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História Natureza ilusória - Mascarar e Desmascarar


Escrita por: miss_rice

Notas do Autor


Oi meus Hoonie Boonies!!

Voltando com o capítulo que eu mais estou esperando pra postar desde que comecei essa fanfic Hauahaushsus

Antes de mais nada, ele tem o dobro da quantidade normal de palavras que eu considero ele um “especial” e inclusive quero dedicar ele a Anny e a Lolo que sao meus amorzinhos! Obrigada por tudo meus anjos! <333

Bom, vou deixar vocês lerem a gente se fala mais nas notas finais

Boa leitura!

Capítulo 37 - Mascarar e Desmascarar


Aqueles talvez fossem os segundos mais longos da vida de Hansol, piores até mesmo do que a espera dos resultados finais das classificatórias de basquete. Seus pés batiam de forma irrefreável no piso em frente a porta principal. Podia ouvir passos se aproximando aos poucos, sua mente era um turbilhão de pensamentos que pareciam maratonar as corridas mais insanas e competir com os mais velozes do mundo.

O rangido suave da porta, junto com o estalar da madeira soaram como bombas sendo arremessadas contra o coração do mestiço, fazendo-o sentir o peito trepidar em um misto de nervosismo e ansiedade. A voz suave da irmã mais velha de Seungkwan fora captada pelos ouvidos do mais novo, mas seu cérebro não pareceu processar a mensagem de forma clara. Tudo o que o Chwe conseguia ouvir naquele momento, era o bater de seu coração ecoando por seus ouvidos.

O loiro adentrou a casa dos Boo, seguindo a mais velha até o que julgava ser o quarto de Seungkwan. Os olhos de Hansol estavam baixos, mas ele pode ver a movimentação delicada da garota, que agora trocava meia dúzia de palavras com o irmão, deixando o corpo colado à porta, de modo que o mestiço não pudesse ver o "amigo". O americano não ouviu a resposta do Boo mais novo, mas entendeu sua deixa quando a garota lhe deu espaço para que entrasse no quarto e se foi, fechando a porta e deixando-os a sós.

– O que foi? Eu ia sair com a noona… - Seungkwan não lhe encarava diretamente, seus olhos estavam ocupados demais fitando os dedos longos que arrumavam as meias já bem alinhadas em suas coxas.

– E-eu queria conversar, mas se agora não der posso voltar outra hora - respondeu prontamente, tentando parecer o mais tranquilo possível e sentindo que falhara miseravelmente. O rapaz de fato não queria interromper os planos do outro, mas sabia que se não dissesse logo as coisas que estavam entaladas em sua garganta morreria sufocado com elas.

– Vou falar com a noona e já volto - o mais velho já saía de seu quarto, deixando então o loiro sozinho para que pensasse e se punisse por querer fugir daquele momento.

Chwe Hansol se sentia um covarde. Um covarde minúsculo e indefeso dentro daquele quarto, que era tão estranhamente familiar para si, mesmo que fosse algo completamente novo. A personalidade de Seungkwan parecia transbordar pelas frestas de cada móvel, a identidade mista do rapaz compunha peça por peça dos detalhes infinitos daquele quarto, tudo ali parecia gritar em notas altas sobre o que era aquele ser tão único que era Boo Seungkwan.

Os olhos do loiro se moviam em compassos rápidos, seguindo a melodia agitada de seu coração. O número de batidas por minuto ditando a melodia confusa que eram os pensamentos de Hansol. Aos poucos o ritmo e o tempo pareceram se distorcer, chegando em seu ápice quando a porta do quarto fora aberta novamente, trazendo Seungkwan de volta a atmosfera caótica que rodeava o mais novo.

– Falei com minha irmã… ela vai na frente, assim podermos conversar - o moreno alegou, deixando com que seu olhar se encontrasse com o do loiro em uma fração de segundos, desviando-as ao notar que talvez aquela não fosse uma boa ideia. Contato direto talvez fosse a pior das opções no momento. Ele estava fraco e não aguentaria mais uma rodada da surra mental que já se preparava para receber. Piorar a dor só seria quinhentas vezes mais trágico.

– Tem certeza disso? Eu realmente posso voltar outra hora… - Hansol estava sendo um covarde, ele sabia disso. Se escondia atrás de uma desculpa qualquer para poder fugir do que lhe esperava. Tinha medo do que poderia acontecer ali.

– Não… Tudo bem, eu posso encontrar ela depois qualquer coisa - o mais velho agora se dirigia a cadeira em frente a sua escrivaninha, sentando-se ali e deixando a cama livre para que o outro se acomodasse - o que quer conversar?

Alguns segundos foram necessários para que o mestiço se preparasse. Seus pés o guiaram até o colchão macio e ele então se sentou, permitindo-se encarar o Boo de cima a baixo antes se suspirar pesadamente e piscar demoradamente. Aquilo seria complicado. Hansol não era bom em coisas complicadas.

– Soonyoung veio conversar comigo uns dias atrás… - o Chwe dizia sentindo um nó se formar em sua garganta e seu estômago se revirar por inteiro. Seus olhos não encaravam os de Seungkwan, mas fitavam algum ponto vazio que se encontrava entre eles e por isso pode captar em seu campo de visão o momento em que o Boo se surpreendera com a notícia - ele veio conversar e… bom, me fez pensar bastante na verdade.

Os olhos cor de mel de Hansol se ergueram levemente, mudando seu foco para o outro rapaz, que também o fitava em resposta. O mestiço sentiu seu peito se comprimir, apertando seu coração e fazendo-o ficar ainda mais nervoso, mas ele tinha que fazer isso. Havia até mesmo ensaiado em casa. Não se subtemera ao ridículo de ser pego por Sofia enquanto falava sozinho, para desistir justo na hora mais crucial.

– Soonyoung me fez perceber que talvez eu estivesse sendo muito fechado… - um suspiro escapou de seus lábios. O rapaz sempre tentara ser o mais mente aberta possível, mas aparentemente, algumas pontas soltas lhe escaparam no percurso - e pensando demais também - completou com a voz mais baixa. Podia sentir a pressão de ser observado pelo outro rapaz e aquilo estava o enlouquecendo.

– Não entendi o que está tentando dizer… - era mentira. Seungkwan compreendia perfeitamente o que o loiro falava, mas para o garoto de olhos castanhos e natureza confusa, aquilo parecia ser obra de sua mente imaginativa e iludida.

– Estou tentando dizer que… - Hansol respirou profundamente, segurando o ar em seus pulmões por alguns segundos antes de soltá-lo e voltar a falar - talvez eu realmente deva parar de pensar tanto e agir mais, talvez eu realmente devesse dar uma chance para descobrir o que eu sinto por você.

Naquele momento, o coração de Seungkwan falhou uma batida. A resposta chegou em seu cérebro mas demorou a ser processada. Todo recinto estava envolto no mais profundo silêncio, mas o mais velho podia jurar que Hansol conseguia ouvir o bater de asas esbaforido das borboletas em seu interior.

– Descobrir? - as palavras do mestiço aos poucos iam se repetindo na cabeça do menor.

– Eu ainda estou meio confuso… não é uma situação que acontece todo dia sabe - uma das mãos de Hansol subiu até sua cabeça, permitindo que os dedos tocassem sua nuca e seu rosto se abaixasse levemente, desviando os olhos em um movimento tímido, um riso fraco e quase irônico escapou dos lábios finos do loiro, que sustentou a expressão acuada por alguns milésimos de segundo, antes de voltar a deixar sua mão pender novamente ao lado de seu corpo - eu também não quero te magoar nem nada… - terminou dizendo mais baixo.

– Entendi - Seungkwan agora se levantava se sua cadeira, indo em direção ao espelho que possuía em seu quarto, encarando sua figura e logo em seguida o reflexo do maior - acho que precisa entender como eu sou então… por favor não ria.

O mais velho reunia toda sua coragem e lentamente os dedos longos e finos do Boo subiram até os cabelos castanhos, se perdendo no meio do mar de fios antes de soltar os apliques longos e deixá-los escorregar por seus ombros, caindo no chão logo em seguida. Os olhos cor de mel do mestiço estavam fixos na figura que se transformava a sua frente. Hansol não pode evitar o impulso que lhe surgiu e se levantou, indo a passos largos até o outro rapaz. Sua mão se erguera em resposta, bagunçando as madeixas escuras.

Seungkwan ainda se encontrava de frente para o espelho. Ele observada o mais alto atrás de si por meio do reflexo e podia ver somente parte das expressões de Hansol devido a diferença de altura, mas os olhos do loiro já entregavam totalmente sua surpresa e nervosismo

O próximo a ir para o chão fora o casaco que o Boo usava, fazendo-o respirar fundo antes de prosseguir. Nunca havia feito algo assim e seu medo e insegurança estavam comendo-o vivo. Suas mãos subiram pelas costas cobertas pela camiseta de tecido fino, trilhando um caminho torto pelas mãos trêmulas que tocavam a tez macia, indo em direção ao fecho do sutiã e soltando-o logo depois. O alívio de não se sentir mais preso por aquela peça era quase que completamente mascarado pelo aperto em seu peito. As alças foram puxadas, contornando os braços pálidos de Seungkwan e permitindo que a peça fosse tirada sem que o mesmo precisasse se livrar de sua camiseta.

Seungkwan fechou os olhos momentaneamente, respirando da forma mais profunda que conseguira e virando-se para o mestiço. Seus olhos se abriram somente quando suas íris encontraram as do outro rapaz e ele pode ver quando Hansol engolira em seco. O Boo não era o único que estava nervoso ali.

– Sente-se na cama, eu já volto - o menor disse enquanto se dirigia ao banheiro de seu quarto, voltando alguns poucos segundos depois, com um pacote de lenços demaquilante em mãos.

Encarando o mais novo, Seungkwan fora se aproximando lentamente, parando em frente a ele. Hansol realmente havia se sentado no colchão do menor e agora observava-o retirar um dos lenços de dentro da embalagem, levando-o ao rosto para então, pouco a pouco, retirar a maquiagem que havia sido cuidadosamente aplicada minutos antes.  A tez do mais velho ganhava um brilho natural à medida que a camada de pó compacto era retirada, seus olhos perderam o contorno escuro mas estavam incrivelmente profundos e os lábios rosados passaram a ter uma coloração mais uniforme, sem o degradê do lip tint.

– Eu preciso tentar uma coisa - Hansol por fim de pronunciou, erguendo levemente sua destra, substituindo o contato do lenço pelo de sua mão, acariciando suavemente as bochechas fofas com as pontas dos dedos. Suas digitais lentamente acharam seu caminho até a nuca do mais velho, puxando-o delicadamente a medida que o mestiço se inclinava para enfim poder selar os lábios.

O gosto familiar de Seungkwan preencheu todos os espaços vazios que havia no mestiço, fazendo-o sentir um misto de saudade e alívio. Os detalhes não haviam mudado, a sensação não havia mudado e o desejo não havia mudado. Aqueles eram os mesmos lábios, afinal de contas.

O Boo se aproximou alguns centímetros, permitindo que o beijo continuasse sem que o loiro precisasse se levantar de onde estava. O menor se encaixara perfeitamente entre as pernas do Chwe, que por sua vez levou sua mão desocupada até a cintura do outro, descendo aos poucos até chegar às nádegas fartas que tanto adorava.

A medida que as línguas se embolavam em um dialeto tão típico deles, o contato se aprofundava. Mordidas e chupões foram deixados nos lábios alheios, mas fora somente quando os beijos de Hansol deslizaram pelo pescoço de Seungkwan e um aperto forte fora deixado em sua bunda do menor que um gemido baixo, quase que um suspiro, escapara dos lábios do mais velho. Gemido esse que não passara despercebido pelo mestiço que logo fizera questão de arrancar mais reações do outro.

– H-Hansol… i-isso está ficando perigoso - o mais velho dissera entre suspiros. A força de suas pernas bambas eram testadas, assim como sua sanidade mental e auto controle.

– Você pensa demais, Seungkwannie - os lábios do mestiço agora se encontravam ao pé do ouvido do menor, permitindo-o sussurrar as palavras que antes já haviam sido ditos para si mesmo e causar arrepios no outro.

– N-não é isso, eu só… tenho medo - respondera ainda entre suspiros. Seu corpo parecia ser feito de gelatina, suas mãos tremiam e seu estômago parecia se revirar por inteiro, acompanhando a confusão que seu coração se encontrava - você não está entendendo Vernonie…

– O que eu não entendo? - a voz rouca do maior estava mais grave do que o usual. Suspiros mornos iam de encontro a pele branquinha do Boo, o causando arrepios nada discretos. Aos poucos o mestiço se afastava milimetricamente do menor, terminando por fim frente ao outro, fitando-o nos olhos - uhn Seungkwannie? O que te deixa com medo?

– Isso aqui… - a mão do Boo foi de encontro a do Chwe, tirando-a de sua nuca e deslizando-a por si. 

As digitais alheias passando pelos chupões que foram deixados em seu pescoço, por seu coração que batia irrefreável, pelas borboletas em seu estômago e por fim parando em seu baixo ventre, deixando que sentisse-o enquanto apertava seus próprios lábios a fim de parar qualquer reação que pudesse ter. Hansol sentia o volume que se fazia ali, tendo somente a roupa íntima e a saia impedindo o contato direto com o membro semi desperto do mais velho. O mestiço respirou fundo e encarou o local por alguns segundos, antes de erguer os olhos e observar as expressões de Seungkwan.

Estava claro para ambos a estranheza da situação, mas isso não impediu o maior de deslizar sua palma pelo local, tentando sentir melhor o moreno. Um gemido baixo deixou os lábios do Boo, fazendo com que o outro então colocasse mais pressão em seus dedos, moldando-os para que se encaixassem com o membro que crescia em suas mãos. As bochechas do mais velho estavam coradas e seu rosto voltado levemente para a direita, acompanhando os olhos, que encaravam algum canto aleatório do quarto.

– Não precisa ter medo… - dessa vez fora a vez do Chwe pegar a mão do menor, parando de tocá-lo e permitindo que ele o tocasse da mesma forma - eu também estou assim, viu? - ele sabia que aquilo não era o que o outro queria dizer com suas palavras, mas tentava espairecer. Seus olhos encaram os do Boo e sua voz calma adentrava os ouvidos alheios. Hansol tentava passar o máximo de tranquilidade possível, mas por dentro uma confusão enorme se fazia em seu ser. Tudo aquilo era estranho para o mestiço, uma novidade assustadoramente deliciosa que aos poucos preenchia cada um de seus poros. Estava claro para si que ainda nutria sentimentos e desejos pelo menor.

Seungkwan, por sua vez, parecia explodir em reações e sentimentos. Seu rosto corado se intensificava, pintando suas bochechas de um tom vermelho forte e levando-o até suas orelhas. A cada movimento do mais novo o Boo parecia corar mais e mais, trazendo a suas feições um ar adoravelmente meigo aos olhos do Chwe. As digitais do menor alimentaram a pressão que fazia no membro alheio, repetindo o ato que o outro fizera em si poucos segundos atrás. A ação inesperada causara suspiros no mestiço, fazendo com o que ambos sentissem a curiosidade de se sentirem mais e mais.

Em um movimento pensado as mãos de Hansol foram de encontro às nádegas alheias, apertando-as com volúpia e permitindo-o puxar o moreno para junto a si. Os corpos se colaram e junto deles seus lábios, selando um beijo nada casto, recheado de mordidas e suspiros de ambas as partes. As pernas de Seungkwan guiaram-no, fazendo-o subir sutilmente em seu colchão e acomodara-se sobre o colo do loiro, cada uma de suas coxas pressionando as laterais de Hansol em um contato delicioso. 

Os dedos longos do mestiço trilharam caminhos pela tez do menor, a mão direita subindo e perdendo-se em meio aos fios castanhos e curtos e a esquerda descendo suavemente até a barra da saia alheia, brincando com o tecido antes de adentrar o local. A ponta de suas digitais pressionavam as coxas fartas e faziam os músculos alheios se contraírem em expectativa, suas unhas curtas vez ou outra arranhavam a pele macia antes de voltar a apertar toda região, seus dedos subiram pouco a pouco até acharem o tecido da boxer do menor.

– Uma cueca? - Hansol deixou escapar sem pensar muito, um sorriso de canto se formou em seus lábios e uma de suas sobrancelhas se arqueou. Não sabia o que estava esperando, mas com certeza não era uma box escura por baixo daquela saia de tons pastéis.

– Esperava o que? Uma calcinha de renda? - o Boo respondeu rapidamente, entrando no jogo do outro e tentando não pensar demais em relação a tudo aquilo.

– Não, mas agora que você falou… - o Chwe então disse, um sorriso sacana e brincalhão estampando em seu rosto, recebendo um tapa leve do moreno logo em seguida. Eles finalmente pareciam estar voltando ao que eram antes e o mestiço não poderia estar mais satisfeito.

Aproveitando o momento de distração Hansol deixou que seus dedos invadissem o tecido da peça íntima, indo de encontro a área que tanto gostava no outro, voltando a apertar a bunda alheia, mas dessa vez de forma direta e com um pouco mais desajeitada, uma vez que a tensão do tecido o impedia de mover suas mãos livremente. Seus lábios encontraram a clavícula de Seungkwan, voltando a deixar marcas que mais tarde o moreno provavelmente iria reclamar. Um gemido contido deixou os lábios do menor e quase que instantaneamente o Chwe intensificou suas ações, provocando o outro até que ele não conseguisse mais se conter.

Seungkwan apertava os ombros alheios, subia seus dedos para os fios loiros, bagunçando-os e puxando-os para então voltar a descer e arranhar as costas cobertas, encontrando espaço nas mangas e gola para explorar a tez morna de Hansol e extravasar todo aquele sentimento que parecia transbordar de si, tendo somente uma trégua quando os lábios alheios deixaram seu pescoço e ele pode ver que era observado pelo mestiço.

– Você quer? - ele perguntou, sua voz rouca e grave provocava o menor e seus olhos fitavam o Boo como se estivessem o devorando naquele exato instante.

– E você, quer? - respondeu com outra pergunta, sentindo seu coração acelerar em antecipação. 

Naquele instante o mestiço pode observar Seungkwan de forma clara, as respirações descompassadas, os lábios levemente inchados, as bochechas coradas, cabelos desarrumados, roupas desalinhadas e os olhos… ah! olhos embaçados de desejo e vontade. Somando-se tudo, ele tinha em sua frente uma figura inacreditavelmente sexy e assustadoramente provocante. Como raios Chwe Hansol não iria querer aquele rapaz?

Percebendo a respostas silenciosa do outro Seungkwan se levantou, saindo de sua posição original e projetando-se para o lado do mestiço. Os olhos alheios acompanhavam seus movimentos e não puderam deixar de fitá-lo quando o menor passou a chupar com volúpia três de seus dedos, cobrindo-os com sua saliva e suspirando ao notar a forma como era observado por Hansol. Os olhos cor de mel captavam todo e qualquer pequeno movimento que os lábios carnudos do Boo se atreviam a fazer, sentindo que pouco a pouco seu próprio corpo respondia cada vez mais as provocações do menor.

O Chwe não saberia dizer quando ou como, ele só sabia que quando se dera conta a boxer negra do moreno se encontrava no chão e ele tinha o mais velho apoiando-se em si, o rosto do Boo acomodado em seus ombros e os braços alheios serpenteavam acompanhando o corpo do menor, terminando com as mãos de Seungkwan na bunda do mesmo, dois de seus dedos o penetrando e causando espasmos que subiam por todo corpo e eram liberados em forma de gemidos tímidos que ecoavam próximos ao ouvido do loiro. Sem saber o que fazer com a curiosidade que o consumia e querendo poder tocar no menor de alguma forma, Hansol levou suas mãos as nádegas do outro, afastando o tecido da saia que ainda cobria parcialmente o baixo ventre do outro e espalmando o local, deixando-o levemente marcado, para então poder apertar com vontade e auxiliar o menor, abrindo espaço por entre as nádegas e permitindo que os dedos alheios fossem mais fundo.

Sentindo-se um pouco mais confortável com seus dedos e relutando para retirá-los de si, Seungkwan se reposicionou, erguendo seu corpo e voltando-se para o zíper do jeans de Hansol, que ainda continuava vestido. Com o auxílio do mestiço ele desceu as camadas de tecido, libertando o pênis alheio e fitando-o com certo receio.

– E-eu nunca fiz isso, ok? - disse já passando uma de suas pernas para o outro lado do Chwe e posicionando-se para que pudesse se sentar no membro alheio.

– Eu também não… quer dizer, não com um cara - Hansol engolira em seco, esperando para que o outro fizesse qualquer movimento.

O quadril de Seungkwan se abaixava lentamente, fazendo o mais velho tremer quando sentira o membro do mestiço encostar em si, roçando em sua entrada e posicionando-se com o auxílio da destra do maior. Segundos se passaram até que o Boo voltasse a se mexer, erguendo-se ainda meio incerto. Fechou os olhos por alguns segundos e respirou fundo, sentindo um toque suave dos lábios do mestiço em si, acalmando um pouco seu coração enlouquecido.

– Acho que nao consigo, desculpa! - o Boo por fim disse, saindo do colo do mestiço e erguendo-se frente a ele.

– Tudo bem, não precisamos fazer isso agora… - Hansol não poderia negar, parte de si estava levemente desapontada, mas a outra parte de si suspirava em alívio. O rapaz não entendia direito o que estava acontecendo, a única coisa que tinha certeza era que queria esperar para que o menor se sentisse preparado.

– Obrigado! De verdade… - Seungkwan agora voltava a se aproximar do outro, seus dedos se perdendo no emaranhado de fios loiros do maior e seus lábios clamando por um selar delicado, que foi concedido sem pestanejar e logo o Boo descia lentamente suas mãos, terminando por fim nas coxas do mestiço. Seu rosto acompanhava então o percurso feito por seus dedos, permitindo que seus lábios percorressem um caminho semelhante e logo o menor estava ajoelhado frente ao outro rapaz - mas se quiser ainda posso te ajudar com isso aqui… - ele então aproximou sua boca do falo alheio, deixando um selar singelo na ponta do membro de Hansol, que reagiu automaticamente.

– Não precisa se não quiser… mas eu iria adorar - respondeu, acompanhando com os olhos quando Seungkwan se aproximou novamente de si, pondo a língua para fora e lambendo toda sua extensão antes de abocanhá-lo por inteiro. Um gemido longo deixou os lábios de Hansol e este logo fora seguido por outros que não tentavam ser controlados, o Boo pressionava com os lábios e sugava-o de forma desajeitada, mas extremamente deliciosa. Aquela era a primeira vez do moreno fazendo aquilo, mas para Hansol existia uma pequena dúvida quanto a experiência do outro.

Os dedos do mestiço foram de encontro aos fios castanhos do Boo, puxando-os e se perdendo dentro do emaranhado confuso que era aquele garoto, Hansol pode sentir quando Seungkwan suspirara contra seu pênis e aquilo o deixou ainda mais excitado, clamando para que o menor continuasse com suas provocações e sendo agraciado por gemidos ocasionais que o outro deixava escapar. O Chwe não sabia, mas o moreno também se tocava, tomando cuidado para que seu membro não aparecesse. Escondendo-o sob a saia de forma que mesmo se o mestiço tivesse campo de visão para vê-lo se tocando, não conseguiria captar os movimentos de vai e vem que sua destra fazia em si.

Os movimentos do mais velho se intensificaram e quando menos reparara, o próprio Chwe já movia seu quadril contra os lábios do menor, fodendo deliciosamente a boca de Seungkwan. Os apertos e puxões das digitais do loiro nos cabelos do Boo se intensificaram e antes que sequer pudesse avisar, o mestiço já havia tido seu orgasmo, derramando-se inteiro dentro da boca do menor, que engoliu tudo o que conseguira, fazendo uma careta logo em seguida.

– Posso te ajudar agora se quiser… - Hansol disse ainda se recuperando, sua visão embaçada aos poucos ia se ficando no rosto de Seungkwan, permitindo que o rapaz observasse mais uma vez sua descompostura tão bem representada pelas bochechas coradas e cabelos bagunçados.

– Não precisa… sério! - o Boo respondeu em prontidão, acrescentando a última parte ao notar a incerteza do mais novo - pode ficar para a próxima vez, que tal?

Um sorriso divertido surgiu nos lábios do Chwe, ele gostava da ideia de uma próxima vez…


Notas Finais


AÍ MDS NERVOUSER REAL!!!!!!

E aí meus anjos, o que acharam??? Não sei nem o que falar de tão ansiosa e nervosa que eu to/tava com esse capítulo!!’

Inclusive para quem quiser, eu às vezes comento e debato algumas coisas sobre a fic lá e peço algumas opiniões e etc etc... @peekuwuboo (me mandem uma DM pra seu seguir vcs de volta)

No mais, até os comentários! ESPERO VOCÊS PRA ME FAZER TER ATAQUES NOS COMENTÁRIOS EMMMM!!!! U.U


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