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História Neji Hyuuga - O Gênio Narrador (NejiTen) - Garota Misteriosa


Escrita por: AFM17

Notas do Autor


Olá pessoal! Como prometi, aqui está outro capítulo novinho! Vamos ver se vocês, leitores, acertaram sobre a identidade da tal garota misteriosa.

Muitíssimo obrigada à todos que acompanham e especialmente aos que comentaram o capítulo anterior:
Shan-chan, Panda8e7, _Mhei, Neji__Hyuuga, Piper25, anjinha1fofinha, AmineHokusho, Amora-chan2016, Beckkie, nalukawaii, Hana_Hyuga, Jane_The-Killer, Elo-Anime, Almeida_Scarlet, bia2705, NejizinhoHyuga, TentenHyuga157 e juju-mitsashi

Tenham todos uma excelente leitura ^^

Capítulo 9 - Garota Misteriosa


Anteriormente.............................

-Como foi sua aula? -Tenten me perguntou quando eu sentei do lado dela na aula de Filosofia.

-Muito tensa, depois eu conto com detalhes. E a sua?

-Foi ótima!

-Que bom. Conheceu gente nova?

-Fiquei próxima de um garoto. O nome dele é Kiba. 

-Bom dia, pessoal. Meu nome é Gaara Sabaku e eu irei ensinar a disciplina de Filosofia esse semestre.

.......................................

No refeitório, sentamos na mesa central. Naruto comia sem parar enquanto os alunos novatos iam se sentando conosco. Estávamos eu, Tenten, Lee, Naruto, Sakura e Ino ao redor da mesa redonda.

-Gente, vocês não sabem o que aconteceu entre o professor de Introdução ao Direito e aquele garoto Sasuke -disse Sakura animada.

-Não acho uma boa ideia falar disso -eu sugeri, mas já era tarde demais, a garota já estava noticiando o assunto do dia para os outros alunos.- Oh não -eu disse olhando para o refeitório.

-Qual o problema? -indagou Tenten ao ver a minha cara.

-Tenho que sair daqui agora -eu falei indo em direção à saída.

-Espera, eu vou com você! -disse ela se levantando e me acompanhando.- O que foi?

-Aquela garota perto do refeitório é alguém do passado que deveria estar no passado. Tenho que sair daqui.

-Neji! -gritou uma voz feminina atrás de nós.

-Corre -eu disse para Tenten.

Corremos até o quarto.

-Você não cometeu um crime nem nada do tipo não, né? -me perguntou Tenten.

-Não é nada disso.

-Neji! Abra a porta que eu lhe vi entrando -gritou a garota do lado de fora.- Não tem como fugir novamente.

Atualmente...................................

-Neji, vamos lá, abra essa porta de uma vez -insistia a garota do lado de fora.

-O que eu faço? -eu perguntei desesperado olhando para Tenten.

-Abri a porta não é uma opção?

-Não mesmo.

-Então eu não sei, Neji.

-Neji, abra! -continuou a menina.

-Quem é ela, Neji? -Tenten me perguntou, mas eu apenas respondi com um suspiro.- Se não pode me explicar o que está acontecendo, não posso ajudá-lo.

-Tudo bem -eu cedi.- Ela é minha irmã.

-Ahhh. E por que esse drama todo? Vocês não se dão bem?

-Nos damos sim, mas é mais complicado que isso. Com tantas faculdades no mundo, ela veio estudar logo na mesma que eu? Que azar!

-Ela entrou agora?

-Sim. Ano passado ela ainda estava no terceiro ano.

-Mas você também entrou agora e ano passado também estava no terceiro ano.

-É.

-Então vocês têm a mesma idade?

-Sim.

-Que legal! Sempre quis conhecer gêmeos!

-Nós não somos gêmeos.

-Como não? Vocês não são irmãos e têm a mesma idade? Se bem que eu conheci uma garota que tinha nascido no mesmo ano que o irmão, mas não eram gêmeos. Pelo que eu me lembro ela tinha nascido no começo do ano e ele no final. A mãe tinha engravidado logo depois dela nascer e a diferença entre essa garota e o irmão dela era só de dez meses. É esse o caso de vocês?

-Não. Mães diferentes.

-Ahh. Seu pai era um sem vergonha, então.

-Mais ou menos. Ele engravidou a minha mãe e a mãe dela mais ou menos na mesma época, mas decidiu ficar com a mãe dela. O castigo foi ter que cuidar de nós dois sozinho. A mãe dela morreu um ano depois e a minha mãe me abandonou quando eu tinha três anos.

-Poxa, que chato. Sinto muito. Então por que não abre a porta?

-Eu fugi de casa. Se ela me encontrar, irá dizer ao nosso pai.

-Não é querendo ser pessimista, mas acho que ela já sacou que você está aqui. Qual o nome dela?

-Hinata.

Eu e a Hinata nunca fomos irmãos parceiros. Eu era do tipo que se ela fizesse qualquer coisa errada, eu já começava a cantar aquela famosa musiquinha "vou contar pro pai, vou contar pro pai". Na verdade, eu que era o implicante da relação.

Lembranças.................................

Criança por nascimento já é danada, eu então era maligno. Fiz muita bagunça, por isso apanhava muito. Mas querem saber? Valeu à pena cada surra. Apanhei mas me diverti muito na minha infância.

Eu morava com meu pai e minhas duas irmãs. Eu e a Hinata temos a mesma idade, então estudávamos na mesma sala. Podem imaginar como eram as piadinhas dos outros alunos por nós sermos filhos de mães diferentes e ter a mesma idade. Criança parece ingênua, mas não é. Os garotos da sala logo associaram que nosso pai só pode ter ficado com a minha mãe e a mãe dela ao mesmo tempo. Nada que uma boa surra que eu dava neles não resolvesse a situação. Vivia na direção. A diretora até nomeou uma cadeira com meu nome na detenção porque eu sempre estava por lá.

Estudava de manhã. Perdia todos os desenhos. Uma coisa que eu nunca entendi. Por que coloca a criança para estudar de manhã? Coloque de noite! Tinha que acordar cedo e ainda perdia os desenhos que só passavam de manhã.

Eu sempre fui daquele tipo de pessoa que é muito séria, mas que às vezes tem o lampejo de brincalhão. Meus professores que o digam. Eles deviam olhar pra mim e pensar: "Esse menino vai ser um prodígio. Vamos pegar no pé dele?".

-Parabéns, Hinata, fez um ótimo trabalho -disse minha professora quando éramos pequenos.- Neji Hyuuga! venha até a minha mesa.

-O que foi? -eu perguntei.

-O que significa isso? -ela perguntou mostrando um papel.

-Meu dever de casa.

-Isso eu notei.

-Então por que pergunta?

-Eu me refiro ao fato de que a tarefa que eu passei sobre descrever algum animal de estimação está exatamente igual ao da sua irmã.

-É que o cachorro é o mesmo.

-Neji, não brinque comigo! Você não teve nem a vergonha na cara de mudar uma palavra sequer.

-Não é verdade, eu mudei o nome, tá vendo -eu disse apontando para a parte superior da folha.- Aqui estava escrito Hinata Hyuuga e eu escrevi Neji Hyuuga.

-Você vai para a diretoria agora!

-Não, espera só um pouquinho, eu posso explicar.

Preparem-se, leitores, a encenação a seguir foi digna de um Oscar.

-Professora.... é que eu realmente tentei fazer.

-É mesmo? E por que não fez?

-Sabe, não faz muito tempo que eu perdi a minha mãe. Chegou um momento que eu suponho que ela não me aguentou mais e resolvei ir embora.

-Não imagino o porquê.

-Ela me largou com meu pai e nunca mais soube dela. Eu estava tentando fazer o dever de casa, mas, de repente, me veio essa lembrança e não consegui fazer nada além de me deitar na cama e chorar desesperadamente.

-Oh, Neji, eu sinto muito. Seu pai já tinha conversado conosco à respeito disso. Só não sabia que isso ainda lhe machucava tanto.

-Não tem um dia que eu não pense nela -eu disse fingindo um suspiro triste.

-Então tudo bem. Pode ir voltar à sua cadeira. Também não precisa fazer o dever de classe se não estiver se sentindo bem.

-Muito obrigado. A senhora é um anjo que caiu do céu.

Eu sempre fui um bom ator. Nunca precisei de prêmio para isso. Tudo que eu falei era verdade. Minha mãe realmente me abandonou e eu passei a viver integralmente com meu pai. Antes eu só ficava com ele nos finais de semana. Mas eu realmente não me importo que aquela mulher tenha ido embora. Não é uma coisa de que me orgulho em sair dizendo, mas se ela não me quis, também não quero ela. Apesar disso, dizer que o abandono dela me afeta já me livrou de muitas encrencas como essa. Só não com meu pai. Ele já sacou que eu me vitimizo como desculpa e não acredita mais, mas os professores continuam acreditando.

Atualmente....................................

-Sério? Usou o abandono da sua mãe como desculpa para não fazer o dever de casa?

-Alguma coisa de útil aquela mulher me deixou. Exceto meu pai, todos caíam nessa história.

-Neji, abra a porta! -gritou Hinata.
 

 


Notas Finais


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Abraços ^^


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