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História Nem Tudo É O Que Parece Ser - Capítulo 12


Escrita por: LingLingXi

Notas do Autor


É tão bom ver que vocês estão lendo!
Sim, eu vou tentar ao máximo fazer atualizações rápidas.
INFORMAÇÕES PARA LEITURA: Moony é a parte mais selvagem e o lobo de Lupin, eles são ligados num só, mas nem só de selvageria se vive um homem.

Capítulo 13 - Capítulo 12


Duas semanas degradantes para Lucius Malfoy.

Desde que seu pai fez aquelas piadas infame, Lupin estava ligeiramente diferente consigo.

Não que já não fosse comum ver o homem pseudo pelado no jardim com os meninos, mas nunca tiveram tantas frases com diretas e uma aproximação corporal tão grande, chegando a sentir o calor emanando do corpo grande. E sempre acontecia do nada, com as desculpas mais esfarrapadas possíveis:

- Os meninos precisam de um banho – Remus disse sorrindo brilhante e se aproximando trazendo os meninos nos braços fortes e se aproximando bastante do corpo do loiro, com o intuito de entregar seu filho e Potter – Eu também, aparentemente – piscou um olho e saiu andando passando a mão nas costas do loiro.

Depois disso o lobo sumia por um tempo e só o procurava quando os meninos precisavam de algo.

No caso fazia três dias desde a última aparição do lobo na Mansão e isso deixava o loiro à flor da pele, ainda mais com os garotos perguntando constantemente sobre a presença do mais velho. Lupin disse que precisava de alguns dias e simplesmente saiu. Por algum motivo não identificado apenas os quadros dos Potter sabiam e o próprio Harry, que não falou nenhum “ai” sobre onde seu Moony estaria.

Sirius estava arrancando os cabelos de preocupação, mas não poderia mandar sua equipe de aurores atrás do amigo por ele ser uma criatura mágica, aquela parafernália toda burocrática do ministério e blábláblá que todos achavam uma baboseira.

Sobrou para os Sonserinos levaram as crianças para sua sessão diária de gastar energia: correr pelo jardim atrás dos pavões.  Lucius e Severus estavam bem acomodados em espreguiçadeiras vendo aos longe os meninos quase pegando uma das aves, a brisa fresca fazia os cabelos voarem, mas não os impediam de tomar algum refrescante suco. De vez em quando os meninos se afastavam um pouco mais e desapareciam da vista dos Sonserinos, mas tinha um feitiço ao redor dos dois, então eles não iriam tão longe.

Uma determinada hora, o loirinho apareceu correndo sozinho em direção ao pai e ao padrinho.

- Papa! – Draco se jogou nos braços do pai – o Harry fez um amiguinho.

- Um amiguinho? – Lucius perguntou estranhando.

- Um animalzinho, suponho – Severus deduziu, afinal apenas animais apareciam ao redor da mansão.

- Isso, dindo – Draco sorriu quando foi entendido – Mas ele ta falando estanho...

- Estranho – Lucius corrigiu – Estranho como?

- Que animal é, Draco? – Severus começou a suspeitar da fala do afilhado.

Mas não deu tempo de uma resposta, Harry apareceu na visão dos homens e ao seu lado uma grande cobra o acompanhava. Harry saltitava sorridente.

- Tenho uma amiga quentinha! – Harry disse sorridente indo para os braços de Severus.

Os mais velhos não poderiam estar mais lívidos: aquela era Nagini, a familiar de Lord Voldemort.

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Remus estava quase se sentindo cansado.

Fazia três dias que ele seguia um rastro fraco por alguns terrenos da Europa. Todos mostraram a mesma direção, e Lupin não poderia estar mais surpreso. A casa totalmente inacreditável dos Weasley estava a poucos metros de si. Seu lobo queria se libertar e fazer uma visita aos velhos amigos de guerra, mas ele sabia melhor que ninguém que precisava averiguar tudo antes de julgar. Tinha transfigurado suas roupas para ficarem apresentáveis e foi bater na porta, foi atendido por Molly.

- Lupin – a mulher disse com um evidente tom surpreso e desgostoso.

- Olá, Molly – o lobisomem sorriu simpático – Arthur está? Gostaria de falar com ele.

- Bem, ele chegará daqui a pouco – ela começou falando hesitante – Pode esperar, se quiser.

- Será um prazer – Remus disse entrando e acompanhando a mulher até a cozinha.

- Como anda seu novo emprego? – a ruiva mais perguntou por educação que curiosidade. Ela preparava um chá e Lupin poderia sentir a antipatia nas perguntas feitas a si pelo cheiro dela.

- Maravilho! – Remus continuou inabalável no seu sorriso – Harry é um menino muito inteligente, ele e Draco aprendem rápido.

- Certeza que aquela pequena cobra é uma boa companhia ao menino que sobreviveu? – Molly disse com desdém.

- Sugiro que não abra a boca para falar mal de nenhum integrante daquela casa – Molly sentiu um arrepio subir pela espinha com o som ameaçador do homem – Melhor mudarmos de assunto, as crianças estão descendo.

Puderam escutar no exato momento que os Weasley mais novo apareciam na cozinha.

- Olá, meninos. Sou Remus Lupin, amigo dos seus pais – Remus cumprimentou sorridente. Ele conseguia sentir o cheiro de Peter em uma das crianças. Conseguia ver o animal de mexendo desesperado nas mãos do menino. – Não acha o rato meio violento...? – se dirigiu ao pequeno.

- Eu sou Percy, senhor Lupin – respondeu o menino – Geralmente ele é dócil, não o que aconteceu agora. Ai! – gritou o ruivo quando foi mordido pelo roedor que caiu no chão.

Lupin prevendo uma fuga lançou um feitiço não verbal para ninguém poder sair da cozinha e fez um accio no animal. Peter ficou preso nas mãos grandes e de unhas afiadas do lobisomen.

- Não precisava se preocupar, senhor Lupin, o Perebas sempre volta das suas escapadas. – Percy disse e ali o lobo entendeu tantos rastros diferentes.

- Olá, família – escutaram Arthur chegando em casa – Remus, quanto tempo, jovem amigo – o ruivo mais velho disse sorridente.

- Como vai, Arthur? – Remus cumprimentou ainda segurando fortemente o ato, dava para escutar os gemidos de dor pelas unhas afiadas. – Desculpe aparecer sem avisar, mas preciso ter uma conversa importante com você.

- Espero que não seja nada grave – Arthur disse olhando o outro homem que fez uma feição seria. – Crianças, subam para seus quartos.

Elas obedeceram e Percy foi ate o lobisomem pegar seu animal de estimação.

 - Por que não o deixa comigo, Percy? – o lobo disse fazendo um carinho nos fios ruivos – eu vou o ensinar a não fugir mais.

O ruivo assentiu meio desconfiado e subiu com os outros irmãos. Lupin lançou um abafador de sons e os Weasley ficaram preocupados.

- É tão preocupante assim? – Molly agora ficou com medo.

- Depende – Remus começou suave, ainda segurando o rato que já estava desesperado – Onde Percy conseguiu Perebas?

- Ele trouxe de Hogwarts nesse verão – Molly perguntou, ela tinha medo de seu filho prodígio ter se metido em confusão. – Era de outro alguém?

- Não – Remus disse simplório – Mas levando em conta que é um animago não registrado, sendo ele na verdade Peter Pettigrew e real guardião do segredo da casa dos Potter, e que revelou a localização assim gerando no assassinato dos meus amigos... Acho que seus filhos estavam em perigo e não perceberam.

Molly acabou desmaiando quando entendeu o que estava acontecendo, Arthur ficou verde e o lobo poderia jurar que ele iria vomitar a qualquer momento.

- Acho que já posso voltar pra casa – Remus disse olhando nos olhos do roedor – Você sabe qual é né? A Mansão Malfoy. – com a audição aperfeiçoada do lobo, Remus pode escutar o coração acelerando tão fortemente que fez o pequeno animal desmaiar.

Precisava dar esse presente para certo loiro, pensou Moony quase rosnando de felicidade.


Notas Finais


Olha só, mais surpresas hihihi
Alguns de vocês fazem perguntas sobre um personagem ser mau ou não, bem, as explicações vão começar a aparecer agora, ai sim vocês verão quem que faz ruindades, mas não é visto como mau.
Quem esperava por essa Horcrux? kkkkkkkkkkk
Seguinte, no próximo capitulo tem uma questão bem delicada: pais.
Espero que tenham gostado, beijos e até depois


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