1. Spirit Fanfics >
  2. New Age >
  3. Accomplices

História New Age - Accomplices



Notas do Autor


Desculpa! Sei que demoramos, mas nossa semana foi corrida. Mas voltamos com tudo, esperamos que gostem.

Capítulo 33 - Accomplices


Pov’s Amber 


Joe não vai gostar, Joe não vai gostar, Joe não vai gostar, esse pensamento ecoava em minha cabeça. Conhecendo bem meu namorado e o seu nível de ciúmes ele não aprovaria nem um pouco isso, pensando por outro lado ele não tem motivos de ficar com ciúmes, apenas deve confiar em mim.


Brandon: então, minha casa ou sua casa? – pergunta se recostando no armário.                        


Amber: se quiser um professor de história xeretando nosso trabalho. – digo guardando meus livros.                         


Brandon: minha casa. – diz com um sorrisinho de lado, ri. - você fala com os outros?                        


Amber: sim. – normalmente gosto de fazer meus trabalhos sozinha, porém esse não poderia. - até mais tarde. 


Meu grupo estava composto por Brandon, dois garotos do club de xadrez, uma das amigas da Zoey e Celeste, um grupo perfeito. Sigo para o carro.                        


Zoey: ele é uma gracinha. – comenta ela olhando para trás.                        


Amber: você tem chances. – digo pegando as chaves do carro, como se ela já não tivesse tentado.                     


Zoey: acha que eu já não tentei? Ele diz que já está em uma, e que não vai sair tão cedo. – revira os olhos em reprovação, acertei em cheio.                      


Amber: não faz seu tipo então.                         


Zoey: não.


Paramos perto de Emma esperando ela terminar de arrumar suas coisas, almoço das garotas, Isobel e Dylan não se desgrudavam mais, agora era pior que eu e o Joe. Entendo eles, estar apaixonada é forte demais para durar apenas alguns segundo.                         


Amber: faz o da Emma. – retruco, uma garota tinha fisgado o coração do Brandon segundo Zoey, Emma poderia muito bem ser essa garota.                        


Emma: o que? – pergunta franzindo a testa sem entender do que conversávamos.                       


Amber: o Brandon.                        


Emma: com toda certeza, ele faz meu tipo. – um sorriso safado aparece em seu rosto, um sorriso que me lembrava muito Damon Salvatore. Riu.                       


Amber: está vendo.


 


Pov’s Dylan                        


Dylan: está me ouvido? A ligação está um pouco ruim. 


Mudava de um canto para outro procurando algum que pegasse um bom sinal, passei algumas horas na casa dizendo a mim mesmo que não estava em algum tipo de sonho quase real, explorei a mansão por horas e ainda não tinha entendido por que minha tia tinha escondido aquele lugar. Sim ainda era perturbador lembrar que foi o local em que vi meus pais morrerem, mais também poderia ser o lugar onde eu lembraria de momentos bons que passei ao lado deles.                     


Isobel: estou sim, o que houve? – a ligação falhava mais uma vez.                       


Dylan: estou em casa. – digo subindo as escadas.                        


Isobel: na casa do tio Ric? Quer que eu vá lhe ver?                         


Como eu explicaria a ela que eu estava na casa em que o incêndio tinha acontecido? Não queria força-la a passar por esse momento conturbador comigo, já é muito difícil para mim, para ela poderia ser embaraçoso, não sou o único que perdeu os pais.


Dylan: não não não, estou na minha casa, na casa em que era dos meus pais.                        


Isobel: como? – pergunta, eu não sabia se ela não tinha escutado direito ou se achava loucura demais.                       


Dylan: é uma longa história, esta ocupada? – indago.                       


Isobel: não.                        


Dylan: vou lhe mandar o endereço. – concluo.                        


Isobel: fique bem, pelo menos até eu chegar. – diz preocupada.                         


Dylan: até. 


Mando as coordenadas para Isobel e desligo o celular guardando logo em seguida, sento-me na escada olhando em volta, aquele lugar deve ter sido uma mansão e tanta uma das melhores da região, suponho.                         


Isobel: Dylan, como encontrou esse lugar? – olho para o lado de fora onde não tinha ninguém, fecho a porta entregando a correspondência a ela.                       


Dylan: tia Jennifer escondeu de mim. – mais uma coisa que escondeu de mim. - ah e tem outra coisa, achei uma caixa. 


Pego a caixa que tinha colocado em cima de uma mesa que caia aos pedaços, havia encontrado em um baú em um dos quartos da casa. Tudo ali caia aos pedaços mais a caixa estava intacta.                          


Isobel: abriu a caixa? Encontrou algo? – pergunta curiosa.


A caixa era antiga e de madeira com bordas metálicas e algumas pedras entalhas junto as iniciais dos meus pais. Dentro tinha dois dentes de leite que eu presumi serem meus, um relógio antigo de pulso, um anel de brilhantes, muitas cartas e fotos. Minha alma não estava muito bem por receber todas aquelas novidades ao mesmo tempo, tive receio de ler as cartas no entanto meu interesse em lê-las dizia outra coisa.                          


Dylan: coisas dos meus pais. - pego a caixa mostrando a ela.                        


Isa estava estranha, seu olhar estava diferente. Ela analisava a casa com um olhar que eu nunca tinha visto em seus olhos, seria medo? Não sabia dizer. Ela pega umas das fotos que estava dentro da caixa.


Isobel: esses....são seus pais?  - sugere franzindo o cenho.                      


Dylan: sim, David e Jordan O'brien . – respondo a encarando, ela passa os dedos pela foto, na foto estava eu, meu pai e minha mãe, os dois me abraçavam com sorrisos largos e estava com uma expressão de bravo.                       


Isobel: preciso....sair daqui. – ela fala, tiro os olhos da foto olhando para ela novamente, seus olhos estavam marejados.                       


Dylan: você tá bem? – ela me olha relutante.                       


Isobel: me perdoe. - sai correndo deixando a foto cair.                       


Dylan: Isa! Isa!        


Pov’s Autora 


Bill: esse é o modelo do nosso trabalho que eu e o Tony pensamos. – conclui o garoto. 


Tony: é bem simples e temos todos os materiais aqui. – concerta os óculos.


Todos estavam em volta da mesa, prestando atenção nas explicações dos garotos.


Brandon: todos a favor?  - o grupo concorda.


Celeste da de ombros, não via a hora de ir embora. Talvez poderia conseguir alguma coisa com Brandon quando terminassem a atividade chata, tinha conversado com ele na aula de biologia, era o capitão do time (substituto, alguns falavam pela escola) popular e sem nenhuma namorada. Dez minutos atrás quando parou de prestar atenção nas explicações dos nerds percebeu alguns olhares do Brandon direcionados a Amber, sempre sendo o centro das atenções.


Amber: podemos começar então.


Sarah: ótimo, meu horário é curto aqui. 


Já havia se passado horas, todos os cinco estavam exaustos querendo ir embora, entretanto Tony não deixou ninguém ir embora antes de terminar o trabalho que faltava pouco para terminarem. 


Sarah: não aguento mais, isso é tortura. – reclama com olhar de raiva para Bill.


Tony: você não parece ficar cansada quando está no seu showzinho com as lideres de torcida.


Sarah joga a pistola de cola quente na mesa, estava irritada e a tarde não foi fácil. Muitas vezes o trabalho era interrompido por pequenas discursões.


Sarah: se abrir a boca novamente não vai querer saber o que farei com essa cola quente. – censura.


Amber: não precisamos de mais brig..ai – o estilete escorrega na mãos de Amber fazendo cortar sua própria mão.


Sarah: está vendo o que você fez idiota. – dispara. 


Brandon: os dois calem a boca! – grita e ambos que começavam uma nova discursão se calam. Ele olha para o corte grande que havia se feito na palma da mão de Amber. – tem uma caixa de curativos na cozinha.


Amber segue Brandon até a cozinha, a garota apertava a mão que não parava de sangrar.


Brandon: coloque debaixo da água. – manda ele.


Amber: tudo bem, não precisa se preocupar, vai parar de sangrar. Pode voltar o trabalho afinal temos que terminar ainda hoje – coloca a mão debaixo da água fria. Brandon abre um dos armários pegando uma ciaxa.


Brandon: eles podem se virar um minuto sozinhos, sua mão é mais interessante do que escutar mais uma discursão daqueles dois. – segura o pulso dela tirando sua mão de debaixo da água, ela solta um riso.


Amber: esperei que esse fosse o motivo. - ele passa o esprei, ela recua a mão que ardia.


Brandon: já estou terminando. – insiste enrolando a atadura na mão dela. – está feito, passa o polegar fixando a colagem da atadura.


Amber: obrigada doutor Brandon. – sorrir.


Brandon: tenho uma politica de não atender fora dos meus horários, mais você foi uma exceção, lhe dou uma noite sem esforços e sua mão estará ótima amanhã. – os dois riem. 


A garota pigarreia entrando na cozinha, ergue uma das sobrancelhas observando os dois.


Celeste: tem gente com fome na sala.


Brandon: vou pegar alguma coisa. – Amber afasta a mão da dele. 


Amber: vou voltar ao trabalho, você vem Celeste? 


Celeste: vá na frente. – ela diz e a loira assente voltando para sala. 


Brandon: você pega o suco? 


Celeste: claro. – faz o que ele pede. – está indo bem pelo que vejo.


Brandon: do que está dizendo? – retruca.


Celeste: seu plano de ficar com a Amber bobinho. – ele puxa ela pelo braço olhando serio para ele. – ai gatinho, assim doe. Vai cuidar de mim também se me machucar? 


Brandon: não se meta no caminho errado, ou vai se machucar de verdade. – fala sério. 


Celeste: acho que temos um acordo gatinho, você quer ela e eu quero o namorado dela. O me diz? – um sorriso perverso aparece em seu rosto.




Notas Finais


Talvez segredos sejam revelados! Kakaka...tem muita coisa para verem. Até a próxima unicórnios!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...