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História Needed do live. (Larry Stylinson) - Good guy face.


Escrita por: tinymischievous

Notas do Autor


Olááaá turu bom?!
Voltei com capitulo novo e o último escrito que tenho, então não sei se vou continuar haha, é o primeiro pov do Lou e foi bem difícil de escrever, então espero que vocês gostem.
Até as notas finais! :*

Capítulo 5 - Good guy face.


Fanfic / Fanfiction Needed do live. (Larry Stylinson) - Good guy face.

POV Louis

Acordei todo dolorido no dia seguinte, o sofá da casa da Els era muito desconfortável para quem quer que fosse passar uma noite dormindo nele, quem dirá passar várias delas encolhido alí toda vez que brigávamos e ela me trancava pra fora do quarto. Levantei me espreguiçando desajeitadamente tentando afastar todas as dores que sentia, e me arrastei até o chuveiro para um longo banho quente, cubro o espelho com uma toalha antes de tirar a roupa e depois de seco e vestido percebo que meu estomago está rocando alto de fome, odeio esse sentimento, toda vez que sinto fome me sinto fraco. Andei até a geladeira e servi um copo  grande de água gelada, engolindo quase todo de uma vez fazendo com que meu esôfago doa pelo frio, mais um copo grande e meu estomago finalmente parece ter sossegado. Ando até o quarto e tento abrir a porta, mas ainda está trancada e sei o que isso significa, ela está mesmo brava comigo. Ouço alguém bater na porta e estranho o porteiro não ter interfonado, depois de uma corridinha vejo Zayn pelo olho mágico.

Zayn: Oi Lou. Ele suspira cansado e percebo que ele está com as mesmas roupas de ontem e com olheiras. Podemos conversar um pouco?

Louis: Agora? Cadê o Liam? Aconteceu alguma coisa? Pergunto já alarmado e sentindo meu coração bater forte contra minhas costelas.

Zayn: Não, só quero conversar com o meu melhor amigo, posso? Ele tentou sorrir sarcástico mas eu vi tristeza em seus olhos. Apenas assenti e fechei a porta do apartamento atrás de mim e sai andando ao lado de Zayn para fora do prédio.  Já tomou café da manhã? Podemos ir até uma padaria ou algo assim.

Louis: Estava acabando quando você chegou, mas te acompanho. Sorri e vi meu amigo me observar desconfiado mas não questionar.

Andamos até a padaria que ficava quase em frente ao prédio em silêncio, fazia sol mas continuava frio como em todo verão londrino. Ao entrar na padaria senti meu estomago dar uma completa cambalhota quando senti o cheiro de café fresco e vi todas aquelas comidas gostosas ali para que as pessoas escolhessem, mordi o lábio e tentei não olhar mais na direção delas, sentei-me de costas para a vitrine de comida com Zayn em minha frente.

xXxX: Bom dia e bem vindos ao Deakins! Posso anotar seu pedido? Uma adolescente com resquícios de maquiagem da noite anterior e olheiras enormes pronunciou quase roboticamente quando parou ao nosso lado.

Zayn: Hum, eu vou querer um capuccino grande e uma fatia de bolo de chocolate. Ele se pronunciou animado. Milhões de calorias logo pela manhã e continua magro, o mundo é mesmo muito injusto. Lou? Quer algo? Ele perguntou me tirando dos meus devaneios e senti meu estomago apertar novamente, tinha comido a menos de 24 horas e me sentia mal por já estar com fome de novo.

Louis: Um café preto sem açúcar, por favor. Café preto mata a fome e quase não tem calorias, eu amo café preto. A atendente assentiu e saiu.

Zayn: Tem certeza de que não vai comer nada? Me observava desconfiado.

Louis: Estava terminando de comer quando você chegou, só pedi café pra te acompanhar mesmo.  Dei de ombros e desviei o olhar por alguns segundos. Então, sobre o que quer conversar?

Zayn: Fiquei sabendo que você não estava muito bem na festa ontem, fiquei preocupado. Deixei os rapazes nos dormitórios e vim ver se você estava bem.

Louis: Estou ué. Tentei rir divertido mas não fui acompanhado pelo moreno que me olhava inquisidor. Eu e a Els brigamos durante a festa e ela foi embora chateada, foi só isso.

Zayn: Vocês já brigaram milhões de vezes e nem por isso você ficou sozinho do lado de fora de uma festa, chorando, fumando um baseado e reclamando de como as estrelas são egoístas, Lou. Ele foi irônico e então eu soube que Harry tinha contado os detalhes do nosso pequeno encontro e quis bater nele por isso, era pra ter sido um momento nosso que seria esquecido hoje pela manhã.

 A verdade é que desde o dia em que vi Harry pela primeira vez na lanchonete fiquei mexido com ele, aqueles olhos verdes, o sorriso tímido e as bochechas coradas me inspiravam sentimentos de cuidado, como se de repente eu quisesse  protege-lo do mundo, apesar de ser maior que eu era como se eu tivesse obrigação de pegá-lo no colo e ninar. Era uma completa loucura e eu sabia disso, mas na noite passada me permiti aproximar dele um pouco mais, segurar a mão dele e beijar sua testa acalmou meu coração por alguns momentos mas quando me afastei tudo o que eu queria era voltar para ele, eu sabia que era errado e que precisava esquece-lo. Percebi que estava viajando quando vi que Zayn me encarava com uma sobrancelha levantada.

Louis: Estava sentimental ontem, nada demais. Ri irônico e Zayn continuou me encarando sarcástico. O que você quer perguntar Malik? Revirei os olhos e ele soltou uma gargalhada, a adolescente trouxe nossos pedidos e Malik se concentrou no seu pedaço de bolo enorme e eu beberiquei o café forte sentindo os músculos da minha mandíbula se tencionarem pelo amargo enquanto eu tentava não olhar para o bolo e fazer a fome voltar com força.

Zayn: E o Harry hein? Ele perguntou depois de um longo gole em seu café.

Louis: O que tem? Bebi um gole grande de café.

Zayn: Não tem nada que queria me contar? Tipo por que segurou a mão dele ou beijou a testa dele? Ele ironizou.

Louis: Eu não segurei a mão dele, me apoiei para levantar e sem querer me apoiei sobre a mão dele, o garoto ficou tão apavorado que eu fiquei com pena dele, beijei a testa dele como beijaria a de Lottie, Fizzy ou qualquer uma das meninas. Dei de ombros.

Zayn: Pra cima de mim? Ele riu. Você não consegue mentir pra mim Lou, pode até mentir pra si mesmo mas não pra mim.

Louis: Não invente coisas nessa sua cabeça aí, foi só isso. Revirei os olhos.

Zayn: Ele é fofo né? Quero dizer todo tímido, fica vermelho por tudo, fala baixinho e apesar de não fazer meu tipo ele é bem gostosinho mesmo. Zayn bebeu seu café como se dissesse a coisa mais normal do mundo.

Louis: Deixa o Liam saber que você ta achando outro cara “gostosinho”. Ironizei.

Zayn: Ele sabe muito bem que sou dele. Ele deu de ombros. E o Harry faz o seu tipo que eu sei, você adora esses com carinha de bom moço. Ele sorriu malicioso.

Louis: Eu tenho namorada, Malik. Respondi sério.

Zayn: Uma namorada que te faz infeliz, uma namorada com quem você passa mais tempo brigando do que qualquer outra coisa, uma namorada que...

Louis: Zayn para, eu não quero brigar com você de novo. Cortei friamente.  Els é uma garota incrível, você nem a conhece e já a odeia sem motivo nenhum.

Zayn: Não odeio não! Não tenho nada contra ela como pessoa, só estou dizendo que ela não te faz feliz, ela não é a pessoa certa pra você, Lou...

Louis: E quem é a pessoa certa pra mim? Um calouro que você acabou de conhecer e está cheio de fogo no cu por ele? Sibilei feroz e percebi na hora que atingi Zayn em cheio.

Zayn: Não vim aqui pra brigar e só por isso não vou te responder como você merece, apesar de ter se tornado um estranho nos últimos tempos você ainda é um irmão pra mim. O gole de café que tomei desceu dolorido quando ouvi Zayn me chamar de estranho.  Jay ia querer te ver feliz, Lou... Ele praticamente suplicou e o gole de café que tomei não desceu mais, um nó gigantesco se formou na minha garganta e eu senti meus olhos marejarem.

Louis: Não da pra saber o que ela ia querer Zayn, porque ela está morta. Senti as lágrimas descendo pelo meu rosto e me levantei subitamente.

Zayn: Lou, espera. Ele se levantou.

Louis: Não me segue, sério, eu quero ficar sozinho. É pedir demais? Sibilei e sai.

Voltei para o apartamento limpando os olhos e respirando fundo pra tentar parar de chorar, me questionava se algum dia conseguiria falar da minha mãe sem começar a chorar como um bebe, fazia pouco mais de oito meses que ela tinha perdido a luta para a leucemia e eu não conseguia me recuperar disso. Há oito meses não voltava para casa pra ver minhas irmãs por que não suportaria chegar lá e não vê-la me recebendo na porta, beijando minha testa e reclamando da minha magreza, a oito meses também parei de tocar qualquer instrumento pois isto também me lembrava dela, de como ela me ensinou os primeiros acordes no piano e de como ela me incentivou durante toda a vida a seguir meu sonho de viver de musica, depois que ela partiu isso perdeu o sentido pra mim. Entrei no apartamento e encontrei Els sentada no sofá, cruzando os braços e pernas com muita força e me encarando feio.

Eleanor: Onde você estava? Ela perguntou em tom baixo.

Louis: Fui tomar um café com o Zayn, ele apareceu aqui e não tive como negar. Sentei ao seu lado e ela se afastou me fazendo suspirar.

Eleanor: Claro que foi. Ela riu sarcástica. Ao invés de tentar se resolver comigo saiu correndo atrás dos seus amiguinhos pra sei lá aonde. Ela revirou os olhos.

Louis: Como íamos fazer as pazes com você trancada naquele quarto, Els? Perguntei e até ri para tentar amenizar o clima. Mas estou aqui agora, não quero mais brigar Els... Tentei segurar a sua mão, mas ela não deixou me fazendo suspirar novamente. Não sei por que você está com tanta raiva de mim, eu nem mesmo sei o que eu fiz.

Eleanor: JURA QUE NÃO SABE, LOUIS? VOCÊ ACHA QUE EU NÃO PERCEBI QUE VOCÊ ESTAVA COMENDO AQUELE GAROTO COM OS OLHOS ENQUANTO DANÇAVA COMIGO? GAROTO ESSE QUE ESTAVA QUASE DE QUATRO PRA OUTRO CARA ENQUANTO VOCÊ BABAVA NELE FEITO UM IDIOTA! Ela gritou estridente.

Louis: Por favor não grita comigo... Você sabe que eu não gosto que gritem...

Eleanor: PELO AMOR DE DEUS PARA DE SER TÃO CRIANÇA! SEJA HOMEM E ADMITA! Ela se voltou pra mim gritando cada vez mais perto do meu rosto.

Louis: NÃO VOU ADMITIR  UMA LOUCURA QUE SÓ EXISTE NA SUA CABEÇA. Gritei de volta me levantando e vi que a intimidei, me senti mal no mesmo instante porque minha mãe sempre me ensinou que não se deve intimidar uma mulher. Respirei fundo e continuei. Não quero mais brigar contigo, Els...

Eleanor: Nem eu! Mas eu te aceitei com essa coisa toda de ser bissexual, o que francamente eu não acho que exista, mas não vou aceitar você querendo outro homem e se esfregar em mim! Ela não gritou, mas me deixou com tanta raiva quanto, ela sabia que eu odiava quando ela questionava a minha sexualidade e botava a culpa dos nossos problemas nisso. Levantei sem dizer nada e fui para o quarto, peguei um maço de cigarros, meu isqueiro e mais um casaco e quando ia em direção a porta ela parou em minha frente. Onde vai? Isso mesmo, fuja dos problemas, SEU COVARDE! Ela gritou e eu senti meu sangue ferver.

Louis: Quer saber? Vá se foder. Virei as costas e sai batendo a porta.

Acendi um cigarro com as mãos tremulas e andei sem destino fumando um atrás do outro, não decidi que iria até a universidade mas quando me dei conta já estava passando pela entrada e indo em direção aos dormitórios das artes, sem pensar subi até o terceiro andar e bati na porta 405, onde já tinha sido meu dormitório. Meu velho conhecido irlandês atendeu a porta com a cara amassada e vestindo um casaco.

Nial: Lou! Caramba cara quanto tempo! Ele me abraçou e provavelmente a ressaca o tinha feito esquecer que me viu ontem mesmo. Cara que merda, você chegou e eu estou saindo, esqueci completamente que marquei um almoço com meus pais e eles acabaram de me ligar nada felizes com meu atraso.

Louis: Que merda cara! Ri. Harry está aí? Perguntei e vi o irlandês estranhar a pergunta. Estava querendo ir comer alguma coisa mas já que você não vai poder vou ver se ele quer me acompanhar. Niall pareceu engolir a desculpa e me deu espaço para entrar. Vi uma bolinha de cobertores em cima da cama que costumava ser minha e foi impossível não sorrir.

Niall: Boa sorte pra acordar ele, esse aí não dorme entra em coma! Ele riu. Lou preciso ir cara, bom te ver, apareça mais vezes! Ele saiu batendo a porta, irlandês hiperativo como sempre.

Aproximei-me da cama e observei Harry dormindo, ele estava coberto até as orelhas e tinha a boca entreaberta respirando pesadamente, não sei quanto tempo fiquei ali parado observando o outro dormir, mas só percebi isso quando estava sorrindo e os músculos do meu rosto estranharam aquela expressão, era impossível não sorrir observando aquele garoto que era vários centímetros maior que eu parecendo uma criança dormindo com as bochechas coradas. Cutuquei seu ombro com cuidado e chamei seu nome várias vezes mas o garoto não se mexeu, decidi apelar e encostei meus dedos gelados no rosto quente do garoto fazendo carinhos leves o chamando novamente. Ele gemeu manhoso algumas vezes e abriu os olhos devagar, tive a certeza de que aquela era a cena mais linda que eu já tinha presenciado na vida.

Louis: Bom dia. Sussurrei e o garoto arregalou os olhos na mesma hora e sentou-se na cama abruptamente.

Harry: Lo-Lo-Louis?! Ele perguntou chocado cobrindo o próprio corpo.

Louis: Oi, desculpe te acordar assim mas o irlandês mandou eu entrar e tentar te acordar. Levantei e o outro continuava com os olhos verdes enormes me encarando. Desculpe invadir assim.

Harry: Louis... Ele balbuciou bobamente me encarando.

Louis: Harry? Perguntei incerto.

Harry: E-eu estou sonhando? Ele sussurrou olhando tudo ao redor e eu tive que rir.

Louis: Eu acho que não, parece tudo real pra mim, pra você não? Brinquei encarando tudo ao redor.

Harry: Louis... Ele sussurrou ficando extremamente vermelho na mesma hora.

Louis: Ok, lá vamos nós de novo. Ri. Então, aceita ir comer algo comigo? Estou morrendo de fome. Mentira.

Harry: Não sei, eu, aceito claro mas é que, eu, você...

Louis: Ok, respira ok? Comecei a ficar preocupado porque o outro ficava a cada segundo mais vermelho. Vou te esperar se trocar do lado de fora, ok? Falei pausadamente e o outro assentiu bobamente ainda me encarando boquiaberto. Não demore sim? Estou morrendo de fome. Saí do quarto ainda rindo.


Notas Finais


Sofri escrevendo esse capitulo, mas o final foi tão amorzinho <3
Espero que tenham gostado e até um dia desses <3


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