História Never stop trying - A outra "grande" idéia, do verme chamado Fisshi.

 No dia seguinte, Bulma acordou feliz. Feliz ao se lembrar do que aconteceu no dia anterior. Bulma se levantou, escovou os dentes, e penteou seus cabelos. Enquanto Bulma estava se arrumando pra se levantar, ela se olha no espelho e se perde em pensamentos. O quê ela estava fazendo? Estava se aproximando mais e mais de Vegeta, e ela já estava...apaixonada? 

Não, não pode ser. Ela não sabia o que estava acontecendo direito. De uma hora pra outra Vegeta começa a a dar mais atenção à ela? Começa a beijá-la? Tinha algo de errado nessa história. 

Outro pensamento também surgiu na cabeça da cientista. Aquele dia que o rei dissera que havia uma surpresa pra ela e que ela tinha certeza que Vegeta estava envolvido,  o que aconteceu com a surpresa? E Bulma também havia esquecido de que tentará tirar algo da boca do príncipe pra ela saber qual era a surpresa. Também, depois de tudo que aconteceu daquele dia pra cá, estava quase impossível pensar sobre essas coisa agora.

Bulma deixou algumas lágrimas escorrer de seus olhos ao se lembrar do pai. Ela estava morrendo de saudades dele. Ela precisava de carinho paterno. Ela precisava dele. 

Bulma agora chora muito mais. Ela se senta na cama colocando a mão no rosto. 

Vegeta estava com Fisshi, como sempre.

- Cara, eu juro que vou pegar ela de jeito! - Fisshi dizia.

- Se ela for cega e retardada, ela gostará de você e da sua..."pegada" - Vegeta diz rindo, fazendo aspas na palavra "pegada" com os dedos. 

- Mano, ontem eu fiquei com ela até 23:00... a não, espera, eu fiquei até 23:00 com outra... Acho que foi com a Challene.

- Não quero saber!

- Mas vai. Eu fico aqui falando contigo quando você fala da Bulma, você podia falar comigo sobre outras mulheres também. 

- Quando que eu falei daquela terráquea? Idiota. - Vegeta o olha mortalmente. 

- Quando? Quer mesmo que eu responda? A pergunta certa aqui é quando é que você NÃO fala!

- Cala a boca animal! - Vegeta para de olhá-lo e se senta na cadeira.

- Não estou mentindo - Fisshi se aproxima dele, o olhando com cara de curioso - me diz uma coisa, você ficou com Bulma ontem?

Vegeta ficara rubro pelo o que o amigo disse.

- Eu estava apenas botando o plano em ação. - desvia o olhar do amigo.

- Aham sei. Vegeta, olhe dentro dos meus olhos e me diz que você não sente nada pela Bulma... - disse meio rindo.

Vegeta o olha com um olhar penetrante, e, após a alguns segundos se olhando, os dois começam a rir. 

- Deixa de ser gay, Fisshi! - Vegeta disse ainda rindo.

- Eu? Gay? Tem certeza? 

- O quê você está insinuando? - perguntava, agora deixando de rir.

- Ah qual é? Bulma está na sua já, e você não transar com aquela mulher. Ela é gostosa pra caramba, tem aquele corpão, aqueles lábios carnudos que são ótimos pra um bo...

- Fisshi cale essa boca - Vegeta o interrompe - eu jamais me entregaria para uma humana. O máximo que que eu posso fazer é beijá-la,  SÓ ISSO. Não quero levá-la pra cama, não quero que ela pense que a amo.

- E você não a ama? - Fisshi pergunta zombando amigo.

- Que pergunta mais idiota - Vegeta fica meio atormentado por aquela pergunta - é claro que não. 

- Viu só? Gay!!!

- Repete se quiser perder os dentes! - Vegeta faz um punho com uma das mãos. 

- Tá bom, meu gatinho! - brinca Fisshi, se deitando na cama e olhando para o teto.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo. Fisshi só pensando em como irá devorar a mulher que ele estava pegando, e Vegeta pensando num jeito de matar Fisshi lentamente, dolorosamente, e tudo que há de ruim.

Até que Vegeta sente o ki de Bulma meio estranho. Parecia que Bulma estava agitada. Ele ficara meio preocupado quanto á isso, mas fingiu não se importar e continuou no mesmo lugar.

Alguns minutos depois, o ki de Bulma continuava do mesmo jeito, e sem se conter mais, Vegeta levanta rapidamente, saindo do quarto.

- Vegeta??? VEGETA O QUÊ HOUVE? - Perguntava Fisshi, sem entender nada.

Vegeta entra no quarto, sem sequer bater na porta. Ele vê  que Bulma não estava na sua cama, e nota que a porta do banheiro estava fechada. Ele tenta abrir mas foi em vão, a porta estava trancada.

- Bulma? Terráquea? Está me ouvindo? - perguntava enquanto batia desesperadamente na porta.

Não ouve nenhum som naquele quarto, anão ser o som de Vegeta batendo na porta. Ele, sem mais enrolações, quebra a porta e entra.

- Bulma? - pergunta ao entrar e vê-la sentada na pia.

- Eu... eu... eu não... Não... - Bulma chorava e soluçava

- O que aconteceu? - Vegeta se aproximava lentamente.

- E-eu.. eu quero... meu.. meu pai! - finalmente dissera. 

Vegeta a olha , incomodado de vê-la chorando, e a tira da pia. Ele saí do banheiro, e a deposita na cama.

Bulma ainda estava chorando. A saudade era tanta, ela não conseguiria mais viver sem seu pai. Seria Seria quase impossível! 

- Vamos, pare de chorar! - pediu...pediu não, ORDENOU para Bulma parar.

Bulma não parou, e ele ficara irritado por ela o desobedecer. Mas, naquela altura, ele estava mais preocupado do que irritado. Então não disse nada!

Bulma se aproximou de Vegeta e o abraçou. Vegeta ficara imóvel, não moveu nenhum músculo sequer. E a vontade dele era de empurrá-la, mas não conseguiu. Ele sentiu o cheiro doce dela entrar suas narinas e ele sentiu uma vontade imensa de tomá-la em seus braços, mas não o fez. Ele não a abraçou, e nem a separou, só deixou que ela o abraçasse pra ver se ela ficasse melhor.

Bulma para de chorar e olha pra Vegeta, um pouco envergonhada pelo que acabara de fazer. Vegeta a olha olha de volta e eles ficam assim, se encarando profundamente. Até que Bulma diz:

- Vegeta, eu quero sair daqui!

Vegeta continuou a olhando. Notou o desespero da garota em seu olhar. Ela realmente estava querendo ir embora, e ele não iria aceitar, JAMAIS. Os talentos dela eram úteis ainda. Não poderia deixar a única chance dele de vencer Freeza sair voando com sua nave, literalmente.

- Para com isso. Você sabe que não pode! - dizia calmamente. 

- Eu imploro, me deixe ir embora - Bulma voltara a chorar e agora apertava forte o braço do sayajin - eu quero meu pai, meu planeta, eu quero minha vida de volta!

- Você sabe que não pode. O trato era nos ajudar a vencer o Freeza, e com você na Terra como irá ajudar? Sem contar que meu pai, depois de levar um susto quando o soldado entrou na sala dele dizendo que você tinha sumido, aumentou a segurança!

- Não... - Bulma sussurra - NÃO, VOCÊS NÃO PODEM FAZER ISSO COMIGO!  - agora ela aumenta sua voz.

- CHEGA! Você ficará aqui até for dispensada pelo rei ou por mim. - Vegeta agora perdeu a paciência e se afastou dela.

- JAMAIS. EU TENTAREI FUGIR SEMPRE! - Bulma fava várias palmadas nele, enquanto o mesmo estranhava a reação dela.

- Para com isso. - ele segura seus dois braços - Pode ir se acostumando com Vegeta-Sei pois você não sairá daqui tão cedo. - foi as últimas palavras do príncipe antes de soltá-la e sair de seu quarto.

Bulma cai no chão, sem forças para ficar em pé. Ela chora, chora muito , chora como nunca havia chorado antes. Ela tinha que sair dali. Existe tantos e tantos planetas, e ela tinha que parar logo ali? Claro, foi um acidente ela estar ali, mas ela queria voltar ao tempo só pra impedir seu presente, e talvez seu futuro.

Vegeta sai pisando duro, e dá de cara o Fisshi.

- Mas o que aconteceu afinal? Por que você saiu loucamente pela porta? - Fisshi o enchia de perguntas.

- Bulma está querendo sair do planeta de novo.  Vegeta foi direto ao ponto.

Fisshi arregala os olhos.

- Lógico que ela quer sair, né Vegeta? Você não faz as coisas direito!

- O quê ? Que culpa eu tenho se ela sente saudades do  insolente do pai?

- Vegeta, eu conheço as mulheres. Se elas se apaixonam por você, ela irá ajudá-lo, e se você fizer Bulma ficar doidinha por você, ela ajudará você, ou melhor, nós, com Freeza, e vai esquecer dessa tentativa de fuga rapidamente. Daí quando matarmos Freeza, ela poderá ir embora à vontade. Mas com você só dando beijinhos nela não levará a nada. As mulheres não gostam de apenas beijar um cara, elas querem se sentir amada e desejada...

- O quê está querendo dizer com isso tudo?

- Vegeta - fez uma pausa, e prosseguiu - você deverá levar Bulma pra cama! 

O príncipe arregala os olhos. Ele realmente deveria fazer isso? Esse era o certo? Fazer Bulma se iludir? Ele se perguntava mentalmente. Aquelas eram as perguntas sem respostas que mais o atormentavam. Ele chegará uma conclusão de que esse era o único jeito de derrotar Freeza, o único jeito de deixar Bulma lá por mais um tempo. E não haverá outra escolha...