História Nem Tudo É O Que Parece Ser - Capitulo 30

Draco e Harry não foram os únicos a terem mudanças de visual do ano deles, mas definitivamente Harry estava chamando a atenção aquele ano. Ele era sempre o fofo, adorável e encantador jovem Potter. Agora ele era o fofo, adorável, encantador, bonito e definitivamente com roupas mais apertadas nos lugares certo jovem Potter.

Quase como em câmera lenta, o grupo de amigos de diferentes casas fazia sua entrada no salão principal, sendo observado por todos. Não só por usa peculiaridade, mas também pelo seu poder.

Harry andava no meio, seus cabelos agora curtos tentando formar cachos, pareciam dizer “acabei de sair do banho e só passei a mão”. A realidade era um Draco obcecado ajeitando. A capa aberta esvoaçando atrás de si, a camisa de botões com os três primeiros abertos e sua gravada verde e prata desleixadamente montado por, novamente, Draco. Agora sem óculos, por uma poção presente de correção de grau que seu Sev deu pelos 14 anos, todos poderiam ver os famosos olhos de Lily.

Draco ia a sua direita, e diferente do amigo moreno, ele ia todo formal, com seus sapatos lustrados, calça de alfaiataria, camisa botão e suéter por cima, completando com seu cabelo em franja sempre bem alinhado. Logo ao seu lado, Blaise e Theo iam parecidos.

Ao lado esquerdo do Potter, Luna seguia seu caminho alegremente e sonhadora. Seus cabelos sempre bagunçados desciam em ondas perfeitas de loiro, mais ainda enfeitados com cebolinhas vindas de uma tiara. Sua roupa bem alinhada, diferente do normal. Algo sobre Pansy insistindo/mandando/fazendo sem a loira deixar. Ao lado dela, Neville andava ainda um pouco tímido, mas rindo feliz das conversas do seu grupo e orgulhoso de sua capa amarelada. Pansy seguia ao lado do texugo e sua saia parecia ser bem mais curta que o regulamento permitiria. Seus cabelos antes cortados em Chanel, agora ostentavam em forma de Pixel, deixando-a ainda mais chamativa, com seus olhos marcados com a maquiagem escura.

Dumbledore mal conseguia segurar seus olhares raivosos, poderia crucidar aquele pirralho por sempre estragar seus planos. Agora ele parecia encantar todos a sua volta. E aquele Kanope poderia enganar a todos, menos a si. Aquele era Tom Riddle, e ele ainda tinha a audácia de tentar intervir na sua escola!

Tom queria barrar o evento do próximo ano, e o trabalho que deu convencer aquele ministro idiota! Mas a Lupercália iria acontecer novamente e ele tomaria o controle daquele pirralho intrometido novamente!

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No Halloween os amigos estavam mesmo planejando cumprir o ritual dos mortos, mesmo que em proporções menores, visto que estavam na escola e não queriam ser descobertos. Harry ate ofereceu a Câmara Secreta para tal, mas todos se lembraram da sua amiguinha escamosa e de 16 metros, carinhosamente chamada de Hydra.

Luna que os lembrou da sala precisa, ela ainda continuava intacta e perfeita para tal ritual.

Os amigos apenas se reuniram de meia noite, fazendo preces para seus antepassados, ditando cânticos e feitiços de bênçãos. Com muitas velas acesas, flores e comidas de oferenda, e algumas cervejas amanteigadas.

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Marvolo estava estranhamente incomodado. Ele tinha ido ter uma conversa com Severus para esquecer seus pensamentos conturbados com certo Sonserino, mas acabou pensando mais nele ainda.

Severus tinha comentado como todos tinham percebido que Harry tinha virado um jovem belíssimo e obviamente de grande poder e influencia. Lupin só faltava rasgar certos adolescentes, isso incluindo meninos e meninas. Lucius só ria e se gabava dos seus meninos bonitos, já que Draco notoriamente também fazia bastante sucesso. Sirius se mantinha dividido entre ficar orgulhoso ou ter medo, porque ele sabia o que adolescentes nessa idade poderiam fazer. A expectativa era de Harry fazer e seguir seus conselhos e medo por Harry fazer e seguir seus conselhos!

- Talvez você devesse mudar também, Marvolo – Severus comentou. Ele tinha ganhado intimidade de chamar seu senhor pelo nome também em privacidade, virando uma espécie de amigos.

- O que eu deveria muda? Por falta de palavras, eu sou perfeito – Marvolo se gabou sorrindo malicioso.

- Sim, e ainda tem a aparência de um jovem recém saído dos estudos – Severus pontual – Vai contra as idéias do ministério, mesmo sabendo da aprovação do ministro e de todas as cadeiras.

- Primeiro, parecer jovem nunca é ruim. Segundo, você sabe como esse evento pode ser levemente perigoso, ainda mais se Harry decidir participar, sabendo justamente que Dumbledore apóia.

- Sim, mas já foi decidido. E esse tipo de acontecimento deveria ser bem aproveitado. – Severus falava de costas para o amigo, sorrindo escondido – Se não pode destruir, junte-se a ele. Acredito que pode tirar proveito para sua imagem, pode até participar para evitar certos problemas futuros...

- Sim, não tinha pensado por esse lado – Marvolo aceitou a sugestão.

Severus e Lucius sabiam bem de algumas coisinhas, e eles gostariam que tudo desse certo, ainda mais para um dos seus filhotes. Lupin e Black morreriam, mas valeria a pena.

Além de Marvolo conseguir a estabilidade que ele nunca teve, mas que sempre foi preciso. Harry estava mudando seu lorde e pra melhor, o plano era os juntar mais do que nunca. A felicidade dos dois só estaria completa quando isso acontecesse.

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Luna estava almoçando na mesa de sua casa quando sentiu alguma coisa e sorriu grande. Ela saiu do seu acento e foi se sentar-se à mesa da Sonserina, ao lado de Harry.

Lupin comia como se fosse aqueles atrevidos que olhavam para seu Harry. Engraçadamente, Draco não parecia chamara atenção assim. Mal ele sabia que o loiro tinha um esquema de pegar pessoas e experimentar todas as experiências possíveis, sem ninguém falar nada, nem chamar a atenção do seu pai lobisomem sempre olhando para si. A população de Hogwarts ficava inteligente se envolvesse pele se tocando.

- Harry – Luna dizia baixinho e feliz – Sei que você é mais tímido, e com certeza no nosso grupo temos pessoas altamente safadas, mas tente ser mais receptivo, sim?

- Luna, por que mesmo você não se considera vidente? – Harry perguntou irônico.

- Por que me considero uma Empata, posso sentir as coisas e as saber e entender, mas não as ver.

- Por que não quer – Harry acusou.

- Quem sabe um dia. Só tente se divertir e entre nessa festa.

- Festa?

- É, você vai gostar. Todos nossos amigos vão participar e digo para você ir também.

- Isso foi uma ordem? – Harry brincou.

- Considere que sim, fará bem ao seu futuro, meu senhor.

- Meu senhor e você que dá ordens – Harry riu tomando seu suco de frutas vermelhas.

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- Festa? – Draco perguntava ajeitando seus cabelos de frente a um espelho levitado magicamente – Ela disse quando?

- Não, só falou que era para todos irmos – Harry respondeu entediado do assunto.

- Claro que vamos, ainda mais sendo festa – Draco estava animado.

- Como é que fica aquele negocio de pureza para o casamento dos puros sangues? – Harry perguntava incrédulo, o amigo só estava animado pra pegar geral.

- Não, querido. As leis dizem que eu não posso colocar meu digníssimo pênis dentro de uma vagina antes do casamento.

- Eca, loiro – Harry reclamou das palavras.

- Ainda existem varias outras maneiras de aproveitar os prazeres da vida – Draco disse se levantando e pegando uma capa para se enrolar.

- E aonde você vai? Aproveitar os prazeres da vida? – Harry estava rabugento.

- Exatamente, e você deveria fazer o mesmo – o loiro reclamou – Você precisa ter alguma experiência! Marvolo com certeza sabe de alguma coisa.

- Ótimo, Draco, isso me deixa bem tranquilo.

- Ah Harry, só vai dormir que eu tenho que em encontrar com Oliver.

- Oliver? Oliver Wood? Grifinório? – Harry estava chocado.

- Claro, rivalidade de casas só sobre a escola. E além do mais, ele sabe pegar bem outras bolas fora as de quadribol – o loiro piscou um olho.

Harry poderia dormir sem essa e ficar enjoado com a imagem mental que formou.