó parece pensar e depois me encara:

- Primeiramente vou ter que arrumar alguma coisa para você esconder essas assas... sabe, a cor violeta é nova para eles! Além de elas terem a estrutura dos anjos e possuírem o gliter das fadas!

Minha vó faz uma pausa:

- Eu Mare e Jane vamos achar alguma coisa, você e ele fiquem ai! Sam, não deixe ela fazer nenhuma bobagem, já voltamos!

Assim minha avó saiu andando para o meio da floresta, as vezes dando leves flutuadas tentando ensinar Jane. Sam e eu sentamos  no chão:

- E então o que acha daqui?

- Muito lindo! Você nasceu aqui?

Ele respirou fundo e disse olhando para o nada:

- Não! Mas já vim aqui com minha avó!

Ele para e pensa um pouco:

- Hey você nasceu aqui!

- É mesmo havia me esquecido disso!

Após alguns minutos em silencio, Sam fala:

- Você quer aprender a voar?

Eu arregalo os olhos, isso seria divertido:

- Claro! Eu adoraria.

Ele me ajuda a levantar e começa a me explicar. Nós riamos muito do meu atual fracasso, mas depois de uns 30 minutos eu aprendi, e voei alto. Me impressionei com o que tinha do outro lado do campo cheio de árvores, Sam voou até o meu lado e observamos a vista para uma cidade e logo atrás dela: um castelo enorme e lindo:

- Nossa!

- É eu sei, não é lindo?

- É maravilhoso!

- E ali está a sua casa, – ele apontou para o castelo- é bem grande!

- Eu ainda não acredito nisso! Eu vou realmente morar em um castelo, que fica no mundo sobrenatural! – Soltei uma gargalhada – Antes eu só me preocupava em tirar boas notas e escolher minha faculdade!

Ele sorriu (e meu Deus que sorriso lindo!)

- Essa é uma parte que eu não gosto do mundo dos humanos, eu nunca tirava 10 em Matemática!

Não consegui conter a risada e ele também não. Quando enfim o silencio voltou ficamos nos encarando, até que escuto minha avó falar lá em baixo e percebo que ainda estamos voando:

- Voltamos! Venham aqui por favor!

Descemos e vovó me entregou um manto de descia até o chão e tinha um capuz:

- Sério vovó? Não tinha nada um pouco menos medieval?

Mare e Jane soltaram uma gargalhada alta e eu revirei os olhos:

- Querida, estamos no mundo sobrenatural tentando passar despercebidos, e sem qualquer moeda de ouro, como você quer que compremos algo? Achei isso em minha antiga casa!

- Tá! Eu uso.

- Ah e use o capuz, os únicos ruivos nesse reino são da família real, e como disse não queremos chamar a atenção!

- Ah... okay!

Minha avó se vira para falar alguma coisa com Mare, e Sam se aproxima de minha orelha e cochicha:

- Acho que vai ser difícil esconder essa brasa!

Dei um soco de leve no seu braço e ele fingiu sentir dor passando varias vezes a mão no local, não sei ao certo o porquê, mas aquilo me fez sorrir. Andamos por 5 minutos dentre as árvores até chegarmos a uma rua bem movimentada, onde  a maioria das casas e das lojas eram feitas de madeira, todas as meninas usavam vestidos como antigamente, com exceção de uma ou duas que usavam calças, a maioria tinha assas de diferentes cores e voavam de um lado para o outro, outras usavam seus poderes como forma de ganhar algum dinheiro. Eu já estava com o manto, que como descia até o chão, escondia minhas grandes assas, também já estou com o capuz escondendo meu lindo cabelo ruivo. Caminhamos alguns minutos dentre as pessoas, atraindo olhares por onde passávamos, talvez pelas nossas vestes. Entramos em um espaço aberto e grande, onde o movimento era mais intenso, andamos pela multidão e as pessoas esbarravam em mim, mas quando chegamos a um lugar com mais espaço minha avó para de andar e olha para cima, eu faço o mesmo, e vejo o mesmo lindo castelo que virá com Sam enquanto voávamos, mas desta vez olhando mais de perto é muito maior do que eu imaginava. Dois homens de armaduras guardavam o grande portão, minha avó se aproximou de um deles e falou:

 - Precisamos falar com o rei!

O guarda soltou uma gargalhada:

- Você acha que é simples assim?

Minha avó ficou quieta o encarando, até ele falar:

- Tudo bem, eu quero a identificação, – ele desvia o olhar para mim – de todos!

Minha avó chegou mais perto do guarda e falou entre os dentes, com os olhos semicerrados:

- Apenas avise ao rei que  Meredit Shoop (minha avó) está aqui!

Ele deu um sorriso sínico e puxou de sua armadura um uma caixinha quadrada com um cabo, que presumo ser um radio, ele leva a boca e fala algumas palavras, ainda com aquele sorriso no rosto, o que me irritou muito.

Após alguns minutos eles nos liberaram e assim entramos. Passamos por um jardim magnifico com árvores floridas e arbustos moldados para depois adentrarmos no palácio. Meu queixo deve ter caído com a beleza daquele local, cada detalhe, cada pilastra de mármores e o lustre gigante no meio do salão, eu estava em algum tipo de transe esquisito por tamanha beleza, mas voltei ao normal quando alguém que parecia ser um mordomo se dirige a nós:

- Olá! Meu nome é Josh, o Sr. King está esperando-os em sua sala de reuniões, por favor, me acompanhem.

Enquanto seguíamos Josh, eu me aproximei de minha avó e sussurrei em seu ouvido:

- Sr. King?

- Seu pai, Jack Joseph Wilson King!

- Nossa que nome grande!

Ela não responde,  eu me afastei. Quando chegamos na sala, Josh batei 3 vezes na porta, que foi aberta por outro mordomo. Assim que entramos na cômodo, um homem alto magro, de pele pálida, com algumas rugas, cabelos ruivos com uma coroa na cabeça (além de suas lindas e grandes asas brancas) estava em pé encostado em uma mesa grande e oval, ele dispensa seus guardas e mordomos com um sinal com a cabeça. Quando todos saem deixando apenas eu, Sam, Jane, Mare, vovó e o “meu pai” na sala, então o rei fala se aproximando de minha avó:

- Meredit que saudade eu estava de você!

- Oh Jack! Quanto tempo.

Os dois se abraçam, eles  parecem felizes, mas logo a expressão de do rei muda e ele se separa de minha avó, mas ainda permanece com suas mão no ombro dela:

- Mas se me permite perguntar, porque veio a esse mundo? Aconteceu alguma coisa?

- Bem... aconteceu algumas coisas...

- Qual é o problema?

Eu pigarro e a atenção se voltam para mim:

- E quem seria a senhorita?

- Bem... Pode-se dizer que eu sou o problema, -tiro meu capuz revelando meu rosto pálidos e meu cabelo cor de fogo – pai!


Notas Finais


ESPERO QUE VCS TENHAM GOSTADO <3


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