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História Nem tão inocente assim - Capítulo único


Escrita por: FlexSquad e semnome33

Notas do Autor


Boa leitura <3

Capa por: uaiti {Voke}

Capítulo 1 - Capítulo único


Fanfic / Fanfiction Nem tão inocente assim - Capítulo único

O som dos meus passos ecoavam pela rua vazia em alto e bom som. Parecia que eu estava em um filme de terror. Era estranho ver aquele lugar tão vazio. Mas o que mais eu poderia esperar de uma rua — naturalmente pouco movimentada — as três da manhã?

 

Talvez seja burrice — e realmente é — eu, um ômega, está perambulando pelas ruas sozinho a essa hora, sendo que qualquer Alfa louco e cedente no cio poderia chegar e me atacar. Mas eu fui comprar remédio. Esse foi o único motivo que me fez sair de casa às três da manhã, vulgo hora do demônio. Sendo hora do demônio ou não eu não aguentava mais essa dor de garganta.

 

Deveria ter escutado o “não ande descalço, o chão tá frio!” mas não. Eu sou teimoso.

 

Escutei o que parecia ser um choro fraco, mas pensei em ignorar. Qualquer um que já assistiu ao menos um filme de terror na vida sabe que quando está na hora do demônio e você ouve algo suspeito você não vai ver o que é!

 

Conforme eu ia andando o chorinho ia aumentando, mas não me dava mais medo, apenas ficava preocupado. A pessoa chorava bastante, fungava e dava alguns soluços. Mesmo não vendo, aposto que seus ombros subiam e desciam por conta disso.

 

Meu instinto, aquele que só me faz fazer merda, foi ver o que estava acontecendo, meu eu lutando contra isso. Andei até o que parecia ser uma quadra de futebol sintética. Qualquer um podia ir ali e jogar, mas geralmente quem usava era a escola da rua do lado na aula de educação física.

 

Vi nas arquibancadas um corpinho pequeno — porém um pouco maior que uma criança — encolhido, chorando com sua cabeça entre seus joelhos. Me senti aliviado pois consegui perceber que era um ômega, o que me deixava mais aliviado. Era bem difícil um Alfa chorar assim e em lugar público, além do mais eu conseguia sentir seu cheiro, mesmo bastante fraco fraco, conseguia.

 

Fui até ele ainda meio receoso. Me sentei ao seu lado ficando quieto por alguns segundos. Não sabia bem o que falar para uma pessoa chorando por um motivo desconhecido, muito menos uma pessoa que eu não conheço chorando por um motivo desconhecido.

 

Tentei formular alguma frase na minha mente para dizer, mas tudo o que saiu da minha boca foi um “Você está bem?”.

 

Ele me olhou com os olhinhos encharcados, parecia mais calmo. Não soluçava, mas ainda fungava e deixa algumas lágrimas escorrerem de seus olhos.

 

—N-Não moço, me ajuda…

 

Disse soprado e foi aí que ele desabou em cima de mim. Me abraçou forte e voltou a chorar, descansando sua cabeça em meu peito enquanto agarrava minha cintura fortemente. Ele murmurou um “Eu tô’ com medo!” digno de pena. Mesmo ele sendo um completo desconhecido eu queria o passar segurança. Passei um de meus braços em volta do seu tronco, tentando o confortar, enquanto o outro estava desajeitadamente em volta de seu pescoço, enquanto minha mão, por dentro do capuz de seu casaco, acariciava seus cabelos sedosos. Ficamos um tempo assim, até eu sentir seu choro parando novamente. Ele timidamente se desfez do abraço, limpando seus olhinhos em as mãos. Depois me olhou com uma carinha de inocente.

 

Fofo.

 

Foi aí que eu percebi minha cara de tacho’. Eu não sabia o que dizer. Queria dizer algo para o deixar bem, mas não sabia o que. Eu poderia perguntar um “está com frio?” que é bem típico meu, ser meio aleatório, mas ele usava um caso vermelho e cobria sua cabeça com o capuz, então não estaria com frio, eu espero. Eu poderia perguntar de ele estava com fome, outro típico meu, mas eu sei que quando estamos chorando não sentimos fome. A sensação ruim não deixa. Bom, pelo menos não em mim.

 

Eu realmente estava perdido. Não sabia o que falar.

 

—Me desculpe por… Te abraçar.

 

Ele parecia não saber direito o motivo na qual estava pedindo desculpa, mas pela sua carinha, sentia-se obrigado a pedir. Tudo bem, não é normal abraçar um estranho na rua, eu provavelmente também pediria desculpas depois.

 

—Não… — por uns segundos me perdi em minhas falas, olhando para ele. — Não precisa se desculpar.

 

Sorri fraco, tentando o confortar. Ele soltou um sorriso meigo, capaz de derreter corações.

 

Capaz de derreter o meu coração.

 

Tá bom jungkook, para! Deixa de ser coração mole.

 

—Você está bem? Se precisar de alguém para conversar eu estou aqui.

 

Me ofereci, ele me olhou meio estranho e sorriu sem graça.

 

—Não acho que seja bom eu contar para um estranho sobre minha vida.

 

Disse suavemente.

 

—Por eu ser um estranho talvez seja até melhor. Pense só, provavelmente eu não irei te ver mais depois que sairmos daqui para lados opostos. Então não precisará se preocupar se seu segredo está seguro, já que nem seu nome eu sei. Eu não te conheço, então consequentemente não sei quem são seus amigos, não saberia para quem fofocar sobre você e não correria o risco deles saberem-

 

—Não correria mesmo, pois eu não tenho nenhum.

 

Me cortou.

 

—Ah, então você está triste por isso? Porque se sente sozinho? Olha eu às vezes tam-

 

Me cortou de novo.

 

—Quem dera fosse só isso…

 

Suspirou.

 

—Olha, você pode me contar se quiser…

 

Ele me olhou de cima a baixo. Não era como se me julgasse internamente, mas não sei explicar como. Por fim ele sorriu leve.

 

—Promete não sair correndo?

 

Perguntou.

 

—Prometo.

 

Estendi meu dedinhos mindinho dando meu famoso “sorriso de coelho”. meio confuso ele juntou o dele ao meu, como se fosse a primeiro vez que fazia isso. Logo depois ele suspirou, levando as mãos até seu capuz e o abaixando.

 

Juro pra vocês que meus olhos brilharam na hora e minha boca se formou um “o”.

 

Ele era tão… Tão… FOFO!

 

Ele tinhas duas orelhinhas felpudas de gato no topo da cabeça. Tinham a coloração meio marrom, lindas. Logo depois eu vi um rabinho de gato da mesma cor saindo de trás de si, balançando pacificamente. A cauda era tão felpuda quanto as orelhas, só que mais. Os pelinhos aparentava serem macios e sedosos. Sentia vontade de tocar neles.

 

Ele é um híbrido! Ou um simples homem voltado de uma festa fantasia…

 

Mas eu prefiro acreditar na primeira opção, mesmo sendo a mais improvável.

 

Como eu sou um amante nato da leitura mística eu sabia sobre essas criaturas, porém tudo ficcional. Até dois minutos atrás eu nem sabia que realmente existiam.

 

A minha definição de híbrido (e de muita gente) é; inocentes, falam em terceira pessoa, meigos, manhoso e bastante ingênuos.

 

Já me decepcionei um pouco porque ele não falava em terceira pessoa.

 

—Você é… Você…

 

Tentava falar porém eu me perdia em minhas próprias palavras.

 

—Uma aberraç-

 

—TÃO FOFO!

 

Pelo pulo que ele deu eu o assustei com esse meu grito meio estético. De um modo meio abusado de minha parte eu levei minha mão até orelhinha felpuda e fiz carinho com o meu polegar, logo vendo ele parecer gostar disso. Logo percebi o que estava fazendo e corei um pouco, sendo seguido por ele.

 

—Desculpe, é que… Eu não sabia que híbridos existiam! Você é um, não é? Ou é só um cara fantasiado de gato? Se for, desculpe, é que e-

 

—Eu sou um híbrido sim —riu — digamos que eu sou uma experiência secreta de um grupo de cientistas mal sucedidos.

 

Riu soprado, sem graça.

 

—Porque… Você estava chorando?

 

—É que… Eu acabei de fugir do laboratório. Não tenho pra onde ir e, sinceramente, isso parece outro mundo pra mim! Veja bem, eu vivi quase vinte anos da minha vida em um laboratório, sendo usado de cobaia e por muito tempo eu não via a Luz do sol, e se via era bem raro. Eu tô com medo, moço.

 

Confessou.

 

—Mas não precisa! Olha… você não tem pra onde ir, não é? — ele assentiu envergonhado — então venha comigo! Sei que não é uma escolha muito inteligente de minha parte já que eu não te conheço, mas você pode ficar morando comigo por um tempo. Eu posso te ensinar um pouco sobre esse “novo mundo”. E outra, eu moro sozinho! Que mal podia ter dois ômegas morando em uma casa?

 


 

[…]


 

A algum tempo atrás eu disse algo do tipo “Que mal pode ter dois ômegas morando em uma casa?” e hoje eu responderia: muito, se um desses ômegas se chamar Park Jimin!

 

Jimin não é um garoto normal (literalmente).

 

Quando se pensa em um Ômega imediatamente lhe vem à mente uma pessoa inocente, fofa, submissa e que, infelizmente, abaixa a cabeça para qualquer Alfa. Uma pessoa meiga, carinhosa, submissa — de novo submissa, vamos colocar ênfase nisso — e até mesmo o cheiro você pensa em algo mais doce e suave.

 

Pois bem, Jimin não era assim!

 

Em partes era, como o cheiro e a aparência fofa, típica de um ômega, porém suas atitudes demonstravam o contrário. Para começar, ele não era nem um pouco inocente! Por exemplo: de manhã cedo quando eu acordo meu cabelo fica bastante bagunçado (por motivos ótimos) e ele não perde a oportunidade de me chamar de gostoso, ou vem com aqueles “oh na minha cama!”.

E isso é o mais leve que ele faz!

 

Também de submisso ele não tinha nem seus cabelos, já que até seus fios sedosos tinham seus dias rebeldes. Ele não aceitava receber ordens e agia feito um alfa quando alguém ousava tentar dizer para ele o que fazer. Ele é bem afrontoso e orgulhosos. Sinceramente, gosto disso nele.

 

Ele tem um jeitinho peculiar. Apesar de ser um ômega e um híbrido, não age como tal. Mas parando para pensar, isso é só um estereótipo, não é? O que seria “agir como um ômega” ou “agir como um híbrido”?

 

Só sei que isso me encanta um pouco nele. Mas não conte para ele!

 

Nesse momento essa sua “rebeldia” é o menor de meus problemas, pois teve uma coisa que eu não pensei quando o convidei para morar comigo; nossos cios.

 

Veja bem, somos dois ômegas. E, além dele ser ômega, é também um híbrido manhoso. Não parei para pensar no cio na hora. Não sei como seria o dele, já que ele é metade gato. Talvez seus cios sejam mais intensos, eu realmente não sei. Eu sempre passei meus cios com o meu melhor amigo alfa. Não tínhamos sentimentos além de amizade, mas quebravamos o galho um do outro, na camaradagem. Agora, além de eu não poder fazer isso aqui em casa por causa do Jimin e por eu não querer deixar essa coisa fofa em casa sozinha por quase uma semana, o viado do yoongi também viajou pra puta que pariu!

 

E eu? Tô fodido. Sabe por que? Porque eu sou alérgico a remédios que, na teoria, me fariam dormir durante o meu cio. E eu tô com pena do Jimin que vai ter que ficar escutando meus gemidos de dor (ou de prazer, caso eu usar meus “brinquedos”) a noite toda durante quase uma semana.

 

E eu já sinto os efeitos do meu cio chegando. E o pior;

 

O do Jimin também.

 

Tá certo que cada um tem um jeitinho diferente de demonstrar que seu cio está próximo. Em sua grande maioria o cheiro fica mais forte e ficam mais manhoso, porém meu olfato não é lá das melhores coisas, então eu não sei identificar de alguém estar perto do cio ou só passou um pouco mais de perfume. Alguns ômegas ficam com febre também, o que é meu caso, além da carência. Alguns azarados chegam a vomitar no período pré-cio e graças a Deus esse não é o meu caso.

 

Jimin vem ficando mais manhoso e com um pouco de febre, assim como eu.

 

Sendo efeitos do cio ou não, agora eu estou aqui na farmácia, comprando remédios para febre e dor de cabeça, que está em falta lá em casa.

 

—Senhor, não gostaria de levar os remédios para o cio. Desculpe a intromissão mas o senhor parece estar próximo de ter um.

 

A senhorinha do caixa me perguntou simpaticamente.

 

—Ah, eu sou alérgico a esses remédios, moça.

 

Sorri.

 

—Então precisará disso!

 

Ele pega um pacote de camisinha e joga em cima do balcão, me fazendo corar feito um pimentão.

 

Não sei porquê, mas essa senhora me lembrou minha mãe.

 

Termino de pagar as poucas coisas que comprei e vou embora da farmácia, ainda morrendo de vergonha por ter comprado um pacote de camisinha sabor morango.

 

Conforme eu andava pelas ruas escuras e pouco movimentadas por conta da hora, a brisa gélida ia diminuindo estranhamento. Cada vez ia ficando menos frio. Ao contrário, ia… esquentando?

 

Quando me dei conta eu já sentia meu corpo quente como se eu tivesse com mil graus de febre, enrolado na coberta mais quente que existe na terra, depois de ter corrido uma maratona.

 

Ah, e eu também tinha meu “amiguinho” acordado sem nenhum estímulo.

 

Por pura sorte na rua eu não fui atacado por nenhum alfa, mas quando chegasse em casa teria que dar um jeito nisso que tá acordado entre minhas pernas.

 

A cada passo que eu dava minha respiração ficava mais desregulada e pesada. Caiam gotas precipitadas de suor por minha testa e eu sentia minhas bochechas ardentes de tão quentes. O frio já não me afetava, eu apenas me concentrava em andar rápido, torcendo para chegar logo em casa.

 

Em pouco tempo eu já estava parado em frente a porta de casa, procurando desesperadamente pelas chaves no meu bolso. Após achar eu rapidamente abri a porta, sentindo meu olfato ser invadido por um cheiro delicioso de bolo de morango. Por alguns segundos eu pensei na possibilidade de Jimin ter feito um bolo no tempo que estive fora, porém essa possibilidade foi eliminada assim que eu senti um cheirinho de café perdido no meio desse cheiro viciante. Esse era o cheiro do Jimin!

 

Oh, não…

 

Não demorou cinco segundos para eu raciocinar o que estava acontecendo.

 

Ele também entrou no cio.

 

Fui até o meu quarto, seguindo seu cheiro. Na porta eu já ouvia barulhos de gemidos manhosinhos e fraquinhos. E estranhamente isso me excitava bastante, assim como esse aroma. Respirei fundo, tomei coragem e abri a porta do quarto, vendo a cena que fez meu estado piorar mil vezes mais.

 

Que imagem era aquele, daquele híbrido todo manhosinhos, corado, chamando baixinho pelo meu nome enquanto metia dois dedinhos seus em sua entradinha molhadinha. Ele continha os olhinhos fechados e a boca levemente aberta, às vezes mordendo o lábio inferior. Sua mãozinha livre estava posicionada bem em cima de seu peito, com a pontinha do seu dedo médio no biquinho de seu mamilo enrijecido.

 

Suas expressões de prazer não tinham preço!

 

Eu me sentia muito estranho. Óbvio, já havia ficado excitado antes, mas nunca por um ômega. Eu me sentia… Errado. Veja só; Eu sempre fui aquele garoto “filhinho de mamãe” que tem medo de a decepcionar. Enquanto meninas e meninos de doze anos já tinham beijado eu com meus dezesseis nem selinho tinha dado. Pra perder a virgindade então foi só por conta do meu cio. Sempre tive medo de decepcionar meus pais. Eu nunca tinha ouvido falar de um relacionamento entre dois ômegas ou algo parecido. O que eles achariam disso?

 

Tudo bem, isso não é tudo que me preocupa.

 

E se eu não fizer direito?

 

Eu sempre fui bem… Submisso, por assim dizer. A única pessoa com quem fodi na vida foi yoongi, que é um Alfa bastante dominador. Então enquanto transavamos eu ficava mesmo era quase igual uma estátua, permitindo que ele fizesse o que quisesse comigo. Às vezes eu provocava? Às vezes eu provocava! Mas mesmo assim. O que eu quero dizer é… EU NUNCA FODI ALGUÉM.

 

Okay, do jeito que Jimin tem fogo no rabo eu não tenho tanta certeza assim que serei o ativo.

 

Mas vamos ser sinceros, eu não sou tão inocente assim…

 

—J-Jeon…

 

Chamou baixinho, percebendo minha presença naquele cômodo. Ao ouvir seu chamado dengoso ou joguei as dúvidas e a insegurança para puta que pariu e caminhei até ele. Seu rabinho balançava freneticamente, de uma maneira fofa e que chegava até a ser erótica. Realizei um desejo que tinha a algum tempo; beijei aqueles lábios carnudinhos e macios.

 

Sua língua parecia ser feita de veludo, e melhor, parecia ser feita especificamente para mim. Pelo o que eu sei dele, esse provavelmente é seu primeiro beijo, mas já parece experiente. Apesar de Jimin ser bem pervertido, ele é “puro”, no sentido de nunca ter feito nada. Olhe só, ele viveu quase sua vida inteira em um laboratório, nunca teve tempo de viver uma adolescência digna. Tudo que sabia sobre a vida (mais especificamente sobre sexo) é quando ouvia seu “dono” falando que fodeu com sei lá quem para um amigo ou até mesmo pra ele.

 

E foi assim que Park Jimin perdeu a inocência.

 

Mas voltando ao assunto, era impressionante como Jimin beijava de uma forma fodidamente deliciosa. Fazia-me questionar se realmente ainda era “boca virgem”.

 

Uma de suas mãozinha foi até minha nuca, enroscando seus dedos em meu cabelo e os apertando, fazendo eu ficar com mais tesão ainda, principalmente quando sua outra mãos entrou por debaixo da minha camisa e acariciou meu tronco, passando por minha barriga (nem um pouco definida. Ousava dizer que tinha até uma pancinha ali, mas eu continuava sexy) e foi até meu mamilo, beliscando um deles

 

A porra do ar fez falta, fazendo a gente se separar com a respiração ofegante. Ficamos nos encarando por alguns segundo, até ele morder os lábios e descer seu olhar maliciosamente até minha virilha, que continha um volume bem grande. Vi-o levar a mão até lá, falsamente inocente, parecendo tímido. Ele pousou sua mão em cima de minha ereção, apertando de leve e massageando de uma forma gostosa.

 

Não sei como, mas quando vi eu estava por baixo dele, deitado. Ele se sentava em minhas coxas e tinha seu corpo inclinado para frente, fazendo seu rosto ir de encontro ao meu pescoço, pele alva que ele judiava com a boca. Eu passava com minha mão pelo seu corpo, passando pelos seus bravos, costas, bunda, e indo até a coxa que era até onde meu braço conseguia chegar naquela posição. Eu apertava firme a carne farta de sua bunda e de suas coxas gostosas, fazendo ele dar alguns suspiros, se mesclando aos meus. Ele foi abrindo os botões de minha camisa branca (que agora poderia ser assimilada a um transparente) até deixar ela toda aberta e meio caída em meus ombros, deixando boa parte de meu corpo exposta.

 

Seus lábios que antes trabalhavam na minha mandíbula agora foram para a clavícula, porém não ficaram por muito tempo lá, já que logo desceu mais até meu mamilo direito, sugando o biquinho enquanto passava a pontinha da língua bem em cima dele. Depois sua língua deslizou pelo meu mamilo, lambendo-o com vontade, só para depois o puxar com média força entre os dentes, repetindo o processo no outro.

 

Depois de brincar com aquela área do meu peito ele levantou seu tronco, me analisando. Eu provavelmente estava bem corado, com cabelos bagunçado e mamilos avermelhados, além do tecido da camisa ainda está presa em meu corpo, porém não atrapalhando em quase nada.

 

—Você é mais gostoso do que eu imaginei, enquanto me masturbação pensando em você nu, me chupando enquanto gemia, se penetrando com um pênis de borracha.

 

—Você tem uma mente muito fértil.

 

Ri envergonhado, mas logo o sorriso se desfez e meu rosto se tornou prazeroso assim que ele se sentou em cima de meu membro, movimentando os quadris para frente e para trás, de uma forma bastante gostosa, enquanto ele usava uma de suas mãos para bater punheta. Eu deixava escapar alguns gemidos, mas nada muito alarmante. Ele arfava constantemente, tendo sua respiração desregulada.

 

Depois de um tempo — pouco até — ele sai de cima de mim, desabotoando minha calça e a puxando para baixo, a retirando de meu corpo e jogando no chão, me deixando somente de cueca. Minha ereção pulsava sozinha dentro da peça branca, já quase transparente. Jimin lambeu os lábios, se ajoelhando em minha frente e abaixando a cabeça, dando uma lambida no meu pênis por cima da cueca enquanto olhava bem nos meus olhos. Ele ficou praticamente de quatro entre minhas pernas e começou a dar beijinhos por cima de meu membro, sem tirar seus olhos do meu. Já tão sem paciência quanto eu ele tirou minha cueca com um pouco de dificuldade pela posição, mas assim que a me livrei da pessoa e segurou meu pênis pela base e colocou a boca na cabecinha, a cobrindo por completo e dando uma mamada, depois tirando fazendo um som erótico e deixando um fino filete de saliva ligando a boca dele a minha glande. Sua boca agora foi até minha bola esquerda. Ele a acolheu em sua boca, chupando e arrastando sua língua pelo meu testículo, puxando bem de levinho, me dando um prazer imenso. Repetiu o processo na outra e quando acabou deslizou sua língua por toda a extensão de meu falo, chegando no topo e colocando tudo que conseguia na boca de uma vez, fazendo movimentos consideravelmente rápidos de primeira.

 

Sério que esse é o primeiro boquete que ele faz? Impossível! Deve ter assistido muito porno na vida, só pode.

 

Ele ficou menos de vinte segundo fazendo sexo oral no meu menino. Depois ele tirou a boca e me olhou, vendo minhas expressões de prazer, que eu não tentava esconder. Eu gemia sem me preocupar. Meu gemidos saiam bem sôfregos e na altura que eu particularmente acho ideal. Não tão baixo ou inexistente como se não tivesse sentindo nada mas também não estava gritando como se alguém estivesse me matando. Eu também gemia dengoso. Yoongi sempre falava que amava meus gemidos, mas cada um tem seu gosto né…

 

Em um ato inesperado ele ergueu minhas pernas, fazendo com que meus joelhos quase encostassem na cama, ao lado de meu tronco. Eu fiquei totalmente exposto e aberto. Sentia um ventinho gelado batendo contra meu ânus o fazendo contrair mais ainda, enquanto ainda vazava um líquido meio pegajoso e transparente, até mesmo cheiroso (não, você não leu errado).

 

Era o famoso lubrificante natural de um ômega.

 

Jimin parecia um predador me admirando. Ficou longos segundos encarando meu corpo exposto, até ele decidir lamber meu cu, logo metendo aquela língua deliciosa nele. Diferente de quando ele estava chupando meu pênis, agora ele não demorou, foi direto ao ponto. Me penetrava com aquele músculo molhado e quentinho enquanto tudo que eu sabia fazer era gemer e gemer, além de apertar os lençóis da cama em busca de alívio e falhando miseravelmente.

 

Alguns poucos minutos se passaram até nos decidirmos que estava na hora de trocar de posição.

 

—Jimin, eu quero chupar você…

 

Disse fraco, quase não me aguentando mais.

 

—Tive uma ideia!

 

Exclamou. Eu me ajeitei na cama apoiando minhas costas mais no travesseiro, ficando no meio termo entre sentado e deitado, esperando ele por em prática a ideia ou ao menos me dizer o que era. Sem pestanejar ele veio até meu lado, na altura do meu peito e se pós virado do lado ao contrário de mim. Com a bunda bem perto da minha visão. Ele então passou uma das pernas por cima de mim, ficando de quatro com aquele raba deliciosa bem na minha cara e ele com o rosto bem próximo do meu membro.

Estávamos no famoso 69.

 

Ele passava as mãos por minhas coxas e virilha, às vezes passando de leve os dedos pelo meu pênis em provocação. Enquanto isso eu não tirava os olhos de sua bunda. Ele estava perfeitamente exposto a mim. Seu branquinho assim como o meu espelia lubrificante e piscava por atenção. Eu apertei sua bunda e dei um tapa estalado, deixando a marca da minha mão em vermelho nela. Eu só sei que sentia prazer com o que ele estava fazendo em meu pênis, mas não sei descrever exatamente como era pois eu estava perdido em suas nádegas.

 

Mas uma coisa é fato: Jimin chupa muito bem.

 

Sem enrolar mais eu passei minha língua pela a aureura rosada do híbrido e rodeando-a. De um modo que eu nem sabia que era possível eu senti seu rabinho agitado meio que se enroscar em volta de minha cabeça, de uma maneira desajeitada que deixava a ponta da cauda balançando freneticamente perto de Minha bochecha, chegando até a fazer cosquinha. Comecei a penetrado com a língua, porém não com muita intensidade. A boca dele estava muito ocupada com o meu pênis para que ele pudesse reclamar.

 

A pontinha de sua calda de certa forma me atrapalhava por conta das cócegas, então chegou uma hora que eu levei a mão livre — sem parar de o chupar — até ela e a segurei firme, passando inconscientemente meu polegar por ela, fazendo ele gemer alto com meu pau em sua boca, me dando uma vibração estranhamente boa. O penetro mais rápido e repito o ato em sua cauda, tendo gemidos satisfatórios como sinal de aprovação.

 

Descobri mais uma fraqueza de Jimin. Um pontinho sensível talvez.

 

Com o tempo eu percebo que estava perto de ejacular, então contragosto eu me afastei da bunda dele (vale ressaltar que ele rebolou a minha cara, como se fosse um pedido pra ficar) e afastei ele de mim também.

 

Já extremamente necessitado eu o pus deitado na cama de barriga pra cima. Meu pênis já está um pouco lubrificado com a saliva dele, além do lubrificante que escorria por suas pernas, então não seria tão doloroso para ele. Eu ergui suas pernas para o alto, tendo a total liberdade de me enterrar nele do jeito que eu quisesse.

 

—Você… Quer mesmo isso?

 

Perguntei preocupado, mesmo com tamanha excitação. Ele é virgem (eu acho) e já que série eu (um ômega) a tirar a virgindade dele, pelo menos gostaria de saber se ele realmente quer isso, ou isso tudo foi efeito de um cio.

 

—Porra, você ainda pergunta? Só mete esse caralho gostoso no meu cu, porra!

 

Ok, fisgou ali em baixo com o modo dele de falar. Mas eu me senti mais confiante. Entrei em média velocidade, pois não me aguentava mas não queria o machucar. Ele gemeu, mas não de dor e sim de prazer.

 

Obrigado cio.

 

Sem mais delongas eu comecei a ondular o quadril, batendo minha pélvis contra sua bunda, assim como o meu saco, que fazia um barulho bem excitante ao meu ver. Há cada segundo que passava eu ia mais rápido, chegando a um ponto em que a cama começou a bater na parede, mas eu não me incomodei.

 

Céus, estava tão bom.

 

Ficamos longos minutos nisso, até, do meio do nada, ele me tirar de dentro dele e se sentar na cama ofegante, depois de ter gemido igual uma putinha pra mim.

 

—Agora é minha vez. Fica de quatro!

 

Falou firme. Eu obedeci deliciado, logo sentindo um tapa estalado e forte em minhas nádegas. Uma vingança talvez do que eu dei nele. Sem preparação nem nada ele me penetrou já com força, acertando em cheio minha próstata, me fazendo dar um gemido mais alto que os outros. Não doeu o fato dele ter me penetrado de uma vez só, eu inclusive gostei. E agora quem estava gemendo igual uma puta era eu, enquanto tinha minha próstata sendo esmurrada pela cabecinha do caralho dele.

 

Porra, por que tão gostoso?

 

Eu não lembro mais quantas posições fizemos naquela noite e nem quantas vezes eu dei e comi, muito menos quantas vezes que eu gozei, mas me lembro que foi maravilhoso. Passamos uma semana assim, nesse cio de louco. Éramos dois insaciáveis que descobriram de amar.

 

Sim, se amar.

 

Eu descobri depois disso que tudo que eu sentia era um amor encubado, por estarmos “fora dos padrões” mas na real, quem liga? Eu ligava, mas não ligo mais.

 

Somos um casal diferente, só isso. Sou ômegas, um deles sendo um híbrido nada inocente como todos acham que são por conta dos estereótipos.

 

Mas fazer o que? Eu amo meu híbrido nem tão inocente assim.

 


Notas Finais


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Espero que tenham gostado ♥️


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