1. Spirit Fanfics >
  2. Nephente >
  3. Segunda Flor: Fritillaria camschatcensis

História Nephente - Segunda Flor: Fritillaria camschatcensis


Escrita por: Earth_Gravity
e Team7_Project

Notas do Autor


Hellou como vão? eis aqui o último cap da fic, espero que gostem

Capítulo betado pela maravilhosa @Fuyuka_Hideki COMO SEMPRE MARAVILHOSA

A flor "Fritillaria camschatcensis" (kuroyuri) significa "Amor, maldição"

Capítulo 2 - Segunda Flor: Fritillaria camschatcensis


Nepenthe

Second Flower: 百合

Kuroyuri

Certo, Tenten tinha armado muita coisa para aquela missão acontecer. 

Milagrosamente, ela estava por perto quando ouviu a hokage falar que iria mandar Sakura em um serviço e se aproveitou da situação para ficar sozinha com a mulher que atualmente gostava. 

Ela fugia? Sim. Magoava? Um pouco.

Deixando seus sentimentos de lado, leu atentamente as instruções. Era algo simples e Tsunade precisava de um segundo ninja para dar apoio no que a rosada precisasse. A loira planejava mandar Itachi com a Haruno, então a Mitsashi precisou intervir rapidamente. 

Pelo o que soube de alguns contatos dentro da ANBU, o primogênito Uchiha era apaixonado por Sakura — só ela não percebia — e definitivamente uma missão sozinhos não traria bons frutos.

Tenten fez o melhor discurso argumentativo de sua vida e vòila! Estava no lugar de Itachi. Queria contar a notícia pessoalmente para sua nova parceira, mas acabou nem contando nada, porque ocupou a língua dentro da boca da Haruno.

Com a missão, conseguiu esclarecer algumas coisas; porém, ainda não havia conversado propriamente com ela, pois Sakura passou a viagem inteira ignorando o assunto e ao chegarem, ela quis descansar — já que de tarde iriam procurar a tal planta. A Mitsashi respeitou o silêncio da outra perante o assunto, embora quisesse pôr um fim no mal entendido o mais rápido possível.

Era para ser algo simples, então ambas voltariam para o hotel, conversariam e por fim, colocariam um fim na piada tragicômica que a situação acabou se tornando. 

Bom, era para ser isso.

Ao chegarem perto do local, foram recepcionadas por um grupo de ninjas — provavelmente ladrões — que tiveram a estúpida ideia de subestimá-las. 

Não querendo fazer juízo de valor, mas a rosada tinha um quê especial quando estava destroçando as costelas de um meliante. Provavelmente era o ser mais belo e gracioso da face da terra. 

Puta merda, como a amava. 

Antes que um filho da puta pudesse encostar em sua garota, uma kunai cortou o ar e acertou a mão do indivíduo, impossibilitando-o de cometer o ato nefasto. Ele gritou, chamando a atenção de Sakura, que o finalizou com um chute bem dado no nariz. O sangue rapidamente cobriu a mão “saudável” do sujeito, assustando-o ainda mais.

— Obrigada. — Ela sorriu enquanto limpava uma gota de sangue da bochecha.

Tenten caminhou despreocupadamente até a outra com um sorriso complacente enfeitando os seus lábios. 

— Mais cuidado na próxima vez — brincou e ela abraçou sua cintura. Ambas tinham a mesma altura, então suas testas colaram com o ato. A Haruno fechou os olhos, sorrindo.

Não sabia que ela estava de tão bom humor, mas decidiu aproveitar. Fazia tempo que não tinham um contato do tipo e ambas ansiavam por isso. 

— Me desculpe por precisar de tanto tempo — Sakura murmurou. — Posso te contar tudo depois?

Havia algo errado. Muito errado. 

Kai! — Juntou as mãos, dissipando o genjutsu no ato

Ao acordar, ela estava parada em meio a confusão, com Sakura lutando bravamente contra os ninjas metros a frente enquanto um ninja vinha em sua direção com uma faca. Invocou rapidamente uma lança e se defendeu — não foi muito difícil, afinal, o homem não tinha muita habilidade em combates corpo a corpo. As gotas de sangue atingiram seu braço, então ela rapidamente retirou a arma. 

O chão tremeu sob seus pés. 

Olhou novamente para a Haruno, vendo-a destroçar moderadamente o solo — pois ainda tinham que conseguir chegar até a planta — e sorriu ao vê-la com um sorrisinho convencido nos lábios. 

— Eles com certeza nos vigiaram. Você sentiu algo no caminho? — Tenten perguntou a rosada, que assentiu.

— Um deles estava no trem com a gente e pegou o mesmo barco que nós. Me lembro dele. — Estirou os braços, estalando um dos ossos das costas. — Só não imaginava que acabaria nisso.

— Bom, vamos? Quando chegarmos na Névoa, avisamos a mizukage sobre. 

Ne. — Meneou positivamente a cabeça e girou os calcanhares, olhando para a pequena serra coberta de vegetação e névoa. 

A rosada começou a caminhar e a Mitsashi a seguiu. 

— Alguém já viu essa planta? — Tenten questionou, tentando deixar a outra confortável. Ela queria muito tocar no assunto sensível.

— Sim. Algumas tribos que existem nessa ilha utilizam ela. — Deu de ombros e observou as árvores ao redor a procura de algo que deixasse o caminho guardado em sua memória. — O problema é achar.

— Por que não vamos até essas pessoas primeiro?

Os relatórios prévios da missão diziam que a planta supostamente existia e que estava em Kiri. A nova informação que a rosada deu não estava nos documentos.

— Porque essas tribos não gostam de estranhos entrando em seus territórios. Tsunade-shisou pediu para não causarmos um conflito diplomático. 

Sakura recebeu a informação quando chegaram na Névoa, mandada pela própria mizukage. De certa forma, facilitava o seu trabalho — pois tinham a confirmação que a planta realmente existia — ao mesmo tempo que retirava uma grande esperança de conseguir terminar tudo de forma mais prática e rápida.

Bom, ao invés de ficar mais fácil, tiveram vários problemas e acabaram lutando contra ninjas patifes. 

Continuaram o caminho silenciosamente e atentas a qualquer coisa que parecesse um vaso — pois esse era o formato da planta. Os relatos sobre as cores variavam, mas havia um consenso de que o que procuravam tinha o formato de um vaso, sendo grande e gostava de solos aparentemente pobres em nutrientes — já que não crescia nada ao seu redor. 

Ao chegarem perto do topo, a vegetação começou a mudar, assim como a atmosfera. Havia uma densa camada de chakra que cobria toda aquela parte, mas era diferente do usual. Sakura não tinha percebido tal fato antes — mesmo sendo uma ótima rastreadora — e definitivamente nunca entraram em contato com nada igual em sua vida como ninjas. 

— Sakura? — Tenten a chamou, observando as árvores com troncos levemente vermelhos. 

— Eu acho que sei o motivo de quase ninguém conhecer a planta — murmurou, mirando a vegetação à sua frente. — Mas precisamos fazer isso. 

— Eu sei. — A morena olhou para o mesmo lugar que a outra, querendo realmente desistir. Se a planta não fosse real, ficaria muito puta. — Se isso não existir…

— Vamos confiar na mizukage. — Sakura suspirou e retomou a caminhada com a atenção redobrada, afinal, qualquer coisa poderia acontecer.

Elas continuaram. À medida que iam chegando perto do topo, as coisas ficavam ainda mais bizarras e surreais. As folhas adquiriram cores psicodélicas — neons e todo o tipo de tom estranho para folhagem —, além de pequenas modificações nada comuns. Alguns espinhos eram desnecessariamente grandes demais e os mosquitos deveriam ter o tamanho do antebraço da Haruno. Os galhos se contorciam em espirais, em um cenário bizarro digno de contos de terror que ouviam quando eram crianças.

O chão também tinha uma cor diferenciada, ficando mais vermelho quanto mais subiam. Quando chegaram em um ponto, não sabiam se a terra era avermelhada ou preta — junto com esse fato, grandes plantas em forma de vaso com cores chamativas começaram a crescer. Se fosse só isso, estaria tudo bem, mas elas se mexiam e comiam os puta insetos de fodidos um metro de comprimento.

— Puta que pariu — Sakura praguejou baixinho e deu alguns passos para trás, acabando por pisar em um galho. 

O barulho atraiu a atenção das plantas — apelidadas carinhosamente por Tenten de "Plantas carnívoras" — e videiras verdes de diferentes tamanhos foram em sua direção.

— Sakura! — A Mitsashi jogou uma de suas espadas seladas em um dos pergaminhos para a rosada. 

Elas não poderiam simplesmente queimar tudo — e nem tinham recursos para tal —, então teriam que pensar em outro jeito. As videiras eram rápidas, e quanto mais cortavam, mais delas apareciam. O estilo de luta de Tenten era fundamentado em armas brancas e Sakura na força bruta. A rosada não poderia dar um soco potente no solo, pois poderia comprometer toda a estrutura da serra — se fosse em Konoha, até que conseguiriam justificar, mas estavam em outro país, com leis diferentes. 

— Mas que porra! Por que eu estrago tudo?! — exclamou a Haruno enquanto cortava uma videira que tentou agarrá-la pela cintura. — Que merda! Por que caralhos eu sou assim?!

— Sakura? — A morena ficou preocupada com o discurso. Ela não parecia estar falando da situação, então era motivo de preocupação.

— Me desculpa, Ten. Eu… eu estraguei tudo! Eu sempre estrago tudo. — Mordeu o lábio e tentou não chorar. — Eu…

— Sakura…

Sakura não dormiu. Toda vez que fechava os olhos e se rendia ao sono, o mesmo pesadelo a assombrava. Ela era uma médica, passou noites e noites em plantões que pareciam não ter fim. Ficar uma noite — ou mais — sem dormir estava em sua rotina, então não a abalou tanto e pôde fazer a missão tranquilamente. A Mitsashi não percebeu o tormento emocional que a outra passava de tão bem que sabia fingir. 

Tenten se sentiu péssima. Ela deveria ter falado com Sakura antes.

Os planos de uma possível reconciliação foram interrompidos por um assobio muito alto, seguido de uma fumaça espessa. As videiras magicamente começaram a recuar. 

As duas mulheres olharam para trás, sendo saudadas por uma dupla curiosa. Ambos tinham o tom de pele mais escuro e o cabelo preto, havia tatuagens enfeitando seus corpos, em padrões diferentes e bonitos. Eles traziam uma espécie de incensário que produzia a fumaça, além de estarem com com uma tocha.

Ambas se entreolharam, tentando obter alguma resposta plausível. 

— A mizukage informou que vocês duas estavam aqui — o homem falou e a mulher ao seu lado assentiu. — Infelizmente chegamos atrasados. — Sorriu, expondo os dentes brancos. 

[...]

Mei ficou preocupada com o bem-estar da dupla e enviou dois "guias" da tribo que utilizava a planta para ajudá-las. Infelizmente, tiveram um contratempo em casa e acabaram demorando. 

Eles eram da tribo Maori, uma das diversas etnias minoritárias que o País da Água possuía. Viviam principalmente na costa, tinham uma vida puramente ligada ao mar — por isso se tornaram grandes marinheiros. 

— Nós usamos essa planta para medicina — Mana, a mulher, disse enquanto coletava um exemplar vivo. — Ela não reage bem a algumas ervas, então fizemos essa mistura para mantê-las controladas. — Sorriu e colocou a planta dentro da vasilha de vidro totalmente fechada.

Sakura felizmente tinha em seu inventário diversos tipos de potes coletores porque não sabia o que usar. 

— E como a gente alimenta elas? — Tenten perguntou enquanto batia o dedo contra o vidro, fazendo a planta mandar videiras na direção do som. 

— Insetos — Ryo, o homem, respondeu enquanto enchia o incensário com mais ervas. — Elas vivem em solo pobre, então precisam de comida alternativa. 

— Ok. Já sabemos que não devemos deixá-las perto do Shino — a Mitsashi murmurou, fazendo a rosada rir.

— Obrigada — Sakura agradeceu enquanto se curvava. — Vocês foram de grande ajuda.

— Disponha. — Mana sorriu. — Se vocês querem fazer um remédio, nós usamos o sulco das videiras e das folhas. O que há dentro do vaso faz mal a nós, então tomem cuidado. 

— Pode deixar! — a médica exclamou, girando os calcanhares para encarar sua parceira. O sorriso em seu rosto acalmou todos os nervos aflitos de Tenten.

-X-

Gastar dinheiro dos cofres públicos de Konoha — que diariamente sugava sua sanidade mental e tempo de vida — era um sentimento bastante libertador. Sentiu que todos os seus horários extras no Hospital Geral de Konoha valeram a pena. 

Seu quarto tinha uma cama confortável e o banheiro detinha uma banheira enorme — com direito a sais de banho e pétalas de rosa. Tsunade estava bondosa demais e isso gerou uma pequena inquietação em seu âmago, porém desistiu de pensar em teorias mirabolantes e aproveitou. 

Quando saiu do banheiro, encontrou Tenten deitada em sua cama.

Os primeiros botões de sua camisa estavam abertos, revelando um pouco do sutiã preto que ela usava. O short era pequeno, então acabava escondido pela blusa social que vestia. Seu rosto estava sereno e por causa disso, aparentava estar dormindo.

— Por que você surtou na floresta? — Tenten perguntou enquanto a encarava.

Sakura deixou de pensar sobre como a outra ficava uma grandíssima gostosa com aquela roupa para focar no assunto pertinente. 

— É uma longa história…

— Temos a noite toda e o dia seguinte inteiro. — A resposta foi rápida e precisa. 

A Haruno rapidamente desistiu de enrolar e jogou seu corpo contra o colchão.

— Eu namorei com o Gaara há dois anos, durante seis meses. — Soltou a informação sem muita emoção na voz, encarando o teto. Tenten abriu a boca, surpresa. 

— Se foi há dois anos… Foi durante a sua missão em Suna. 

— Isso. Nós nos aproximamos e acabou acontecendo. Por conta da sua posição, acabou sendo um namoro secreto, só a família dele sabia. — Suspirou e encarou a sua mão. — Eu o amava, assim como ele me amava. Mas depois de seis meses, acabou… Acabou acontecendo um… momento ou episódio. Gaara nunca tinha estado com uma mulher antes e acabamos nas preliminares, só que ele acabou me machucando com a areia. 

— Sakura…

— Eu sei que ele não queria, e apesar de tudo, não guardo mágoa ou algo do tipo. Na minha primeira vez, acabei exagerando na força e deixei um hematoma feio na pessoa. Enfim, apesar de ter doído, eu queria continuar porque sabia que só foi reflexo. Gaara não é acostumado a ter o seu espaço pessoal invadido dessa forma, então era óbvio que aconteceria algo. — Engoliu as lágrimas, sentindo o coração pesar no peito. — Eu posso ter perdoado, mas ele não se perdoou. Todo o progresso que fiz durante meses acabou num minuto. Foi… traumático. Eu comecei a me culpar porque poderia ter pensado em outra forma de ter feito aquilo. Doeu como o inferno. No final, Gaara apenas me afastou e se trancou no seu mundo. Queria ajudar, só que estava tão machucada quanto ele. — Apertou a mão em punho, suspirando profundamente. — Achei que tinha superado, mas parece que ainda é um assunto sensível.

Ficaram em silêncio por algum tempo, absorvendo todas as informações que tinham. Não era de se admirar que a rosada não quisesse um relacionamento. 

— Do que exatamente você tem medo? — questionou com a voz serena. Não se atreveu a olhar para a Haruno no momento, sentia que não deveria.

— Me machucar de novo. Ten, eu… Eu amava tanto ele. Nunca tinha acontecido antes. — Apertou dramaticamente a sua blusa no lugar em que ficava o coração. — Eu simplesmente não sei explicar, só posso dizer que amei Gaara como nenhum outro.

— Até mais do que eu? — Doeu dizer a frase completa, mas Tenten terminou, sentindo um gosto amargo na língua. 

— Tenten. — Sakura segurou sua mão gentilmente. — Eu passei quase um ano com Gaara, nós vivemos coisas, foi um relacionamento. O que nós duas tivemos não é tão profundo quanto. 

— Mas pode ser. 

— Ten…

— Sakura, você vai viver a vida toda fugindo? Eu te amo e saber que não sou correspondida por causa de algo que dá para ser superado... magoa. 

— Não é tão simples.

— Eu sei, mas eu quero você e esperarei o tempo que for necessário. — Puxou a outra para mais perto com o braço. — Só quero uma confirmação. 

A rosada ainda segurava a mão dela, aproveitando-se disso, entrelaçou seus dedos, apertando suavemente ambas as palmas. 

— Você sabe que eu posso ser paranoica algumas vezes…

— Eu aguento. Sou aluna de Maito Guy e colega de time de Rock Lee. Já suportei muita coisa — riu e segurou uma mecha rosada nos dedos. — Quer ir em um encontro comigo? De verdade dessa vez.

Sakura assentiu.

[...]

Ainda sentia medo, admitia isso sem problema algum, mas de alguma forma estava confortável. Tenten fazia de tudo para que ficasse à vontade, e assim que começou a esquecer as suas paranoias, tudo melhorou.

Andaram de mãos dadas na rua, caminharam na praia com a lua acima de suas cabeças, e por fim, beijaram-se. 

Foi gentil, emocionante e acalentador. Sakura se sentiu com quinze anos novamente. 

Tudo parecia exatamente no lugar. Uma sensação de calmaria. 

-X-

Tsunade encarou o exemplar vivo com certa surpresa e incredulidade. 

— Vocês realmente acharam? — perguntou, tocando no vidro temperado e logo descobrindo as vinhas. Ela esperava qualquer coisa menos uma planta que comia insetos e aparentemente estava viva. — Digo, como…?

— Hum? A senhora não pediu para buscarmos isso? — Sakura apontou para a caixa de vidro com certa confusão estampada em seu rosto.

Nephente era para ser somente um… mito. Não achava que fosse real. — Empurrou a vasilha para o lado e encarou as duas ninjas.

— Então por que nos mandou para lá? — Tenten perguntou, inclinando levemente a cabeça para o lado.

— Porque eu queria que vocês se acertassem. — Deu de ombros e as duas sentiram vontade de pular do terceiro degrau da escada. 

Algo dentro da Haruno morreu. Talvez sua alma. A morena não estava muito diferente, só um pouco puta — e feliz também, mas principalmente puta. 

Tsunade riu das expressões delas — que não eram tão felizes quanto ela achou que seria, porém seu plano deu certo e era isso que importava.

 

FIM

 


Notas Finais


e foi isso

minhas redes sociais para vocês me xingarem:

Twitter: https://twitter.com/earthgravity_?s=0

Instagram: https://www.instagram.com/earth_gravity_?r=nametag

Tumblr: http://earthgravity.tumblr.com


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...