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História Neusa Smith - Minha amiga anda com um diretor durante a noite


Escrita por: TiaPaolinha

Notas do Autor


Espero que gostem 👽 É inspirado no livro Percy Jackson❤ Quem ainda não leu, recomendo❤

Boa leitura a todos❤👏👏

Capítulo 1 - Minha amiga anda com um diretor durante a noite


"Neusa, é um nome estranho não acham? Pois é, esse é meu nome. Tenho 12 anos e se você é normal, saia daqui o mais rápido que puder, principalmente se não acreditar em mágica. Se você está lendo é porque ou me ignorou meu aviso, ou porque acredita em mágica. Bem, você foi avisado."

Em uma tarde chuvosa e gelada, lá estava eu, sentada no banco de reservas do ginásio, esperando que alguém trocasse de lugar comigo no futebol. Eu sempre quis ser uma jogadora profissional do futebol da escola, eles recebiam pagamento de uns vinte dólares a cada dois meses. Isso poderia resolver meu problema de dinheiro com meus tios, eles estão cada vez mais sem dinheiro para pagar as contas. Eles vivem de suas aposentadorias, mas o governo há atrasando por motivos que meus tios e nem eu sabemos. Voltando ao assunto, os meninos não me deixam jogar porque eu tenho dislexia e pelo simples fato de eu ser uma garota! Isso eu fazia sempre ter raiva deles, eu até tentava falar com o professor, mas ele tava se lixando para mim. A única que me ajuda é a Raissa, que tem cabelo curto azul, que ela nunca me disse que pintou, pele morena e olhos verdes. Se vestia muito bem e eu sempre me inspirava nela, quando as pessoas falavam que eu era burra por ser loira, ela me defendia como uma boa amiga. Ela sempre dava uma surra de patadas nos meninos do futebol, a coragem dela sempre me motivou a inchar o peito e aumentar o tom de voz com o professor, que mesmo eu gritando ele nem me ouvia e continuava no seu celular.

Então, eu sentada lá no banco lendo um livro grego para a aula de história. Os livros gregos eram os únicos que eu compreendia um pouco melhor, devido a dislexia. Quando derrepente, vi alguém se aproximando, era a menina que eu mais odiava na escola, ela se chama Anne Lariz, um nome mais estranho que o meu, um pouco também pra parte rica. Ela é rica, metida e me odeia, tem cabelos negros e pele amarelada com olhos azuis. Ela me odeia porque dez de o maternal, eu fiz um desenho de seu pai, mas eu não fiz um desenho sério, eu fiz um desenho totalmente zoado, o pai dela havia chifres vermelhos e um bigode francês moustache. A Anne ficou enfurecida, denunciou a professora, levei uma suspensão e dez de então, ela vem me zoando. Pelo menos, ganhei a oportunidade daquele magnífico desenho, que até hoje está comigo, dobrado em meu bolso. Isso fica entre eu e você caro leitor. Continuando, ela se aproximou de mim e ela estava com um pote de amoeba em sua mão destra.

— Nos encontramos novamente oxigenada. - Disse a Anne Nariz. Eu amo chamar ela de Anne Nariz, porque o sobrenome dela parece um nariz.

E antes que eu pudesse responder, a Anne abriu o pote da amoeba e jogou no meu cabelo. Eu entrei e desespero e corri ao banheiro, ao longe escutei as vozes dos meus colegas da sala rindo. Assim que cheguei no banheiro, vi a Raissa chorando. Fui ao lado dela e resolvi pela primeira vez mudar o lado, que ela sempre me ajuda para o que eu a ajudo.

— O que aconteceu miga?

— Eu vou ser expulsa da escola. Os professores fizeram um baixo sinado para me tirarem dessa escola idiota! Como você vai ficar sem minha ajuda? Olhe só! Já jogaram amoeba em você só porque te deixei sozinha. - Disse a Raissa. Eu fiquei um pouco magoada com o que ela disse, eu podia me defender muito bem, mas mesmo ela não estando lá faria eu me sentir sozinha e triste.

— O que você fez para eles fazerem um baixo sinado contra você?

— Simples, eu tava na aula de ciências, quando aquela idiota da nariz colocou fermento na minha poção de trabalho para o professor! Na hora que entreguei ao professor, explodiu na cara dele e ele acabou ficando totalmente preto. Claro que não machucou, mas poderia ter cegado ele se ele não estivesse com óculos de proteção. Quando o professor de ciências contou isso para os outros, um começou a falar de outro caso que fiz, o outro também, e assim por diante. Até que eles resolveram dar um basta e fizeram um baixo assinado ao diretor Ruffy. O diretor sempre me apoiou, pena que todos os professores assinaram, ele não pode fazer mais nada. - Disse a Raissa caindo em lágrimas, apoiando a testa no meu cotovelo. Ela sempre foi muito sensível quando acontece algo com ela que prejudique os outros.

— E se eu falasse com alguns professores?

—  Não adianta mais. Eles parecem aquelas pessoas da época antiga, que acreditavam que tudo era bruxaria. Me promete que ficará bem so... - Raissa não terminou a frase, parece que surgiu uma ideia em sua mente, mas essa ideia não era das boas não.

— So?

— Sozinha. - Disse Raissa. Ela acabou a frase sem me contar a sua tal ideia péssima.

— Acho que sim.

— Ótimo, tire essa amoeba de seu cabelo, vou falar com o diretor e decidir algumas coisas. - Disse Raissa, logo após ela saiu do banheiro, deu algumas patadas com a Anne e depois foi embora para a sala da diretoria. E eu voltei ao banco úmido e gelado, peguei meu livro e voltei a leitura. E claro, eu tirei a amoeba da cabeça.

Ao entardecer, eu fui para o dormitório, pois meu colégio era interno, ou seja, eu não ia pra casa tão cedo. Fui até meu quarto que era o "302" e me joguei na cama na intenção de dormir. Mas eu dormi? Não. Pessoas como eu com dislexia não dormem tão fácil, somos problemáticos por ação e concentração não é definitivamente nosso forte. Fiquei pensando sobre a ideia da Raissa sair da escola e do por que até agora eu não a tinha visto na escola depois do banheiro. Ao pensar mais sobre isso, me levantei e vesti meu pijama de gatinha, ele é um macacão quente e felpudo cinza com um capuz de tiara e um rabo na região da cintura. Fiz uma trança no cabelo desajeitada para o lado e coloquei o capuz, peguei meu celular e sai do dormitório. Era errado sair do dormitório a noite, pois já era uma da manhã e a Raissa não havia chegado. Eu precisava ir atrás dela, então desci as escadas devagar e sempre olhando pelo canto das paredes se havia alguém nos corredores. Até que no fim cheguei a diretoria, ela estava com a luz acesa e com suas janelas para o corredor abertas. As janelas eram grandes, vinham do chão ao teto, acho que servia para o diretor ver crianças correndo no corredor e dar suspensão há elas. Fiquei ao lado da porta escutando a voz da Raissa e do diretor Ruffy conversando, não sou dessas de escutar conversa, mas é o que tem pra hoje.

— Você acha que ela ficará bem sem mim aqui? Podem vir atrás dela rapidamente quando ela estiver sozinha. - Diz a Raissa preocupada.

— Sim, é um risco. Temos que contá-la a verdade, ela já tem idade. Espero que ela não surte igual a sua vez. - Diz uma voz grossa e aconchegante do diretor.

— Ei! Está bem, eu conto para ela. Mas amanhã, eu tenho até amanhã de manhã para sair correto?

— Correto. Boa sorte. - Diz o diretor.

"Antes que a Raissa saísse da diretoria, o diretor destrancou a porta e a abriu. Nesse mesmo momento entrei a frente deles e os dois se olharam e depois me fitaram pelos olhos"

— Quanto você ouviu? - Diz Raissa

— Ouvi vocês falando de mim! Que eu não conseguiria me defender sozinha e qual verdade eu teria que ouvir? E por que surtaria com ela?

— Chegou a hora de ela saber Raissa. - Diz o diretor.

— Está bem, eu conto. - Diz minha amiga. - Olha, eu sei que parece loucura, mas você lembra das suas aulas de história sobre a Grécia? Então, elas são tudo reais, bom, mais ou menos. Algumas são loucuras dos humanos. Nós, eu e você somos meio-sangues, são pessoas nascidas de deuses e humanos. E sim, os deuses existem, assim como os monstros. E não adianta não querer acreditar em mim, provavelmente você deve ter alguma lembrança de algo estranho misterioso na sua vida, que nunca conseguiam lhe explicar ou ajudar, achavam que você havia problemas psicológicos ou algo do gênero. Para proteger esses meios-sangues, temos um acampamento chamado "Acampamento Meio-Sangue", lá não pode entrar monstros ou criaturas não mágicas. Apenas meios-sangues. Compreendeu?

Minha cabeça estava girando, como era possível algo desse porte acontecer e existir! Se bem que eu me lembrei de quando eu era pequena sobre uma pequena sombra no meu quarto, quando eu tinha 9 anos. Era uma sombra em formato de um monstro, parecia um ogro. Ele se aproximava de mim até que, quando minha mãe entrou no quarto, ele desapareceu e minha mãe me levou ao quarto dela para dormir junto com ela. Eu não lembro muito bem, mas pelo visto, algo assustou e muito minha mãe naquele dia. Ou seja, faria sentido criaturas desse porte existir.

— E sabe sua dislexia? Quase todos os meios-sangues tem, podem ter alguns com TDAH também, que é transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. Que dão sintomas de impulsividade, inquietude e desatenção. Essas doenças nos deixam melhores nas batalhas, com mais reflexo. É como um sexto sentido. - Diz a Raissa meio empolgada com a ideia de eu saber de tudo isso.

Antes de eu falar qualquer coisa, as luzes piscaram do corredor e a chuva aumentou. Do nada em um relâmpago muito forte, as luzes acabaram de piscar e desligaram totalmente. Ouve um blackout na escola inteira, mas ninguém notou porque estavam todos dormindo. Raissa do nada, pegou um pequeno cubo colorido feito de prata e apertou o botão do meio formando uma espada. Isso me assustou é claro, mas não mais do que a notícia de que deuses existiam e monstros da grécia também existiam.

— Esse blackout não deve ser um caso comum. Devem estar atrás de você miga. Arrume suas malas, claro que eu vou com você. Te encontro na porta do seu dormitório, corrida até lá amiga? - Diz a Raissa

—  Claro, a ultima que chegar paga as passagens pro ônibus!

Eu e ela saímos correndo, eu fui de escada e ela também porque o elevador tava sem energia. Quando chegamos no dormitório, eu ganhei porque ao invés de ir de escada de degrau, fui em uma escada de incêndio. Arrumei minhas malas e todas as minhas roupas, enviei uma mensagem pra minha tia avisando que eu tava saindo da escola e que depois eu contava para ela o porque. Minha tia tem cabelos marrons e olhos verdes e é morena. Já eu sou pálida, loira e de olhos azuis, sempre uso lentes de olho preta como um óculos, tiro elas só quando vou realmente dormir. Por isso quase ninguém sabe que meus olhos são azuis, apenas a Raissa e meus tios. Minha tia é muito preocupada comigo, mas sempre me dá liberdade. Por isso não me importei de avisá-la e não explicar para aonde estava indo.

Após disso, eu e a Raissa pegamos um ônibus, onde ela pagou nossas passagens. A chuva cada vez mais intensa e fria junto com o ônibus vazio, eu poderia dizer que eu estava com medo, mas como a Raissa estava ali com aquele cubo de prata, não tinha mais medo de nada. A viagem foi bem tranquila, até quando chegamos perto de uma floresta o ônibus parou. O motorista, espere! O motorista não existia mais, ele havia sumido, ao seu lado tinham quebrado o vidro e do nada o ônibus acelerou. Nesta hora, por incrível que pareça, não entrei em pânico, peguei minha mochila de artesanato e segurando ela com força com meu palmo destro e corri até aonde o motorista dirige e tirei a chave. Assim q tirei a chave ouvi a Raissa gritando e alguém me pegou pela cintura e colocou uma faca em meu pescoço. Era um homem, musculoso e grande, de aparência muito bonita diga-se de passagem, havia cabelos pretos e olhos azuis. Mas não era um rostinho bonito que ia me impedir, joguei meu pé por trás dobrando o joelho, acertei na região de sua canela bruscamente e ele me soltou. Fui correndo até a Raissa, enquanto eu corria, ela pegou o cubo prateado, clicou e transformou ele em uma espada. Ela se colocou em minha frente assim que eu cheguei ao seu lado. 

— Quem é você? - Disse Raissa

—  Sou o Percy Jackson e vim ajudar vocês.


Notas Finais


Espero que tenham gostado 👏👏
Um capítulo por semana irei postar❤ Estou ansiosa para ver o resultado de vocês❤
Comentem se acha que algo deve melhorar ou alguma sugestão 🎀


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