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História Neji Hyuuga - Inesperado amor - Vacilos e Ciúmes


Escrita por: Aurora-girl

Notas do Autor


Shuko tá muito gato nessa capa 🤪

Capítulo 10 - Vacilos e Ciúmes


Fanfic / Fanfiction Neji Hyuuga - Inesperado amor - Vacilos e Ciúmes

Aarrggg! -Shuko murmura cruzando os braços. 

Guarde a raiva para nossa luta. Por falar nisso, eu ainda estou esperando. -Neji debocha.

Shuko revira os olhos e imita-o com voz fininha, no fim faz gesto de vômito. 

Hara dá um soco na cabeça dele. -SHUKO! Pare de ser mal educado! 

Ai! Hara! …Por que fez isso?! -Shuko segura a cabeça, seus olhos lacrimejam cômicamente. 

Ela cruza os braços e olha para frente. -Hrum. 

Shuko esfregando a cabeça fala entre os dentes. -Eu não posso ficar com você nem um instante que esse cara aparece. 

Eu digo o mesmo de você. -Neji responde baixo.

Hara soca a mão dos dois, as espremendo contra a mesa. Os olhos deles ficam brancos de dor. Mas eles não dão nem um "pio", aguentam calados. 

 Depois, Hara põe as duas mão no coração e com a voz mansa fala carinhosamente. -Nós vamos comer Lámem como bons amigos que somos. Vamos conversar amigavelmente e depois voltaremos para casa como bons companheiros. Hihihihi! -Hara fecha os olhos enquanto sorri.


Eles acabam ficando bem com a presença um do outro. Não têm mais desentendimentos aquela noite, nem na volta para casa, conversam como se fossem amigos. Com o decorrer dos dias a rotina começa a ficar mais nítida para todos. Shuko foi incluso em um time chunin, Hara fez o teste para jounins, porém não passou, ficando como chunin também. Isso fez com que os líderes do clã pressionassem Hiashi para colocar a marca nela também. Neji estava presente no fundo da sala, pois seu tio sempre solicitava sua companhia.


Vocês enlouqueceram, não podemos fazer isso. Ela era da casa principal do vale do fogo. -Hiashi.

Hiashi! Todos sabemos que os Hyuuga do Vale sempre foram da segunda casa, todos eles e todos seus descendentes. Isso nunca deveria ter sido mudado. -Um dos líderes retrucou.

A fulga que resultou nesse rompimento não faz com que bastardos se tornem na casa principal. -Outro completou.

Ela não é bastarda. Eles criaram outra política, devíamos respeitar isso. Afinal nossos antepassados permitiram que isso acontecesse. -Hiashi.

Foram fracos, Hiashi. 

A menina não passou no exame. Essa era a condição. Não podemos aceitar que um descendente da segunda casa, viva como um da primeira, esse não é o costume, essa não é a lei… Conversaremos sobre isso mais para frente. 

Os homens saem da sala, ficando apenas Neji e seu tio. Hiashi parece muito preocupado com isso.

Neji! ... Você precisa fazer essa menina ficar forte. 

O sobrinho consente calado. 

Cinco meses se passam desde então, Hara e Neji sempre sobem o Rio depois do treino, a fim de ficarem a sós, o relacionamento deles cresce às escondidas. 


VAMOS HARA! Você precisa evoluir! -Neji grita com ela enquanto os dois treinam. 

RÁ! -Ela tenta o surpreender, mas é em vão, ele a segura por trás e a choca contra o chão. -J-já chega! Já chega! -Hara quase não se levanta. 

Neji cruza os braços de pé, a encara muito raivoso. 

Ela se levanta com certa dificuldade e senta-se em uma pedra, sua respiração é irregular por conta das dores. -Hehehe. Está doendo bastante, sabia?!

Ele continua com a mesma expressão de raiva com os braços cruzados. -Você está achando que isso é uma piada? Não percebe a seriedade desse treinamento?

Ela se surpreende. -Ah… O que eu fiz de errado? -Hara.

Você ainda é fraca. E parece que todo trabalho que tivemos até aqui não adiantou muita coisa. Você leva na brincadeira, Isso é frustrante… E ao invés de tentar novamente, você acha graça. -Neji.

Ah… Me desculpe, Neji. Não sabia que era proibido sorrir. Mas você está enganado, eu levo muito a série, realmente não vê isso? -Hara.

Hmm… - Neji está intolerante. Ele não faz por mal, mas está extremamente preocupado com o desejo que os anciãos têm em por a marca nela também.

Você não precisa me tratar assim, a final… -Hara se põe de pé e se aproxima dele, passa as mãos em seu braço e continua. -Achei que eu fosse uma aluna mais especial para você. 

Neji se ira, a segura pela roupa e retruca. -É por pensar assim que você continua fraca. -Ele a solta e se afasta. -Não leva as coisas a sério. Já disse que aqui sou seu sensei! Deveria me respeitar como tal, não ficar me alisando. Meu erro foi dar liberdade para você. 

EI?! O que está havendo com você? -Hara fica confusa pelas atitudes dele.

… -Neji caminha para ir embora.

Onde está indo? Não íamos subir o rio hoje? -Hara.

Neji vira-se para ela. -Não estou com paciência para essas coisas. Por que não pensa em treinar um pouco mais nesse tempo?! É por ficar pensando em namoro e beijos que você não evoluiu… Parte da culpa é minha eu sei... Comece a pensar em coisas mais úteis e talvez você fique melhor. -Ele dá as coisas e sai andando.

Hara fica boquiaberta com essas palavras. NEJIIII? COM QUEM PENSA QUE ESTÁ FALANDO? COMO PODE FALAR ISSO? ...NEJIIIIII! ... AARRGGG!! 

A moça fica extremamente raivosa, começa a bater nas árvores, despejando toda a fúria, treinar sozinha tomada pela raiva. Ela não consegue entender o que deu nele, nem parece o mesmo.


Nos corredores do casarão, Neji caminha em direção a seu quarto, Shuko que está encarregado de cuidar do jardim em frente ao quarto, o vê entrando. Vai até a janela e se debruça puxando assunto amigavelmente.

O jovem estava deitado na cama com as mãos no rosto, seus pensamentos o martelando. 

E aí Neji?! Voltou cedo hoje, em?! Onde está Hara? -Shuko

Por que não cuida de sua vida Shuko?! Por acaso eu tenho cara de babá da Hara? -Neji.

Shuko abre bem os olhos. -O que deu em você? Eu só perguntei por que vocês voltam juntos, e sempre no horário do almoço. E hoje…-Shuko é interrompido.

Não estou interessado! -Neji fecha a janela na cara dele, o deixando falar sozinho. 

Shuko fica surpreso e em seguida, vermelho de raiva. Ele grita na janela.

SEU ESQUISITO! O QUE EU FIZ PARA VOCÊ? NÃO SABE SER EDUCADO? Aaaarrggg! 

Dentro do quarto, o jovem se senta na cama com a cabeça apoiada nas mãos. Está impaciente e preocupado, não para de pensar na conversa dos anciãos. 

Descupe, Hara! Me perdoe por isso… É para o seu próprio bem. -Ele fala ao vento se referindo a forma que a tratou. 

Neji! -Hiashi bate à porta. 

O rapaz corre para abrir. -Tio Hiashi! 

Posse entrar? -Hiashi.

Claro! -Neji.

Como anda o treino da moça? Hiashi.

 Estou dando o meu melhor. -Neji.

Bom… Isso é bom. Ah… as coisas não andam muito boas, eles estão pressionando a todo custo nesses últimos meses, que coloquemos a marca nela… O pai dessa menina foi um grande amigo, e por mais que não nos víssemos com frequência, seus conselhos me ajudaram muito a liderar… Seria uma traição à nossa amizade se eu fizer isso à filha dele. Isso não pode acontecer Neji. O clã precisa ver nela alguém capaz, forte! Entende? -Hiashi 

Sim, tio! -Neji.

Você é a pessoa mais capaz para isso… Não deixe isso acontecer, Neji! ...Bom, eu vou me apressando pois tenho assuntos a tratar com a Hokage. -Hiashi toca-lhe nos ombros. -Confio em você. 

Neji o observa com os olhos atentos. Consente em suas palavras. Depois que o tio sai, o rapaz se senta com a cabeça baixa, sua expressão é de dor, parece não acreditar muito que Hara conseguirá. 


No local de treinamento, ela continuou treinando sozinha, o horário de almoço passou e ela não foi embora, por estar abalada emocionalmente estava distraída, acabou socando errado uma das árvores e quebrou a mão. 

aaaaah! DROGA! AAAIII! -Hara senta-se no chão segurando a mão quebrada. Ela começa a chorar. Não pela mão, mas por lembrar da forma como Neji a tratou. Não fazia sentido algum.

Hara? -Shuko.

Ah! Shuko, o que faz aqui? -Hara.

Bom, o horário de almoço passou e você não chegou. Não estava com Neji… achei estranho e pensei que poderia estar treinando ainda… -Ele sorri com os olhos apertadinhos e as bochechas levemente coradas. -Então eu resolvi trazer seu almoço. 

Shuko! -Hara o observa com amor, e logo começa a chorar. 

Ei, ei, ei! O que foi? -Shuko se aproxima dela. -Por que estão chorando? Eu prometo que está gostoso, olha, não fui eu que fiz. Hehehe! 

Hehehehe! -Ela gargalha limpando as lágrimas. -Eu… eu quebrei a mão. Acho que não conseguirei ser uma boa kunoichi. 

Ei! Pare com isso. Você é a melhor kunoichi para mim. -Shuko.

Hara empurra seu rosto com carinho. -Pare de ser puxa saco, Shuko. 

Rsrsrs. Pelo menos você sorriu. -Shuko.

Hmmm. -Hara.

Quer que eu te ajude a comer? -Shuko.

Eu ainda posso socá-lo com a outra mão. -Hara.

Hihihihi! Não vai ser Preciso! -Shuko.


Mais tarde eles voltam juntos para o casarão. Neji estava sentado no pátio observando os pássaros quando os avista entrar. Estão sorrindo, Shuko conta piadas para a moça, de longe repara a mão machucada de Hara, disfarçadamente ele ativa o byakugan para analisar melhor e consegue ver que está quebrada. Shuko, avistando seu rival tenta lhe causar ciúmes, encarando-o e colocando o braço ao redor do pescoço de Hara, chega a dar um sorriso para ele. Neji não esboça nenhuma reação.

O QUE ESTÁ FAZENDO SHUKO?! -Hara dá um soco na cabeça dele. - Pare de me tocar assim, isso é estranho!  -Hara.

Ai! Puxa vida, Hara! -Shuko a acompanha com as mãos na cabeça. 

Neji de longe sorri de canto. 

Os dois amigos vão à sala de curativos, Shuko pega uma tala para imobilizar a mão dela. O rapaz fica todo contente por estar com ela ali, por cuidar dela. Já seu amante, que está no pátio, continua os observando através do byakugan. Logo eles saem da sala, novamente Shuko provoca o Hyuuga com olhares e sorrisos maldosos, eles partem para o hospital. Depois de algum tempo, Neji aparece no hospital, encontra com o rival que está sentado.

Ora! Olha quem não aguentou de ciúmes. -Shuko.

Hrumm… Vim saber como está a mão de Hara. -Neji.

Hehehehe! Usou o byakugan para bisbilhotar é? É tão orgulhoso que não podia perguntar?! Aaah é, você fez merda, não é?! GRITOU COM ELA! Hara me contou como você a tratou. Cara, eu diria que se você quer conquistá-la, esse não é o caminho… Mais um ponto para mim. Hehe! -Shuko.

Você recebeu um soco na cabeça. -Neji.

Ah, o amor pode começar assim também. -Shuko.

Você é patético! Chega a ser ridículo. -Neji.

Uoooou! Parece que tem alguém intimidado aqui?! Hmmm… Minha presença é tão ameaçadora assim para você? Hahahaha! -Shuko debocha usando as mesmas palavras de Neji.

Você é tão ingênuo. Não consegue ver as coisas como elas são, não é mesmo?! Talvez um dia eu sinta pena de você… 

Neji? ...O que está fazendo aqui? -Hara sai da sala.

E-eu vim ver o que aconteceu com você. -Neji.

Mentira! Ele espiou você com o byakugan e viu que sua mão estava quebrada. -Shuko.

Neji vira-se Raivo para ele, Shuko conseguiu tirar o Hyuuga do sério.

Não podia ter perguntado? Era tão difícil assim? -Hara.

Ah!... -Neji perde as palavras.

Hihihihi! -Shuko debocha com as mãos na boca. -Foi o que eu disse a ele. 

CALE A BOCA, SHUKO! -Hara. 

Shuko fica com a boca toda aberta. E os olhos brancos.

Vocês dois são uns idiotas. -Ela sai correndo, se afastando deles. 

Shuko se impulsiona para ir atrás, mas Neji põe o braço na frente. 

Deixe ela ir! -Neji.

Mas… -Shuko.

Não é o momento, Shuko. Acho que você sabe disso. -Neji.

Os dois então voltam juntos para casa, Shuko tagarelando sozinho, porque o companheiro não lhe dá um sinal de atenção, segue seu caminho calado. 

Ah! Finalmente chegamos! Já estava ficando louco com esse silêncio. -Shuko.

E por acaso tem alguém para conversar no seu quarto? -Neji.

Não, mas posso encontrar algum amigo… Ei você falou! -Shuko.

Neji segue para seu quarto, calado. O jovem toma um banho, se troca e deita na cama, seus pensamentos são todos voltados para Hara, e para o que pode acontecer, ele está muito preocupado, não quer que ela receba a marca. Mas agora que não poderá treinar, as coisas podem piorar. Sente-se mal por ter sido grosseiro com ela. 

Três dias se passam e ela não pôde ir treinar, três dias estes em que eles não se tocam, não se beijam nem se falam. Apenas cruzam olhares pelos corredores e na hora do almoço. Shuko, sempre ao seu lado, lhe fazendo rir e sutilmente lançando olhares provocadores para Neji, como se dissesse "Você perdeu, amigo.".

No quarto dia depois do ocorrido, eles estavam no refeitório almoçando. Hara e o amigo sentaram juntos, Neji sentou-se na mesa de trás.

Pensamentos de Neji ao observar Hara rindo com Shuko:

Isso é tão estranho. Que sensação é essa? ...Será que estou com ciúmes? …Aquele cara é um perdedor, mal sabe ele que estamos juntos há cinco meses… Ele tá se achando ali… mas sou eu quem a beijo, não ele…  Por que ele fica me provocando assim? ... Não! Eu não estou com ciúmes desse cara. Não mesmo! 


Shuko põe o braço ao redor do pescoço dela, lhe contando uma história, e moça não reclama, ele encara Neji sorrindo. Neji desvia o olhar para fugir daquela provocação. Depois o amigo de Hara lhe dá um beijo carinhoso na mão, e ela não o repreende, apenas recebe com as bochechas rosadas. Neji vendo aquilo se irrita e levanta bruscamente fazendo barulho na mesa, sai apressado com passos duros. As pessoas percebem, mas não entendem, afinal, ninguém sabe do segredo deles. Shuko se sacia com o "gostinho" de uma provocação bem sucedida. 

Um pouco mais tarde Shuko cruza o caminho de Neji, e este já aparece rindo. 

Ao passar do seu lado, Shuko solta. -Se preocupa não Neji, eu tô cuidando dela direito. E ela tá gostando.

Neji para a caminhada, bufa irritado, sente uma vontade enorme de machucar Shuko, então percebe que realmente está com ciúmes, o outro rapaz continua seu caminho rindo pelos cantos. 

Com esses acontecimentos, naquela mesma noite Neji resolve ir ao quarto dela. Ele carrega flores consigo. Caminha pelos corredores apreensivo, um membro do clã cruza seu caminho, o fazendo ficar nervoso e esconder as flores nas costas. Mas o rapaz usa o byakugan e sorri para Neji.

Fica tranquilo Neji, já percebemos que você gosta da moça. Só não deixe os anciãos saberem, hehehe. -Brincou o rapaz.

 Isso o fez corar. Com a cara emburrada, queria continuar com a pose de "o gênio do clã Hyuuga", mas estava envergonhado demais por saber que os jovens já repararam.

Pensamentos de Neji: 

Droga! O que se pode esconder dentro desse clã.

Ele segue o caminho sem responder o rapaz. Chega até a porta dela, está suando frio. 

Hara! -Neji bate à porta e aguarda.

Neji?! -Hara abre a porta. -O que faz aqui?  Ela cruza os braços.



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